sexta-feira, 14 de setembro de 2018


A CONSCIÊNCIA DO NOSSO ESPÍRITO

Vivemos o presente momento de uma consciência, que está ligada directamente ao nosso Espírito...
Apenas ocupamos um corpo físico, para que na nova etapa desta consciência, o nosso Espírito consiga alcançar graus de evolução, além dos anteriores que a mesma consciência, um dia já fez realizar. Umas vezes, por bem, outras nem tanto. Nos ciclos da vida, a consciência é independente dos planos Espirituais, ainda que ligada a eles. Mas está igualmente inconsciente das suas outras fazes em que conscientemente, realizou outras passagens pelo plano físico. No entanto, o Espírito tudo sabe, nada diz, nada pode dizer. Ele está atento ao seu trajecto, totalmente entregue às escolhas da consciência, pois esse é o seu compromisso. Ele faz parte integrante do livre arbítrio da consciência, respeitando esse direito, de forma incondicional, (até um certo limite, é certo). Há um interesse desse Espírito em alcançar as suas metas e conta com muitas ajudas lá nos planos Espirituais, para que na sua condição de consciência, consiga eleger com conduta, todos os eventos da sua vida física, na qual não tem forma de interferir. Mas, através da meditação, a consciência pode ir-se aproximando do Espírito.
Se honesta e liberta de interferências do lado obscuro de suas escolhas, a consciência pode, um dia de cada vez, ir-se unindo à verdadeira vontade do Espírito, reconhecendo-o e até, unindo-se a ele, numa comunicação que apenas e só tem um exclusivo idioma de comunicação. Apenas existe comunicação entre a consciência com seu Espírito, se a escuta for transparente e em total aceitação voluntária.
"Outras Falas" poderão surgir como auxílio, no entanto todas Elas dirão que apenas está ao alcance dessa determinada consciência, as escolhas que possa vir a fazer. Essas, são as ajudas do Espírito, as Falas Da Luz.
Porém, poderão igualmente surgir "escutas " com sugestões "explicando facilidades muito oportunas"...
O Espírito sabe o que " isso" é e o quanto pode ser penalizado em seu trajecto, caso a sua consciência opte por necessitar "desses atalhos", na sua caminhada pelo plano físico...
Por isso, sentir a verdade, sem temores, sem receios, sem misticismos, principalmente, sem "escutar" o que não se deve e que regra geral nos é apresentado como "saídas oportunas" nas fases mais difíceis da vida, é a missão que se consciente, a consciência tem para com o seu Espírito. A Ele ela tudo diz respeito. E por seu lado Esse Espírito, também está à guarda de seu mentor, que o vem patrocinando desde que lhe foi concedida a possibilidade de um novo reencarne.
O Mentor, tanto está resguardando a caminhada do Espírito, bem como a da consciência, servindo de garante para as falhas que possam ocorrer em todo o seu trajecto conjunto.
Muitos acreditam na reencarnação, aceitando-lhe seus propósitos. Há no entanto um ponto, que deveria ser levado muito a sério. Podemos percorrer qualquer forma do nosso trajecto enquanto seres reencarnados. Quando chegada a hora da nossa partida, estamos entregues aos merecimentos que o trajecto da nossa consciência se fez merecedora. vamos lá para os Planos Espirituais, onde será calculada a nossa dimensão Espiritual, entre esta reencarnação que acabámos de finalizar e as outras que já realizámos anteriormente. E isso é lá com Deus Pai, Entidades De Luz e Seus Ministros para avaliarem. Nessa fase, já o nosso Espírito está novamente na sua forma , mas ainda condicionado pelos volumes de força de sua consciência, muito presente e activa.
Vários processos se darão então, proporcionando ao Espírito tudo o que estiver ao alcance Dos Da Luz, fazê-lo seguir para a sua viagem e escola de recuperação para a sua uniforme condição apenas Espiritual. A consciência, passa a ser de uma nova condição, que poderá aceitar o que lhe é proposto ou não. É tudo lei do livre arbítrio à qual o Espírito continua obrigado a respeitar. Ambos são o mesmo, ainda que duas formas bem distintas, uma da outra, nesta fase...
Mas o tal ponto que eu gostaria de referir que me parece importante, é que essa consciência, continuará a ser a mesma que ocupará um novo corpo físico, caso se faça necessária nova roupagem animal.
Ela até poderá nada sentir ou saber de seu anterior trajecto da sua anterior passagem pelo plano físico, tal como acontece com tudo o que nada sabemos hoje do que alguma vez fomos, mas será sempre a mesma que irá vivênciar, tudo aquilo a que o seu Espírito acordar cumprir, se possibilitada a sua nova encarnação na terra.
Aquele que é o nosso "EU" de agora, sê-lo-à numa futura reencarnação. Tudo ligado, tudo independente em simultâneo...
Como médiuns do Vale Do Amanhecer, todos somos responsáveis pela caminhada que fazemos ( EM CONSCIÊNCIA ) e será essa caminhada que ditará os desígnios do nosso Espírito, quando chegada a hora dele prestar contas com aqueles aos quais prometeu tornar-se em algo, que igualmente a sua consciência, então recuperada no pleno Espírito Consciente aceitou realizar.
Quantas vezes enquanto dormimos, anda o nosso Espírito a fazer trabalho extra, pesado até, para balancear as falhas da sua condição da consciência da terra. A tal que ele não tem como alertar, porque ela não lhe presta atenção devida...
Chegámos a uma fase das nossas vidas em que nos foi proposta, ( REPITO - PROPOSTA ) a oportunidade de fazermos a caridade, que não só é realizada dentro dos Templos, como principalmente fora dos mesmos. Fora, é o ambiente onde a consciência é dona de si mesma e é aí que ser-se a verdadeira imagem do que representamos nos Templos, ganha real significado.
Quando a consciência se liga ao Espírito, acontece o verdadeiro sentido daquilo que chamamos de humildade e não mais estaremos à mercê dos caprichos do ego...
Deixo esta reflexão, para que cada um a interiorize ( eu de igual forma, porque aqui, ninguém é sábio ), na nossa individualidade. De nada adianta troca de ideias. Esta é apenas uma plataforma de reflexão, para quem a estiver a ler, pensar um pouco em se ligar um pouco mais, em consciência, às necessidades do seu Espírito.
Tudo é a consciência e sem que a mesma prevaleça elevada sobre todas as coisas, de nada adiantará termos profundo conhecimento teórico do que elas possam significar... A consciência, é a aplicabilidade constante em cada uma das nossas caminhadas individuais.
Um bem Hajam a Todos
Salve Deus, Graças A Deus

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Água Sal e Perfume no Templo


Água Sal e Perfume no Templo

A única “receita” que nossas Entidades passam é Água Fluídica! A água fluídica, ou fluidificada, é um “remédio” preparado pela Espiritualidade especificamente para o paciente ou para você: médium!
No caso do paciente, o Preto Velho ao recomendá-la estará alertando os Mentores responsáveis para prepará-la no momento em que o paciente for buscar. Um direcionamento energético, específico para aquela finalidade, é realizado e a água torna-se contendedora de fluídos que visam aquele caso, seja para Cura, reequilíbrio, harmonia, tranquilidade ou vitalidade.
Dentro do Templo a água recebe a energia adequada e transforma-se no “remédio” necessário, dispensando assim qualquer outro tipo de “receita” como chás, velas, ou determinados tipos de “lendas”.
Usei o termo lendas para dar continuidade a um tema bastante delicado: Sal e Perfume! Infelizmente alguns médiuns entendem que podem levar “algo mais” e além da água, carregam para suas casas sal e perfume do Templo. Com isso vão se formando lendas que muitas vezes conduzem ao temerário fanatismo: “sal da Cura para isso”, “sal do Randy para aquilo”, “perfume da Pira”, “perfume do Castelo do Silêncio”… Cada um com uma indicação para um tipo de dor ou aflição! Salve Deus!
Repito: A única “receita” que nossas Entidades passam é Água Fluídica!
O Sal e o Perfume têm uma finalidade específica dentro do Templo, como veremos mais abaixo, e são para o Templo! Para os médiuns realizarem seus Rituais e mediunizarem-se. Não levamos para casa e tão pouco uma Entidade vai sair com esta recomendação!
Assim como a própria água pode ser fluidificada em seu Aledá, o sal e perfume podem (e devem) estar presentes neste seu cantinho de orações e ali receberem a emanação necessária para a finalidade a eles destinada.
O Sal terá a impregnação das forças do Sol, é o Anoday. Seu uso acelera a circulação sanguínea ativando seus canais de recepção e emissão de energia (chackras). Um pouquinho (uma pitadinha) de sal é colocado na boca e seu mantra é: Ó, SIMIROMBA, MEU PAI! CONCEDA-ME A GRAÇA DESTE ANODAÊ, DE  HUMILDADE, TOLERÂNCIA E AMOR, QUE IRÁ IMPREGNAR TODO O MEU SER! EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO, SALVE DEUS!
O Perfume (madeira do Oriente) trará a impregnação das forças da Lua, o Anodai. Seu uso ativa especificamente a sensibilidade do médium às forças espirituais. Molhamos as pontas dos dedos e levamos diretamente à fronte, enquanto mentalizamos ou dizemos o mantra: Ó, SIMIROMBA, MEU PAI! ME CONSAGRE E ME IONIZE DE TODO E QUALQUER MAL!
Obs.: Não tem “rituais exóticos” para isso! Nada de fazer cruzamento de mãos, direita sobre esquerda, ou vice versa, e muito menos fazer “chifrinhos” (usar os polegares e esticar os outros dedos para o alto igual a um alce). Não existem “antenas” no uso do perfume.
O Sal e o Perfume não são “levados do Templo”, são “para o Templo”! Do Templo levamos apenas a água fluídica. No seu Aledá você mesmo pode colocar estes produtos e eles estarão impregnados com a sua energia e de seus Mentores, para uso nos momentos de suas orações.
O médium faz seu Anodaê ou Anodização servindo-se do sal e do perfume.

sábado, 11 de agosto de 2018

Medium de Incorporação

1. Médium de Incorporação – 1ª Hierarquia
1.1 O Médium de Incorporação é aquele Médium que acabou de chegar na Doutrina, está iniciando seu desenvolvimento (Aspirante), sendo ainda aquele Aparelho que incorpora sem nenhum domínio da própria mediunidade.
 

1.2 A força que ele manipula é uma Força Pagã (Não Iniciática), ou seja, ele além de ser um Médium que fica sujeito às forças que ainda desconhece, ele não tem um controle real sobre essas forças.
 

1.3 Características marcantes: Pode continuar sendo Médium de Incorporação até depois da Iniciação, dependendo de sua estrutura mediúnica. Ainda dá murro na mesa, acredita que está incorporando entidades de alta hierarquia (de Luz ou inluz), “passa mal” frequentemente, etc.

2. Apará – 2ª Hierarquia
2.1 O Apará já é aquele médium que vem na Linha de NOSSA SENHORA. Ele já fez a Iniciação e muitas das vezes também a Elevação de Espadas, pois está a caminho de absorver em seu plexo a CORRENTE INDIANA DO ESPAÇO e as CORRENTES BRANCAS DO ORIENTE MAIOR.

2.2 Ele está se preparando como Apará, para receber essas duas Raízes. Ele continua com a Força de Apará, ou seja, a caminho de receber em seu Plexo as forças das Raízes do Amanhecer (as Raízes Africanas principalmente).

2.3 Características marcantes: Já possui um controle relativo de sua mediunidade, não dá murro nas mesas, já está se afirmando com seu Mentor (Preto Velho ou Preta Velha) e já compreende que todo o trabalho no Vale é através de rituais cientificamente controlados e que somente incorpora entidades das quais suporta a manipulação de energias, tudo sob a coordenação de seu mentor. Dificilmente “passa mal”.

3. Mestre Lua – 3ª Hierarquia
3.1 O Apará faz a Centúria, e então ele passa a ser um Mestre Lua.

3.2 Como Mestre Lua, ele começa a adquirir determinados direitos de manipulação, e ele começa também a adquirir a sua personalidade mediúnica, passando a dominar as Forças que o regem.
3.3 Características marcantes: Já possui controle real de sua mediunidade, não dá murro nas mesas, já domina as forças que o regem e não “passa mal”.

4. Ajanã – 4ª Hierarquia
4.1 Quando o médium chega a essa estrutura de AJANÃ (não há uma Consagração de AJANÃ), é quando ele está entre a Centúria e o Curso de Sétimo, lembrando que AJANÃ pode ser o Mestre ou a Ninfa.

4.2 Ele deixou de ser Médium de Incorporação, está deixando de ser Mestre Lua, e, como AJANÃ, está se colocando a caminho do 5º CICLO, que é o 5º YURÊ.

4.3 Como esse 5º CICLO nós realmente nunca saberemos quando ele fechará, ele continuará AJANÃ, mesmo após ter concluído o curso de 5º YURÊ.

4.4 Então, ele passa a ser um AJANÃ nesse intervalo, até que ele faça o Curso de 5º YURÊ (Sétimo), e recebe aquele Radar, e faz a sua Consagração.

4.5 Características marcantes: Controla com precisão sua mediunidade, dominando as forças que o regem, está apto a todos os trabalhos e já é capaz de entender totalmente o conjunto Apará / Doutrinador.

5. 5º YURÊ – 5ª Hierarquia
5.1 O 5º YURÊ passou pelos cinco processos: Médium de Incorporação, Apará, Mestre Lua, AJANÃ e 5º YURÊ. Ele tem o domínio das Forças em qualquer incorporação, seja de Espíritos de Luz ou de Espíritos Sofredores.

5.2 Manipula as forças cruzadas das Linhas Orientais nas Linhas Africanas.

5.3 Características marcantes: É capaz de incorporar qualquer espírito sem manifestações exteriores de sentimento, sabendo distinguir o que é seu e o que é do Espírito manifestado com precisão. Está apto a qualquer incorporação, desde as mais simples à incorporação do Pai Seta Branca nos rituais específicos.