sábado, 21 de janeiro de 2012

Stonehehge (continuação)



Os Druidas são os servidores da Deusa, a Grande Mãe, e detentores da sabedoria sagrada dos celtas. Eles eram os cientistas e os mestres espirituais desse povo. Eles eram homens magos que dedicavam suas vidas a louvar a fecundidade da Terra e a promover a evolução humana e cósmica pelo diálogo da alma com o planeta e o cosmos. Esses sacerdotes viviam um polisteísmo singular e cheio de paradoxos.

O deus supremo dos celtas era o Dis Pater, que não podia ser conhecido nem sequer invocado. A mitologia celta tem nos seus demais deuses manifestações arquetípicas desses deus inominável. Cernunus, filho e consorte da Deusa, a insemina e é parido por ela. Lug, o herói mestre de todas as artes, Esus, Taran, Teutatés, Belinus e outros tantos, são aspectos desse Dis Pater e instrumentos de sua atuação efetiva na vida. A contraparte feminina do Dis Pater é tão inominável e abstrata quanto ele, mas no plano material é chamada Dé-Meter (Terra Mãe).

Dé-Meter é a raiz de Demeter, deusa da Grécia; também é o princípio feminino Morrigan, a Morgana dos celtas; Don para os russos;e Dana, a Senhora Rainha da Estrela Sírius, outro nome de Ísis para os Tuatha, ou Ana. Os irlandeses chamavam-na Danu. Dan é uma palavra céltica, e está presente na composição de muitos nomes arianos, escandinavos e eslavos. Por exemplo: Danmark (Dinamarca), Dan ou Wodan (Odin, deus da mitologia escandinava), e também dos germanos e dos citas. A tribo de Dan, à qual pertencia Sansão, para alguns era formada por uma aliança celto-hebraica.

Os druidas eram sacerdotes iniciados na sabedoria da natureza e afirmavam – assim como faziam os sacerdotes maias e incas – que eram descendentes do deus dos mares, de quem tinham aprendido a ciência e a sabedoria. Eles acreditavam na eternidade da energia da matéria, na eternidade do espírito e na metempsicose.

Para os celtas, a manifestação da vontade do inominável e desconhecido cria a vida e se experssa em três círculos: abred, o círculo interior, onde pulsa o gérmen de todas as coisas;o gwenved (círculo do centro da beatitude); e o Keugant, o círculo exterior, onde somente Deus se encontra. Acreditavam em cinco elementos de sustentação da vida : Kalas (a Terra, a emanação de Dé-Mater); gwyar (a hmildade); fun (o ar); uvel (fogo, luz, calor); nwyvre (emanação do espírito de Dis Pater). Da união da emanação do espírito de Dis Pater e Dé-Mater com os demais elementos surge a vida.

Os druidas não tinham templos e oficiavam no altar da natureza, em especial nos bosques e junto a uma árvore consagrada : o carvalho. Na lunação adequada, utilizavam uma pequena foice de ouro para extrair o visco do carvalho, um musgo com poderes curativos do corpo físico e do corpo astral, dotado de elementos transmutadores de desequilíbrios e fortalecedores do sistema imunológico. Esse era um ritual permitido somente aos druidas. Do visco (visgo) era feita uma poção que, depois de pronta, era servida aos membros da comunidade.

Eles conheciam poções para soluções de males físicos e espirituais, feitas com misturas de raízes, ervas resinas e minerais. Os druidas eram grandes alquimistas e conhecedores da linguagem das estrelas, sendo Stonehenge para eles um observatório solar e um ponto de convergência das energias cósmicas e um catalisador de energias curativas.

A Deusa era adorada em todas as formas da natureza. Os druidas também eram profundos conhecedores das energias telúricas. As ondas de energia que circulam no interior da Mãe-Terra e pulsam nas entranhas do planeta eram chamadas as “veias do dragão”, e a bruma, a sua respiração. Eles eram estudiosos do céu e harmonizavam os sinais terrestres e celestes para definir caminhos e ações. Tinham uma relação orgânica com o universo e com a Mãe-Terra. Eles se guiavam pelo Sol e pela Lua na contagem do tempo orientador para o plantio e colheita, e para a elaboração do calendário.

Recentemente, astrofísicos e estudiosos da nossa estrela-mãe, o Sol, estudando Stonehenge, obtiveram novas informações sobre as pulsações e explosões solares, desvendando no monumento alguns conhecimentos adquiridos pelos antigos celtas.

Os druidas da Irlanda eram considerados da mão esquerda, ou seja, feiticeiros que utilizavam a manipulação das energias naturais em benefício próprio e praticavam sacrifícios humanos. Os druidas da Bretanha, Escócia e da Inglaterra são considerados os verdadeiros herdeiros da sabedoria celta e servidores de Dis Pater e Dé-Mater.

O declínio dos celtas e druidas tem início com a invasão romana. Os romanos atacaram o País de Gales no ano 61 d.C., e muitos dos nobres galeses eram anti-romanos e resistiram bravamente; com a ajuda do povo e dos druidas, lutaram contra a invasão, mas sofreram terrível derrota.

Com a cristianização, o druidismo que restou foi perseguido, e à medida que o Cristianismo se firmava, foram desaparecendo os rituais e festivais sagrados. Os druidas forma considerados um mal a ser extirpado e suas práticas religiosas vistas como nefastas e demoníacas.

No século 18, aconteceu o renascimento dos druidas e da cultura dos celtas. Foi quando estudiosos da Antiguidade e nacionalistas galeses trouxeram de volta suas origens célticas e o interesse pela sabedoria dos druidas, visando restaurar a memória cultural e a identidade nacional.

Os druidas, as sacerdotisas, os bardos, os poetas e os harpistas celtas permeiam as lendas inglesas e encantam milhares de pessoas pelomundo afora. As lendas narram os amores, desafios e feitos dos cavaleiros. O seu principal símbolo é a espada sagrada chamada Excalibur, a espada da reconstrução do Bem.

Segundo as narrativas, o jovem Arthur, nascido pela vontade da Deusa para liderar, seria o rei que traria paz e prosperidade ao povo. O menino foi concedido por Igraine, sacerdotisa da Deusa de Avalon, e criado por Merlin, o mago. Arthur recebe de Merlin ensinamentos morais e marciais, e sua pureza de coração e intenção justa o autorizam a ser o único capaz de retirar da pedra onde está incrustada a espada mágica, presente da Senhora do Lago, a grande sacerdotisa de Deusa.

Empunhando Excalibur, Arthur inicia um novo ciclo de evolução sobra a Terra, e não somente sobre Avalon. Cria uma nova ordem e constrói Camelot, o castelo onde os famosos doze cavaleiros se reuniam em torno da Távola Redonda para comungar de valores, façanhas e sonhos. Lenda e realidade se misturam e o poder político e o poder espiritual são parceiros nas narrativas arturianas. Recentemente, historiadores localizaram o que consideram ser o túmulo do mítico rei Arthur.

Atualmente, muitos são os adeptos do druidismo espalhados pelos diversos países, e os modernos druidas reivindicam o acesso a Stronehenge para se reunir por ocasião dos solstícios de inverno e de verão, e reviver as práticas das quais se consideram legítimos herdeiros.

A estação de semeadura que precede o inverno, bem como o início da primavera e, finalmente, todos os solstícios, erma marcados por comemorações. O nascer do dia, a chegada da noite, as lunações e a chuva fecundante, eram recebidos como dádivas pelos celtas-druidas, e os atuais seguidores gostariam de poder se reabastecer na memória sagrada que vibra e emana de cada menir no círculo de Stonehenge.

As autoridades britânicas impedem a entrada no círculo sagrado argumentando que a manutenção da integridade do monumento estaria ameaçada. Que quiser visitar o círculo sagrado dos celtas, terá de ser contentar com uma observação distante.

Se os celtas são realmente nossos antepassados, unificadores da cultura planetária, é algo a ser comprovado pelos cientistas e historiadores. Mas Stonehenge é, sem dúvida, uma mandala de integração e um monumento da humanidade que nos remete ao limite do que seja finito e cognoscível. Nele, a iminência do sagrado expressa uma realidade transcendente, compartilhada por todas as raças e culturas reunidas em torno do Mistério.

Marilu Martinelli é jornalista, escritora educadora, professora de mitologia, consultora para Formação do Educador em Valores Humanos.n 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Stonehenge - O circulo Sagarado Celta


“Deus é um círculo cujo centro está em todos os lugares e cuja circunferência não está em lugar nenhum”

O mundo antigo abriga inúmeros mistérios, lendas, mitos e testemunhos artísticos e arquitectónicos das civilizações perdidas. Tudo isso está envolto nas brumas da ancestralidade e fascina o homem desde sempre. Embora muitos livros já tenham sido escritos apresentando versões variadas para buscar explicar essas culturas, e pesquisadores tenham percorrido sítios arqueológicos para comprovar a origem e datar no tempo monumentos dessas civilizações da Antiguidade, eles continuam a nos arrebatar a imaginação e a nos convidar para fazer reflexões mais profundas sobre a origem e a história da nossa humanidade.

Dentre tantos monumentos do mundo antigo, para nós ocidentais o enigma arquitectónico mais famoso e intrigante é Stonehenge. O círculo, o labirinto, é uma forma presente em todas as tradições e culturas, e esse é um legado da tradição e cultura celta. Como toda cultura constitui um todo indissociável vel, esse monumento demonstra que estamos todos integrados no tempo; e que presente e passado são facetas de uma mesma existência.

Os celtas nos deixaram uma mitologia de grande beleza e uma tradição espiritual mágica cujas lendas magníficas contêm inegável poder revelador e inspirador. A estrutura poderosa do círculo de pedras de Stonhenge proporciona não apenas a visão do fato concreto, mas também uma experiência subjectiva profunda de apreensão da essência da cultura do povo celta.

Diante de monumentos dessa grandiosidade, o transcendente se manifesta e revela a simbologia sagrada da vida; o passado e o presente se unem; o racional e o espiritual dialogam e, desse diálogo, nascem novos conceitos de realidade e visões de mundo.

Nesse novo milénio, as alianças entre sobrevivência e transcendência, mundo interior e mundo exterior, serão o alicerce da construção de um homem melhor. As tradições espirituais e a sabedoria contida nelas revelam a unidade na diversidade do conhecimento e de todas as manifestações da vida.

No Ocidente, Stonhenge é o monumento pré-histórico mais conhecido e pesquisado, e é visitado por milhares de pessoas anualmente. Localizado na planície de Salisbury, sul da Inglaterra, ele reina soberano na paisagem descampada em místico isolamento.

Quando o visitante avista o magnífico círculo formado por imponentes blocos de pedra cinza chamada sarsen – um tipo de arenito muito duro -, sente a força e envolvência do mistério que o monumento encerra. Os blocos de pedra medem 4 metros de altura e são denominados menires; encimados pro enormes pedras horizontais, dolmens, formam um enorme círculo contínuo com aberturas regulares entre as pedras.

Diante da magnificência do círculo sagrado, nos transportamos para um passado desconhecido, porém pressentido, e sentimos o poder do dinamismo efectivo dos símbolos, a imagem acolhedora da roda, do círculo, e percebemos como essa é uma forma geométrica sagrada e actuante em nosso psiquismo. Temos sede de unidade. O círculo sagrado nos apresenta uma concepção unificaste do sentido da vida; por isso nos atrai tanto e provoca no peito um sentimento reverente e, na mente, um deslumbramento.

Stonehenge é mais do que um monumento; é um símbolo e é um mito, e por isso se presta às mais variadas interpretações e perspectivas. O mito permite o afloramento de questões que pressupõem atitudes diante da realidade, e reorganiza nosso modo de ver e entender as coisas, nós mesmos e o mundo. Por isso, Stonehenge instiga a imaginação e se apresenta como algo destinado a se eternizar.

Quem primeiro se deteve para estudar o monumento foi o clérigo Henry de Huntingdon que, por volta de 1130, escreveu um livro sobre a história da Inglaterra, e incluiu Stonehenge como incógnita histórica. Historiadores atribuem a idade de cinco mil anos para o círculo de pedras, e os místicos e esotéricos o consideram uma obra erigida pelos atlantes.

De onde teriam vindo aqueles blocos enormes, já que na planície não existem montanhas nem pedreiras? Como teriam sido erguidas e por quem?

O nome Stonehenge se origina de stan (pedra) e hencg (eixo), palavras do inglês arcaico. Geoffrey de Monmouth corajosamente atribuiu a construção de Stonehenge ao mítico mago Merlin, que magicamente teria transportado as pedras que já existiam na Irlanda para Salisbury, por ordem de Aurélio Ambrósio, tio do rei Artur. A narrativa de Geoffrey teve enorme repercussão no coração dos ingleses porque evocava o mago Merlin e a legendária cavalaria arturiana, o patriotismo, as aventuras heróicas, a bravura e principalmente o mistério.

O monumento também foi decifrado com um marco erguido em homenagem aos britânicos indefesos massacrados pelos brutais saxões. Depois, em 1620, o rei Jaime I visitou o monumento e ordenou que se escavasse o local e buscasse a origem do círculo. A região pertencia a Robert Newdyk, que recusou a proposta de compra que lhe foi feita pela realeza, mas autorizou as escavações.

Muitos pesquisadores elaboram teorias sobre Stonehenge; uns atribuíam a construção aos Roma-nos, e outros aos escandinavos, que também têm megalíticos semelhantes, porém de tamanho menor.

Por volta de 1953, as pedras foram fotografadas, revelando o desenho de uma adaga muito semelhante às espadas da civilização micénica de 1500 a. C., na Grécia. A descoberta de outros círculos de pedra no interior da Grã-Bretanha e de antigos escritos romanos, conduziu os pesquisadores e cientistas até os celtas e os druidas. A aproximação entre ciência e tradição espiritual trouxe mais informação sobre o monumento.

Dizem alguns estudiosos do esoterismo que os celtas remontam ao tempo em que os deuses caminhavam sobre a Terra – a era dourada da humanidade.

O escritor e pesquisador francês Robert Charroux, em o Livro dos Mundos Esquecidos, afirma que os celtas irlandeses eram atlantes ali radicados depois do afundamento de Poseidon, a última ilha de Atlântida. Os atlantes que sobreviveram à catástrofe teriam se espalhado pelo mundo, semeando sua cultura, conhecimentos, artes, crenças e rituais místicos e mágicos.

Segundo o mesmo autor, certo dia, os celtas receberam a visita dos Tuatha Dé Danann, um povo maia quiche vindo de além-oceano depois de ter sofrido uma grande derrota em seu território. Os Tuatha Dé Danann tinham o mesmo tipo físico, os mesmos costumes, manifestações artísticas e deuses dos celtas, e neles estariam reencontrando sua raiz civilizatória. Os celtas os acolheram e com eles se mesclaram.

Os Tuatha se diziam uma raça divina e seriam inicialmente originários da Céltia, vindos de Atlântida. Essa afirmação se baseia em textos do Popol Vuh, livro sagrado dos maias, no qual está escrito: “Eles estavam em Há’kavitz quando os quatro chefes da migração desapareceram de forma misteriosa. Embora bastante idosos e vindos de muito longe há já algum tempo, não estavam doentes quando se despediram de seus filhos, dizendo que a missão tinha sido cumprida e que regressavam à pátria.”

Outro trecho diz: “A vossa casa não é aqui; é para além dos mares que encontrareis as vossas montanhas e as vossas planícies. Sereis protegidos por Belih (Bel) e pro Tot (Thot,Thor), deuses de civilizações muitos antigas”.Bel, na Babilónia; Thot, no Egipto; e Thor, para os escandinavos e germanos.

Os celtas-atlantes seriam nossos antepassados comuns, pois teriam colonizado todo globo. Como eles eram grandes navegadores, mapearam os oceanos e o planeta, e se espalharam pelo mundo. Da Pérsia, actual Irão , à Irlanda e àIbéria, e daí continuaram e povoaram toda a bacia mediterrânea;a seguir foram para a Índia e demais países da Ásia. Depois, atravessaram o Atlântico e se mesclaram aos autóctones americanos do norte e do sul. Eles também teriam ido ao Pacífico Sul e povoado as ilhas da Micronésia e da Polinésia, e constituído o mítico império de Mu.

É evidente que essa versão não é aceite pela história oficial, sendo considerada fantasiosa; mas os arqueólogos e historiadores devem se sentir desafiados pelas evidências. Os menhires, os lingans (falos) da Índia, e os megalíticos de Filitosa e de Carbac, na França, os da Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia, Ásia, etc., são semelhantes aos de Tula, no México, de Tiahuanaco, na Bolívia e Peru, da Ilha de Páscoa, Ilhas Marianas, das Ilhas Guanches nas Canárias, Lampur, Senegal, Egipto e outros. A pirâmide de Carnac, conhecida como túmulo de Saint Michel, e a de Plouézoch, na Bretanha, são semelhantes às pirâmides maias em Monte Albán, obedecendo à mesma arquitectura.

Esses e outros indícios, ainda envoltos em mistério, podem ser desvendados desde que os pesquisadores ousem rever a história oficial sem medo, e não se acomodem ao conhecido e referendo pela maioria.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Interferências


A manipulação de mensagens por parte de um sofredor, ou mesmo por conta de um médium mal formado, pode acarretar em uma dívida cármica de difícil resgate. Influenciar na vida de uma pessoa, em especial, de um paciente, que já chega totalmente fragilizado para o atendimento, implica em tornar-se parte de um processo, que por vezes nós teríamos a missão de sanar e o acabamos agravando.

Este é um assunto muito delicado, pois os médiuns de conduta ilibada podem sentir-se ofendidos. Mas Tia mesmo nos alertava que quanto maior a classificação, maior o risco de uma interferência.

Às vezes as interferências, por parte de um sofredor, podem acontecer sem qualquer sinal perceptível para o médium de incorporação, cabendo exclusivamente ao Doutrinador a responsabilidade de identificar, e com toda gentileza sanar a situação: “Salve Deus Vovó, em Cristo Jesus, podemos dar uma passagem?” Vejam... é simples. Não precisa, e não deve, chocar o Apará. Que, por vezes, sequer sabe do quê se trata. Um Doutrinador não pode trabalhar em dúvida, e uma Entidade de Luz jamais vai ficar “irritada” pelo “excesso de zelo”.

Tanto a Entidade, quanto o Apará, devem sentir-se felizes de saber que ali está um Doutrinador atento, e que não vai trabalhar em dúvida.

E quando a interferência é do Apará? E quando há mistificação?

Infelizmente, existem aqueles que não compreendem a responsabilidade que assumem ao sentar em um Trono para lidar com vidas humanas. Com pessoas que muitas vezes depositam sua última esperança naquele atendimento.

Estes se tornam insensatos, e podem colocar a perder toda sua encarnação, quando deveriam estar tendo a oportunidade de aliviar o seu já pesado carma. Os sintomas deste desvio de missão podem ser percebidos facilmente, mas infelizmente muitos acabam sendo envolvidos por eles, ao invés de ficarem alertas com o quê está se passando.

Começam a “ver coisas” em demasia. A todo instante existe um entidade, uma Amacê, um sofredor... Enxergam a tudo! Mas sem qualquer aplicação prática. Salve Deus! As visões podem acontecer, mas sempre existe um motivo para isso!

Depois começam as “profecias”. Onde tudo que se diz é o quê acontece, bastando para isso olhar a forma como justificam tudo.

Por último vêm os sonhos, onde encarnações inteiras são desvendadas e sempre o “sonhador” é a vítima! Todos são maus e podem estar sujeitos a cobrança dele. Novamente recordamos: uma Entidade de Luz jamais vai te contar qualquer passagem de uma encarnação pregressa sem que tenha um motivo real e extremamente necessário. Você não precisa saber que fulano foi seu primo, irmão, marido, etc... Somente acontecem revelações por parte da Luz, quando é para nosso aperfeiçoamento, e de forma que seja imprescindível e já programada.

Estes três fatores unidos transformam a missão em algo sumamente desprezível: Escravidão de sentimentos!

Manipular as pessoas por conta visões, “sonhos e lembranças” e profecias, é um erro que tem um custo muito alto, pois está se usando a mediunidade para escravizar sentimentos!

Claro, que eventualmente, temos estes conhecimentos, ou vemos alguma coisa, mas se tal se dá, é para sua individualidade. Jamais para se promover!

O médium que chega a esta condição necessita de ajuda urgente! Jamais se podem apoiar suas alucinações, e tão pouco zombar delas. O quê precisa é de orientação, considerando que um dia entrou para esta corrente com o firme propósito de servir ao próximo. Precisa ser alertado, levado a refletir sobre o motivo de tudo isso, se realmente algo de bom está sendo realizado, ou se somente um falso respeito se levanta junto com inveja e dúvida. Precisa compreender que: Da Luz, nada emana por acaso ou sem sentido. Se não há algo de bom acontecendo por conta do “vê” é hora de se perguntar se isso vem da Luz, ou não?!

Nada de caçar bruxas nesta hora, apenas fazer com que cada um reflita acerca de seu papel.

Que este texto possa servir de alerta para não nos envolvermos jamais nos contos de fadas, e sim vivermos a nossa jornada com segurança, fé e razão. Tudo devidamente equilibrado. Perguntando sempre: Isso é útil? Faz bem a quem, e como?

Kazagrande

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Umbral


O Umbral é uma região limite que, no Canal Vermelho (*), separa o Vale Negro (*) do restante, onde se travam grandes combates, com espíritos procurando escapar das Trevas e com os Bandidos do Espaço que atacam os que estão desprevenidos e sem proteção, para levá-los a leilão. Para o Umbral são conduzidos os espíritos de baixo padrão vibratório, os escravizados pelo ódio, pela vaidade, os perdidos pelo magnetismo de obsessores e sofredores pela sua própria energia mental.
No Umbral estão vários pontos de auxílio, mas o que mais nos diz respeito é o Albergue de Irmã Lívia, que cuida de todos os Jaguares que desencarnam em determinados padrões vibratórios, evitando que se percam no Vale Negro.
Mas existe outro Umbral, região de Capela, plano físico, onde o Homem ainda maldoso realiza trabalhos para evoluir, com saudades, arrependimentos e com claras recordações, fazendo consciente exame de sua trajetória e de seus atos quando encarnado na Terra.
Essa parte de Capela tem grande organização social, com camadas distintas, vinte e um departamentos isolados um dos outros, como se fossem mundos separados. Após passarem pelas Casas Transitórias, onde recebem seu tratamento, ali chegam os desencarnados no nosso planeta que não conseguiram alcançar o padrão vibratório que lhe daria condições de viver nos mundos mais adiantados de Capela.
No Umbral, eles são encaminhados de acordo com suas condições vibracionais e suas afinidades, indo juntar-se aos espíritos da mesma faixa para trabalhar por sua evolução, sentindo em sua própria carne tudo aquilo que costumava fazer aos outros, na Terra, desta forma conscientizando-se do que produzia ao seu redor.
Ali estão previstas todas as oportunidades para reequilíbrio e retificação das trajetórias desviadas, sob a direção de espíritos também em provas, porém já mais evoluídos.
O desencarnado terrestre faz seu autojulgamento e sua autocondenação. Enquanto uns progridem, com amor, tolerância e humildade, outros se deixam ficar, mergulhados em seu egoísmo, em sua vaidade, e vão ficando estacionados. Os que evoluem, mudam de departamento, indo integrar-se a novo grupo afim.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tiãozinho


Tiãozinho, espírito que muito nos ajuda, principalmente a crianças e em nossas andanças em veículos, tem sua alma gêmea Justininha, e é, na realidade, um Capelino - Stuart - responsável pela torre de desintegração (*). Sua última encarnação na Terra foi, conforme ele mesmo revelou através de Koatay 108, quando nasceu Sebastião Quirino de Vasconcelos, filho de Joaquim Vasconcelos e de Persínia Quirino de Vasconcelos, fazendeiros em Mato Grosso, no ano de 1897. Alegre e trabalhador, em 1915, com 18 anos, foi adquirir cabeças do bom gado que sabia ser criado por um paraguaio chamado Germano Perez, em Ponta Porã. Este criador e sua esposa, Guiomar, tinham três filhos, entre os quais uma linda jovem, com 14 anos, de longos cabelos louros, olhos negros, rasgados, chamada Justininha Perez. Depois de vinte dias de viagem, a comitiva de Tiãozinho, com mais sete componentes, entre os quais Zeferino, crioulo de grande confiança dos patrões, chegou à fazenda dos Perez, sendo recebida com uma grande festa que entrou pela noite. E aconteceu o encontro de Tiãozinho e Justininha, marcado pela magia da união das almas gêmeas. Um aguardava pelo outro, e o amor grandioso dominou imediatamente o casal. Tiãozinho, belo rapaz, havia tido muitas namoradas mas teve um sentimento inteiramente novo ao encontrar aquela linda e tímida jovem que, em seu olhar, transmitia a alegria transcendental daquele momento. Justininha se transformou tanto, até cantando para os convidados, que seus pais perceberam o que estava acontecendo. Ficaram alegres, pois viram que Tiãozinho era responsável e parecia, também, corresponder ao sentimento da filha. Realizada a compra de 500 cabeças de gado, a comitiva preparou-se para retornar. Justininha, com lágrimas nos olhos, despediu-se de Tiãozinho, que convidou os Perez para visitarem sua fazenda. Na viagem de volta, com o coração apertado, Tiãozinho quedava-se saudoso, pensando em Justininha. Zeferino então contou que estava apaixonado por Tianinha, empregada dos Perez, e que pretendia casar com ela. Chegaram em casa, e Tiãozinho relatou aos pais tudo o que acontecera, inclusive a paixão que Justininha despertara nele, e se apressou a desmanchar o namoro com Marta. Só que Martinha já estava namorando outro, e Tiãozinho sentiu-se aliviado por não ter que magoá-la. Passou-se um ano, com Tiãozinho e Zeferino ansiosos por seus amores. Sugeriu Tiãozinho a seu pai que enviasse um portador especial com o convite para que os Perez fossem passar o Natal com eles, na fazenda. O convite foi aceito, e, um belo dia, chegaram os Perez à casa de Tiãozinho, acompanhados por Tiana. A alegria foi enorme, e alguns dias depois se realizava o casamento de Zeferino e Tiana. Um mês depois, foi o enlace dos dois apaixonados - Tiãozinho e Justininha. Iniciou-se, então, o trabalho de Tiãozinho com aquela sua alma gêmea, libertando-a do ciúme doentio que sentia dele. São dele as palavras: “Sim, meus irmão, quando amamos verdadeiramente, quando estamos com nossa alma gêmea, estamos com a mais doce das mulheres! Em geral, ela é, aos nossos olhos, a mais divina e bela, a original! Por este amor, perdoamos tudo, em recompensa do que nos traz...” Essa união foi feliz e Tiãozinho superava as crises com amor e alegria. Cinco meses após o enlace, resolveram ir a Parnaíba, visitar uns tios de Tiãozinho. Ao atravessarem um rio, numa chalana, esta afundou, e os dois desencarnaram. Sofreram os primeiros momentos, e Tiãozinho descreve como seu Mentor apareceu e trabalhou até que tivessem consciência da situação de espíritos desencarnados. Tiãozinho termina seu relato: “Hoje, após várias missões, inclusive em Nosso Lar, estamos integrados à missão do grande Seta Branca. Somos, também, Jaguares, junto a vocês, Mestre Sol e Mestre Lua, Doutrinador e Apará!” Tiãozinho passou a trabalhar em nossa Corrente após verificar a autenticidade de Koatay 108, com quem teve inúmeros contatos, inicialmente como o Capelino Stuart e, depois, pela incorporação em Tia Neiva, transmitindo mensagens de amor e esperança aos médiuns do Amanhecer, ajudando-os em seus problemas materiais, especialmente com veículos e com máquinas de modo geral. Justininha, evoluída pelo amor de sua alma gêmea, complementa a missão de Tiãozinho, como ele mesmo afirmou no final de sua mensagem.
 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Anjos


Os ANJOS e os SANTOS ESPÍRITOS são entidades de alta hierarquia, Raios de Olorum (*), que atuam nos diversos Sandays, projetando suas forças em conjunto com as das Estrelas, realizando grandes fenômenos de cura, de desobsessão e, especialmente, as aparições e materializações que objetivam conduzir as atenções da humanidade, mergulhada na violência e no materialismo, para as coisas de Deus.
O vocábulo grego anggelos, que foi traduzido como anjo, em nosso idioma, tem o significado original de "mensageiro".
Existem, através da História da Humanidade, momentos críticos para a Terra, em função da violência e descaminho dos Homens, que proporcionaram as aparições de Anjos e Santos Espíritos, abafadas pela Igreja Católica de Roma, que as denominou como aparições da Virgem Maria (quando com aspectos humanos) ou do Espírito Santo (quando apenas uma forma luminosa), uma vez que não podia esconder as evidências.
Em Mateus (I, 19 a 24), temos José pensando em deixar Maria, após saber que ela estava grávida: “Então José, seu marido, como era justo e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo, e dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus, porque ele salvará seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que disse: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, que, traduzido, é: Deus conosco. E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.”
Com a ameaça de Herodes, torna o anjo a orientar José (Mateus, II, 13 e 19 a 21): “E tendo os Magos se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.(...) Morto porém Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu a José no Egito, dizendo: Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel, porque ali já estão mortos os que procuravam a morte do menino. Então, ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel.”
O Evangelista registra, após ter sido Jesus levado para o deserto e ter resistido às tentações do demônio (Mateus, IV, 10 e 11): “Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele servirás. Então, o diabo o deixou; e eis que chegaram os anjos e o serviram.”
Quando Judas levou a multidão para prender Jesus, um dos apóstolos sacou a espada e cortou a orelha de um servo do sumo sacerdote, sendo contido por Jesus (Mateus, XXVI, 52 e 53): “Então Jesus disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão! Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que Ele não me daria mais de doze legiões de anjos?”
E, finalmente, Mateus nos relata (XXVIII, 1 a 7): “No fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do Céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve. E os guardas, com medo dele, ficaram assombrados e como mortos. O anjo disse às mulheres: Não tenhais medo, pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia! Ide, pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que Ele já ressuscitou dentre os mortos. E eis que Ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali O vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.”
Vemos, pois, a intensa atividade dos anjos como mensageiros celestiais e mesmo como guerreiros da Luz. Periodicamente esses espíritos se apresentam na Terra, em materializações que visam chamar a atenção dos Homens e despertar suas consciências para as mensagens que trazem.
Na vidência, o médium vê uma figura que ele julga ser alada, com um par de asas, mas que, na realidade, se apresenta com um imenso fluxo de energia que flui dos chakras (*) umerais, dando a idéia de asas.


domingo, 15 de janeiro de 2012

3º. Milenio



O Terceiro Milênio é a Nova Era aguardada ansiosamente pelos espíritos mais esclarecidos, pois marcará a nova situação deste planeta, quando a Terra terá atravessado sua faixa evolutiva e ficará iluminada por poderosa luz celestial, livre das pesadas camadas impregnadas pela presença e vibrações de espíritos de baixo padrão.
Haverá, então, melhor condição para a ligação entre o Céu e a Terra!
O Homem esclarecido, aprendendo a amar, fará com que cessem os conflitos, os ódios, as invejas e tudo o mais que o leva a cometer seus desatinos. Aqueles que não tiverem aproveitado a oportunidade que lhes foi dada para evoluir, serão conduzidos para outro planeta, purificando a Terra.
Será a grande separação do joio do trigo, como anunciou Jesus.
Na Doutrina do Amanhecer, marca a chegada da SEGUNDA TURMA DE ARAKÉM.

  • Estamos a remover séculos, em busca das Raízes que deixamos.
Voltamos para evoluir o mundo que ferimos quando nos afastamos de Deus, naquela noite triste de luar, quando a dura experiência nos arrancou do mais alto castelo de força, baseada no imenso poder químico que transformava a água em pedra e que nos fez esquecer que, átomo por átomo, somos por Deus construídos.
Era um sacerdócio poderoso, onde o Homem se concentrava, salientando-se a necessidade de moderação e equilíbrio ante os momentos menos felizes dos outros.
Analisamos, sem a mínima compaixão por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos deram a orientação e a conduta dos seres que fomos.
Corajosos, inteligentes, porém nos perdemos em meio de tantas riquezas. Inteligência!...
Tivemos tempo para ir e voltar. Verificamos, então, que a Terra não passa de imenso universo onde temos a razão do que vemos.
Agora, já é um pouco tarde para voltarmos, se somos missionários e trouxemos uma lição!
Falando de uma forma espiritual, no tempo preciso somos, então, aqueles espíritos colocados numa posição de destaque no limiar do Terceiro Milênio. E quanto à delimitação do tempo, a própria palavra já diz: Terceiro Milênio! Abraçaremos o que nos deixaram os nossos antepassados nos altos planos do Céu.
Eis a única forma de favorecermos a paz em nossos corações. Energias transferidas pela nossa falta de Deus...
Hoje, estamos aqui, com o nosso Sol Interior Iniciático, na obrigação de agora as transferir até aqui.
E neste compromisso comigo, terás que conhecer o mais alto culto da Ciência-Mãe, ou seja, a Magia Geradora, o teu Aledá, o culto secreto que é a Cabala de Ariano, conforme já provamos naquele mundo iniciático de Pai Zé Pedro e Pai João, que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu.” (Tia Neiva, 7.9.77)

  • Fala-se em Terceiro Milênio! Fala-se nas previsões!
O Terceiro Milênio está chegando e será atravessado com naturalidade. Fizeram a imagem do Terceiro Milênio tão negativa...
Muito pelo contrário, eu vejo nos meus olhos de Clarividente a esperança do Homem que luta neste planeta há milênios! Há vinte e cinco anos como o vejo, o Terceiro Milênio será o tempo do grande elo de novos mundos com a Terra. Será o tempo em que a nossa composição de Homem terráqueo poderá suportar viver a vida simultaneamente em duas dimensões.
Vejo, em nome de Jesus, aparelhos vindos de outras galáxias, nos dando total libertação.
Os conhecimentos são as nossas asas - se temos conhecimentos, somos livres!
De época em época vivemos transições, como, por exemplo, nos diversos mundos de pedra, onde desapareceram tribos e mais tribos. Os aparelhos desciam sobre aquelas civilizações, revestindo-as pela manipulação de uma força nuclear. Vinham se entendendo enquanto o Homem respeitou seu visitante superior.
Então, os deuses passaram a ser os próprios Homens, que começaram a brincar com os raios nucleares dos aparelhos de outras galáxias. Se não houvesse tantas desigualdades naqueles homens até teríamos o contato livre. Houve, então, uma desintegração e essas tribos desapareceram.
O Homem, até então preocupado com a moderação e o equilíbrio, ante os momentos menos felizes dos outros, perdeu-se em meio a tanta inteligência, esquecido de que, átomo por átomo, fora por Deus constituído!
É o Homem guiado pela força divina! É o Homem que sustenta as estrelas no infinito! É o mesmo Homem que controla a passagem para o Terceiro Milênio!...
Com essa consciência, tenho certeza, o Homem não provocaria tantos desatinos...
Como sofrem os incrédulos, aqueles que não acreditam em Deus Pai Todo Poderoso!
Deus, neste planeta, vive a Sua figura simples e hieroglífica, e eis porque todo o Astral se preocupa e o respeita.
Se os Homens entrelaçassem suas mãos e se compreendessem, acredito que as previsões seriam diferentes.
O Homem cientista descobriu uma bomba nuclear, que vai acelerar a nossa própria destruição. No entanto, a Natureza maravilhosa não precisaria do cientista defensor, porque nela existe o nascimento, o crescimento, a manutenção e a transformação; porque só sabe amar quem encontra a paz em Deus Pai Todo Poderoso!...
O Homem precisa mudar esta triste figura do Terceiro Milênio.
Não é dado ao Homem saber a hora de sua chegada e nem a hora de sua partida!”
(Tia Neiva, nov/82)

  • Só Deus conhece Deus, nos revelou um sábio do nosso Terceiro Sétimo!
A vida de Deus é a nossa vida, e com Ele vibramos com amor e integridade!
É chegada a nossa hora! Estamos pisando no limiar do Terceiro Milênio.
Sei que seremos nós os primeiros a socorrer a pressão provocada pelos grandes fenômenos que virão, que surgirão. Sim, surgirão de muitos planos da Terra, nos horizontes das águas e, também, luzes, mil luzes que, junto a nós, nos ajudarão.
A vida, filhos, se tornará além das nossas forças, das nossas dores...
Não se esqueça, filho, da multiplicação do seu coração. Não cresça em si mesmo.
Procure, sempre, ser pequeno para caber no coração dos demais.
Cuide de si mesmo: o Homem só sabe que está evoluindo quando deixa de se preocupar com os malfeitos do seu vizinho.” (Tia Neiva, 27.4.83)