sábado, 29 de dezembro de 2012

Jesus Nasceu! Onde? e Quando?

Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. E ele nos responderá:

- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.

Perguntemos a Pedro, sobre a natividade de Jesus e ele assim se pronunciará:

- Jesus nasceu na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

Indagaremos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: - Senhor, o que queres que eu faça?

Interpelemos Tomé, o incrédulo, onde e quando nasceu Jesus. Ele nos dirá:

- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre os filhos de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: "Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência".

Perguntemos a Lázaro sobre o nascimento de Jesus! Ele nos falará:

- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: "- Lázaro! Levanta." Nesse momento compreendi finalmente quem Ele era ...

Apelemos, para Dimas, o bom ladrão: Onde e quando Jesus nasceu? Ele nos informará:

- Jesus nasceu no topo do Calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humanas supunham aniquilá-lo para sempre; dali ele me dirigiu um olhar repassado de piedade e de ternura, que me fez esquecer todas as misérias deste mundo.

Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.

Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré acerca do nascimento de Jesus. E ela nos responderá:

- Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.

Se perguntarmos a tantos outros seguidores do Cristo, cada um dará o seu testemunho a respeito de quando Jesus nasceu.

E para nós, quando Jesus nasceu? E se descobrirmos que ele não nasceu?

Então, procuremos, urgentemente, fazer com que ele nasça logo, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Humarram

Quando, em 1959, na UESB, Tia Neiva fez seu juramento e se preparou para sua missão, queixou-se ao Pai Seta Branca de seu pouco preparo. Então, Pai Seta Branca designou o velho monge tibetano Humarran para ser o mestre de Tia Neiva, e ela teria que se transportar todos os dias, durante cinco anos, para os Himalaias, a fim de realizar seu curso. Durante esse tempo, ela teria que se abster de qualquer remédio.
Isso fez com que ela, ao finalizar suas aulas, estivesse debilitada, o que a levou a uma tuberculose que afetou seus pulmões para o resto de seus dias.
Humarram vivia com outros poucos monges em um mosteiro escondido nas montanhas do Tibete, onde a dominação chinesa ainda não alcançara. Durante cinco anos Humarran preparou aquele espírito espartano, ligando-o às suas origens e dando-lhe condições de estruturar a Doutrina do Amanhecer e formar o sonho de Tia Neiva - o Doutrinador.
Após o término do curso, Humarran continuou sua assistência à Doutrina, não só através de desdobramentos, quando, juntamente com Tia Neiva, percorria os planos espirituais, como, também, por incorporações em médiuns no Vale, preparando os Jaguares para a fase iniciática e científica da Doutrina.
Nas cartas e mensagens de Tia Neiva são inúmeras as lições transmitidas por Humarran, o Guardião das Chaves do Desenvolvimento da Doutrina do Amanhecer.
Hoje, já nos elevados planos espirituais, projeta sua força e sua sabedoria em busca do aperfeiçoamento da mentalidade e conscientização dos Jaguares.

  • Até aquele momento eu era alguém de difícil entendimento para com os outros e para comigo mesma. Talvez a dor provocada pelo drástico desenlace da minha vida...
Meus tumultos nunca cessavam, sempre me sentia como um rio que transborda do seu leito e sai extravasando, empurrando a margem, derrubando as paisagens, projetando desavenças, dúvidas, e afirmando também o ESPÍRITO DA VERDADE.
Porém, derrubando por terra, levando a dor pela visão transtornada...
Tudo que estava escrito, tudo que saía de mim tinha esse tumulto errado.
A minha insegurança ou a minha falta de amor me faziam perigosa, indesejada, pelas constantes revelações trágicas que faziam sofrer a mim e aos outros.
Essa tristeza revelava melancolia... essa coisa esquisita que vinha se comprimindo dentro de minha mente atormentada. Dizia, também, que já era tempo de mudar o caminho!
Resolvi, então, partir para o meu objetivo, sentir realmente o CANTO que do CÉU me chegava aos ouvidos. Obedeci meu Pai Seta Branca, rumei aos montes do Tibete, onde ouvi o primeiro CANTO UNIVERSAL, do velho incansável Humarram, mestre querido, que no seu aposento em Lhasa, me deu o que jamais pensei receber, me ensinou a VIAGEM para estar com ele, me ensinou o SENTIDO COMUM DA VIDA FORA DA MATÉRIA, em suma, tirou a cegueira que me fazia amaldiçoar a vida obscura e dolorosa...” (Tia Neiva, 1-1-60)

  • Ó, Jesus! Alguma coisa parecia estar me impulsionando para que sentisse o desejo de assumir um lugar diferente daquele que ocupava. Era um novo rumo para a minha jornada.
Estava cansada... Como?... Teria, então, mais e mais – todo aquele acervo era pouco!
Eu, o burrinho, estava leve. Seria isso então?
Até aquele momento eu era alguém de difícil entendimento para com os outros e para comigo mesma.
Cansada, dormi debaixo de um pequizeiro.
Me transportei até o Tibete e, como sempre, fui ter com Humarram – Estava frente a ele, não tinha dúvidas.
- Oh, meu querido Mestre!... Não sei se devo te chamar assim...
- Sim, minha pequena Natacha. Porém, antes, deves entregar teus olhos a Deus!
Levei os olhos para uma pequena janela onde se via a luz do sol de uma tarde, e disse:
- Jesus, arranque os meus olhos se tudo for mentira... – e continuei com meus mestre: - Tens uma vida simples e dolorosa. Se fosse eu, não suportaria!...
- E como! Dolorosa, porém embebida de lágrimas santificantes, do dever, da vida em luta, de renúncia sublime! Natacha, no mais íntimo do ser humano, que é o PLEXO, existem ENERGIAS LATENTES, forças poderosas que não são exploradas senão excepcionalmente. Com a intervenção destas forças podem ser curadas as doenças do corpo e do caráter, digo, doenças físicas e morais.
- Que movimento misterioso, que me surpreende!...
- Tudo deve ser silenciosamente, pelos movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica. Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificar nossa natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria e até vencer a morte, Natacha!
- Me chame Neiva! – disse eu – Gosto do meu nome...
- O princípio superior de todos os missionários é o trabalho. Sua ação será comparada a um imã. Terás que viver atraindo novos recursos vitais. Terás, também, o segredo da evolução, das transformações de vidas cujo princípio não está na matéria mas, sim, na própria vontade. Esta ação se estende tanto no mundo etérico como no físico – matéria! Tudo, filha, pode ser realizado no domínio psíquico, pelo amor, na ação da vontade, na Lei do Auxílio, princípio superior de todas as coisas. A potência da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos, não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando com amor servir alguém, nós nos transportamos e saímos pelos planos espirituais, em seu socorro. A Natureza inteira produz fenômenos, metamorfoses. Quando conheceres a extensão deste fenômeno, seus recursos dentro de ti mesma, deixarás o mundo deslumbrado...
- Meus caminhos! Minha liberdade!... – disse eu quase chorando.
- Neiva, o que chamas de liberdade, se existe em ti a mais poderosa fonte de energia, que pode arrebentar as mais fortes cadeias dos domínios psíquicos?
Segurou meus braços e uma sensação de força se introduziu em todos os meus movimentos. Senti-me forte e preparada para o combate. Com a cabeça um pouco dolorida, voltei novamente à luta na busca pela sobrevivência. Despertei com alguém que dizia:
- Neiva, tem aí um colega querendo te ver. Diz se chamar Guido.
- Ó, meu Deus! – Gemi, e tudo que saía de minha cabeça, do meu cérebro, tinha um tumulto diferente, de pensamentos desiguais.” (Tia Neiva, junho/1960)

MINHAS PALESTRAS COM HUMARRAM - “Neiva, começou Humahan, precisas distinguir entre o verdadeiro e o falso.
Deves aprender a ser verdadeira em tudo, em pensamentos, palavras e ações.
Por mais sábia que sejas um dia, ainda terás muito que aprender. Todo conhecimento é útil e dia virá em que possuirás muito amor e sabedoria, tudo manifestado em ti.
Entre o bem e o mal, o ocultismo não admite transigência. Custe o que custar, é preciso fazer o Bem e evitar o Mal.
Teu corpo astral-mental se apressará em se imaginar orgulhosamente separado do físico.”
Eu o ouvia como se estivesse distante dele. Ele me observava, e continuou:
- Neiva, gostas de pensar muito em ti mesma. Seta Branca está sempre vigilante, sob pena de vires a falir. Mesmo quando houveres te desviado das coisas mundanas, ainda precisarás meditar, fazendo conjecturas acerca de ti mesma. Jesus nos adverte: ANTES DE CULPAR O TEU VIZINHO, POR QUE NÃO SER SEVERO CONTIGO MESMO? A tua vidência é algo sem limite, é sublime, e tens tudo para fazer o bem e o mal. Se fizeres o mal, te destruirás; se fizeres o bem, crescerás como a rama selvagem. Não te esqueças, também, que, acima de tudo, estás aqui para aprender a guardar segredo, mesmo fazendo mistério das revelações. Esforça-te por averiguar o que vale a pena ser dito e lembra-te que não se deve julgar uma coisa pelo seu tamanho, pois, numa causa pequena, muitas vezes, há maiores sentidos. Não deves acolher um pensamento somente porque existe nas Escrituras durante séculos. Deves fazer distinção entre o que é útil ou inútil. Alimentar os pobres é boa ação, porém alimentar as almas é ainda mais nobre e útil do que alimentar os corpos. Quem quer que seja rico pode alimentar o corpo, porém, somente os que possuem o conhecimento espiritual de Deus podem alimentar as almas. Quem tem conhecimento tem o dever de ensinar aos outros.
A tua responsabilidade, Neiva, será a maior do mundo. Nunca poderás dizer tudo e não poderás, também, te calar.”
E tendo dito tudo isso, começou a contar este exemplo:
Eu era muito jovem quando me enclausurei neste mosteiro. Porém, antes de entrar aqui, tive grandes experiências e vi muitas coisas. Houve um tempo em que a Índia era o ponto principal para as revelações. Vinham de longe muitos curiosos e romeiros, magos e videntes. Viviam à espreita das oportunidades para suas alucinações. Certa ocasião veio da Inglaterra um famoso lorde. Ele vinha para saber o destino do seu filho recém-nascido. Ele foi atendido por um mestre que estava de saída, com seus companheiros já o aguardando numa célebre porteira, de onde cada um partiria na sua própria direção. Apesar da pressa demonstrada pelo mestre, o fidalgo insistiu e o mestre lhe contou, sem amor, o que via no destino da criança: Disse que a criança teria um mau destino e deu todo o roteiro de sua vida: em tal tempo lhe aconteceria isto, em tal tempo isto será assim, etc. O fidalgo saiu dali louco, pois seu filho que, até então, era a sua alegria, passou a ser a sua própria sentença. A partir de então, o fidalgo nada mais fez senão sofrer a espera dos acontecimentos durante toda a sua vida. Porém, nada aconteceu! O jovem foi feliz, casou-se e viveu normalmente. O pai, porém, viveu sempre amargurado à espera dos maus acontecimentos.
Não é preciso te dizer, Neiva, que as vibrações do fidalgo destruíram a vida do apressado mestre. Ninguém teve intenção de magoar ninguém, porém o pecado das palavras impensadas de um mestre ou clarividente é algo muito sério. Veja sempre em tua frente um fidalgo, um homem que sofreu as conseqüências de seu orgulho, porém nunca faças como o impulsivo mestre, nunca participes com alguém. Serás, antes de tudo, como uma psicanalista. É bem melhor que as pessoas saiam de perto de ti te desacreditando do que desacreditando nelas mesmo. Volte para o teu corpo, filha, e vá enfrentar as feras, como dizes, porém saiba que todos são melhores do que tu. Elas não têm ideal como tu. Elas sofrem com o teu incontrolável temperamento.”
- Me julgam como se eu fosse uma qualquer, porque sou motorista! – me queixei.
- Agora, para ti tudo é bom no caminho da evolução! – respondeu ele.
Dizendo isso ele se “fechou” e eu me senti já na minha casa. (Tia Neiva, UESB, 5 de maio de 1960)

  • Partindo desta compreensão das origens criadoras nas atividades racionais e tão intimamente unidas, vidas conscientes, que sabem discernir que o negativo de hoje será o mal de amanhã, cada consciência vive e envolve os seus próprios pensamentos.
Através dos séculos do tempo, nada escapa à lei do progresso – as religiões acima de tudo!
Vibramos, emitimos, seguimos com a mente ou somos atraídos, o que não é muito bom. Sim, a vibração que nos atrai, mesmo de bons sentimentos, nos incomoda. A vibração desejada é quando nos sentimos irradiar.
Pelas irradiações sabemos, conhecemos porque estamos sendo vibrados, levando em consideração as imperfeições dos nossos desejos, aspirações...
Não te esqueças de que os fenômenos magnéticos duram ainda depois da morte – assim é o peso!
Preserva tua mente do orgulho, pois o orgulho provém somente da ignorância, do Homem que não tem conhecimento e pensa ser grande, ter feito esta ou aquela grande coisa.
Se teu pensamento for aquilo que deve, pouca dificuldade encontrarás na ação. No entanto, lembra-te de que, para serdes útil á Humanidade, teu pensamento deve se traduzir em ação!
Nas alterações, separamos de maneira rigorosa os transtornos da percepção. Alterações observadas no terreno das representações e, inclusive, as alucinações, porque nestas representações ou alucinações as alterações se manifestam sutis, tornando-se perigosas.
Resta-nos, agora, resumir e reunir, para concluir, resumindo a história da Ciência, para harmonizar os grandes princípios da MAGIA INICIÁTICA, conservada e transmitida através de todas as idades.
Conhecendo bem as leis e as forças da Cabala, às vezes nos admiramos tanto porque certos homens, que tiveram a graça de ser inteligentes, preferiram, no entanto, viver com suas almas presas nos estreitos limites do corpo humano, resistindo até mesmo aos esforços dos poderes superiores. O medo do ridículo provocado pelo orgulho...
Não sabe o Homem que seria mais inteligente se aprofundar para criar!...” (Tia Neiva, Humarram, outubro /62)

  • Eu e meu Mestre HUMARRAM vivemos a vida e, inconscientemente nos preparamos para outra! Onde e como? Nos perguntamos, sem resposta.
Porque tentar resposta, se é o desejo e eu procurarei conservar longe do meu pensamento todas as falsidades, sabendo que tu és aquela verdade que acende a luz da razão no meu Espírito.
Oh, Mestre! Não sei como tu cantas, oh, meu Mestre, mas ouço-te sempre em silencioso deslumbramento.
Mestre, a minha e a tua vida caminham lentamente como o crepúsculo se distanciando do sol.
Muitas vezes pensamos ser irmãos em Deus, uma figura simples e hieroglífica, papel recortado em forma de gente.
A dor, a alegria, tudo se confunde! Embora a dor não seja tão viva, avisto, de longe, os passos queridos, oferta da vida.
Peço indulgência, que no fim, em Capela, onde estiver, longe das visões, o teu rosto e o meu coração, haja descanso deste labor sem fim, no oceano sem praia, sem verão, sem grinalda, que me serve nesta prisão luxuosa, que se afasta da poeira saudável desta Terra e que me empurra para uma Nova Era.” (Tia Neiva, 9.6.78)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Procura-se um Adjunto


Procura-se um Adjunto


Procuro um Adjunto que aperte minha mão e olhe nos olhos, e que olhando assim possa sentir-me compreendido e seguro.

Procuro um Adjunto que visite seu povo, que de vez em quando encontre um tempinho para ir a minha casa tomar um café, perguntar como estou e me deixar uma “palhinha da Bênção”. Vocês sabem como é receber a visita do seu Adjunto? Puxa! Parece que estamos recebendo um presente do Pai. Que alegria sentir que aquele homem, que conduz todo um povo, encontrou dez minutos para um café lá em casa. Não precisa falar de doutrina, não precisa nem falar... Ah! Se estes homens soubessem o bem que nos fazem com coisas simples!

Um Adjunto sabe do seu povo, quem está em dificuldades, quem bebeu, quem se separou, quem está “sumido”. Às vezes o povo cresce tanto que é preciso ter regentes que tragam as informações e então... Telefona! Como é importante um telefonema do Adjunto... Ou, nos atuais tempos, um e-mail pessoal.

Nossa maior referencia doutrinária hoje, sem Tia Neiva, é nosso Adjunto! Um homem que não se envolve nos conflitos e só se preocupa com o trabalho espiritual, se preocupa com os componentes e sempre chama cada um pelo nome, nem que tenha que olhar a plaquinha para lembrar.

Um Adjunto nos orienta. É a “figura mais fácil do templo”. Pois está sempre presente e atento a cada movimentação. Jamais vira estrela ou tem síndrome de semi-deus. Nunca se afasta da energia que verdadeiramente o sustenta: Seu Povo! Lembra da INVOCAÇÃO DO ADJUNTO KOATAY 108: SENHOR, FAZE DESENCADEAR EM MIM A FORÇA VERDADEIRA DOS HUMILDES... Tia Neiva, em 5 de maio de 1978.

Procuro um Adjunto que lembre do seu juramento: “Resplandeça, sempre, a luz da caridade e do amor! Que a tolerância e a humildade encontrem acesso em todo o meu ser!”

Um Adjunto lembra-se da Lei, e sempre reserva um dia do mês para comandar pessoalmente todo o Retiro. Tia Neiva, 18 de fevereiro de 1979

Como ficamos felizes quando nosso Adjunto nos pede para fazer alguma coisa! Nos desdobramos para não decepcioná-lo! E não precisamos nos preocupar, pois nunca nos pedirá dinheiro. No máximo, auxílio para encontrar uma forma de obtê-lo, e sempre para benefício de todo o povo.

Pai Seta Branca em 30 de dezembro de 1978 registrou para os Adjuntos: Todo amor nesta marcha , neste NOVO AMANHECER, que depende de conheceres a ti mesmo, para melhor emitires a humildade, a tolerância e o amor, que é a Lei de tua regência. Todo o universo ouve o teu sagrado juramento, que fizeste com as seguintes palavras: Oh, fira-me quando o meu pensamento afastar-se de ti.

Tia Neiva em 17 de maio deste mesmo ano falava das obrigações do um Adjunto: Um Adjunto é um perfeito cavalheiro, respeitando a todos. Aprende a ser tolerante, mesmo diante da provocação dos seus colaboradores. Jamais se identifica falsamente com grosserias, fazendo-se de melhor, abusando de tua autoridade.

Um Adjunto não causa ansiedade nos componentes pelas ações de seu corpo, pelos pensamentos de sua mente ou por suas palavras.

Procuro um Adjunto...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Compreender e Auxiliar


Quando olhamos para dentro de nós mesmos podemos ver o quanto é difícil mudar certos hábitos e até pensamentos para nossa verdadeira evolução. Vemos também que certas atitudes parecem impossíveis de serem mudadas e preferimos justificá-las, com uma pretensa desculpa de justiça, ou necessidade de agir para o sustento material.

Quantas vezes vislumbramos as conseqüências de nossos atos, e palavras infelizes, e mesmo assim fazemos pela intolerância ou pela insana justificativa, acabando conscientemente mergulhando em algo que nos trará sofrimentos futuros em troca de uma pequena estabilidade presente.

Muitos jaguares, aos nossos olhos físicos, parecem afastados do que chamamos de “verdadeiro caminho” e condenamos suas ações e palavras, mesmo sabendo que nada enxergamos do que se opera espiritualmente.

Escolhemos condenar ao invés de auxiliar, de unir, respeitando o pensamento e as decisões de cada um. Cada um responde pelo que é seu, pelo que faz. Nosso dever é respeitar e ter ser uma palavra amiga de união, que quebre as barreiras impostas no físico, e eleve-se ao ideal espiritual que nos une.

Muitos de nós erramos pela pressão das necessidades de ordem material. Cedemos às tentações que parecem irresistíveis. Mergulhamos em sentimentos de auto-piedade alegando a dor familiar. Ou ainda nos enredamos em problemas cada vez mais insolúveis e realmente não encontramos forças naquele momento para resistir e vencer o orgulho.

Temos que compreender o quê é abrir o coração aos que sofrem. Não importa se seu sofrimento é proveniente de suas próprias falhas, e assim é sempre! Importa apenas a atitude de caridade, de amor e fraternidade.

Não será posando de donos da verdade, de senhores da justiça, ou colocando-se em um patamar superior, onde se afirma que “ali eu não errei”, que vamos ajudar alguém.

Caridade não é perguntar por quê. Apenas ajudar! Recordo sempre uma passagem que vivi ainda no Templo Mãe, onde estava na rua quando um jovem, filho de médiuns, com uns 18 anos, se aproximou para pedir dinheiro para comprar pão. Estava no meio da rua conversando com um Arcano veterano que havia encontrado na padaria. Eu não tinha o hábito de dar “esmolas”, e ao ver as condições claramente alcoolizadas do jovem, imediatamente disse que não daria dinheiro para ele sair bebendo mais. Ele saiu xingando e senti o impulso de confirmar minha atitude com o Mestre. Ele me disse: se você quer e pode dar, dê! Não importa o que ele vai fazer. Dê o dinheiro e uma palavra amiga se possível, mas não condene, não julgue! Sua parte é a caridade, acreditar que ele pede porque precisa, se ele vai comprar pão ou bebida é o livre arbítrio dele. Caso consiga inspirar nele alguma coisa boa, seus mentores estarão lhe ajudando para isso.

Ouvindo isso, lembrei de quando cheguei ao Vale e extremamente envergonhado fui pedir um prato de comida pela primeira vez na vida. Se aquele Mestre que dividiu seu almoço comigo tivesse negado, eu estaria disposto a me matar e sequer teria recebido tudo que recebi naquele bendito dia!

Nunca mais julguei quem me pede alguma coisa. Se posso dou, se não posso, nunca deixo a pessoa se afastar sem uma palavra amiga ou um sorriso de esperança.

O remédio para todas as dores é o AMOR! Que atua de forma homeopática, gota a gota, e cada gota vem de um espírito que semeia a Luz.

O remédio destinado à recuperação do corpo é o símbolo do amor com que nos será possível reajustar a harmonia da alma doente.

Aos nossos irmãos ofertemos sempre a humildade e a compreensão, sem julgamentos. Apenas uma gota de Amor e Luz e nossas Entidades farão sua parte com aquela energia depositada em favor.

Em nossa jornada, muitas vezes escapamos “por um fio” e temos o desplante de dizer que “tivemos sorte”. Somos poupados do pior, a custa de lágrimas em certas situações. Então porque exigir que seja diferente com nossos irmãos?

Encontrando aqueles que nos são enviados, ou mesmo confiados, vamos agir com a máxima do Evangelho do Divino Mestre, traduzida por nosso querido Pai Seta Branca por Amor, Humildade e TOLERÂNCIA. Ajudando sempre a erguer e jamais nos tornando mais um peso daquela cobrança. Não importa o quê levou o irmão a sucumbir, ou o conduziu àquela situação. É óbvio que a resposta esta sempre em suas atitudes! Assim como o quê também afasta nós mesmos dos caminhos da felicidade.

domingo, 23 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS


A TODOS
A todos os nossos amigos,
A todos os que nos incentivam no dia a dia a continuar,
A todos que com suas críticas construtivas nos têm ajudado,
Para TODOS um Feliz e Santo Natal, e que o Grande Simiromba de Deus
O Sol que tudo ilumina, ilumine as vossas vidas.
 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Espiritos Sofredores


Espíritos Sofredores

Denominamos “sofredor” o espírito sem Luz, desencarnadoem tristes condições, que não consegue seguir sua jornadae fica pairando nos planos baixos Terra, porém sem luz solar, sem sons ou quaisquer outras formas energéticas do plano físico, influenciando espíritos encarnados com suas vibrações pesadas, especialmente os médiuns de incorporação, que sentem seus efeitos com sua aproximação.
Ele se liga ao ser humano pelo padrão vibratório e só tem acesso quando a vibração do encarnado desce até a sua.
Geralmente o espírito sofredor continua com as impressões do mal que o levou ao desencarne - dores de doenças terminais, de desastres - e tem grande apego pelas coisas materiais que lhe pertenceram em vida.
Na verdade, ele não tem consciência do desencarne, e sofre, em sua mente, dores que lhe acometiam o corpo físico.
Muitos se alimentam do ectoplasma deteriorado, sangue, fluídos ectoplasmáticos da natureza dentre outros.
Falanges
Falanges são grupos de espíritos do mesmo padrão vibratório que, embora possam ter origens diferentes, se unem pela afinidade. Formam, nos planos espirituais, grupos imensos que atuam intensamente, de acordo com sua natureza, de forma benéfica ou maléfica não só na Terra como por todo o Universo.
Na Terra, não se formam falanges de espíritos encarnados, mas apenas grupos que se unem por suas afinidades. As falanges são sempre espirituais. Várias falanges unidas por afinidade e objetivo comum, formam uma Legião.
Exus
São espíritos desencarnados que atuam como líderes no plano invisível da Terra. Comumente, são seres cultos e inteligentes que desencarnaram sem compreender a Lei Crística. Eles aceitam Deus á sua maneira e manipulam energias de acordo com o seu padrão vibratório, isto é, sem respeitar as leis dos direitos e deveres e muito menos a submissão aos planos da lei do amor e
do perdão.
Eles fazem suas próprias leis, se agrupando em falanges e alguns pertence a escolas e universidades.
O Pacto que Tia Neiva fez com 7 reis da lei negra
Tia Neiva, no início de sua jornada, foi conclamada por Pai Seta Branca, a fazer as pazes com todos que “se diziam seus inimigos”, foi sua primeira grande missão.
Visando proteger seu povo, que ainda seria formado, procurou os “Sete Reis do Submundo” para realizar um pacto de não agressão. Esta passagem nos é relatada em nossa primeira aula de pré-Centúria, porém não é distribuída de forma impressa aos futuros Centuriões. Ela encontra-se transcrita no livro “Minha Vida, Meus Amores”, hoje de difícil acesso


Salve Deus!
Dois anos depois, em princípios de 1960, recebi de Pai Seta Branca a minha primeira missão. Eram seis horas da tarde e eu, mais do que nunca, sentia uma grande saudade. Dessa vez, porém, era algo diferente, mais fino, alguma coisa que eu não conhecia. Fui me sentar no alto do morro, e Pai Seta Branca chegou, começando a me mostrar meu roteiro e por tudo que eu teria que passar na missão, traçando, então, o meu sacerdócio, ao lado de Humarran. Senti forte dor de cabeça e pesada sensação de mal-estar. Quando dei conta de mim, estava diante de um velho oriental, de barba longa e trajando uma vestimenta com capuz e mangas largas, que me disse:
- Salve Deus! De hoje em diante você terá a força de uma raiz!...
A partir de então, tudo ficou difícil. Às 4 horas da tarde eu me sentia como se estivesse com uns 38 graus de febre, com a cabeça rodando, a ponto de não me agüentar de pé. Mas, deitada, as tonteiras se acentuavam e, numa espécie de sonho, sentia que me desprendia do corpo, com perfeita consciência. A cada dia, eu melhorava o meu padrão vibratório, consciente do meu trabalho. Recebi de Pai Seta Branca novas instruções: para entrar no plano iniciático eu teria que fazer as pazes com todos aqueles que se diziam meus inimigos...
Então, já no terceiro ano de conhecimentos ao lado de Humarran, segui até as cavernas, com a missão de pedir paz e amor aos reis dos submundos. Humildemente, me transportava até cada um deles, e lhes pedia que firmássemos um acordo de paz, pois nossa lei não admitia demandas. Fui à presença de sete reis, que me trataram com maior ou menor ferocidade, mas aos quais tratei com amor e muita timidez, recebendo a concordância para o acordo proposto. No caso de Sete Montanhas, recebi até uma grande proposta para ficar em sua corte: ele me compraria de Pai Seta Branca, e eu lhe prometi que cuidaria do assunto. Fiz as minhas negociações e prossegui demonstrando tranqüilidade, apesar do meu tremendo pavor...
Era um período em que eu andava sobressaltada. Naquela tarde, o sol não aparecia, tornando tristes os meus pensamentos. Havia muito o que fazer, mas resolvi, por me sentir um pouco sem forças, ir me recostar no meu velho pequizeiro. Adormeci e iniciei um transporte. Entrei em um suntuoso castelo, onde tudo era luxuoso, e logo fui presa por dois homens grandes, com pequenos chifres, que me seguraram pelos braços e me conduziram à presença de seu poderoso rei: Exu Sete Flechas.
Ele me encarou, zombeteiro, e vociferou:
- Ela é inofensiva! Tragam-na até aqui! Já tenho conhecimento de seus contatos.
Eu me aproximei e ele me falou:
- Sua pretensão é muito grande em querer fazer um acordo comigo, pois não tem sequer um povo para defender!
- Vou levantar um poder iniciático – respondi, temerosa – e só quero fazer isso após firmarmos um acordo, para que seu povo não penetre em minha área.
- Já sei muito sobre suas intenções! – disse ele – Eu me comprometo a não penetrar em sua área, mas, antes, vou fazer um teste com você, para lhe fazer sentir a minha força.
- Salve Deus! – eu só murmurei.
- Quero ver o tipo de proteção que você tem. – voltou ele
Quero ver se ela vai livrá-la de mim! Amanhã, às três horas da tarde, vou arrancar todo o telhado de sua casa.
Quero testar a sua força...
Voltei ao meu corpo, sentindo o sabor desagradável daquela viagem.
Entretanto, a ameaça não se concretizou.
Tornei a voltar onde ele estava, porém em outro local, em outro salão. Ele fez o acordo, e jurou que, em verdade, jamais tocaria em meus filhos – os Doutrinadores. Mas afirmou que só se realizaria quando dividisse sua força comigo, e reforçou sua ameaça anterior.
Três anos se passaram, e nada aconteceu. Até que um dia – eu já estava em Taguatinga – tive a sensação de perigo e me decidi a ir falar com ele. Pela terceira vez, ali estava eu, diante dele, que me recebeu com risos e deboches, e me afirmou que, às três horas daquela tarde, arrancaria o telhado de minha casa.
Desafiadora, pensei:
- Ora, não tenho o que temer! Se ele, até hoje, não arrancou o telhado de minha casa, não arrancará mais.
Voltei, confiante, ao meu corpo.
Por volta de duas horas da tarde, uma velha me procurou, pessoa dessas que vivem fazendo suas cobrancinhas, e começou sua obra:
- Oh, irmã Neiva, como vai? Eu precisava tanto falar com você! Mas, dizem, e estou vendo que é verdade, que você não fala com os pobres...
Eu fiquei possessa com a velha, por sua ousadia em me falar daquela forma, e, assim, baixei minha vibração! Foi o suficiente: ouvimos o estrondo do telhado e foi tudo pelo ar!
Pensei:
- Neiva, fracassastes depois de tantas instruções!...
Voltei há três anos, e entendi que aquilo era mais uma experiência. Salve Deus! Ficara decepcionada com o Exu Sete Flechas e estava sempre preparada para seu ataque, mas falhara. Passei, então, a fazer uma preparação, quase um ritual, para entrar em uma caverna.


Tia Neiva em “Minha Vida, Meus Amores”

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Trabalhos de Alta Magia

Salve Deus!
Muitos de vocês estão participando de uma grande missão nos planos luminosos. São os trabalhos de reparação, regeneração e transformação dos plexos físicos.
Eu estive em um trabalho de magnífica importância, onde estavam reunidas as falanges missionárias nesta contagem espiritual. Um ritual preciso e sem interferência da vaidade e soberba humana.
Todas as missionárias sabiam da importância desta missão que era afastar as falanges de terror que estavam se instalando no amanhecer. Este lugar parecia com o Turigano, mas era diferente na sua formação. Havia almofadas vermelhas colocadas no chão onde as missionárias de joelhos faziam suas emissões e cantos. Os espíritos aguardavam toda movimentação de forças para poderem entrar no oráculo e assim serem emanados (vacinados) pela divina sacerdotisa.
Pelo tempo disposto neste ritual é difícil poder completar ele na terra. Quando ele terminou uma missionária veio me explicar que ele tinha começado as 09h15m e terminado às 15 horas. Eu fiquei impressionado com a força que elas modelaram. Uma coisa que mais me chamou a atenção foi que neste ritual havia harmonia de todas, todas eram profissionais na sua arte de conhecimento.
Quando os pacientes deste trabalho foram passar, um som em alto volume resplandeceu o recinto. Ele despertava em cada um o seu medo interior, isso fazia com que as células vitais espirituais reagissem provocando uma separação do positivo do negativo. Foi algo espetacular de ver, porque as falanges de terror estavam usando as células negativas para interferir na vida da terra. Com separação pela corrente magnética foi possível abrir caminho para a regeneração dos tecidos precisos da nossa mente.
Há que todos os mestres participem mais dos trabalhos de energias para renovarem seus plexos e assim levarem consigo ao se transportar o que mais é necessário aos mundos espirituais.
Cada paciente entrava pelo lado esquerdo e saia pelo lado direito, cada um deixou sua garrafa de água para ser imantada pelas forças do astral superior.
A cabine que a sacerdotisa ficava era atrás desta formação, era como uma jaula magnética construída para afastar as forças negras, pois eles a queriam como escrava.
A energia empregada nesta missão se originou do plexo para o perispírito e depois para o espírito. Diferente da formação na terra que começa pelo espírito, para o perispírito e depois para o plexo físico.
Muitos mestres estão sentindo os efeitos destes trabalhos no físico porque estão levando suas energias para servir com amor aos planos luminosos. Por isso é necessário participar das escaladas e absorver a maior quantidade de energia das grandes amacês.
Fazer o ritual com precisão e não se distrair e nem distrair seu irmão ao lado. Nós precisamos estar conscientes de nossa natureza física espiritual da nova era.
Cada representante de sua falange, ao emitir de joelhos, buscava em sua força as juras transcendentais, aquilo que ela construiu ao longo de suas reencarnações, pois ali que estava à chave de todo o mistério envolvendo a sua iniciação. São as heranças que movem o circulo vital da vida.
Nesta grande elipse da vida criada por Koatay 108 não há meio termo. O poder absoluto deve ser almejado na sua escala evolutiva sem medo de ser feliz e temer as represarias das forças em movimento.
Não havia separação, mas união em Deus Pai Todo Poderoso. Sim. O que ali acontecia era algo que na terra vai ser difícil acontecer, pois nós terráqueos ainda estamos bitolados a nossa maneira de ser, de ver e de sentir.
Todos precisam de muita energia espiritual, e isso só será possível com os trabalhos de captação magnética em que a concentração mediúnica atraia para dentro do seu eu a infiltração do amor incondicional.
Eu vi e senti, não participei, tinha chegado depois de ter-se iniciado esta contagem de forças, mas fiquei feliz de ver que todas as falanges fizeram o seu ritual impregnando o ambiente de luzes coloridas medicinais.
Foi muito bom, foi de grande realização.
Salve Deus!
Adjunto Apurê

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Transição para uma Nova Era

Na época em que tanto se fala da transição para uma Nova Era, e com a aproximação do dia 21 de Dezembro, vamos ver o que nos diz nossa Mãe Koatay 108, e o Grande Simiromba de Deus, Pai Seta Branca.

Estamos vivendo a transição para uma Nova Era, momentos de grande perigo pela atração negativa de muitas mentes envolvidas pelas previsões catastróficas do fim do milênio.
Em um livro intitulado “O Último Êxodo”, composto com base nas previsões de diversos e famosos profetas, firmou-se a idéia de que o fim desta fase da Terra estaria em tempo de acontecer, com a destruição completa das civilizações e total modificação da crosta terrestre, fenômenos que seriam iniciados por uma escuridão completa por três dias, em que não deveríamos sair de casa, atender a quem batesse ã porta e tentar falar com outras pessoas.
Essa ameaça causou imensos transtornos, especialmente no caso de Jaguares, porque se formou uma escuridão, mas não pelo Sol tampado, e, sim, pela razão obscurecida nas mentes, que passaram a vibrar intensamente de forma negativa, permitindo a obsessão e o desequilíbrio de muitos de nossos irmãos. Pela força dessas mentes, uma verdadeira escuridão foi atraída das profundezas das Trevas, provocando acidentes e prejuízos a muitos, com o risco de se agravarem, pela forma progressiva que está aumentando a expectativa do grande desastre anunciado.
Nossa Mãe Clarividente nos falou, em diversas ocasiões, sobre essa passagem da Terra para uma nova vibração, que denominados a Nova Era, porque marcará uma nova forma de pensamento do Homem, que será predominantemente bom e positivo, deixando de ser o nosso planeta um local de expiação para espíritos em evolução. Mas sempre nos advertiu que seria um período difícil, mas não catastrófico da forma que se propala.
Pai Seta Branca vai, gradativamente, nos preparando para a grande transição para a Nova Era, passagem essa que será marcada por cataclismos e desastres, com desencarnes em massa, ao mesmo tempo em que será lançada a nova civilização, de acordo com o novo plano evolutivo da Terra, que deixará de ser um planeta de expiação, passando a ter um clima ameno, sem violências e sem doenças. Nesta transição será feito o reajuste final e os espíritos aqui encarnados tomarão seus destinos pela afinidade de seus padrões vibratórios, elevados pela força do Doutrinador, que captará sua energia pela preparação em que diz: “O Senhor tem o seu templo em meu íntimo! Nenhum poder é demasiado ao poder dinâmico do meus espírito!” Com esta chave podemos penetrar até em mundos inferiores para realizar nosso trabalho.
Capela irá cobrir o Sol por três dias, e a Terra ficará em trevas por este período, gerando graves descompensações atmosféricas e inúmeros desastres para o Homem em suas nações.
O signo seguinte, que irá predominar sobre a Terra será o de Aquário. Esse tem uma tônica bem diferente de Peixes. Suas vibrações serão de paz inquebrantável, fraternidade natural e conhecimento de Deus. Essas influências tornarão desnecessária a Lei Cármica como ela existe agora. A inteligência humana será mais vibrátil, mais etérica, mais permeável para as coisas espirituais.” (Johnson Plata, segundo o Mestre Tumuchy, no livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”).
Começando em 1984, esse período tem sido marcado pela violência, pela explosão de sentimentos, pela força da matéria, pelo desespero do Homem que ainda não encontrou seu caminho, que ainda não conhece a si mesmo. É a fase de se colher o que se plantou. É a fase em que estamos encerrando nossos débitos para que possamos chegar à Nova Era com nossos espíritos livres de qualquer cobrança.
Em mensagens de 27 de abril de 1983 e de 14 de agosto de 1984, Koatay 108 nos falou dessa transição. Ora, sabemos que grandes fenômenos irão ocorrer, mas não sabemos quando nem como, pois, como sempre nos advertiu nossa Mãe Clarividente, as previsões sempre estão sujeitas a falhas e modificações.
Pai Seta Branca nos advertiu, em 1972: “Então, o Homem desanimado vagará na escuridão e beijará os vossos pés sangrentos da caminhada para o encontrar. E vós, filhos meus, luminosos, atravessareis as densas nuvens que irão desabar da sua própria impregnação mediúnica, pois o Homem jamais edificará nos seus próprios escombros! (O Céu e a Terra passarão, mas não passarão as minhas palavras, disse Jesus). É, então, que o Espírito Consolador exigirá o vosso compromisso ao socorro final. O que será do Homem, sem o Espírito Consolador, vendo suas grandezas e seus tesouros submergirem no alvo oceano, quando as bases frágeis das montanhas de gelo cederem e, ao se transformarem em água, liberarem os pequenos seres que trarão a luta e só serão vencidos pelos vossos conhecimentos científicos, filhos meus? Que dirá o Homem esclarecido quando os grandes aparelhos começarem a surgir no Céu?”
E na mensagem do final de 1973, nos disse nosso Pai: “Não se alarmem quando os primeiros sinais aparecerem no Céu, pois aquele que estiver seguro não será atingido, porque não poderá faltar um só filho deste Pai Seta Branca!” Complementando, em dezembro de 1974: “Somente a vontade de Deus nos tem permitido afirmações tão claras, no plano vibracional, de um povo esclarecido para uma Nova Era. Filhos, não vos apresseis e também não vos abateis pelos rumores: somente do Céu ouvireis! (...) Cuidado, filhos! Não vos precipiteis com os primeiros sinais do Céu, nem com as trevas que surgirão nos horizontes, nem com as águas que subirão ao vosso redor, porque sois filhos do Sol e da Lua e, portanto, nada devereis temer! E, antes que surja outra mensagem, filhos, o mundo já estará vibrando convosco.”
Pai Seta Branca nos adverte sobre o atual momento de sobressaltos, em dezembro de 75: “Filhos: há dois mil e quinhentos anos Deus já vos preparava para o socorro final. Não temais o fim dos tempos e nem o que dizem os profetas. Lembrai-vos somente do que disse Jesus, o Caminheiro: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Alertai-vos, filhos! Não vos abateis pelos falsos rumores e, também, não vos arraigueis aos castelos e edifícios ornamentais em vosso redor, de baço brilho, amontoando-se e marginalizando a própria civilização que conquistastes, construída com tantos sacrifícios. Procurai, filhos, a Natureza... Buscai o aroma das matas frondosas e os frutos que caem e se perdem no solo deserto... Não deixeis que a Natureza se canse e, não mais regando, o seu solo seco se rache, enquanto os falsos profetas, sem penetrar nas leis de causa e efeito, repitam: É sinal dos tempos! Jaguares do Amanhecer, filhos queridos do meu coração! Alertai-vos para não cairdes no padrão dos demais. As leis físicas que vos chamam à razão são as mesmas que vos conduzem a Deus! Nunca vos isenteis da culpa. Aceitai-a nos vossos destinos cármicos. Sempre vos disse que a dor não vem do Céu e sim das vossas próprias falhas!”
E àqueles que estão dominados pelo terror das previsões, especialmente ligados ao Apocalipse de João, constante do Novo Testamento, busquemos o que disse nosso Pai em dezembro de 1976: “Filhos queridos do meu coração! Seguiremos a marcha evolutiva e grandes são as realizações que também vos proporcionarei, no conhecimento iniciático nesta Corrente do Amanhecer. Jamais me passará desapercebido qualquer filho, colocado a caminho de Deus, cada filho que se encaminha ao altar da Presença Divina e eleva a sua espada aos olhos de Jesus! Filhos, cada espada que se ergue é uma esperança na conquista de uma Nova Era, e é por ela que Jesus vem impedindo a força dos irrealizados cavaleiros milenares, que vêm cavalgando na ira de uma vingança desproporcionada. Era do Apocalipse! Jaguares do Amanhecer, tereis vós outros a missão de detê-los e colocá-los a caminho de Deus! Cada cavaleiro tem um poder destruidor, e quis a vontade de Deus nos colocar diante desses cavaleiros - os Cavaleiros do Apocalipse. Somente o amor, em vossas espadas doutrinárias da lei física e da espiritual, impedirá tão impetuosos espíritos.”
Já em 1977, Pai Seta Branca nos fala da anulação dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse: “A Natureza ensina, por indução corpórea, o bem à utilidade comum. Porque, filhos, o fogo sempre vos atinge, movendo-se na atmosfera, tomando uma configuração semelhante à dos corpos. Afirmemos, filhos, a existência de um fogo cheio de imagens e de ecos. Chamemos, filhos, este fogo de luz subpungente... atmosfera... corcel fulgurante de estrelas, chama do ouro e da prata, meditação prolongada... Será, então, um espetáculo que vossos olhos irão ver: astros que irão brilhar, lâmpadas que irão acender. Porque a Terra não irá tremer para vós outros, porque tudo é ALMA e NATUREZA. Por que devotar-se a morrer se não acreditais na vida eterna? Nos mundos civilizados, do contato e do amor, é chegada a grande hora! Cairá, portanto, o falso preconceito da visão física. Dias virão, também, em que não terão razão para atuar os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, que simbolizam a Desventura, a Morte, a Epidemia e a Fome.”
E na mensagem de 1979, Pai Seta Branca nos fala de sinais: “Filhos, nesta Terra, brevemente, vereis pássaros com faces humanas, voando nas proximidades, à vista do olhar físico, que atravessarão os leitos dos adormecidos. Sim, quando chegar a hora, vereis, do outro lado do caminho, tribos realizando cerimônias e oferecendo sacrifícios nos ricos altares, diante das imagens também pesadas da ostentação, da tradição e do medo, e, prosseguindo mais um pouco na viagem, vereis que, sem fechar a porta do seu templo, serão arrastados para o oceano! Então, filhos Jaguares, o Homem ainda verá seus grandes tesouros, suas tradições, seus velhos papiros, suas leis e escrituras religiosas, tudo, filho, levado pela água ou devorado pelo fogo, numa espécie de luto e temor!... É um país? Não, filho, é um poder escravizado, na sua fase de libertação! Sim, filho, caminhastes ao Quinto Ciclo sem o contato de Capela! Resististes dos Equitumans ao Jaguar! Fostes e serei sujeitos às reações das leis porque as vossas mãos e os vossos pés estão ligados às forças dos vossos destinos cármicos, até que chegue o Eldorado, ao rigor das quatro forças que dominarão, com a Ciência, os Quatro Cavaleiros do Apocalipse!”
Concluindo, em dezembro de 1980: “Sim, filhos, no momento atual existem muitos intérpretes. Sendo a alma a raiz, vós, filhos, sereis os únicos que, imunes a qualquer desintegração, podereis proceder na Lei do Auxílio e proteger povo e povos que Deus, por missão, vos entregou. Lembrareis de vossas asas quando chegar a hora!...”
Pai Seta Branca, em 1981, nos alertou para sinais da transição e para nossa missão: “Cuidado, Homens da Terra! Colocai amor em vossos exércitos, em vossos quartéis, em vossas armas... Consciência e Amor! Porque, filhos, a verdade é algo que falta em nossas vidas. O quê nos valerá quando grandes placas do negro espaço de abrirem e caírem sobre os vossos fortes armados, deixando invadi-los tristes chacais? De que vos valerão o céu, a terra e os mares se não tiverdes doutrina para afastá-los? O Homem pensa apenas no poder físico e se esquece de um Deus Todo Poderoso... Ouvimos heresias por falta de fé na inteligência do Poder Supremo. Sentimos, filhos, porém não atravessamos o vosso céu, temendo destruir-vos com o nosso magnético.”
Diante de tudo o que nos foi revelado por Pai Seta Branca e por Koatay 108, podemos chegar a algumas conclusões que, resumidamente, são:
1º) Haverá uma série de modificações na Terra, provocadas pela passagem de Capela, que fará um trabalho purificador no nosso planeta, causando o desencarne de espíritos que falharam em seu desenvolvimento, perdendo suas encarnações, levando estes espíritos e aqueles que se encontram em planos próximos ao da Terra para outros planetas.
2º) A escuridão acontecerá com a passagem de Capela, que irá tapar o Sol, mas o fenômeno será previsto com antecedência de mais de 3 anos, pois as sondas espaciais irão detectar a aproximação do Planeta Monstro – isto é, Capela – ou, como denominou Chico Xavier, o Planeta Chupador, pois irá sugar tudo o que de negativo existe na Terra.
3º) Antes da escuridão, irão aparecer naves capelinas que ajudarão os Jaguares na grande missão de auxílio na fase de transição, tanto nos Templos do Amanhecer como em lugares remotos, onde quer que se encontre um filho de Pai Seta Branca.
4º) Não existe época prevista para esses acontecimentos, porque estão sujeitos a planejamento de Mentores que observam o comportamento da Humanidade e decidirão quando chegar a hora exata desse depuramento.
5º) A nós, Jaguares, foi dada a condição de podermos enfrentar todas as dificuldades decorrentes dessa transição, desde que tenhamos conduta doutrinária e consciência de tudo o que temos na Doutrina e da força decorrente deste conhecimento.
6º) Aquele que, mesmo se achando um Jaguar, esteja fora da conduta doutrinária e sem confiar em seus Mentores, ignorando as palavras de Pai Seta Branca e de Koatay 108, agindo com egoísmo, arraigado aos bens materiais, sem amor, tolerância nem humildade, estará, com certeza, ameaçado pelos seus próprios sentimentos e poderá ser eliminado da Terra.
Acrescentando ao que nos foi dito por Koatay 108, em 28.1.85, transcrevemos trecho da mensagem da 1ª Dharman Oxinto às suas componentes em 16 de maio de 1987: “Cada uma é responsável por tudo o que faz e há de prestar contas pelo que fez e pelo que deixou de fazer. Só que, então, não terão mais condições para recuperar o que perderam. Para tudo há um momento e, em cada momento, temos nossos testes e nossas oportunidades. Se tivermos amor, saberemos como agir, aproveitando cada momento para exercer esse amor com a consciência de nossa Doutrina, obtendo verdadeiros fenômenos em nosso redor. Gostaria de despertar em cada uma de vocês essa vontade de ser útil, de trabalhar e participar com amor, com consciência, sabendo que a presença em um trabalho significa mais receber do que dar. Quem deixa de participar de um trabalho por preguiça ou vaidade, dando a si mesma desculpas esfarrapadas, pode estar certa de que não vai enganar ninguém. Seus Mentores, sua Guia Missionária, seu Povo, muitas vezes a deixam sozinha e vão todos participar do ritual, levando forças necessárias ao bom desempenho daquela manipulação. (...) Assim, se querem progredir, se querem marchar como verdadeiras filhas de Pai Seta Branca, busquem no fundo de suas consciências tudo o que já fizeram, já falaram e já ouviram até hoje. Tenham, para felicidade de cada uma, os ensinamentos do Divino e Amado Mestre Jesus e de nossa Mãe Koatay 108 guardados em seus corações, porque está chegada a hora em que o joio irá se separar do trigo, já que a ceifa será iniciada. Aquela que tiver amor, que souber manejar suas forças magnéticas, que aprendeu a servir com humildade, que estiver sempre pronta a se dedicar a seu próximo, crescerá iluminada e lançará seus frutos por todo o Universo; aquela que se retrai na vaidade, na inveja e na preguiça, recusando-se a servir com amor aos seu próximo, será cortada e lançada nas sombras da Eternidade. Tudo isso Jesus nos revelou ao dizer que pelos frutos se conhece a árvore. Não pode a árvore má dar bons frutos. E eis o segredo do não julgamento: não podemos julgar ninguém, mas podemos reconhecer uma árvore por seus frutos – o que quer dizer que podemos reconhecer uma pessoa pelos seus atos!... Está chegada a hora decisiva de nossas vidas. Quero as minhas componentes comigo, para servir aos nossos irmãos, aos nossos inimigos, aos nossos Mentores, à nossa querida Princesa Aline, ao nosso Pai Seta Branca. Vamos trabalhar, andando para cima, subindo degrau por degrau essa longa escada, iluminadas por Koatay 108. Aquela dedicada à sua obrigação como missionária saiba que está passando, protegida e iluminada, por uma difícil fase de sua jornada. O momento é de perigo, de decisão, e de nós depende muita coisa neste Vale do Amanhecer. Não quero que tenham a ilusão de que irei pegar pelo braço algumas componentes que não querem colaborar. Não vou mesmo! Vou seguir minha missão e sei que posso contar com muitas que estão sempre se sacrificando para que haja a presença de uma Dharman Oxinto nos trabalhos. Com essas partiremos nessa última fase, no encerramento desta era. Não importa as que não querem marchar conosco, porque não são problema nosso. Fiz a minha parte, e disso tenho plena consciência. Peço que cada uma faça o mesmo que fiz: encontre-se consigo mesma e avalie o que tem feito, o que tem deixado de fazer, o que pretende fazer. Pergunte a si mesma se poderia olhar nos olhos de nossa Princesa Aline se ela estivesse diante de você... Não temos que ficar perturbados ou desequilibrados pelos que pretendem nos aterrorizar com suas profecias. Desde os tempos de Jesus que somos advertidos sobre os falsos profetas! Temos, sim, que estar preparados para nossa missão, cumpri-la com amor e dedicação, e manter nossa mente vibrando positivamente, não nos deixando influenciar pelo negativismo daqueles que são fracos e indefesos, que se apavoram com a simples idéia de deixar este plano, sabendo, dentro de si, o quanto deixaram de fazer. Temos que estar sempre prontas, certas da nossa dedicação e do nosso amor, pois, antes de acontecerem os fenômenos da transição, quantos chegarão ao fim de suas encarnações? E é preciso lembrar que, mesmo desencarnado, um espírito que não se evoluiu será arrastado pelo fluxo reparador. Por isso, vamos deixar o medo dos que não estão preparados e nos firmar na segurança do Jaguar, do Homem a Caminho de Deus!”
Nas diversas mensagens recebidas da Espiritualidade Maior vem sendo anunciado o ano 2008 como o ponto final da grande divisão espiritual: seria como que todos estivéssemos em imenso mar, onde os mais evoluídos, portanto mais leves, ficariam na superfície, e os demais afundariam. Um imenso navio recolheria os que estivessem boiando, para a sobrevivência na Nova Era.