quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Colonia - Tia Neiva



SALVE  DEUS !
MEU FILHO JAGUAR,
 Como existem  muitas formas  diferentes de vida no corpo humano e cada forma separada e colonizada, existem muitas colônias.  À proporção  que o homem se torna mais inteligente,  estas formas de vida se tornam cada vez mais sintéticas e simétricas.  Existem muitas formas de vida na forma mais alta animal.
 Colonizado, o homem atual, este homem, sabemos que vive no segundo ciclo.  De acordo com o seu ciclo, desenvolvendo as formas coloniais de vivência, formas de vida que podemos ver a olho nu.  A grande obra que  está sendo realizada nos planos superiores vai eliminar do corpo humano todas as formas inferiores de vida.  Isto se fará pelas forças das mentes a caminho. As forças são aplicadas e transmitidas pelas vibrações. Como, também, é corrigida, muitas vezes, pelas forças afins nestas colônias.  O assunto exigir muito estudo. A caridade é a libertação, salvo pela força superior.
 Muito embora, o homem não trabalhe para o mal, pode, tão somente, haver em sua colônia algo errado, que o envolva e o provoque ao centro primitivo.  As formas infinitesimais de vida que produzem saúde, auxílio na formação perfeita, auxiliada pela forma dos poderes superiores.  As colônias recebem, sim, do superior, mesmo as colônias do inferior.  Tudo recebem: Força vibratória, vibração atômica ou RAIO DE SOL, porque atômica é a força multiplicada pelos raios de sol.  Todos estes movimentos são cuidadosamente conjugados, uniformes e rigorosamente ajustados.
 Sim, por mais que os seres humanos dêem expansão aos seus conhecimentos, por mais que estudem e por mais que se aprofundem, não poderão penetrar da limitada posição que ocupam em toda a sua existência.  E digo existência somente neste planeta. Sim, falo na individualidade, em toda a sua extensão infinita.
 A mente pode avançar até certo ponto, mas fica sempre sem atingir a realidade da meta, não abrange a sua concepção, sempre sem atingir a meta extrema.  A inteligência já pode compreender o que está sendo revelado pela CIÊNCIA ETÉRICA, que vem se materializando. Se todos tivessem compreensão desta realidade, o sentido da criação transformada, arrastando, por sua vez, os valores que implicam a qualquer ação no seu campo vibracional. Por exemplo: D. Eduvirgem, uma senhora que eu conheci, conheci nas piores circunstâncias possíveis. Sim, família numerosa, filhos, marido, genro, nora, tudo em completo desajuste. Certo dia, ela veio pedir um remédio porque estava sonolenta, a ponto de descuidar-se de seus afazeres. Porque, na realidade, era ela o baluarte da família. Comecei a me preocupar mais. Duas horas da tarde, de um dia de segunda-feira, fui à cidade livre, onde encontrei D. Eduvirgem recostada numa máquina de costura, dormindo serenamente.  Um rapazinho vinha cantarolando, quando surgiu de outra porta, um cidadão pedindo silêncio, zelando do sono de D. Eduvirgem. Depois examinando, disse: vou levá-la no médico, este sono de Eduvirgem pode ser doença. Daí, não sei o que aconteceu, porém os deixei providenciando o médico, etc. , e fui entrar em outra sintonia, não sei como ou porque. Cheguei a uma não muito conhecida colônia e um pouco assustada, senti alguém conversando muito perto de mim, onde um vidro nos separava. Um casal, cuja mulher apresentava quarenta anos e ele uns quarenta e cinco, um diálogo de amor; duas pessoas bem apaixonadas sem esperanças de se unirem. Ela dizia coisa que eu logo reconheci ser D. Eduvirgem, como por exemplo: Estou cansada, não tenho forças para continuar. Sinto uma terrível sonolência. . . Fiquei admirada, sem reação não sei por quanto tempo, enquanto ele dizia: Tenha paciência, sinto que está breve, tudo passará. Nisto a moça pos a mão no peito, deu um grito e desapareceu.
 Fiquei desapontada, sempre que me recordava do quadro naquela colônia.
 Certo dia, encontrei no Templo uma das filhas de D. Eduvirgem, de quem nunca mais tivera notícias, porém sempre ligando um quadro ao outro. Sim, me disse a jovem, a sua filha, na tarde que eu a vira dormindo recostada na máquina de costura ela havia morrido. Porque um farmacêutico lhe dera uma injeção de calmante e seu coração não agüentou. Morrera ali onde estava.
 Assim na terra como no céu. Meu filho! sempre temos alguém nos esperando, nos amando. Cumprindo com amor tudo que entreguei dos meus olhos em Cristo
 A mãe
 Tia Neiva
Salve Deus!
Vale do Amanhecer, 08 de Novembro de 1977.



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