segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Cremação na visão Espirita


                                                                           CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA

O medo de ser enterrado vivo induz muita gente a desejar ser cremado. Queima-se o cadáver evitando o problema. Mas há uma dúvida que inspira a pergunta mais frequente:
- Se no ato crematório o Espírito ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá?
Tudo aquilo que doamos temos, é da lei. Tudo que temos, devemos.
O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo real para o espírito desencarnado.
Pensam alguns que se o seu corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para o seu ressurgimento no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem a ver com o corpo que ficou na Terra.
É necessário observar que, se o Espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao Espírito, mas obviamente experimentará impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente de um desligamento violento e extemporâneo. Mas pense bem, enterrar o corpo é também algo horrível se o espírito permanecer preso a ele; a autópsia; a putrefacção do corpo, os vermes devorando a carne putrefacta, é também angustiante para o espírito. Entretanto devemos lembrar que o perispírito está em outra faixa vibratória, e que em circunstâncias normais não deve ser afectado, quer pela decomposição, quer pela cremação.
Entretanto, acreditamos que um espírito cujo corpo vai ser cremado, é desligado, talvez de forma violenta, mas não será queimado, mesmo que fique preso.
Sofrem mais os espíritos muito apegados à matéria, os sensuais, os que se agarram aos prazeres da vida. Mas respondendo objectivamente, acreditamos que não são sensações físicas, e sim emocionais, morais.
Para que o Espírito não se encontre ligado ao corpo físico, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já tenha completado.
Nos fornos crematórios de São Paulo espera-se o prazo legal de vinte e quatro horas. Não obstante, o regulamento permite que o cadáver permaneça em câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar. Espíritas costumam pedir três dias. Há quem peça sete dias.
Importante reconhecer, todavia, que muito mais importante que semelhantes cuidados seria cultivarmos uma existência equilibrada, marcada pelo esforço da auto-renovação e da prática do Bem, a fim de que, em qualquer circunstância de nossa morte, libertemo-nos prontamente, sem traumas, sem preocupação com o destino de nosso corpo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS DE MÃE YARA TRANSMITIDAS POR TIA NEIVA, EM 9.6.74


1) FORÇAS DOUTRINÁRIAS
• As forças do Doutrinador são tão importantes que se tornam indispensáveis nos trabalhos de Cura e de desobsessão ou qualquer outro trabalho mediúnico.
• Quanto mais firmeza tiver o Doutrinador, melhores serão as condições que irão permitir ao sensitivo fazer um trabalho eficiente e assimilar as mensagens do Céu. Nos trabalhos de Cura e firmeza do Doutrinador é primordial.
• Sempre que a Clarividente bate o sino de sua mesa as Entidades ficam em estado de alerta. O Doutrinador recebe, então, as ordens e estas são extensivas aos Mentores.
• A principal preocupação nos trabalhos especiais é com os ovóides.
• Um Mentor espiritual nunca se cansa ou se impacienta. Ele aprecia muito quando o Doutrinador usa de sinceridade, mesmo que para isso tenha que ser rígido.
• Sempre que o Doutrinador inicia seu trabalho nos Tronos, ionizando o sensitivo a sintonia se torna mais fácil.
• As mãos do Doutrinador têm importante função mediúnicas. Por essa razão, não deve erguê-la enquanto está em trabalho, nem para chamar os pacientes ou encaminhá-los. Só deve fazer isso para a entrega do sofredor.
• O Doutrinador deve se manter ligeiramente afastado do sensitivo, pois a Entidade joga toda a força do trabalho neste médium.
• Não se pode deixar de fazer a puxada e entrega dos espíritos sofredores, pois só a partir daí é que as Entidades tomam conta deles.
• O Doutrinador funciona como uma turbina que só emite forças.
• A troca de Doutrinadores nos Tronos, depois do trabalho ter sido iniciado naquele Trono, é prejudicial. Isso só pode acontecer eventualmente na Mesa de Doutrina ou na Cura.
• A Corrente Mestra é ligada quando os dirigentes abrem o trabalho, pois essa Corrente dá mais força a ele. Essa Corrente funciona também quando estes trabalhos se tornam pesados.
• Os Doutrinadores devem trabalhar sob a tutela dos Dirigentes. Não deverá haver trabalho no Templo sem a fiscalização dos Mestres Jaguares. Estes, por sua vez, devem estar aptos para o trabalho.

2) MÉDIUNS SENSITIVOS

• As incorporações não têm valor sem a presença de um Doutrinador. Dificilmente haverá uma comunicação perfeita na ausência do Doutrinador, ainda mesmo que o sensitivo não tenha consciência dela.
• A consciência durante a incorporação é benéfica, pois os aparelhos preparados têm condições de assimilar as mensagens. As incorporações inconscientes são perigosas e podem levar o sensitivo a quadros prejudiciais. A consciência do sensitivo equivale ao funcionamento do sexto sentido, aos Mentores do Plano Espiritual.
• O médium devidamente ionizado pode incorporar um exu, por mais terrível que seja, que não ficará resíduo algum dessa incorporação. O sensitivo que não incorporar sofredores deve passar para o quadro de Doutrina.
• Todo sensitivo tem uma chave própria para sua incorporação, de acordo como seu estado, que é bem variável.
• O médium em desenvolvimento é levado a certa euforia de incorporação. Esta é provocada pelos Mentores com a finalidade de gastar parte do fluido e ectoplasma que ele traz retido.
• Só o fluido do sensitivo congregado a uma ordem Crística e a manipulação de forças de um Doutrinador bastam para a realização de uma cura ou desobsessão.
• Há muitos médiuns que “ajudam” a comunicação. Apesar disso, o Mentor e a manipulação de forças continuam presentes. Em outros casos, os médiuns são forçados a falar, pois enquanto o fazem está sendo expelido o magnético animal que é necessário nas curas.
• Os médiuns que não incorporam sofredores fazem o que se chama “animismo”.
• O médium que tem vida normal (não julga, não bebe e respeita o trabalho) é um médium equilibrado. Seu ectoplasma é tão eficiente quanto o de um Guia de Luz.
• Qualquer médium que trabalha com um Doutrinador convicto entra em perfeita fonia e faz uma óptima comunicação.
• As Entidades do Plano Superior não se apresentam com nomes de santos. Se isso acontecer é porque o médium não entrou em fonia com o Mentor.

3) CURA

• Médicos espirituais não têm permissão de fazer diagnósticos ou de receitarem. O Doutrinador que admitir isso será suspenso dos trabalhos. O trabalho de Cura se baseia sempre e principalmente na retirada de ovóides.
• Os trabalhos de Tronos são puramente de desobsessão e comunicação. Os ovóides também são retirados nos Tronos.
• Qualquer problema surgido no decorrer do trabalho deverá ser levado ao conhecimento do Dirigente do dia.

4) DEFINIÇÕES

• Ovóides(Elítrios) são espíritos que se acrisolam no ódio, tomando a forma oval e que se tornam semelhantes a uma cabeça de macaco. O ovóide vai se libertando conforme o trabalho espiritual do médium ou segundo as operações. No caso de um ovóide em cobrança dupla, enquanto ele está acrisolado no corpo do devedor, pode, ao mesmo tempo, entrar em trabalho de possessão e fazer uma cobrança. Isto acontece em caso de marido e mulher. Isto é, é preciso que este casal seja de almas gémeas, ou sejam transcendentalmente ligados os três - o casal e o ovóide.


7) INSTRUÇÕES DE TIA NEIVA

• Uma carga magnética não passa pelo médium de incorporação sem a puxada do Doutrinador ou sem o consentimento do mesmo.
• Um Doutrinador iniciado é mais útil ao trabalho do que os Guias. Os Guias, para que um trabalho seja eficiente, acatam as ordens do Doutrinador e respeitam essas ordens.
• O médium de incorporação é um simples instrumento. Ele não tem, em absoluto, condições de fazer um trabalho perfeito ou dar uma comunicação idónea sem a presença de um Doutrinador.
• Com meus olhos de Clarividente eu não vejo condições curadoras sem essas perfeitas manipulações de forças e de ectoplasma que representam o trabalho dos dois tipos de mediunidade. Existem muitas comunicações perfeitas, pois, graças a Deus, temos médiuns perfeitos.
• Quando o médium começa com a euforia da incorporação, ela se esgota e a comunicação fica perigosa. Seu ectoplasma fica deficitário e ele não entra em conjunção com o Doutrinador.
• A função do Espírito Guia ou Mentor é conjugar o ectoplasma para a realização das curas.
• O médium que recebe espírito em qualquer lugar e sem qualquer disciplina pode até mesmo acertar uma profecia. Nós, porém, somos profissionais e exigimos essa disciplina. A falta de projecção do Espiritismo se deu exactamente devido à falta de disciplina. Assim vêem meus olhos de Clarividente.
• A manipulação de forças nos trabalhos é perfeita. O sucesso depende unicamente da humildade e da disciplina de cada médium.
• Se um médium de incorporação incorporar sem disciplina, o seu Doutrinador será severamente advertido por mim.
• Fora os Guias e Mentores, que são espíritos dos Planos Superiores, não existe a presença de nenhum espírito, no Templo do Amanhecer, cuja entrega não seja obrigatoriamente feita pelo Doutrinador.
• Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina e não aceito, em hipótese alguma, palestras nos Tronos ou no Templo em geral, dos Doutrinadores com entidades que sejam doutrinárias. Mesmo fora do Templo, consta que Doutrinadores fizeram contacto com exus e palestraram com eles. Esses Doutrinadores atrasaram suas vidas, pois esses exus não se afastam deles.
• A obrigação do Doutrinador em relação ao exu ou algum espírito sofredor mais lúcido é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com ele e procurando esclarecê-lo. Deve tornar-se seu amigo, porém a entrega é obrigatória. Só assim o Doutrinador ressalva sua responsabilidade perante os Mentores.
• Muitos Doutrinadores estão com a vida arrasada por causa de irreverência aos Mentores. Eles querem acender duas velas e, com isso, saem de sua Doutrina.
• Entre eu e os exus existem laços de compreensão e respeito. Um Doutrinador, porém, não é Clarividente e não está à altura de dialogar com exus, excepto na Doutrina.
• Os médiuns que não se apresentarem devidamente uniformizados não poderão participar dos trabalhos no Templo.
• Comportamento dos médiuns nos Tronos: a) O Doutrinador deve se concentrar, fazer invocação do Mentor do sensitivo, perguntar o seu nome e se preparar em sintonia com o Mentor que vai trabalhar; b) A obrigação do Doutrinador é esperar que o Mentor faça o trabalho de ionização. Isso irá facilitar a manipulação de forças no decorrer do trabalho; c) O Doutrinador deverá ficar atento às palavras do Mentor, porém não deve ficar com o rosto muito perto do médium ou do paciente. Ele deve saber que isso significa, de um lado, consciência e, de outro, alheamento e mais respeito; d) O Doutrinador nunca deve admitir profecias quanto ao campo profissional. Primeiro, porque um Mentor jamais profetiza ou decide as coisas para pessoas desconhecidas e, segundo, porque nem mesmo Pai Seta Branca conhece a reacção humana, que é imprevisível; e) O Doutrinador positivo deve preocupar-se apenas com o sensitivo, ajudá-lo numa incorporação perfeita. Como mencionei acima, ele depende muito da mesma Corrente.
• Observação: Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente. É natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o escudo iniciático, etc. Sua mente, porém, não está preparada e seus chakras não chegam a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora. Não se preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem! Aos poucos eu irei explicando isso a vocês. Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milénio. Por isso, só ficará aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são ajudados.
• Repito: A posição do Doutrinador é tão responsável como a do Mentor. (Tia Neiva, 9.6.74)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

25 de dezembro - Dia de Natal

Natal, é uma festa pagã! Ao contrário do que muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi introduzida na igreja em fins do século IV. A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal. O dia 25 de Dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol, o sol invictus. O deus-sol é muito provavelmente, uma indicação de Ninrode mencionado em Gênesis 10:8-10. Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro. (Hoje sabemos que a data corrigida do Solstício de Inverno é 21 ou 22 de dezembro). Saturnália é referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em sua honra. A prática de trocar presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et.9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado. Como já falamos também aqui, A árvore de natal também tem suas origens no paganismo. A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. O salmo 84:11 diz que Jesus é sol. Mas este versículo não está dizendo que Jesus é o deus sol ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade, Jesus é a Luz que alumia todos os homens (Veja Lc.1:78,79 e Jo.1:9). O Termo Sol, nesse caso, poderia significar uma nova luz, no caso de Jesus e dos outros deuses, seria uma luz para a humanidade. O paganismo da Igreja católica ainda é muito visto em obras de arte e nos símbolos, porém não tão divulgada. Segundo os astrónomos, a Estrela de Belém, outro símbolo natalino, foi na verdade uma conjunção tripla de Júpiter, Saturno e da constelação de Peixes, argumento este dito no século XX, pelo prof. e astrónomo Karlis Kaufmanis. Outra teoria recente diz que a estrela foi uma Supernova ou Hipernova que teria explodido perto da galáxia de Andrômeda na época. O Natal, bem como o Ano Novo e as nossas Festas Juninas são, por sua vez, festas totalmente dedicadas aos astros celestes e não a pessoas por assim dizer, porém o homem com todo o seu antropomorfismo e egocentrismo estabeleceu certas tradições sem nem contar a verdadeira história as pessoas do mundo. Agora que vocês sabem a verdadeira essência do Natal, nada melhor que desejar um FELIZ NATAL, afinal, o conhecimento é o verdadeiro presente para a humanidade!
Postado por: Felipe Sérvulo


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Aledá - Tia Neiva


ALEDÁ

É, também, Aledá um ponto de concentração e cruzamento de forças, onde o Jaguar manipula as energias de que dispõe, e corresponde a um altar. No Aledá o Jaguar recebe as forças de seu Povo, de seu Ministro, de sua Princesa, de seu Cavaleiro e, se for uma ninfa, de sua Guia Missionária e de sua falange missionária.
O Aledá é o ponto de encontro com a Espiritualidade, como se transmitisse, para si e para o seu lar, o poder de uma cassandra. Pela sintonia e harmonia, o Jaguar forma o seu Aledá emitindo, nos horários precisos - 12, 15 e 18 horas:
O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO! NENHUM PODER É DEMASIADO AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO! O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM MIM!
Aplicando esta chave, recebe toda a energia que merece, projectada pela Amacê da Estrela Candente (*), mantendo-o como um Sétimo do Reino Central.
Para o Aledá em seu lar, deve escolher local tranquilo, fora de um dormitório, onde o mestre ou a ninfa possa se concentrar e trabalhar quando necessário.
Pela grande concentração de forças que pode alcançar em seu Aledá, o Jaguar pode fazer manipulações de energia em seu próprio benefício ou de irmãos encarnados ou desencarnados, inclusive fluidificar a água.
Todavia, o primeiro e principal Aledá deve ser erguido no coração do Jaguar, com amor, humildade e conduta doutrinária (*), para que possa ter condições de manipular eficazmente todo o poderoso feixe de energias que a Espiritualidade coloca a seu dispor, para atender na Lei do Auxílio.
No Aledá pode-se fazer o ponto de força conforme explicação de Koatay 108: “Ponha uma toalha branca em uma mesa, acenda uma vela, ponha um copo de água , seu talismã, sua cruz e um pequeno defumador. Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a presença dos Mentores e, em Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva.(...) Se coloque neste pequeno ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá fazer o seu Aledá. Agradeça a Deus, com amor!” (Tia Neiva, 13.10.83)
• “Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o que cabe, por Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ, que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto de forças.
Um só Aledá, de pequenas estações, na proporção do meu amor e na harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu SOL INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação, o meu Aledá.
Por que - podem perguntar - somente um Adjunto consagrado em seu povo decrescente? Porque somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo.” (Tia Neiva, 9.10.79)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Trabalho de Prisão

Quando Aragana desencarnou, ao chegar ao plano etérico encontrou um obsessor, um espírito que havia sido sua vítima no passado, tendo sido morto por uma punhalada que ela desferira, e que pedia justiça, clamando por todo aquele ambiente. Aragana pediu à Rainha de Sabá que organizasse o tribunal, para ser julgada. E assim foi feito. Aragana começou a colher bónus para ser ajudada naquela triste passagem. Composto pelos Cavaleiros Verdes, o tribunal começou seu trabalho, com a presença do obsessor. Relatado o crime, as punições começaram a ser apreciadas, com penas duríssimas e de grande sofrimento. O rigor da pena foi excessivo, e isto fez com que o obsessor, recebendo parte dos bónus recolhidos, se apiedasse de Aragana, clamando pela sua absolvição, com o amor suplantando o ódio e a vingança. Perdoada, Aragana seguiu, livre, a sua jornada.
Com base naquele facto, Tia Neiva estabeleceu a prisão para os Jaguares.
A Prisão é um trabalho muito subtil e importante, porque é a libertação de nossas vítimas do passado, de espíritos acrisolados no ódio e na vingança, que têm a oportunidade de, através desse trabalho, se consciencializarem e de renascerem para a Luz, perdoando seus algozes do passado e retomando suas jornadas interrompidas por nossos actos impensados ou com trágicos motivos de violência, luxúria e ambição.
Temos dois tipos de trabalhos de libertação, que se alternam de quinze em quinze dias no Templo-Mãe: Julgamento e Aramê (*), que estão descritos no Livro de Leis, inclusive com suas variações para execução nos Templos do Amanhecer, e contendo a Lei da Libertação Especial.
No Julgamento, o médium do Amanhecer se confronta com uma vítima individualizada, isto é, um espírito de alguém que foi sua vítima em outra encarnação, pelos mais diferentes motivos, mas que se tornou um cobrador pessoal; no Aramê, não há uma ligação individual, mas sim de grupos, já que congrega espíritos de vítimas de acções colectivas, tais como ataques militares, acções opressoras e repressoras, operações mercenárias e de conquista, onde se dizimavam populações inteiras das pequenas cidades, dai não sabermos quem são essas nossas vítimas, mas tendo elas em sua mente a nossa imagem, aquele que foi o seu verdugo e de toda sua família.
No Julgamento nos defrontamos com alguém com quem tivemos um caso de traição, de ódio ou desamor; no Aramê são espíritos cujo único motivo de terem sido destruídos foi estarem em nossos caminhos!...
Para assumir uma Prisão, o médium deve estar bem, pois vai precisar de todo o seu equilíbrio e de toda a sua força para conseguir alcançar o objectivo do trabalho. Pegar os bónus em seu Livro e obter bónus pela participação nos trabalhos da Lei do Auxílio deve ser a preocupação maior.
Quando, no trabalho de prisioneiros da Espiritualidade Maior, recolhemos bónus no Livro ou Caderno do Prisioneiro, devemos fazê-lo com muito amor, tolerância e humildade, para que estes bónus possam ajudar na libertação.
São bem diferentes dos bónus-horas, uma simples formação de energia mental que se concentra no Sol Interior e projectada no Sol Interior do prisioneiro, conduzindo vibrações de amor que vão se acumulando na aura do cobrador, facilitando sua marcha para a libertação pelo reconhecimento da humildade e dedicação do prisioneiro. Assim, quem souber do que se trata aquela colecta de assinaturas naquele caderno, pode colocar seu nome e os de quem quiser ajudar, porquanto a troca de energia se faz de forma bem direccionada: uma partícula vai para o prisioneiro, outra para a aura do cobrador, outra é devolvida à aura de quem está dando o bónus ou das pessoas cujos nomes estão sendo colocados no caderno. Dessa forma, o bónus pode ser concedido independentemente das convicções religiosas ou linhas filosóficas de quem os dá. Não depende, nem mesmo, do estágio em que estiver um mestre ou ninfa, isto é, se está de branquinho, não emplacado, se estiver elevado, se for Centurião, etc. Por isso temos os Pequenos Pajés prisioneiros.
Pela forma como se processa o bónus, é necessário que o prisioneiro e o doador fiquem de frente, ambos de pé, com a mente voltada para aquele momento, a fim de que não haja uma interferência que prejudique os bónus. Por isso, o prisioneiro deve evitar conversar, voltar-se para um lado ou para o outro, não se dirigir a outras pessoas, enfim, procurar manter a sua concentração naquele importante ato de doação.
O maravilhoso trabalho de Prisão da Espiritualidade Maior mereceu o maior cuidado de nossa querida Mãe Clarividente e, se por falta de oportunidade, algumas coisas não foram firmadas, é porque teríamos que resolvê-las pelo bom senso e pelo conhecimento da condição e forma de sua manipulação.
Por isso tivemos condições de prisões efectuadas na administração do Trino Triada Arakém nas quais ele exigia um mínimo de 10 mil bónus recolhidos em assinaturas, não contando com os recebidos nos diversos trabalhos.
Mas é de grande importância a participação nos sectores de trabalhos da Lei do Auxílio, em que os bónus-horas são também projectados em benefício dos cobradores, estabelecidos por Koatay 108 nas condições mais adiante descritas.
O Caderno de Bónus do prisioneiro deve ser guardado no seu Aledá, para ser usado em momentos de dificuldades, pois tem impregnação de efeitos físicos. Segundo Koatay 108, a energia ali contida pode até processar uma cura.
Importantes observações sobre os bónus:
  1. Não se recebe bónus para outra pessoa, nem mesmo no Livro do Prisioneiro. Você trabalha unicamente para você mesmo, os bónus de seu trabalho são exclusivos para você. Nem o Adjunto, nem uma Primeira de Falange Missionária, ninguém – a não ser você – recebe os bónus que lhe são destinados. O que poderá e deverá ser feito, isso sim, é que com a recepção de muitos bónus, você terá condições melhores para o seu trabalho espiritual e, então, irá ajudar a quem quer que mentalize para receber suas vibrações de amor, e não os seus bónus. Por expressa autorização do Trino Arakém, tornou-se possível poderem ser pedidos bónus em um segundo caderno, em favor de alguém que não possa colhê-los pessoalmente e precise de ajuda numa situação grave de actuante cobrança.
  2. Quando damos bónus com amor, recebemos o dobro da Espiritualidade.
  3. No trabalho de Prisioneiro, deve haver um interesse do médium em equilibrar seus bónus arrecadados com as assinaturas em seu Livro com os recebidos nos trabalhos na Lei do Auxílio. Após a libertação, este Livro deve ser guardado no Aledá, para ser utilizado quando necessário, pois tem impregnação de efeito físico, podendo realizar curas.
  4. Não se pode dar bónus com o nome de pessoas já desencarnadas, pois os bónus são condição do ser vivo, que tem plexo físico e força vital.
Não temos, na verdade, qualquer ideia da quantidade de bónus que recolhemos, pois um bónus depende de muitas coisas, do íntimo de cada um, da forma como participa dos trabalhos.
Quando começou o trabalho de Prisão, o número de bónus obtido nos demais trabalhos era muito pequeno, segundo o estabelecido por Tia Neiva em suas aulas dominicais.
Como isso acarretou o esvaziamento dos trabalhos por parte dos Prisioneiros, que preferiam ficar colhendo bónus em seus Livros, Tia Neiva foi aumentando o crédito pelos trabalhos, o que resultou numa verdadeira inflação - hoje, quase toda participação em qualquer trabalho, rende 1.000 bónus!
E podemos ouvir, em fitas gravadas em aulas, Tia Neiva consultando a Espiritualidade sobre conceder 50 bónus ao Prisioneiro que participasse de uma Estrela Candente!
Os Livros de Bónus, a princípio, em 1981, eram feitos sem uniformidade. Começaram com cadernos e blocos, onde era escrita uma mensagem por quem concedia os bónus. No meu bloco, como exemplo, destaco as seguintes páginas:
Com o passar do tempo, os livros foram sendo padronizados, sendo utilizados os cadernos de capa dura, com a maioria de 96 folhas pautadas. Esses cadernos de bónus não devem ser jogados fora e nem reaproveitados em uma outra Prisão. São focos de energia que podem nos ajudar nos momentos difíceis. Caso alguém não os queira guardar, devem ser queimados.
O mesmo deve ser feito com exês, capas e vestidos que fiquem inservíveis.
O primeiro passo para implantar o trabalho de Prisão foi dado quando Tia Neiva, em 1981, trouxe o Anodaê da Legião, fazendo sete Prisioneiras e seus respectivos Sentinelas, sendo estabelecido o actual sistema em carta de 14-12-82, como consta no Livro de Leis.
Inicialmente, Tia Neiva fazia a história de cada caso, e foi interessante conhecer passagens em que muitos mestres e ninfas estavam envolvidos, com isso propiciando até emocionantes oportunidades para muitos reajustes que aconteceram nos Julgamentos. Um caso para exemplificar as cartinhas que Tia Neiva entregava a muitos de nós, revelando nossas vidas, e pelas quais podíamos intuir nossas prisões: Salve Deus, meu filho (....)! Você é um espírito espartano que se destacou pela força e coragem. Percorreu as planícies macedônicas na conquista de novos mundos e civilizações. Em Roma, foi Centurião, e impunha respeito pela força. Fez muitas desordens no Egipto, provocando a queda da rainha e exterminando com a civilização egípcia. Na França, participou activamente na batalha da queda da Bastilha. Quando Cigano, acompanhava Natacha e era, então, inteligente, astucioso e muito dinâmico. Foi deportado, no império de Dom Pedro, quando se perdeu nas desapropriações de direitos, desviando-se de suas obrigações e responsabilidades. Veio, então, no Angical, onde foi severo senhor de escravos, homem de grande fortuna e inteiramente voltado para os vícios e prazeres mundanos, jogos, bebidas, danças e roubos. Gostava de conquistas amorosas, sendo o causador de desajustes em muitos lares, e a cada dia destruindo seu próprio lar. Teve que fugir e abandonar toda a sua riqueza, porque, na Abolição, os negros libertos, que tanto haviam sofrido em suas mãos, queriam matá-lo. Sempre foi um espírito de fortuna e até hoje não se conforma com a riqueza perdida. O que possui é concedido pela Providência. Procure não fazer inimigos, para não aumentar sua bagagem cármica. Destruiu toda a sua família e, por isso, sua principal missão, hoje, é se recuperar e se reajustar com seus familiares, que são os mesmos do passado. Procure cultivar e conservar tudo aquilo que Deus lhe concede a cada instante e, com a força do seu amor, vencerá mais esta batalha difícil do seu carma. Pai Seta Branca está lhe dando especial assistência e protecção, para que possua sempre, em seu íntimo, a paz e a tranquilidade, mesmo em meio às dificuldades que são comuns a todos nós que peregrinamos na Terra. A Mãe, em Cristo Jesus, Tia Neiva.
Uma situação, das muitas passagens que tivemos em nossas jornadas na Terra, e que trazemos para nossa prisão, está descrita na história da Fazenda dos Três Coqueiros, que pode ser vista em Mãe Tildes (*) e outras, em cartas sem data, em que ela conta uma passagem na Guerra de Tróia e outra no Brasil Colónia, na Inconfidência Mineira, dando o nome actual dos personagens, como consta mais à frente.
Existem períodos marcantes em nossos caminhos na Terra, que deixaram rastros de ódio e vingança, mas não consegui documentos de Koatay 108 a respeito. Sabemos que, actuando como membros da Igreja Católica, no Século XV, na Espanha, inicialmente, quando, em 1482, o monge dominicano Thomas de Torquemada foi nomeado um dos inquisidores da Santa Fé e estabeleceu, em conjunto com os doutores da lei Tristão de Medina e João de Chaves, as Instruções e Ordenanças dos Inquisidores, que serviram como instrumento para a execução de milhares de pessoas nas fogueiras e outras punições cruéis, e que se espalhou por todo aquele mundo dito civilizado. Outro monge dominicano, Inácio de Loyola, criou a Companhia de Jesus e se tornou o fundador da ordem dos jesuítas, empenhada, no Século XVI, em conquistas extremamente cruéis e devastadoras, onde tivemos grande participação e cometemos crimes de variadas e hediondas naturezas, que nos proporcionaram um grande número de cobradores, até hoje esperando o momento do acerto de contas connosco.
Em 1983, com o aumento do número de prisioneiros, se tornou impossível esclarecer os diversos casos, e cada um passou a receber uma pequena mensagem com um “Príncipe”, pequena flor trabalhada por Koatay 108, ao ser libertado.
Às ninfas era entregue: “Querida Filha, Salve Deus! Que a sua força, juntamente com essa amacê que você tem agora, possa emanar esses irmãozinhos, caindo sobre eles como pétalas de rosas que irão despertá-los para uma nova vida, bálsamo sagrado que irá iluminar as Trevas em que estão perdidos, tirando o ódio e o rancor de seus corações e fazendo com que tenham novamente esperança, amor e equilíbrio. Assim como no passado você foi instrumento de suas aflições e injustiças, que hoje, evoluída, possa ser o instrumento da libertação - deles e sua - graças a essa feliz oportunidade que nosso querido Pai Seta Branca lhes proporcionou. Estamos felizes com todo esse maravilhoso trabalho e pedimos ao Divino e Amado Mestre Jesus que envolva a todos com o Seu Sagrado Manto, para que a Luz e o Amor acompanhem eles e nós nessas novas jornadas. Salve Deus!”
Aos Jaguares era entregue uma mensagem nos seguintes termos: “Salve Deus, meu Filho Jaguar! És consciente das vidas transcendentais deste mundo físico em que vivemos, em que já ocupamos outros corpos, em que já caminhamos em outras trilhas, onde já subimos e descemos na esperança de um novo comportamento e, no entanto, mais uma vez nos emaranhamos e nos fizemos cobradores e cobrados. A Justiça de Deus nos permite a graça, nesta feliz oportunidade, de sermos prisioneiros dos Cavaleiros de Oxosse e das Grandes Legiões. E hoje, filho, escolhido pelo teu Cavaleiro, te libertas daqueles que impediam teus passos no progresso de tuas vidas material e espiritual, e de muito no teu quadro sentimental. É tudo que posso dizer! Com carinho, a Mãe em Cristo, Tia Neiva – Absolvido, filho, afirmam estes Grandes Iniciados: Entidade: _____ na figura do Mestre Ajanã _____, tendo como Advogado de Defesa _____ e a Sentinela _____, sob o testemunho da Condessa ______, na Promotoria ______. Filho, não precisas saber especificamente o que fostes. Só digo que os anjos e os santos espíritos, que já se libertaram dos seus destinos cármicos, nunca serão prisioneiros no mundo das Legiões. Esta pequena flor é um “Príncipe Imantrado”, que eu preparei na Alta Magia para ti. Guarde-a e, se possível procure levá-la sempre contigo. Alerta, filho! Continue a lutar, tirando os bons proveitos desta libertação, porque, filho, só cai aquele que não está seguro em si mesmo. Partirás daqui sem a perseguição destes que foram suas vítimas do passado! Com carinho, a Mãe em Cristo Jesus, Tia Neiva.”
Quando entre nós, Koatay 108 fazia as prisões. Com seu desencarne, a necessidade ou não de ficar prisioneiro foi entregue à própria consciência do médium, que já tinha como sentir suas condições para assumir uma Prisão.
Nenhuma entidade faz um médium assumir a Prisão. O que acontece é uma sugestão, dada por um Preto Velho num Trono, para que alguém, que se sinta em condições plenas de energia e equilíbrio, assuma, quando lhe convier, uma Prisão, pois a Entidade está vendo um quadro em que isso se faz necessário.
A partir de 2000, em suas eventuais reuniões gerais, o Trino Arakem, com a autoridade de Executivo da Doutrina e, como tal, com sua sensibilidade intuitiva, passou a indicar, entre os médiuns que passavam à sua frente, no Radar, aqueles que deveriam assumir uma Prisão.
Para assumir uma Prisão há que se estar em condições de ajudar àquele irmão que será colocado junto a nós para ver que, hoje, somos diferentes daquele que o jogou naquela triste situação. Sem prepotência, sem arrogância, sem ódio, temos que estar conscientes de que teremos que agir com todo nosso equilíbrio, harmonia e amor no período da Prisão, para demonstrar àquela nossa vítima do passado que hoje somos diferentes. No nosso coração vibra o Amor, quebramos nossas armas, nos despimos de nosso orgulho, de nossa vaidade, e ali estamos, com humildade, colhendo os bónus-horas para nossa libertação.
Devemos estar alertas, pois a presença do cobrador (ou cobradores) junto a nós modifica nossa sintonia mental, nosso padrão vibratório, podendo nos causar mal-estar e até mesmo dores físicas e alta sensibilidade, tentando nos levar à irritação e à desarmonia.
Por isso devemos evitar a Prisão quando estamos atravessando fases difíceis, quando enfraquecidos por algum mal físico ou vibracional, pois já estaremos prejudicados na essência do trabalho, que é a recuperação de nosso cobrador. Este precisa saber que não somos mais aquele que o desgraçou. Ele vai saber disso pela nossa harmonia, pela nossa dedicação na Lei do Auxílio, pela vibração do nosso amor, e, especialmente, pela nossa reacção àquelas situações em que ele nos colocar. Temos que fazê-lo perceber e acreditar em nossa mudança. Ele terá que ter certeza de que esta mão que hoje lhe estendemos é a mão de um irmão amoroso que o quer trazer para a Luz, e não é mais aquela mão de alguém dominado pela paixão, pela vaidade, pela ambição, a mão armada que tirou sua vida e cortou seus sonhos, sua esperança, instrumento de um coração sem amor!
Pela seriedade e pela grandeza, o trabalho de Prisão deve ser assumido com muita consciência, amor e humildade. Senão, o que pode acontecer a quem se deixa levar pelo desequilíbrio, pela desarmonia, é aumentar o ódio daquele cobrador, desapontado com mais uma oportunidade perdida, por ver que aquele seu algoz em nada mudou, e que retorna à condição de cobrador com maior intensidade, sem se ter libertado no Julgamento ou no Aramê, onde se fazem presentes a representante de Koatay 108 e a da Condessa Natharry, a testemunha de todos os tempos, que representa o Espírito da Justiça, e se veste toda de preto porque é uma verdadeira projecção de Chapanã, o Cavaleiro da Lança Negra, que aplica a Justiça Divina na Terra.
Com base nas denúncias, os Promotores montavam as acusações e as defesas, e houve muitos casos em que a projecção proporcionou um ato de perdão entre os próprios prisioneiros, que foram envolvidos em dramas do passado e que puderam se redimir com o reencontro, dentro das energias do amor e do perdão, no Julgamento.
  • Meus filhos, nunca se esqueçam de que tudo é consciência.
Não podemos ficar alheios ao nosso passado, ao que fizemos ou deixamos de fazer, pois, no ciclo evolutivo da vida, não podemos deixar marcas por onde passamos.

Às vezes, por inconsciência, vaidade ou, mesmo, auto-afirmação, prejudicamos alguém e continuamos nossa marcha como se nada tivesse acontecido. Mas, um dia, vem o reencontro, tem que haver o reencontro, e a prisão é o meio mais subtil, pois há amor e consciência, assim como nesta história de Aragana. Veja como Deus não tem pressa!...

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Povo em sua formação

POVO EM SUA FORMAÇÃO

DEFINIÇÃO DE POVO: Força Decrescente do Adjunto formada pelo mestre Jaguar Doutrinador com sua Escrava, Padrinho e Madrinha.
Para compreendermos a Força Decrescente do Adjunto, devemos entender a sua origem, a origem de seu poder, a força de sua Raiz. O resgate de seu transcendental no registo de sua emissão. Momento do registo de sua força em uma contagem perfeita.
Força decrescente que se desenvolve pela energia dos grandes tributos da Terra que se desagregam e se emitem em outras legiões onde seus Ministros consagram um Adjunto aqui na terra e são responsáveis por ele, desde que ele disponha de uma força decrescente, pois o Adjunto dispõe
de uma energia, cuja energia é designada a grandes fenómenos extra-sensoriais. A Força Decrescente é a força que nasce dos Planos Espirituais e segue através do Ministro, passando por seu Adjunto e distribuído pelo seu Povo. Toda a força decrescente de um Adjunto segue pelo que é seu. Pelo o que a espiritualidade maior confiou ao Adjunto.
Disse-nos Nossa Mãe Clarividente:
Não há fenómenos sem a causa, porque não há causas sem o fenómeno. É dentro desse principio que pensamos que valem a pena os nossos esforços. O menor trabalho de um Adjunto é esse que vêem só a olho nu, aqui no mundo físico. A grandeza mesmo é o que os meus olhos de Clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo tem registado, são as chegadas dessas forças nas origens e onde quer que haja necessidade. Porque essa força – energia vital - é a força, é a libertação do espírito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados das vibrações da terra.” (Tia Neiva, 09/10/1979)
Importante salientar que a formação do “POVO”, é a definição para um
compromisso entre o Doutrinador(Afilhado), a Ninfa Lua(Escrava), o Ajanã(Padrinho) e a Ninfa Sol(Madrinha). Ou seja, 4 Mestres trabalhando em uma mesma sintonia, trabalhando para somar forças em beneficio do POVO, caminhando juntos em uma união, transformando em uma só energia as suas manipulações, através da sintonia perfeita para a realização dos trabalhos, respeitando as Leis que nos regem, dentro da conduta doutrinária e em beneficio ao próximo, na Lei do auxílio e da caridade.
Muitas ninfas não gostam e rejeitam o termo “ESCRAVA”, pronunciados nas emissões, por acharem insensato em serem apontadas como escravas dos mestres.
Escrava é uma condição designada à Ninfa Lua, que só existe para a realização dos trabalhos na Corrente no plano Espiritual, onde ela actua verdadeiramente como se fosse uma escrava de seu mestre, obedecendo e servindo para a perfeita realização dos trabalhos.
A ninfa deve sentir e agir como recomendado pelo Divino e Amado Mestre Jesus: ser humilde, ser sensível ao sofrimento alheio, ser mansa de coração, buscar a justiça e agir com misericórdia, e estar permanentemente pronta para servir ao seu mestre e aos seus Mentores.
Fora isso, a Ninfa Lua não é e nem deve ser uma escrava, com respeito ela será sim uma companheira, incentivadora, que em sua sintonia e seu amor, será o grande apoio para que o seu mestre possa caminhar e lutar com confiança, conseguindo grandes vitórias em suas missões.
Onde o segredo do sucesso e da realização estará no caminhar juntos como dois fortes pilares de sustentação do seu universo.
A escrava em regra, deve pertencer à mesma origem de seu mestre Doutrinador.
O compromisso do padrinho será a responsabilidade de levar o amor e a evolução àquele afilhado, principalmente pela harmonia e dedicação de sua função que é a protecção e a manipulação de forças que estão agregadas em um caminho especial, que vai de encontro ao plexo solar do afilhado, proporcionando condições de maior harmonia e o mais perfeito equilíbrio de sua energia mental.
Entretanto, para que isso ocorra, o Ajanã padrinho tem que estar em ampla sintonia com os seus próprios Mentores, o que será exigido de sua conduta doutrinária e a permanente busca de conhecimentos e da manipulação de forças, o que irá proporcionar o elo de ligação com seu afilhado, construindo verdadeira couraça protectora das acções de cargas negativas.
O padrinho deverá estar sempre em perfeito equilíbrio com seu afilhado, gerando, entre eles, correntes energéticas de forças centrífugas e centrípetas, que criam movimentação dos campos magnéticos, ampliando a movimentação dos vórtices dos chakras, propiciando renovação das forças vitais e extra-cósmicas, actuando directamente na potencialidade do padrão vibratório tanto do padrinho como de seu afilhado.
Com a energia do padrinho e seu afilhado em sintonia e equilíbrio, é criada uma corrente desobsessiva de elevada intensidade, capaz de alcançar e influir beneficamente em entidades do Vale das Sombras, mesmo nas de grande hierarquia, conseguindo grandes
libertações de espíritos cativos em cavernas. O padrinho tem que ter consciência de que deverá estar apto a completar o grande feixe de forças necessárias para a evolução e condução de um espírito a caminho de Deus, o Doutrinador que lhe foi confiado.
A Madrinha e o Padrinho tem uma função espiritual de verdadeiros conselheiros de seu afilhado. Aconselhar, estar participando activamente dos trabalhos em conjunto, apoiando, vibrando e emanando! Cabe ao afilhado a humildade de buscar os conselhos daqueles que espontaneamente escolheu como membros de sua força decrescente.
Tanto a Madrinha como o Padrinho, devem esta na mesma Raiz, compartilhar da mesma força decrescente do Doutrinador afilhado.
Ter o seu POVO completo em nossa Doutrina é uma missão de todo Doutrinador.
Os conhecimentos estão à disposição, mas a tarefa exige bastante empenho e sintonia.
Harmonizar-se com seu POVO (Escrava, Madrinha e Padrinho) é um dos requisitos indispensáveis para evolução na buscar da Contagem perfeita que nos foi deixada. Seja participando de Retiro ou Trabalho Oficial, na incorporação no Ministro no Sanday Tronos, estarem juntos nas escaladas da Estrela Candente, participar de Abatás, Alabás, Sessão Branca, Angical ou mesmo em um simples trabalho de Tronos onde se possa ter a confiança de receber a Voz Directa.
Muitos assumem esta missão, ou fazem os convites, sem ter consciência da responsabilidade que passam a ter. É importante que despertem e realizem tudo dentro da Contagem que nos foi deixada. A sintonia do POVO formado deve ser perfeita! Do contrário, serão apenas aparências e vaidade.
Não se deve confeccionar emissão com uma das partes ausente em se tratando de padrinho, madrinha e escrava. O Adjunto poderá formar o seu Povo parcialmente, pode começar pelo padrinho, pode começar pela escrava ou começar pela madrinha. Lembrando que o Povo desta forma só não estará em sua formação completa e que deve buscar a alcançar a formação por completo para que a sintonia de seu Povo seja perfeita.
O Afilhado deverá estar presente no momento de preparar a emissão de seu POVO. Entretanto, o Mestre ou Ninfa poderá deixar de ser Padrinho, Madrinha ou Escrava sem a presença do afilhado ou seu Mestre.
Na nossa doutrina, em regra, a Ninfa SEMPRE acompanha o Mestre (no Turno de Trabalho, Turno do Cavaleiro e Termo de Emissão).
Salve Deus! Que este texto possa esclarecer e alcançar a todos como um facilitador de suas jornadas, esclarecendo e emanando nesta missão tão importante deixada por nossa mãe clarividente Tia Neiva.
Boa Sorte a todos.
Salve Deus!
Adjunto Jorano
Mestre Leonardo Marques
Filho de Devas.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A Doutrina do Amanhecer Fé e Ciencia


                   DOUTRINA DO AMANHECER FÉ E CIÊNCIA

Salve Deus!
Jaguares do Amanhecer, filhos queridos do meu coração! Alertai-vos para não caírdes no padrão dos demais. As leis físicas que vos chamam à razão são as mesmas que vos conduzem a Deus! Nunca vos isenteis da culpa. Aceitai-a nos vossos destinos cármicos. Sempre vos disse que a dor não vem do Céu e sim das vossas próprias falhas!(mensagem de Pai Seta Branca de 1975)
Os aspectos técnicos e doutrinários que regem nossa doutrina em sua essência, sempre foi de considerar as situações racionais que se contrapõem ao fanatismo e aos excessos que levaram as religiões a conduzir seus seguidores a não considerar os fenómenos naturais deixando por conta do mundo etérico, e quando dizemos mundo etérico está implícito a aceitação cega, onde os valores de discernimento quanto a natureza dos mesmos não são avaliados ou questionados dentro do Evangelho Iniciático de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou que chamamos Evangelho redivivo.
Estamos vivendo uma questão que pode chegar a um divisão real de tudo quanto nossa Clarividente deixou como sólido que são os ensinamentos, ou leis deixadas ou transcritas por elas que não dá base a interpretações pessoais ou questionamentos que buscam dar a esse ou aquele uma razão que é única e que Tia Neiva sempre pregou que não divisão entre seus filhos!
Somos moldados ,efectivamente fundados em princípios hierárquicos os quais, em sua primeira visão, foram montados através da Clarividência de Tia Neiva, portanto se questionados ou desabonados, põe em cheque tudo quanto conhecemos como Doutrina do Amanhecer. E quando começamos a cair no padrão dos demais, corremos o risco de estar ouvindo mais os valores humanos e deixando de ouvir os valores espirituais e começamos a trabalhar com valores de individualidades que actuam em uma frequência horizontal.
Até que ponto podemos afirmar que as situações hoje vividas onde nossos templos estão etiquetados por nomenclaturas jurídicas, as quais em sua afirmativa, estão delimitando zonas de actuação advertindo nossos médiuns, que alheios a essa acção cuja finalidade subjectiva esconde uma forma de segregação impedindo os de exercerem em sua totalidade o seu direito universal e humano do livre exercício de sua religiosidade e mediunidade. O sistema gestor original dessa doutrina deixado por nossa Clarividente é claro o qual ela mesma se submeteu , mesmo sendo a criadora ou quem transcreveu suas leis e regimentos que na verdade em nenhum momento pregou qualquer forma de distinção quanto a actuação de nossos médiuns no exercício de sua mediunidade.
Sabemos das dores e até da desistência da missão de grandiosos médiuns, Doutrinadores a Aparás que viveram e receberam em loco da Clarividente esses ensinamentos. Hoje em algumas situações está sendo contada uma outra história, onde esses valores estão sendo negados. E não podemos culpar essa nova geração de médiuns da doutrina do Amanhecer, porque alguns desses que se dizem conhecedores de nossa doutrina estão envergando a roupagem de pseudos instrutores que negam todo o sistema hierárquico doutrinário jogando por terra o nosso grande trunfo ou sustentabilidade que é a força decrescente.
Finalizando deixo alguns trechos das mensagens de Pai Seta Branca para que sirvam de base para vossas reflexões..
Nada exigirei deste vosso sacerdócio. Porém, vos prometerei tudo no cumprimento desta Missão. Não esqueçais que, há dois mil anos, fostes por Deus preparados na Ciência e na Fé! Cuidado! A Fé sem a Ciência é o perigo iminente do espírito empreendedor nesta era actual, enigma intraduzível do Homem piedoso, inseguro, que, distante da crença, é lançado às velhas estradas, destruindo sua personalidade, renunciando às conquistas e permanecendo em suas crenças, perdendo-se na busca real do caminho e se distanciando de suas origens e de seus mundos colonizados
Porque, filhos, a verdade é algo que falta em nossas vidas. O quê nos valerá quando grandes placas do negro espaço de abrirem e caírem sobre os vossos fortes armados, deixando invadi-los tristes chacais? De que vos valerão o céu, a terra e os mares se não tiverdes doutrina para afastá-los? O Homem pensa apenas no poder físico e se esquece de um Deus Todo Poderoso...
1984, ano luz, fechamento de um ciclo milenar!... Ano de reflexão para o Homem cansado de atrair para si o que não lhe pertence, que já não sabe para onde caminhar. Caminha guiado por sua alma espontânea, onde cria sem saber para quê, e ninguém o ensina a falar com Deus...
Meus filhos Jaguares! Já sois capazes de penetrar nos fenómenos das palavras claras e das obscuras, manobrando de uma vida para outra, no domínio de suas fatais dimensões e nas luzes que virão ao vosso encontro
Cuidado! A Fé sem a Ciência é o perigo iminente do espírito empreendedor nesta era actual, enigma intraduzível do Homem piedoso, inseguro, que, distante da crença, é lançado às velhas estradas, destruindo sua personalidade, renunciando às conquistas e permanecendo em suas crenças, perdendo-se na busca real do caminho e se distanciando de suas origens e de seus mundos colonizados.

Todos os filhos mergulharam nas cegantes profundidades do materialismo, em suas lutas para obter o domínio do mundo físico, esquecendo as tarefas que lhes foram designadas. Somente o caminho do amor incondicional vos oferece, filhos, a inteligência, a cura desobsessiva, o respeito por todas as coisas e ser ouvido por toda a humanidade!
Continuai a jornada em busca dos que não podem chegar até aqui. Levai a Doutrina na cura desobsessiva dos menos afortunados, mesmo estando longe. Sois o Cavaleiro Verde, com - 0 - em Cristo Jesus!

Gilmar
Adjunto Adelano

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O Amor transformou-se em dor e a dor em Amor incondicional



Um pai não suporta ver um filho seu sofrer, quanto mais o ver morrer. No entanto houve um Pai que entregou o seu filho preferido a uma morte horrível e olhou para ele enquanto ele perecia lentamente.
Não consigo imaginar a dor daquele Pai, porque isso está muito além da minha compreensão!

Por que terá Ele feito esse sacrifício? Será por loucura?
Não, aquele Pai não era louco. Ele amava seu filho mais do qualquer homem na Terra o consiga fazer, mas ele não era o seu único filho. Ele tinha muitos mais filhos, milhões de outros e para que esses outros filhos pudessem um dia “crescer”, o seu filho mais querido tinha de dar a sua vida por eles. Para que os seus “irmãos” pudessem despertar da letargia em que viviam.
Esse acto grandioso de sacrifício, tanto do Filho que conhecia o seu destino trágico e grandioso, como do Pai, marcou para sempre a humanidade. Esse acontecimento nunca será apagado da memória dos homens.

O amor transformou-se em dor e a dor em amor incondicional.

Nunca nenhum homem que caminhou na Terra, igualou esse Filho. O maior Mestre de todos os tempos. De corpo ele foi filho do homem, mais de espírito Ele é Filho de Deus. Se Deus é o nosso criador e Pai, então qualquer homem tem em si uma herança Dele, nem que seja uma ínfima célula microscópica no seu corpo. De espírito somos também filhos de Deus. A nossa vida é sagrada. Nunca esqueçam isso.

Estamos na Terra para sermos felizes e para dar Amor. Dar amor é receber felicidade. Para uns é mais difícil que para outros, mas todos são capazes. Basta abrir o coração. Somos todos filhos de Deus. Para termos plena consciência disso basta ler a oração do “Pai Nosso”. Ela diz nos tudo a esse respeito.
Ele é nosso pai desejoso de ser amado e somos seus filhos imperfeitos que Ele ama tanto. Ele ama nos tanto que sacrificou o seu Filho mais querido afim que uma nova consciência pudesse despertar na mente e na alma dos homens.
Sem recorrer a nenhuma violência, Eles transformaram o Mundo dos homens. O segredo está no AMOR e na partilha dele.
Patrick Rodrigues

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Partida Iniciática - Tia Neiva


 “A cada dia nossas responsabilidades estão aumentando e, por isso, é preciso ficarmos cientes da vida fora da matéria. É muito fácil o espírito dela se compenetrar, porém não é fácil se adaptar! Nos mundos espirituais ou mundos fora da matéria, a vida se compõe de positivo e negativo, isto é, homem e mulher. O espírito do homem continua homem e o espírito da mulher continua mulher. Apesar de ser afirmado por alguns iniciados que o espírito não tem sexo, os meus olhos dizem o contrário. A adaptação do Homem na vida fora da matéria é difícil porque sente muita saudade de suas coisas e dos seus entes queridos, nas suas concepções másculas de Homem terreno, isto mesmo com o amor dos puros (força de expressão). Os espíritos libertos vivem em suas dimensões e se amam... Se amam com a ternura dos anjos!” (Tia Neiva, 26.6.65)

· “PARTIDA INICIÁTICA - Filho, todos nós temos a centelha divina, que vem do além de Deus. Esta centelha é o charme. É, também, o nosso Sol Interior, herança transcendental vinda dos grandes Sívans, poder absoluto que traz, na Terra, os poderes da encarnação e da reencarnação. Poder também da reintegração e desintegração. É um poder perigoso para aqueles que não conhecem os raios da descarga magnética cósmica nuclear. Sívans, Harpásios e Taumantes já assumiram muitas dores pelos estudos e incompreensões dos cientistas. Podem, muitas vezes, estar envolvidos num grande e potencioso caso sem conhecer, deslumbrados e sem nenhum conhecimento do que nos faz emitir dentro de nós uma força que não é nossa. Por exemplo, o poder da aparição de uma grande Estrela poderá trazê-la, como trouxe naquela era distante. Sívans é uma grande Estrela, que emite mil amacês que trabalham em diversos lugares e em diversos outros planos. O maior trabalho é no seu próprio plano... O nosso Mestre ANODÃ quis levar aquele povo, que já estava preparado, e deixou que a amacê entrasse ali e aquele povo tomasse uma lição, porque vieram para uma preparação, para se unir a um povo no futuro. Mas, como sempre, foi pouco o que puderam oferecer. Hoje se conta uma lição de uma vida que desapareceu. Sívans está a responder com suas amacês às heranças transcendentais, emitindo de uma vida para outra, afirmando que a constituição de um Homem são as descargas magnéticas cósmicas nucleares. Agora, sim, estamos preparados para uma grande concentração. Teremos que viver com o corpo físico, teremos que enfrentar a futura dimensão que nos espera. Será que seremos nós os mais avançados? De fato, não sabemos. Nem a minha clarividência tem certeza até então. Sei, também, que há vidas no grande caminho de Deus. Será que alcançaremos os nossos irmãos e saberemos falar com eles? Na verdade, quem sabe o que vamos fazer? É o Homem na sua individualidade. As cargas magnéticas já começam a estremecer o grande Solar. Cairão todos, se não tiverem o amor incondicional, o amor em Deus Pai Todo Poderoso. Homens pequenos, Homens maiores, todos irão se levantar, vão encontrar o seu destino e, juntos, teremos que encontrar os nossos destinos. Sabe Deus o que nos espera se sairmos desta concentração, que nos divide e nos segura, nos afirmando a nossa constituição. Sabemos que tudo o que pegamos é a forma do menino Jesus. Poderemos ser imortais, vivermos horas após hora, se tivermos todas as consagrações que nos darão forças para chegarmos à partida física e evangélica. Lembra, filho, que toda a minha ambição é querer ficar bem entendida sobre as heranças transcendentais. Sabemos que a reencarnação só agora está chamando a atenção da mente humana. Não tem nenhum esclarecimento que o Homem não possa reencarnar. E os que conhecem a reencarnação não falam no processo da reencarnação como em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo eu conheço. A este respeito eu tenho um quadro belíssimo na grande Sívans, que traz a mensagem da reencarnação. Porque Sívans, meu filho, é uma das estrelas mais desenvolvidas, mais esotéricas que não se cansa de emitir a sua grande projeção a nós Jaguares. Nos atende todos os dias, já apareceu fisicamente para nós no dia 16 de junho de 1982, às 22 horas. Sim, filho, venho ensinando que o Homem recebe de Deus para sua encarnação a centelha divina, que saindo de uma Estrela, onde faz a sua cultura, ele vem até à Terra, escolhe a sua mãe, volta e recebe a centelha divina, que é uma energia extra-etérica, que nos sustenta no nosso plexo até a nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico, sempre zelado por alguém. Ora sai dali, ora fica ali mesmo, até que o dono possa voltar à Terra para as curas de suas enfermidades, de seus entes queridos, isto quando o Homem foi bom. Automaticamente, ele vai recebendo. E havendo o que houve com os Jaguares missionários foi diferente. Graças a Deus! Digo, meu filho, o Jaguar trabalhando bem, eu não entendo porque ainda sofre as intempéries do seu carma, como sofreram. O Homem, com todas as diferenças, pode ser um homem rico. Rico, que eu digo, é aquele que tem a sua realização na vida material e espiritual. Como sofreu aquela gente naquela noite nefanda. Todo mundo dançava e cantava a sua divina festa. Sim, meu filho, o místico do magnético explodia no corpo daquela gente, enquanto ANODÃ formava o seu canto, e todos iam se deslocando do corpo cheios de lucidez e se perguntavam entre eles suas razões, tudo o que podiam explicar naquela hora, que estava acontecendo. Era, então, o extraordinário, a desintegração total. Ali, procurando seus corpos, sem paixões, sem desatinos, era o inevitável: uns desesperados, outros se reajustando. Faltou inteligência e a prática daquele precioso mestre. Será que faltou? Não sei por quanto tempo aquele povo ficou ali em corpo fluídico. Foi preciso que se retirassem as grandes espirais que não tiveram a glória de serem enterradas juntos aos corpos para que elas deixassem de alimentar o corpo fluídico, correndo o perigo de novas alucinações. Parece que, quando falamos deste tempo, não havia civilização. No entanto, muitas tribos viviam, inclusive, já usando a energia nuclear e sempre estavam a perecer, sempre... sempre... Sim, filho, são realmente um perigo estas descargas magnéticas nucleares, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem entreguei meus olhos. Nos diz Amanto que aqui, parece, filho, estamos nesta época com o mesmo castigo das descargas nucleares. Porém, não tinha dito o perigo da força nuclear. E porque estou falando tanto? É, queremos prepará-los pelas mensagens de Pai Seta Branca de 1980. Digo, filho, que já demos um passo muito grande nesta última consagração de ENLÊVO. Quando pensamos em trabalhar com esta Estrela, os seus poderes já nos traziam a preparação física do nosso Sol Interior. Ciente do que somos, temos sete raios que é a cabala, viva e resplandecente, dentro de nós. Salve Deus! Meu filho, esta carta traz o primeiro passo do que poderemos compreender da vida fora a matéria.” (Tia Neiva, 28.1.85)

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O poder do fogo

 Salve Deus!
Na doutrina é muito pouco falado sobre as Velas ou até mesmo o Poder do Fogo que envolve este simbolo, abaixo disponibilizamos trecho de uma explicação do Trino Triada Tumarã, Mestre José Carlos, confira: 
Transcrição Ispsis Verbis: Adjunto Aluano Mestre Ayrton Moussalen

O Poder do fogo

Alguns lugares que me chamavam atenção, desde criança, por exemplo, eu com Roma tenho uma ligação, no tempo dos soldadinhos de chumbo, que eu era garoto, tinha uns guerreiros romanos, capacete, coisa…
Eu não tinha soldado nenhum, só tinha guerreiro romano. Depois eu vim saber por que disso tudo!
E a gente vai vendo umas situações muito firmes, e eu gostava muito, por exemplo, de vulcão.
Eu tinha uma certa ligação assim, com fogo, com vulcão, com essas forças assim, e eu pensava assim:
Poxa, aqui nós temos a força da terra, a força das águas, e não temos a força do fogo.”
Um dia eu peguei um Ajanã, ele é muito firme, muito tranquilo, eu disse:
Vamos fazer uma viagem no passado, vamos ver alguma coisa…”
Ele começou a incorporação, daí eu pedi ao Preto Velho dele uma explicação:
Porque que a gente não lidava com fogo, e aqui nós temos vela acesa por todo o lado?”
Só se faz trabalho com vela acesa. As explicações que vão nos dando são as explicações mais vazias que existem.
Aí, o Preto Velho falou:
(Entidade)
- “Vocês trabalham com a força da Deusa Pelé! Como Mãe Yemanjá é da água, a Princesa Pelé é do fogo.”
(José Carlos)
Eu lembrei que no Havaí, a Princesa Pelé é uma grande Deusa! E é a Deusa dos vulcões!
Quando ele incorporou, ele incorporou a Deusa Pelé. Ela falou que tinha ficado muito feliz porque nós fomos ao parque dos vulcões, lá no Havaí.
Ele tem uma corrente de lava que passa, fez como se fosse um túnel, no meio da estrada.
Então é muito interessante essa força do fogo. Também na América Central é Princesa Pelé. Eles têm aquelas tradições todas. E ela me falou:
(Princesa Pelé)
- “Quando você liga, você acende uma vela, você tá portando a minha força. Quando você está colocando a minha força, a gente tá agindo junto com as outras, na harmonia das outras.”
Porque que você vê sempre fogo, fogo, fogo?
A vela é um mantra de força meu.”
(José Carlos)
- “Você não põe um copo d’água, acende a vela… Todo mundo não sabe por que a vela, mas acende a vela.”
(Princesa Pelé)
- “Então é a minha força que vai.”
(José Carlos)
- Então essas forças, como, por exemplo, a gente tem aqui, em Caldas Novas, aquela água que faz tão bem, ela é curadora mesmo, ela faz coisas fantásticas. Por quê?
(Princesa Pelé)
- É a força da água que passa no subsolo, onde tem a minha força, que é a dos vulcões! O subsolo ainda tem energia.
(José Carlos)
- Então mistura as duas, que vão pra aquela água e tem aquele efeito até milagroso, em certos casos. São coisas muito interessantes.
Eu acho que isso a gente precisava desenvolver, a gente precisava ter conhecimento, porque as pessoas fazem tudo automático.
A gente tem que fazer uma saudação…
Vou fazer o Terceiro Sétimo, eu acendo a vela, quando eu acendo uma vela eu sempre faço uma saudação. A vela de sete braços, que é comum, em várias religiões eles usam, aquele castiçal, aquele candelabro de sete, ela tem até uma chave pra você acender as velas.
Você acende a do meio, em nome do Pai, do Filho e do Espírito…
Os sete braços sempre são acesos com uma invocação da força.
Tem gente que acende tudo e vai embora, de qualquer jeito.
E eu fico danado quando o cara acende e espeta a outra por cima, da que está acesa, pra apagar e prender. Ele não sabe o que tá fazendo!
Tem que botar um pouco de carinho, de dedicação, em cada gesto que a gente faz. Isso é muito importante para que a gente possa realmente ter a força pra trabalhar. Eu acho que isso é que tá faltando mais, é esse conhecimento do que você está manipulando.