sábado, 10 de dezembro de 2011

Casas Transitórias


Casas Transitórias são lugares especiais, no plano etérico, para atendimento aos espíritos encarnados na Terra e sua inter-relação com os desencarnados. Elas projetam os Sandays e são presididas pelos Oráculos. Existem vários tipos de Casas Transitórias, que atendem aos diversos planos vibracionais dos vários grupamentos espirituais, ministrando instruções, atendimento a doentes, especialmente mentais, e outros tipos de auxílio. Quando ainda estava no Tibete, Jesus estabeleceu as Casas Transitórias, verdadeiras estações espaciais que incluem o Canal Vermelho (*), o primeiro degrau celestial, um mundo etérico que recebe os espíritos da Terra e onde esses espíritos passam pelos diversos estágios que necessitam para sua progressão, compreendendo as várias fases que vão desde a recepção após deixarem Pedra Branca (*), quando desencarnaram, até a nova programação para seu reencarne, passando pelos muitos estágios de recuperação. Para as Casas Transitórias de deslocam, na maioria dos casos por desdobramento, os espíritos que vão ser atendidos ou os que vão trabalhar, mas geralmente não se guarda nada na memória, ao retornar ao corpo, ficando uma vaga lembrança ou um simples sonho. Em “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, Tia Neiva descreve sua visita a uma Casa Transitória: a chalana pousou suavemente numa espécie de plataforma iluminada e ela e Johnson Plata passaram por um longo corredor, indo sair em um parque de árvores simétricas com flores que pareciam ser de plástico, nas quais estavam pendurados medalhões com inscrições que ela não conseguia ler, tudo iluminado pelo luar. Podia ouvir um som agradável, um zumbido melodioso que não chegava a ser uma música, pairando no ar. Um grande prédio ali se erguia e Johnson explicou à Tia que aquele era um dos hospitais de recuperação da Casa Transitória e, apontando mais além, onde havia um grande pátio com muitas naves em feitio de charuto, com grandes janelas com luz amarelada, também um ponto de partida para Capela. Com movimento comparado ao de qualquer aeroporto da Terra, Tia Neiva podia ver seres subindo e descendo pelas rampas de acesso às naves.
CANAL VERMELHO

Quando ainda estava no Tibete, Jesus estabeleceu as Casas Transitórias (*) e, entre elas, o Canal Vermelho, o primeiro degrau celestial, um mundo etérico que recebe os espíritos da Terra e onde esses espíritos passam pelos diversos estágios que necessitam para sua progressão, compreendendo as várias fases que vão desde a recepção após deixarem Pedra Branca (*), quando desencarnaram, até a nova programação para seu reencarne, passando pelos muitos estágios de recuperação. Seu nome se refere à sua posição, como se fosse uma ligação, um canal entre o Céu e a Terra, e sua tonalidade vermelha é por seu poder desobsessivo e da recuperação da sensibilidade e de conhecimentos dos milhões de espíritos que ali estão em fase evolutiva. É muito parecido com a Terra, mas tem muito mais coisas que nos surpreendem. Reencontros, recordações, remorsos, mas também muita esperança, amor!... Segundo Koatay 108, o espírito pode ficar até sete anos terrestres no Canal Vermelho, percorrendo seus vários planos. Há hospitais, albergues e até mesmo cavernas, para onde o espírito, ao chegar, se dirige na sintonia da faixa vibratória que conquistou em sua jornada na Terra. O Canal Vermelho é o caminho da evolução. Oferece oportunidade de um espírito ajudar seus entes queridos que deixou na Terra. Há muitos casos de desencarnados que trazem restos de seus carmas a serem eliminados, e isso é feito através do resgate pelo seu trabalho na Lei do Auxílio. No Canal Vermelho o espírito faz sua recuperação e quando sente a necessidade de reencarnar, consulta seu Mentor, que avalia suas condições e, se favoráveis, dá início ao plano reencarnatório, propiciando o roteiro para sua reencarnação. O Canal Vermelho é um verdadeiro mundo, com sete planos evolutivos, que surpreendem um espírito que consegue manter sua consciência. Seu conjunto varia de acordo com cada plano, havendo, por exemplo, nos planos intermediários, cidades de aspecto artificial, com belos e enormes jardins, praças, pontes, grandes edifícios e uma vida complexa, iluminadas por uma luz que varia em vários tons de lilás. Existem muitos lugares com atividade bem definida, como UMATÃ, local para a adaptação e recuperação dos espíritos que, na Terra, freqüentavam diversas religiões e doutrinas, tais como seguidores da Umbanda, Candomblé, Protestantismo, Catolicismo, etc., e a TORRE DE MARCELA, no limiar do Canal Vermelho, um conjunto arquitetônico que se parece com as habitações da Terra, separadas uma das outras por campos de força e onde um habitante de campo vibratório diferente não penetra a não ser que o morador o permita. Nossa grande atividade, na Doutrina do Amanhecer, está ligada aos planos do Canal Vermelho. O Jaguar quando dorme, estando em condições de trabalhar, isto é, com vibrações elevadas e com seu Sol Interior equilibrado, se desdobra e vai até o Canal Vermelho, levando seu magnético animal para tratar aqueles espíritos, liberando energia vital iniciática que propiciará a libertação de inúmeros sofredores. Por isso, uma das proibições da Corrente é o uso do álcool (*), pois por menor que seja a quantidade ingerida, o médium não poderia trabalhar no Canal Vermelho, porque estaria liberando uma energia envenenada. Na obra “Meus Primeiros Passos no Canal Vermelho”, Tia Neiva conta, na primeira parte - A Adúltera - sua visita a esta Casa Transitória, levada por Amanto (*), que lhe explicou estar na camada etérea da Terra, no invisível do planeta, aquele mundo dos espíritos desencarnados que ainda não tinham condições de chegar às estrelas ou ao planeta-mãe. Amanto mostrou-lhe as longas filas de espíritos que aguardavam seus embarques para as casas de recuperação, espíritos que já não precisavam ficar ali por terem chegado à consciência de serem desencarnados, de terem completado seus programas na Terra, seus reajustes. Amanto prosseguiu: estavam ali apenas para completarem seus tempos e receberem alguma disciplina; no Canal Vermelho as paixões ainda vibram, mas tendem a se extinguir; é uma Casa Transitória com condições técnicas especiais, pois tem comunicação direta com o plano físico, o que permite a transferência do ectoplasma humano diretamente por seus portadores; com esse fluído os reajustes podem se completar em condições muito semelhantes às da Terra física; os médiuns ativos, quando vão dormir, se transportam ao Canal Vermelho, levando preciosa energia mediúnica, continuando ali, à noite, as tarefas que haviam iniciado durante o dia, na Lei do Auxílio. Amanto explicou: “O tempo do presente ciclo da Terra está quase terminado e, com isso, todas as atividades estão se acelerando. Milhões de espíritos ainda têm que completar seus reajustes e a tarefa dos Mentores Espirituais é imensa. Não existem na Terra trabalhos de passagem o suficiente para dar conta de tantos espíritos; a doutrinação é incompleta, o ectoplasma não dá e o tempo dos trabalhos é curto demais. Por isso, os engenheiros siderais construíram canais como esse. Particularmente, esse canal se comunica diretamente com o Vale do Amanhecer. Quando o doutrinador faz uma entrega e o espírito ainda não está pronto para Mayante (*), este vem diretamente para um dos departamentos do Canal. Na primeira oportunidade, que pode ser na mesma noite ou algum tempo depois, o doutrinador vem completar sua doutrina. Ele, como encarnado, tem a capacidade de trazer consigo seu ectoplasma. Devido à semelhança do ambiente, o espírito ainda se sente na Terra e fica mais susceptível de receber a doutrina. É por isso que dizemos que o Templo do Amanhecer trabalha vinte e quatro horas por dia!”. E a explicação continuou, dizendo Amanto que o Canal Vermelho é, em certo sentido, uma extensão da Terra, embora tudo ali seja matéria etérica, de outra natureza, outra dimensão; mas, da mesma forma que na Terra física, as energias que suprem aquela Casa Transitória são oriundas do Sol e da Lua. Amanto levou Tia Neiva, que estava extasiada com a simetria das árvores, a relva verde e aparada, com algumas flores amarelas, semelhantes a margaridas, até um prédio imenso, com um letreiro luminoso informando ser ali o “Credo Universal” , e logo depois “Umbanda”. Tia Neiva viu que se formava uma fila para entrar, embora aqueles espíritos aparentassem indecisão. Amanto falou que aqueles eram médiuns umbandistas, recém-chegados da Terra, que haviam cometido faltas contra as leis da Umbanda, por terem comercializado sua mediunidade. Agora, iriam sofrer um pouco, iriam se conscientizar, até que chegassem seus cobradores para o reajuste. Esses cobradores seriam as pessoas que lhes deram dinheiro e os Exus com quem trabalharam. “Como você sabe, Neiva, os Exus são um pouco produto da ganância dos seres humanos. As invocações e chamadas só fazem aumentar suas forças. O médium que os invoca lhes dá oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” - disse Amanto.

• “Eu estava no Canal Vermelho quando um certo homem, vindo da Terra, passou, aliás, sem me conhecer e nem conhecer ninguém. Alguém, perto de mim, comentou: “Olha, Tia Neiva, este homem! Veio recentemente da Terra. Ainda tem a aparência de físico. Este homem sofreu tanto... Foi caluniado pelo seu vizinho e terminou seus dias na prisão. Perdeu a família! Sim, filhos, mulher... É terrível o mundo de expiação!” O senhor o conhece - perguntei. “Não, Tia Neiva, aqui a própria aura esclarece tudo e, assim, sei!” Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam tantas mentiras!... Lembrei-me de mim e dos meus consulentes.” (Tia Neiva, 20.11.80)
• “E vendo aquele mundo de gente, pensei em um por um deles. Humarram, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo: “Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra, todos têm seu encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá embaixo...” Lá havia comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra. Um triste espetáculo. Aquele trabalho era constante. Grupos enormes fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões. Humarram me despertou, dizendo que eu visse que aqueles sermões não eram os mesmos todos os dias, e que ajudavam àquele povo. (...) De repente, estávamos em frente ao grande Yumatã. É um lugar no Canal Vermelho que, de quatro em quatro horas, muda a iluminação aqui. Ao longe via as torres dos grandes Oráculos destinados a esta obra: Obatalá na força de Simiromba e Apará nos grandes poderes de Olorum. Fiquei encantada com aquele rosário de luzes que envolvia aquele mundo mágico. “Breve estará aqui, filha, apesar de sua estrada ser outra” disse Humarram. Sim, meu caminho é singular. Passar por outra estrada, mas na bênção da consagração de Olorum e Obatalá!” (Tia Neiva, 11.9.84)
• “Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarram, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões. Perguntei a Humarram: ‘Onde conseguiram dinheiro?’ ‘Conseguiram na luz dos seus bônus!’ ‘E o que fizeram para ganhar bônus?’ ‘Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros’ Sim, é fundamental a tolerância para os que estão em jugo. Precisamos ter muita paciência com os demais. Dessa paciência é que vem o amor - o amor incondicional. Cresce dentro da gente uma vontade muito grande de proteção. E Deus faz com que nossos filhos sejam as nossas vítimas do passado. Mesmo porque o Homem-Pai amolece o seu coração no desejo de protegê-los. Pai na totalidade, o Homem ainda tem o seu coração muito duro. (...) A grande família estava no Canal Vermelho e caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava um atrasado e ia ficando por ali. ‘Por que tudo isso?’ Humarram me respondeu: ‘Porque os espíritos só vão para sua Origem Colonizada quando chega o último membro e quando não mais tem inimigo em seu povo!’ (Tia Neiva, 11.9.84)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Missão


Salve Deus!

Para nós, que vivemos uma doutrina espiritualista, é impossível não considerar todos os aspectos que fizeram com que pudéssemos ser considerados como missionários. Como nos é ensinado, todos somos médiuns, mas nem todos somos missionários.

Partindo da ideia que de que todos aqueles que hoje envergam a indumentária do Jaguar são missionários, podemos entrar no caráter da resultante de sê-lo que é a missão.

Quando pensamos em missão nossos horizontes e a própria perspectiva de tal situação tomam dimensões que nos faz pensar sobre nossa vida e tudo quanto podemos fazer em função da responsabilidade doutrinária e mediúnica que assumimos. A primeira coisa que nos vem à mente é o aspecto transcendente e seus intrincados mecanismos de resgate. Isso na verdade é o que todos almejamos além da possibilidade de um dia neste eterno reencontrar com nossos familiares e quem sabe nossa alma gêmea.

Para termos direito a essa conquista existe uma trajetória neste terceiro plano como encarnado que exige muito de nós. Neste exigir está toda uma mudança de comportamento e acima de qualquer coisa uma atitude primordial para ser realmente um missionário: Honestidade doutrinária ou, como dizia Tia Neiva, ser honesto consigo mesmo.

No percurso dessa trajetória lidamos com dois aspectos diametralmente diferentes mas, essenciais para o cumprimento da missão: o aspecto divino e o cabalístico.
Quando entramos na doutrina, o foco principal é a divindade. E nisto está implícito alcançarmos um dia a possibilidade de nos divinizarmos ("para que santificado seja nosso espirito algum dia"). Nessa linha, muita coisa é permitida, pois estamos na linha da tolerância absoluta e todas as falhas são passiveis de perdão, portanto muitos acham que haverá sempre tempo de reparar e os mentores irão ser sempre solidários com essas falhas.

Já na linha cabalística as coisas não funcionam com toda essa permissividade. Entendemos que Cabala é uma ciência espiritual e consequentemente exata, não há senões. Tia Neiva disse certa vez: “Venho de um mundo onde as razões se encontram, é ser ou não ser”. Diz-nos essa frase e nada mais é que os princípios que regem a cabala.

Nisto estamos imersos em nossos rituais, pois os mesmo são precisos, com preces, cânticos, chaves, mantrans que funcionam em perfeita sincronia para a perfeita movimentação de forças.
Nossa doutrina mantém também a linha evangélica e iniciática numa junção de forças perfeitas para a realização da cura desobsessiva.

Queremos afirmar que ser missionário ou ter uma missão na doutrina do Amanhecer é mais intenso e complexo do que pensamos. Na mesma linha de pensamento e um tanto já cansativa pelos diversos textos aqui postados cuja intenção é mostrar a mesma coisa, não nos cansamos de afirmar que hierarquia e força decrescente é a sustentação de nossa doutrina e nossa força cabalística. Por melhores que sejam nossas intenções, elas são inócuas se não houver uma obediência aos princípios doutrinários criados pelos nossos mentores e passado a nós pela Clarividente.

Afirmar que é possível uma cura desobsessiva sem uma conduta doutrinária, sem obediência à veiculação das forças da cabala é o mesmo que afirmar que tudo quanto nos foi passado pela Clarividente quando aqui estava encarnada foi em vão.

A energia ou forças espirituais segue todo um processo predeterminado de seu ponto de origem nos planos espirituais e chegam a Pira em nossos templos seguindo toda uma normatização de ritos e chaves para depois, sob a forma de corrente mestra manipular e ser manipulada pelos Mestres iniciados em nossos templos.
Já a perdemos uma vez, portanto, é necessária uma grande reflexão em nossos dias para que não venha novamente tal situação acontecer.

A nossa corrente, por ser cármica, nos leva sempre ao campo das lutas, as quais como encarnados temos que enfrentar. Essa dualidade constante entre personalidade transitória e individualidade transcendente é nosso grande desafio, e conseguir levar a frente o compromisso doutrinário respeitando esses parâmetros não é tão simples. Somos personalidades que tem toda uma história a ser contada. Vivemos com outros Jaguares em várias encarnações, e quase sempre em posições que denotam estar em posse do poder e infelizmente se perder por ele.

A Clarividente reunida com vários outros espíritos na Cachoeira do Jaguar preparou a chegada do Doutrinador, numa cachoeira no sul da Bahia. Pai João, Pai Zé Pedro, Natachan, as sete Princesas, Mãe Zefa e tantos outros, formam o cenário ideal e adequado para que em 1925 em Propriá, Sergipe, pudesse vir na condição de encarnada, dar vida ao Doutrinador.

Salve Deus.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mantras Antigos



Para baixar os Mantras
 

Fracasso como experiência


Esta palavra nos remete a sentimentos de tristeza, desânimo e derrota.Mas deveríamos entender esta palavra como: experiência, aprendizado, crescimento e amadurecimento.
É através de episódios ou acontecimentos em que não atingimos o que esperávamos, que vamos adquirindo em nossa vida o amadurecimento de nossa personalidade e muitas vezes aprendemos a lidar com as adversidades da vida de uma maneira mais tranqüila e em paz.
Para muitos o fracasso é o fim, é o abismo, mas só têm este pensamento quem alimenta alguns sentimentos como o orgulho e a vaidade, porque não admitem a derrota muito menos as críticas, portanto para estes o fracasso tem um significado contrário do que ele realmente significa, que é o aprendizado e o crescimento.
Quando algo não sair de acordo com o que planejou seja materialmente ou emocionalmente, não se deixe levar pelo orgulho ou pela vaidade em não admitir que não foi desta vez, utilize-se da humildade em reconhecer suas falhas e tome como experiência todos os acontecimentos  negativos que lhe ocorrerem.
Desta forma, estará fazendo do fracasso um sentimento de aprendizado e estará com isso,
aumentando as suas oportunidades de reação e superação mais adiante.
Não teremos aprimoramento moral se não modificarmos nossa maneira de reagir diante dos reveses da vida, onde o fracasso nos visita, mas também nos dá a oportunidade da superação através da humildade de admitirmos que em algum momento falhamos e estaremos sempre prontos para tal correção, isso se chama superação.

Charme


Salve Deus!
            Sem ter a pretensão de humanizar as energias manipuladas em nossa doutrina, nossa intenção é tornar esse conhecimento mais fácil de ser entendido. Sabemos que nunca alcançaremos a totalidade dessas informações, mas vamos palmilhando a par e passo o que a Clarividente nos deixou, e usando a mediunidade que nos é facultada buscar os canais espirituais do entendimento para servir melhor nesse mestrado sem ter a pretensão de ser o portador de qualquer verdade.
            Uma das coisas que muito ouvimos falar e a centelha divina, charme,centelha extra-etérica. O que sabe se desse assunto é que esta energia abriga o sopro divino ou a vida. Esta energia vem dos mundos espirituais abriga as informações do futuro espirito,aqui na terra essa força é  soldada no feto no terceiro mês de gestação é alimentada durante toda existência do encarnado, e quando este desencarna essa força fica na terra e pode servir como cura espiritual quando as atitudes do encarnado foi boa. Tia Neiva nos diz que é como uma fumacinha que fica pairando acima do corpo  onde ele foi sepultado. Também é uma espécie de  ponte para que os cobradores possam nos alcançar, e constitui elemento de composição da personalidade e que resulta na mudança de roupagem de oitenta em oitenta dias.
Considerando que temos aqui de dezenove a vinte uma encarnações, é evidente que estivemos no mesmo numero de encarnações em locais e povos diferentes. Neste “estar” , construímos famílias, amizades, tivemos inimigos e  também amigos, por tanto estabelecemos um laço de ligação entre essas personalidades. Dessa relação com certeza temos cobradores e possivelmente obsessores, elitrios e também amigos espirituais que estamos ligados por laços afins.
Entre as indagações que se faz em nosso meio doutrinário, uma das mais intrigantes é o caso da cremação. Como pode um cobrador encontrar o charme de alguém que tornou seus restos biológicos, mortais em cinzas... Mas nossa doutrina é também ciência. Tia Neiva sempre falou do átomo e sua constituição, falou da energia e suas variadas formas, da modificação estrutural de moléculas, da desintegração das substancias e consequentemente de sua reintegração em vários planos e dimensões.
Quando ela fala do charme , ou centelha extra-etérica  mencionou partículas químicas,atômicas. Mesmo o corpo levado ao solo se decompõe depois de muito tempo , torna-se nutrientes. Mas a energia que é o charme indestrutível. Portanto mesmo no processo da cremação essa energia continua a existir. E outro fato a considerarmos é que essa energia permanece perto do ambiente em que viveu aquele espirito, é setorizada. Esta é uma suposição mais próxima que podemos encontrar e que não é de forma alguma a expressão da verdade.
Vinte quatro horas antes do desencarne o corpo físico já começa a desprender o charme, o espirito ao ficar por cima do corpo em posição invertida vai absorvendo lentamente essa energia , a medida que vai se aproximando do corpo.
Durante os sete dias em que se fica na Pedra Branca o charme também é o referencial para que o espirito possa ao voltar a Terra encontrar o seu veiculo, ou o corpo que deu a ele a oportunidade de cumprir sua missão.
            É um assunto complexo que precisamos buscar as intuições que é um legado do doutrinador para entender e compreender as energias que nos cercam. Tia Neiva nos mostrou o caminho. O Doutrinador é o farol que brilha na escuridão. Nós outros Doutrinadores, precisamos confiar mais nos poderes confiados pela Clarividente, temos um desafio enorme pela frente. Mas a honestidade doutrinária de grandes Mestres que hoje ainda labutam em nossa doutrina nos Templos do Amanhecer e no Templo Mãe são ainda... A ultima esperança de nossa Mãe...(palavras dela)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O Senhor tem seu Templo em meu intimo


Nossa “convivência tribal” sem dúvida é difícil, e tornar-se ainda mais difícil para os questionadores que ainda não compreendem a essência do elã espiritual que nos une.

Tudo tem um verdadeiro sentido e ninguém chega â Iniciação sem um verdadeiro objetivo espiritual.

São compromissos que assumimos quando nos predispusemos a mais esta jornada neste planeta escola. Tudo foi traçado previamente, com metas claras a serem cumpridas e objetivos determinados por nós mesmos.

O aprendizado para dominarmos nosso orgulho, para compreendermos que sempre existe algo a ser aprendido com qualquer irmão, por mais humilde e sem cultura que possa parecer.

Não posso crer que um verdadeiro missionário seja conduzido para comunidades iluminadas onde todos se respeitam e são felizes! Creio sim, que os verdadeiros missionários estão onde são necessários. Onde precisam ensinar aos menos esclarecidos ou principalmente remover de nosso espírito a chama da vaidade do “tudo saber e nada compreender”. Ninguém é tão pobre espiritualmente que não tenha nada a oferecer e nossos antagonistas são justamente os que mais nos ensinam o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, tão brilhantemente sintetizado por Nosso Pai Seta Branca em Amor, Humildade e Tolerância.

Quando tratamos com a LUZ, temos que considerar que tudo que dela provêm é bom e produtivo. Nada é sem objetivo claro e sem aplicação prática. Tudo o quê foge a nossa imediata realidade, que se apresenta sem que tenha objetivos práticos, ou aplicação prática, pode até ser bom, mas não está sendo direcionado pela LUZ. Muitos de nossos “irmãozinhos” se aproveitam de informações luminosas para confundir aos missionários e desviá-los de seus reais objetivos, pela pureza de suas mentes.

Semeiam as dúvidas e trazem a tona questões improfícuas, que nada vão acrescentar ou alterar produtivamente. A LUZ nunca é revolucionária! Ela é tolerante pela sua essência e conquista esclarecendo sob a égide do conhecimento prático.

A compreensão, a necessidade de aculturamento e a conseqüente modificação interior e exterior vem com o tempo e com prática  diária deste sacerdócio de amor.

Muitos ainda são pessoas embrutecidas pela encarnação que escolheram, mas não podemos ver que espíritos aqueles corpos e personalidades abrigam! Por vezes o grande Rei nasce humilde e sem condições de buscar a educação e cultura para que possa sanar esta mancha de desequilíbrio provocada por ações passadas. A energia jamais se perde, tem que ser manipulada, reequilibrada.

Pai João chega sempre para disciplinar! Aproxima-se de nós nos momentos em que podemos nos perder pelas divagações da mente, mescladas com desejos e ambições. Ambicionar a Luz, o conhecimento, não deixa de ser uma ambição e  muitos se perdem pelo excesso de busca externa, quando a resposta é tão simples: O Senhor tem o seu Templo em meu íntimo!

Poderes Cabalisticos


                Os Templos do Amanhecer são um depositário de forças espirituais, e também o receptor, catalisador, transmutador e emissor de energias espirituais,  e essas, são das mais variadas formas e padrões.
Como uma grande usina produtora e transformadora de energias, tem mecanismos distintos, próprios para funcionar seus vários departamentos os quais, necessitam uma perfeita sincronia com todos esses elementos que são os evangélicos e iniciáticos.
                Consideram-se evangélicos todos aqueles  elementos que são nativos, sempre existiram mas, necessitam de uma força motriz para impulsionar, fazer funcionar  e ser conduzidos para fins específicos. Já a força iniciática necessita de elementos ou procedimentos mais elaborados para que seu funcionamento atinja seu poder máximo de trabalhar e modificar energias mais densas para outras mais sutis. Podemos até dizer que a força nativa ou evangélica sempre esteve contida no ser humano, é força bruta que no missionário, aquele que um dia se comprometeu a usar suas faculdades ou dons em função da libertação de outros seres, se não exercida, trabalhada pode prejudicar o homem em sua caminhada. Um caso clássico dessa ação é o que a tradição popular chama de mau-olhado, quebranto etc... Essa força nociva quando instalada só é retirada quando outra pessoa absorve essa força e a encaminha para dimensões especificas onde após sua modificação molecular, estrutural pode ser aproveitada para a cura desobsessiva.
                Quando Neiva Chavez Zelaya estabeleceu os primeiros fundamentos da doutrina na Serra do Ouro, entre Alexânia e Brasília a força predominante era a evangélica. Sob a orientação do Cacique da Lança Branca (Pai Seta Branca) começou seus primeiros contatos juntamente com Adelina (Mãe Yara). Lentamente começara a dar já então Irmã Neiva fundamentos para a instalação da força cabalística. Nesse  período , Humarrã, um monge tibetano que vivia no Mosteiro de Lhasa no Tibete, ainda encarnado ,através do processo de desdobramento a conduziu  ao poder cabalístico.
 Através da contagem de estrelas ela tornou-se Agla  recebendo o título de Koatay 108. Koatay dos 108 mantras. Por orientação de veteranos espíritos como Stuart um engenheiro sideral (Tiãozinho), com uma varinha ao sopé de uma elevação nos arredores de Planaltina, contemplou o céu, localizou uma janela interdimensional ou portal de desintegração e riscou no chão uma estrela de seis pontas , a estrela de David, dois triângulos entrelaçados, e então nasceu um grande poder iniciático, a Estrela Candente.
A estrela candente é um templo a céu aberto, que recebe os raios diretamente do Sol e a força atenuadora da lua, por essa razão é aberta, tanto que nos dias em que não são de lua cheia, deve dar prioridade no preenchimento dos esquifes dos médiuns pela  cor amarela, quando da Lua cheia, pelos esquifes azuis. É a junção dos elementos naturais Terra, água, Sol e lua.
Em seu centro uma elipse se destaca como catalisador de forças. O conjunto arquitetônico onde está situado a Estrela Candente é chamado Unificação e é bastante diversificado. Uma cabine onde se comanda o trabalho, uma cachoeira e, no centro  da estrela  a água como elemento vital, ladeado por 108 esquifes ,colocados estrategicamente para receber do plexo do Doutrinador, e na força das águas, o Povo de Cachoeiras e Sereias de Iemanjá fluidificam aquela água após a elevação dos espíritos ali tratados. No conjunto da Unificação sete princesas, onde no meio Iemanjá vislumbra no centro do Lago uma passarela simbolizando uma lança, cada Princesa tem sete esquifes, como são sete, formam quarenta e nove esquifes; o mesmo numero da formação do numero de partida do Adjunto  (quarenta e nove Mestres).
Esse quadrante  trabalha energias para o universo. Ao seu final uma Pirâmide colocada com sua face voltada para o norte. Em seu interior um pendulo desce do alto energizando um receptáculo com água que é servida a quem visita este local.
                O adjunto surgiu após a implantação do mestrado e subsequente dos trabalhos da Estrela candente, no seu oráculo nasceu o Adjunto e passamos então a trabalhar com a força iniciática. Das roupas brancas, base da implantação da força evangélica  e o advento da Iniciação Dharman-Oxinto o médium passa para o 2º passo iniciático que o ritual de Elevação de espadas, já usa a cor Marrom herança do Franciscano e o preto que é o esoterismo, ou a aplicação da Cabala.
                Atualmente outras Estrelas foram construídas fora do Templo Mãe, não temos hoje o poder da Clarividente para orientar sobre onde deve se implantar trabalhos como esses, mas seu filho o Mestre Gilberto Zelaya, herdeiros dos poderes físicos e espirituais de sua mãe biológica e mentora, Primeiro Doutrinador desse Amanhecer, munido de sua mediunidade, através do processo intuitivo tem mantido a originalidade da Doutrina deixada por Tia Neiva é ainda um dos dois Trinos Presidentes  Triadas encarnados, representantes legítimos de Koatay 108 nesse terceiro plano, hoje primeiro ponto de partida das forças que nos compete para a movimentação dos poderes que nos foram confiados, também primeiro nível da força Hierárquica e decrescente. Até que um dia, assim como na criação do ritual de entrega de  nomes de Cavaleiros e Ministros, surja delegado por esses dois trinos uma condição para se manter o poder de continuidade de nossa Doutrina. Até o presente momento, Sumanã ou Ajarã não consagraram qualquer outro Trino Presidente Triada.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Um Pouco de História


Salve Deus!

Chegamos à “era moderna do Jaguar”, como seu Mário descrevia. Hititas, Jônios e Dórios... Macedônia, Esparta e Atenas... Egito e Roma!

A partir destas origens, a Tribo dos Jaguares foi ingressando na Era de Peixes, aguardando o nascimento de Jesus. Muitos encarnaram nesta época para preparar o caminho, para salvaguardar a chegada do Grande Mestre. Também muitos ali se perderam, pois envolvidos pela riqueza e poder que desfrutavam, acabaram por perseguir justamente os que deveriam proteger, pois já estavam sob o juramento da Bandeira de Jesus e sua Lei de Perdão.

A chegada de Jesus inaugurou uma nova fase planetária: a Redenção! Especificamente a redenção cármica através do Sistema Crístico. A grande barreira do etérico da Terra foi rompida, em uma gigantesca operação para o encarne deste Mestre Planetário. Estrelas, Amacês, e todo um deslocamento energético foi realizado, e partir daquele momento nunca mais a Terra foi o mesmo planeta.

Os Jaguares assumiram o compromisso de se preparem para o socorro final, e foram fazendo parte de momentos decisivos da história da Humanidade.

Durante este novo ciclo de “Redenção Crística” os espíritos passaram a poder voltar a sua origem. A colocarem-se a Caminho de Deus, por isso o “Sistema Crístico” também é chamado de “Escola do Caminho”.

Como na escola, espíritos passam por diversas lições, onde o maior conhecimento a ser adquirido (em termos de conhecimento!) é a distinção entre personalidade e individualidade.

Aqui necessitamos de uma pequena pausa para aclarar bem a idéia de personalidade e individualidade:

Personalidade – refere-se a cada uma das encarnações vividas, inclusive a atual. É o conhecimento momentâneo adquirido pelo ser encarnado e que fica disponível em sua mente.

Individualidade – é a soma dos conhecimentos de seu espírito. Suas encarnações como um todo, e mais todo o conhecimento, e instrução, recebido nos planos espirituais no período em que se encontra sem um corpo físico, ou fora do corpo físico.

A personalidade é um “papel a ser representado por um artista” e a individualidade é “o artista”. Um artista pode interpretar diversos personagens em sua vida. Assim também o espírito, vivendo em cada uma de suas encarnações, um novo personagem. A soma do conhecimento de todas as suas atuações é que compõe toda a bagagem do artista.

No Sistema Crístico, o artista é mais importante que o personagem que ele representa.

Seguindo esta linha comparativa de raciocínio, tão brilhantemente traduzida pelo Trino Tumuchy, ainda nos falta questionar: e o público?

Não podemos conceber uma apresentação artística sem o necessário apoio ou rejeição do público.

Em cada “palco da vida” que ingressamos com nossos “personagens”, o artista é considerado bom ou não, de acordo com sua atuação e sua contribuição para a totalidade da obra.

Todos nossos encontros e reencontros estão enredados com nosso “público” ou com artistas em papeis dentro da mesma obra.

Voltando a nossa História...

Grandes líderes políticos e religiosos! Como despertar novamente a individualidade destes espíritos endurecidos pelo poder? Espíritos que já ocuparam personalidades importantes entre os Equitumans, Tumuchys e Jaguares. Na sua maioria, foram líderes também nas ciências, nas artes, nas guerras e na direção dos povos e nações. Isso os tornara orgulhosos e soberbos, e, como conseqüência, eles haviam se endividado muito.

Com a chegada da “Escola do Caminho” e a implantação do Sistema Crístico, teriam que passar pelo crivo da Humildade, da Tolerância e do Amor, como, aliás, todos os espíritos que iriam compor a humanidade desses dois milênios. Mas, para eles, habituados às lideranças, seu papel teria que ser de destaque.

A sábia resposta da espiritualidade veio em conjunto com um novo planejamento, trazer a Raiz Africana para o “Novo Mundo”... Para o Brasil, especificamente!

Os Lusitanos dominavam os mares, nos séculos XV e XVI. Suas naus singravam as águas dos continentes, e iam deixando colônias onde aportavam. Dessas colônias, em países considerados exóticos pelos europeus, iam para a Europa as mercadorias especiais, as chamadas “especiarias”. Com essas mercadorias vieram, também, os escravos.

Sim! A escravidão foi a resposta encontrada para aplacar as personalidades agregadas ao espírito dos Jaguares, e ao mesmo tempo, trazer a Raiz Africana para o Brasil.

Os europeus estavam habituados, desde tempos remotos, com a idéia da escravidão de prisioneiros de guerra ou devedores de dinheiro. A idéia do escravo pela simples escravização existia, nessa época, mais na África e no Oriente.

Dessa forma, muitas de nossas Entidades que hoje apresentam como Pretos Velhos e Pretas Velhas, tiveram sua passagem por este período difícil da História. São espíritos que evoluíram, graças a esta penosa passagem que fez com que despertassem novamente para a individualidade, e conseqüentemente para as suas missões.

Para a História, a escravidão ficou registrada como apenas um episódio, às vezes chamado de “mancha negra da História do Brasil” ou, como resultante dos fatos econômicos da época.

Espiritualmente, a escravidão foi, na realidade, o movimento redentor, a grande prova dos espíritos missionários, dos endividados, dos orgulhosos, pois tinha o mais profundo sentido iniciático: a morte, a eliminação da personalidade, com isso obrigando a emersão da individualidade.

Assim, no palco da vida, o artista pode se sobrepor ao personagem, e determinados escravos lançaram as bases da etapa final da Escola do Caminho, criando raízes na religiosidade brasileira.

Kazagrande


Este breve relato, se lido em sua individualidade, vai trazer a luz a muitos dos questionamentos internos, explicando parte do caráter de nossa jornada.