sábado, 15 de dezembro de 2012

O Adjunto Maior

Somos uma Tribo, mais do que isso, arrisco-me a afirmar que somos uma grande família (ou ao menos deveríamos ser e agir assim).

Creio firmemente nos laços espirituais que nos unem e, portanto, apesar dos grandes reajustes que existem entre nós, o sentimento de “família espiritual” deveria suplantar, pelo perdão, todas nossas mágoas do passado.

Embora muitos “povos” tenham sido formados, pela abertura de inúmeros Templos, temos uma raiz de origem em um Adjunto Maior, ou Adjunto de Raiz. Aqueles primeiros homens, escolhidos a dedo por nossa Mãe Clarividente, que tendo a capacidade de ver nos dois planos, pode obter o conhecimento da herança transcendental destes homens e consagrá-los na formação do Adjunto Koatay 108.

O Adjunto de Povo é um verdadeiro pai para seus componentes. Não vou descrever novamente as Leis que o regem e suas inúmeras responsabilidades e compromissos, mas cabe lembrar que ele forma, em sua força decrescente, outros Jaguares, que podem se tornar igualmente responsáveis por conduzir povos e passar a ter as mesmas obrigações e responsabilidades.

Acontecendo assim o “crescimento da família”, como se aquele primeiro Adjunto se tornasse o “avô” dos componentes de seus “filhos”, mantendo o elo de ligação com a raiz de origem que, igual aos laços consangüíneos, pode ser ignorada, mas não é rompida! Você pode se afastar, ir morar em outra cidade e romper os laços com sua família, mas seu avô não deixa de ser avô, por conta deste distanciamento.

Um Adjunto denominado Maior é um Adjunto de Raiz! É um destes homens especiais que foram escolhidos por suas heranças para conduzir os Povos a serem formados em nossa Doutrina.

Um Presidente de Templo pode ser o “seu Adjunto Maior”... Mas ele também tem uma origem!!! Veio de outro Adjunto, que por vezes já vem de outro... e outro...

Com todo respeito: Adjunto Maior, a que se referem nossas Leis, são os Adjuntos consagrados por Tia Neiva, com a finalidade específica de conduzir os primeiros povos e que deram origem a todos os outros e a todos os Templos!

Sua presença é que torna um Retiro Especial, e devemos total respeito, admiração e reverência a estes homens. Não pelo que possam humanamente ser, mas pelas heranças que carregam, e que levaram nossa Mãe a consagrá-los para tão árdua e grandiosa missão.

Pela herança espiritual e não pela realização material é que um Retiro se torna especial, ou mesmo qualquer outro trabalho!

Meus respeitos a todos os demais Arcanos e Presidentes, mas não podemos ver as heranças de cada um, quem podia já se foi. O maior sinal de evolução é a HUMILDADE e entre um emplacado e um Arcano não existe diferença: Somos todos Aprendizes da Luz!


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Conhecimento


Conhecimento

Todos, dentro da nossa particularidade, procuramos respostas aos porquês que nos cercam. Inevitavelmente para obter essas mesmas respostas desatamos a procurar fontes de conhecimento que permitam satisfazer a nossa sede. Ingenuamente e pela nossa condição há um momento em que acreditamos que se bebermos muita água dessas fontes podemos estar mais aptos a desempenhar o nosso papel.
Felizmente e Graças a Deus, a nossa condição humana, iluminada pelo amor eterno da espiritualidade, consoante vai ingerindo cada gole de conhecimento vai se apercebendo que não adianta ser sôfrego. O conhecimento é para ser saboreado e assimilado, obedecendo sempre as nossas necessidades e de acordo com a nossa capacidade de o compreender na sua tão complexa simplicidade. Caminhando e com o passar dos dias, das semanas, dos anos percebemos que o nosso conhecimento brota, na maioria das vezes, de fontes improváveis, tal qual uma água cristalina que brota de uma nascente. Salve Deus.
Conscientemente acredito que sabemos, até pelos exemplos que temos, que devemos ter plena consciência que a espiritualidade sabe perfeitamente qual a dose certa de conhecimento que nos é dado a beber. Mesmo assim, com amor e por amor, essa mesma Espiritualidade, respeita todos que em vez de saborear o que lhes dado a beber optam por mergulhar diretamente nas águas do conhecimento á procura do “Tudo” que hipoteticamente os satisfaz.
Acontece porém que muitos dos nossos irmãos sedentos do “Tudo” perdem-se á procura de “Tudo” sem método, sem rumo, esquecendo qual a maior das suas dúvidas.
É que vejo alguns irmãos e irmãs que fazerem questão de mostrar a sua sapiência em questões ligadas a nossa doutrina, de A a Z eles sabem “Tudo”. Mas quando lhes pergunto: «Quem és TU?» - há um vazio completo de “Tudo”. A verdade é que há uma maioria de irmãos e irmãs não sabe quem realmente são, porque procuraram “Tudo” e esqueceram-se do pressuposto que a evolução do nosso conhecimento deverá partir sempre do simples – Eu - para o complexo. Talvez por isso quando questionados refugiam-se junto do nosso amado Pai Seta Branca e respondem: «Sou filho / filha de Pai Seta Branca». Salve Deus.
Prezo muito que todos tenhamos Pai Seta Branca como Pai, e mais feliz fico quando o reconhecemos a Ele e ao seu infinito Amor, mas também importante sabermos de quem é a imagem que se reflete nas águas que brotam da fonte do conhecimento quando nos aproximamos para as beber.
Se formos capazes de nos reconhecer é a prova maior de que de facto cada gole de água bebida proporcionou-nos o conhecimento e a consciência do propósito pelo qual estamos a viver esta oportunidade, só assim podemos nos entregar completos ao que nos propusemos fazer, e desta forma evitar que sejamos tentados entrar num labirinto que só irá nos distrair do que de fato é importante – A nossa Evolução.
Salve Deus,
Adjunto Galmã - José Teixeira
Templo Evalumo – Nogueira da Maia - Portugal

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Conduta Doutrinária - Trino Tumuchy

Salve Deus!
A Conduta Doutrinária, a própria palavra indica, é "conduzir-se de acordo com a Doutrina".
A nossa Doutrina então tem o aspecto ritualístico, tem o aspecto filosófico, e tem o aspecto moral, certo? Muito bem, então o Médium tem todas as referências, tem todos os pontos de indicação para o seu comportamento, para a sua conduta.
Você quer se conduzir de quê maneira? Você quer ser isso, quer fazer aquilo, você tem essa intenção, tem aquela intenção, não importa, não importa. Você tem já um hábito, você tem situações, problemas anteriores, condutas anteriores, resultados de condutas anteriores, enfim, tem a soma da sua vida.
Agora, a partir do momento que você se torna Médium desta Corrente, você tem uma maneira de aferir, de comparar o seu comportamento, entendeu? Você pensa assim, bom, como é que eu faço naquele caso, naquela dívida daquele homem, como é que eu faço, aquela ofensa que o sujeito me fez, como é que eu faço em relação a isso ou aquilo, aquelas mil perguntas que você se faz para você decidir a sua vida, você tem um ponto de referência pra saber o que é o certo e o que é o errado, então você se conduz de acordo com a Doutrina.
Agora, a Doutrina não tem um policiamento da sua conduta, não tem nenhuma, ninguém vai atrás de você pra saber se você fez certo ou errado, ou, não compete a essa Doutrina te corrigir, ela apenas te dá a indicação do que é o certo e do que é o errado.
Agora, há uma certa confusão da Conduta Doutrinária, em termos da Conduta Ritualística, da Conduta Mediúnica, da Conduta, vamos dizer assim, do comportamento técnico dentro da Corrente.
Então, muitas pessoas pensam que Conduta Doutrinária é só a maneira correta de se vestir, de fazer seu Ritual, de fazer as coisas.
Isso também é Conduta Doutrinária, mas não é somente isso que é a Conduta Doutrinária.
A Conduta Doutrinária é realmente todo o conjunto da vida da pessoa, em relação a uma Doutrina que é completa e que é perfeita.
Isso que é preciso entender, e eu tive essa oportunidade de responder a essa pergunta ao pessoal de um Templo, que me fizeram essa pergunta dividida em várias perguntas, e eu vi que havia muita confusão.
Conduta Doutrinária não é só marchar direitinho, ter o Uniforme, feito um Soldado, mas é conduzir sua vida de acordo com uma Doutrina que existe, certo?
E uma Doutrina que ensina, inclusive dentro da Doutrina e da própria Conduta Doutrinária, a não corrigir ninguém, não olhar o comportamento dos outros, mas olhar o seu comportamento, não olhar o cisco que está no olho do seu irmão, e não enxergar o pau que está no seu olho, a tora que está no seu olho, isso é Conduta Doutrinária.
Conduta Doutrinária é que ensina você a diferença que há entre Amor e Desamor, você sabe perfeitamente o que é Amor, porque a Doutrina te ensina com toda clareza.
E você sabe quando você age com Desamor, você sabe quando você, por exemplo, se aproveita do relacionamento que é estabelecido pela sintonia, pela irmanação que você faz dentro da Corrente, dos encontros, das situações, você sabe quando está se conduzindo certo ou errado.
Então, ter uma Conduta Doutrinária, é pautar, é conduzir, é se comportar de acordo com aquilo que a Doutrina nos ensina. E ela nos ensina não só pelos textos, como por exemplo, o Evangelho que nos fala do Amor Incondicional, a Tolerância, a Humildade, ela não nos ensina só por isso, ela nos ensina pelos exemplos todas as horas, o dia inteiro, em qualquer contato que o Médium tenha com essa Corrente, ele vê acontecer as coisas, a maneira como as pessoas agem, não agem, como reagem, vê a maneira do comportamento, vamos dizer assim, como é que a Clarividente conduz a sua Missão, vê como é que os Mestres trabalham, vê como é que os Clientes reagem diante...
Tudo isso são lições o dia inteiro, a qualquer momento, a qualquer hora, em que você determina o que é uma Conduta Doutrinária com clareza. Agora, você determina para você, e você se comporta ou não!
Quando você sai fora daquilo que seria a Lei do Amor, da Tolerância, da Humildade, e principalmente no seu relacionamento com as Entidades, principalmente no seu relacionamento, por exemplo, qual é o seu comportamento como Médium, a sua Incorporação, a sua autenticidade, a assimilação de uma Mensagem, a maneira como você se entrega ao Trabalho, a maneira como você procura se desapegar dos seus próprios orgulhos, das suas interferências pessoais, tudo isso é Conduta Doutrinária, entenderam?
Então, é preciso entender bem isso, que não é simplesmente como está sendo interpretado, falar os textos direitinho, usar o uniforme direitinho, cumprir todos os rituais direitinho, só isso não basta! É uma Conduta! Quer dizer, é a maneira como você se conduz, e abrange todos os atos de sua vida!
O Mestre perguntou: "Mas quando você está sem uniforme, fora daqui...". Perfeitamente! Você é um Iniciado! Você é um Ungido, você é um Sacramentado, você conduz dentro de você toda aquela Energia, aquela Força, toda aquela Sintonia com os Planos Espirituais, você está irradiando, você está recebendo, mesmo que você não esteja consciente, em qualquer ato da sua vida fora daqui!
Então, se você, por exemplo, resolver dar mau exemplo, entrar num botequim, tomar uma cachaça, o outro de lá vê assim: "é Médium da Corrente, esse aí é Médium lá da Tia Neiva, tá aí bebendo...", ou o Médium que foi utilizar a sua Indumentária pra pular no Carnaval, coisas dessa natureza, assim absurdas, mas tem outras coisas menores que não são tão absurdas, e que determinam uma Conduta.
Agora, a Corrente não vai controlar sua vida, ninguém controla sua vida, você é o único e exclusivo responsável pelos seus atos!
Salve Deus!
Mário Sassi – 1º Mestre Sol
Trino Tumuchy

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

OMEYOCAN


Quando os Tumuchy (*) sentiram a pressão de indígenas e feras selvagens ameaçando suas cidades, uma solução foi se mudarem para uma ilha-continente - Omeyocan -, que os modernos historiadores denominam como Lemúria, onde o Grande Orixá Jaguar implantou importante civilização que muito prosperou, sendo mais tarde desintegrada pelas águas, só restando, fora do oceano Pacífico, dois pontos, hoje denominados como a Ilha de Páscoa e o Hawai.
Segundo Amanto, Omeyocan se constituiu na sede científica do planeta e no centro de comunicações interplanetárias; chegavam chalanas de Capela e para lá partiam; ali se reuniam os Orixás, chefes máximos dos planos civilizatórios da Terra.
A viagem à região, feita por Tia Neiva em uma chalana com Amanto, está descrita no livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”. Na ocasião, ela viu que por baixo das águas haviam complicadas construções de pedra, muitos túneis e grandes abóbadas.
Na superfície, as grandes estátuas - os moays - que até hoje têm impenetrável mistério para cientistas e pesquisadores. Segundo Amanto, elas tinham várias finalidades, inclusive serviram como portas indicativas, pois sob algumas delas existem entradas para câmaras subterrâneas. Muitas seriam colocadas em outras regiões do planeta, como indicativas, mas a desintegração veio antes, e elas ali ficaram, algumas até semi-construídas somente.
Naquela época, a Natureza ainda estava em fase de formação, com a Terra buscando sua rota de equilíbrio com o Sol, e os grandes degelos aconteciam pelas altas temperaturas, provocando maremotos que varriam os litorais com grande violência, ao mesmo tempo em que as placas continentais e as camadas de terra se moviam com grande intensidade, provocando erupções vulcânicas e terremotos que modificavam todo seu relevo, fazendo constante transformação das rochas e metais no solo terrestre.
Esses fenômenos abalaram a região de Omeyocan, que submergiu no oceano Pacífico, exceto naqueles dois pontos citados.
O moays (*) são estátuas gigantescas de pedra, existentes na Ilha da Páscoa, e que até hoje a ciência não consegue explicar como foram feitos, transportados e erguidos, e nem para o que serviam.
No livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, Amanto explica, em viagem à região denominada Omeyocan (*), o que Tia Neiva viu: por baixo das águas haviam complicadas construções de pedra, muitos túneis e grandes abóbadas; na superfície, as grandes estátuas - os moays. Segundo Amanto, elas tinham várias finalidades, inclusive serviram como portas indicativas, pois sob algumas delas existem entradas para câmaras subterrâneas. Muitas seriam colocadas em outras regiões do planeta, como indicativas, mas a desintegração dos Tumuchys (*) veio antes, e elas ali ficaram, algumas até semi-construídas somente.
Os seguidores do mito da Lemúria a situam coincidindo com a área de Omeyocan.


  • Aqui temos a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre o extrasensorial. Governamos a mente e as emoções, alteramos, revolucionamos e modificamos as chamas vitais!
Já nos desenvolvemos através das Sete Raízes.
Tudo isso parece muito distante do teu alcance. A realidade é que o Jaguar está trazendo para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar - o Homem que foi individualizado em dezenove encarnações!
Provamos, sempre, que a Doutrina, somente a Doutrina, é a bagagem real deste mundo para outro. Porque, mesmo que eu viva com os espíritos, converse com eles, se entrasse em um disco voador, sem conhecer a sua linguagem, sem o amor de uma doutrina em Cristo Jesus, nada me iluminaria senão a missão de um compromisso religioso.
Não pensem que muitos cientistas já não viram alguns fenômenos! Viram, sim. Viram mesmo, porém sem sabê-los analisar. Sem amor e sem querer baixar-se de seus velhos princípios, deixaram-nos de lado e foram cumprindo o seu dever. Não podemos criticá-los. Em uma de nossas vidas já pagamos o nosso tributo!
Foi no ano 80, mais ou menos, quando uma linda tribo vivia na mais perfeita harmonia. Eram filhos do Sol e da Lua. Os grandes ensinamentos vinham por intermédio do Grande Equitumã, vindo de Cristo Jesus. Eram espíritos individualizados, que traziam a sua linguagem espiritual. Esta tribo se deslocara de diversas partes deste Universo etérico e extraetérico e, aqui, no seu mundo feito de pedras, eram vidas, vidas que andavam em busca das conquistas e levaram à frente a Ciência dos Tumuchys. Formavam uma poderosa tribo, com a experiência dos Ramsés e as comunicações dos grandes ancestrais. Formaram um poderoso sacerdócio.
Numara, o grande sacerdote, enfrentava os mais árduos caminhos. Sua força mediúnica e doutrinária já dominava o poder magnético das cabalas e sobre suas ardentes vibrações recebia as constantes visitas dos Grandes Iniciados que, periodicamente, abençoavam aquele povo.
Eram feitos grandes preparativos e as grandes amacês baixavam por ali e, à distância, falavam com voz direta e ensinavam os poderosos magnéticos, materializavam objetos - lindas mantas - e afastavam as feras perigosas que tanto assombravam aquela tribo.
Porém, o Homem, quanto mais tem, mais exige!
Lindo, lindo é o que podemos dizer...
Aqueles Homens se amavam. Lindos casais se uniam pelas bênçãos das amacês. Os Homens daquela tribo, apesar de serem Equitumãs, Ramsés e audaciosos Cavaleiros Verdes, viviam cento e vinte e até duzentos anos! Tinham o prazer de ver seus filhos em harmonia. As amacês ensinavam a união da família e o verdadeiro amor.
Porém, Numara insistia em suas experiências. Queria que fossem normais os seus encontros com as amacês. Era o mais teimoso dos sacerdotes, sete Iniciados que, com toda a harmonia, guardavam aquele povo.
As amacês mandavam que todos saíssem de suas casas e, com vôos razantes, riscos profundos e luminosos, deixavam tudo iluminado: as ruas, as montanhas, onde houvesse pedra! Dali se comunicavam com outros lugares e outras tribos. Dali se avizinhavam muitas tribos.
Numara era o representante de uma grande civilização de conhecimentos eletrônicos, ou melhor, nucleares. Com a graça das amacês, foi tecido um macacão, ao qual se dava o nome de ANODAI. Todo canalizado, voava pela energia do Sol e, deixado na cabine de controle, ali recebiam, também, sua rota. Menos sofisticado do que hoje, porém muito eficientes.
Eram Jaguares destemidos, eram Homens-Pássaros que voavam e se estendiam por toda a parte da América. Em todo o continente estátuas enormes e iluminadas destacavam a Terra dos Homens-Pássaros. Tudo era de acordo com as amacês. Nada mais posso dizer, filho, sobre o que aquela gente fazia.
Numara já estava velho e não ensinava sua ciência. Também, esta tribo sempre foi displicente, principalmente naquela era! Vinham recentemente de um mundo de agressão.
Sim, filho, água e areia! Faziam formas e as enchiam com este material. Secavam com a energia atômica. Fizeram grandes estátuas de seus sacerdotes, sob as quais guardavam sus objetos de voar. Eram tubos, tubos fininhos, que guardavam todo o magnético atômico que lhes cobria o corpo.
Foi uma grande metrópole, mística e de um povo refinado.
Porém, Numara tinha como única preocupação tirar o que mais pudesse das amacês, apesar de muito as amar e respeitar.
Era um dia de festa e todos anunciavam os festejos. Era uma noite de luar, a triste noite nefanda!...
Os raios se desencontraram, desintegrando tudo o que fosse vida. Foi uma triste experiência...”
(Tia Neiva, 21.11.81)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Akinaton

Existem, no Egito, ruínas de uma antiga cidade - Tell-El-Amarna - que foi construída pelo faraó Amenófis IV, da XVIII Dinastia, e se tornou o centro político e religioso de importante fase de implantação do culto ao Sol, liderado pelo faraó, que mudou seu nome para Akinaton ou Akhenaton.
O faraó subiu ao trono com 12 anos, fazendo um governo conjunto com seu pai e se casando com uma princesa de origem até hoje incerta, chamada Nefertiti.
Desde cedo Amenófis IV se mostrou contrário ao culto de Amon, predominante tanto no Baixo como no Alto Egito, e procurou templos onde havia sobrevivido o culto a Aton, antiga divindade regional, que tinha o Sol como o símbolo único e verdadeiro do poder criador de Aton, o deus único.
Quando foi coroado como novo faraó, Akinaton escolheu o Templo do Sol, em Hermontis, para a cerimônia, causando problemas com os sacerdotes, que sempre faziam as coroações em Tebas, a capital, no Templo de Amon.
Junto com Nefertiti, Akinaton iniciou seu governo de forma surpreendente, realizando uma cerimônia ("sed") que só era feita pelos faraós após vários anos de reinado, para revitalizar suas forças mágicas e renovar suas energias, inaugurando um templo em Tebas para culto ao Sol, logo que assumiu o comando sem compartilhá-lo com seu pai.
Logo iniciou a rápida construção de uma nova capital para o Egito, em uma planície às margens do Nilo, bem arborizada e com muitas nascentes de água cristalina. Esse novo centro político e religioso receberia o nome de Akhetaton - "O horizonte de Aton".
Por volta de quatro anos de trabalhos, a nova cidade recebeu a mudança do faraó, que informou que ali estava estabelecido um culto único a Aton, Deus-Sol do qual ele seria o sumo sacerdote. Anunciou que o nome da capital seria mudado para Akhenaton ("Aton está satisfeito").
Estava implantada a idéia do deus único e a dedicação do faraó e da rainha ao bem-estar dos súditos e, especialmente, das famílias, enquanto os sacerdotes e os inimigos externos do Egito maquinavam a destruição do império.
A principal obra da nova capital era o Templo de Aton, onde havia um recinto sagrado, o Oráculo de Aton, ao qual só o sumo sacerdote - o próprio faraó - tinha acesso. Quem ousasse querer entrar ali seria morto instantaneamente pela proteção mágica do local. O templo não tinha cobertura, para que o Sol pudesse banhar todos os que ali estivessem, inclusive uma grande quantidade de alimentos que era distribuída ao povo carente.
O faraó mudou seu próprio nome para Akinaton, e, junto com Nefertiti, realizou uma importante obra de unificação, embora, pelas distâncias e dificuldades de comunicação, o povo continuasse politeísta, adotando Aton apenas como mais um deus.
Após viver ao lado do faraó por quinze anos, Nefertiti foi para Tebas, temendo ser morta nos complôs que foram tramados pelos sacerdotes e pelos generais, retornando ao palácio real, onde viveu por mais três anos, com a filha e o genro que se tornou faraó, Tutankamon.
A cidade de Akhenaton foi desativada e abandonada, sendo arrasada pelo general Horemheb, que foi sagrado faraó em 1335 AC, dando continuidade ao culto de Amon, e com quem se extinguiu aquela dinastia, dando início à XIX, a grandiosa dinastia dos Ramsés.
O trabalho de Akinaton, embora abandonado pela maior parte dos egípcios, sobreviveu. Como Amon era o deus, foi acrescido da partícula Ra, que significa o Sol, dando a designação AMON-RA.
Raio derivado de ATON (*), Raiz de Simiromba, o poder de Akinaton age de modo concentrado no Leito Magnético e em trabalhos de elevado grau de realização, como o Turigano e a Estrela de Nerhu. Não se desloca sem uma grande razão, pois concentra forças muito intensas, que devem ser manipuladas apenas em locais onde haja grande concentração de médiuns e uma força magnética animal muito ativada, para que lhe permita se deslocar plenamente. Tem todo o poder de Amon-Rá, e se projeta no chakra coronário do médium, fornecendo-lhe toda a energia para realizar eficiente e eficazmente seu trabalho.
É uma grande energia, gerando força desobsessiva, curadora e geradora. Através dela se manipulam todas as outras energias que cheguem ao trabalho ao qual está em ação.
Akinaton também rege as amacês que conduzem os espíritos sofredores para o Canal Vermelho. O faraó Akinaton foi o representante, na Terra, desse Raio, tal como, hoje, os Arcanos representam seus Ministros.
A força de Amon-Rá continuou sendo conhecida e manipulada através dos séculos, e chegou até nós, no Vale do Amanhecer.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Aura

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Todo ser vivo é composto por células cujas partículas atômicas possuem cargas elétricas que geram um campo magnético próprio, sensível a impulsos eletromagnéticos e outras influências externas, a que se denomina AURA (ou “Força X”, como a conhece a moderna Medicina, ou “Energia Bioplasmática”, da Parapsicologia).
A Aura é uma emanação luminosa que cerca o corpo físico, normalmente em forma de um ovo em pé, tendo cerca de 45 cm em sua parte mais larga (pela emissão do Sol Interior), composta de várias cores, cujas tonalidades e intensidade indicam o estado de saúde física e energética do indivíduo - suas energias áuricas.
É um campo magnético que nos envolve, gerado pelo que emitimos através do nosso Eixo Solar, dando proteção e filtrando as vibrações que nos rodeiam. Varia de tamanho, densidade e coloração conforme as forças eletromagnéticas de cada um. Sua formação depende do prana (*) e dos chakras (*), e pela aura se pode aferir a carga energética do médium de modo científico, sem depender de alguém com poderes de vidência.
São individualizadas e, portanto, diferenciadas as emanações de energia dos seres vivos que se refletem na aura, através das cores, concentrações e formas, representando ganhos, perdas ou alterações energéticas.
Existe um aparelho simples – o Aurameter –, muito utilizado na Parapsicologia, que permite verificar a polaridade e intensidade da aura, bem como das emissões dos chakras, propiciando o ajuste através da mentalização e energização do chakra que estiver negativo.
A aura é, assim, a verdadeira imagem energética de uma pessoa e revela seu nível de elevação espiritual. As primeiras experiências desenvolvidas pela ciência quântica, já numa tecnologia bem avançada, foram demonstradas pelo processo Kirlian, na União Soviética, hoje difundidas por toda a Terra.
Além da consciência, de sua energia mental, existem fatores que interferem no campo energético: a necessidade da evolução pelo desenvolvimento mediúnico; a memória e registros transcendentais; o sistema próprio de crenças e verdades; as vibrações de campos energéticos de outras pessoas e de ambientes; a influência de drogas químicas, medicamentos e hábitos alimentares.
A textura da aura indica o caráter da pessoa, enquanto a forma e a cor revelam sua saúde e condições emocionais. Na pessoa enfraquecida ou debilitada energeticamente, sua aura ficará opaca, até mesmo escura, propiciando que vibrações negativas impregnem sua aura, fazendo com que o médium capte energias pesadas, tornando sua presença desagradável e permitindo que cargas negativas cheguem aos seus chakras, aumentando, cada vez mais, sua desarmonia e desequilíbrio.
Quando estamos bem, equilibrados e sadios, temos uma aura grande, clara, com colorido suave. Uma aura cristalina e limpa permite excelentes vibrações e emissão pura de ectoplasma, bem como recepção plena de prana.
Assim, de acordo com suas reações emocionais e seu caráter, cada um de nós determina a estrutura e a coloração de sua aura. Em experiências científicas, o Conselho Britânico de Cores catalogou colorações da aura, chegando a 1.400 tons de azul, 1.000 de vermelho, 1.480 de castanho, quase 100 de verde, 55 de laranja, 26 de violeta e quase 20 tons de branco, demonstrando o excepcional número de combinações que pode envolver a coloração da aura.
Nas figuras representando anjos e santos, do Catolicismo, podemos observar auréolas luminosas sobre suas cabeças, que representam as auras iluminadas dos seres superiores.
A aura nos protege de acordo com sua estrutura, que é decorrente do nosso padrão vibratório. Por isso Koatay 108 sempre nos dizia que nosso padrão vibratório e a nossa sentença!
O Doutrinador, ao fazer entrega de um sofredor, deve ter a preocupação de estender bem os braços para cima, mentalizando um portal de desintegração - a elipse da Estrela Candente ou da Mesa Evangélica - para que aquele espírito passe fora de sua aura. Se não fizer isso, pode acontecer de aquela energia se projetar em sua própria aura, causando-lhe sérios transtornos.
Pesquisadores concluíram que os tecidos doentes mostram, sempre, uma aura turva, enquanto o tecido sadio está com sua aura límpida, e há casos que apresentam pequenas modificações - manchas ou turvações - em auras de pessoas sadias, indicando que havia um mal em formação. Com o passar do tempo, a doença se instalou no corpo físico, demonstrando que a maioria de males físicos têm sua origem na desestruturação dos campos perispirituais.
A aura é nossas identidades físicas, psíquicas e morais. Se nos conduzimos dentro da conduta doutrinária, com amor e dedicação na Lei do Auxílio, teremos uma aura luminosa e colorida. Se nos deixamos levar por quedas do padrão vibratório, sem tolerância, envolvendo-nos em ambientes onde se fazem presentes conflitos, palavrões, agressões, pensamentos negativos, deprimentes, doentios, e onde se praticam violências e imoralidades, nossa aura vai-se adensando e escurecendo, indicando nossa queda vibracional.
Se nos tornarmos misericordiosos e alegres, buscando o contato com pessoas felizes, com ambientes saudáveis, procurando ajudar aos irmãos que estejam passando por dificuldades, desequilibrados por suas dores e aflições, podemos ter nossa aura límpida e colorida vivamente, atraindo Espíritos de Luz para nos ajudar em nossa jornada.
    A força psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são as condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um: mais timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque a alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza. O mundo é um hospital, onde a cura é a própria desobsessão, porque a energia extra-etérica é átomo que se revela na aura.” (Tia Neiva, s/d)
      Eu estava no Canal Vermelho, quando um certo homem, vindo recentemente da Terra, passou, aliás, sem me conhecer e sem conhecer ninguém.
Alguém perto de mim comentou: “Olha, Tia Neiva, este homem! Veio recentemente da Terra. Ainda tem a aparência de físico. Este homem sofreu tanto...foi caluniado pelo seu vizinho e terminou seus dias na prisão. Perdeu a família. Sim, filhos, mulher... É terrível o mundo de expiação!”
O senhor o conhece?” Perguntei.
Não, Tia Neiva. Aqui, a própria AURA esclarece tudo e, assim, sei!”
Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam tantas mentiras... Lembrei-me de mim e de meus consulentes!” (Tia Neiva, 20.11.80)