sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pai João de Aruanda


Se lhe parecem difíceis os dias, e se encontra ligado ao trabalho nobre e ao compromisso com o Alto imagine como seria, então, caso estivesse desligado da fonte sublime que alimenta a sua alma.
Honre, portanto, a oportunidade que Deus lhe concedeu e, aprendendo a ampliar os seus próprios limites, prossiga fiel ao chamado divino. A sua felicidade é permanecer ligado à seiva viva do amor. Pense nisso e reavalie as suas decisões.”
(Pai João de Aruanda)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Lei do Adjunto

Vale do Amanhecer, 17 de Maio de 1978

Salve Deus!

Meu Filho Jaguar:

Deus criando os espíritos, não pôde lhes dar uma personalidade conscienciosa de si mesmo, se não subdividisse sua força, seu plexo. A alma no seu invólucro, buscando separadamente dos instintos do corpo, se alimenta do clima atmosférico sólido de outra natureza. Meu filho, a alma dificilmente se realiza com os prazeres da Terra, ou melhor, com os prazeres do plexo-físico. Tudo esta perfeitamente claro, como é claro o que chamamos de “Morte”, é um nascimento em outra vida nova, eis porque a alma permanece buscando sua verdadeira moradia ou sua verdadeira origem, enquanto o corpo físico, sua tendência é libertar seu comportamento religioso. Filhos!.. jovens Adjuntos Koatay 108: Adjunto é um governo. Ele governa pelo amor e pela justiça, dando-se a cada um segundo as suas obras. Se o Adjunto irradia amor, ele entra no primeiro ciclo, se ele emite seu desequilíbrio, se afasta do ciclo.

Meu Filho, assim há três graus de hierarquia, como há três portas no Templo. Sim, meu filho Adjunto Koatay 108: Há três graus de hierarquia, como há três portas no Templo, há três raios de luz, há três forças da natureza. Estas forças são governadas pela justiça e pela ordem, dando-se a cada um segundo as suas obras. O Templo é a realização da verdade e da razão sobre a Terra, por ele o homem domina a ciência e pela sabedoria emana seus conhecimentos. O seu padrão, meu querido Adjunto, é o princípio e o fim de sua obra, de sua missão. Entenda filho, que havendo à sua frente três hierarquias, três raios de forças desiguais e que você só manipula pelo seu sábio comportamento, isto é, as forças vêm ou chegam cruas para serem preparadas e distintamente manipuladas. Vou explicar mais uma vez: O Templo é a realização, é a figura da verdade e da razão sobre a Terra, nele, constantemente reina um desagregar de forças cristãs de justiça e de “Nekaum” (vingança) fazendo o seu “Alaruê”, o que quer dizer, espírito vingativo fazendo algazarra. Eis porque digo filho, que o seu padrão vibratório é sua sentença. É difícil filho, mesmo dentro do nosso sacerdócio, cumprindo nossa lei, ficarmos em paz ou arriar os punhos que envergam nossas armas, porque cada paciente tem sua força ou chega em desordem para ser coordenada por você, todos vêm com seus Alaruês, testando sua força ou seu equilíbrio. Alaruê, conhecido pelos meus olhos de Clarividente, é uma enorme falange de espíritos que nos testa a toda hora nas nossas vidas, nos nossos caminhos. Espíritos desclassificados, sem maldade, que só fazem discórdia, ciúmes, inveja, muitas vezes trazem alegrias. Porém, nossa missão com eles na Corrente Indiana do Espaço é desperta-los para Deus. Uma mesa ou trabalho que tenha prece em voz alta afasta milhões deles, encaminhando, é claro, para os planos espirituais. Não gostam de loucos ou pessoas desequilibradas, aliás, eles nos desequilibram e se afastam. Não há rancor, e sim tristeza.. irrealizações, frustração nesta linha...Filho, na lei de Auxílio, quando não conhecemos as ciências ocultas, por estarmos na linha da caridade, achamos que nada nos acontece. Nem tanto filho! Juramos uma ciência e nada acontece sem uma razão. A ciência é indispensável no seu caso, meu filho Adjunto, porém, para melhor me esclarecer, há ciência na vida fora da matéria. Filhos, é bem mais fácil sentar-se, relaxar-se, regozijar das nossas boas ações sem sentirmos um mundo a nos aplaudir, porém, quando ficamos a remoer nossas faltas, nossas injustiças, veja caímos em total desajuste. Em tudo provamos que as nossas virtudes prevalecem aos nossos desajustes. Não é muito difícil mantermos em linha, desde que saibamos que podemos morrer em dois planos.
Eu, tua Mãe Clarividente, na voz de Koatay 108.

Em Cristo.

Tia Neiva.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Desencarne

Quando um espírito desencarna ele é conduzido, pelas forças magnéticas, a um determinado lugar onde passará por um breve período de restabelecimento de suas forças magnéticas, afim de  adaptar-se às novas condições de sua atual situação, ou seja vai acumular forças e se posicionar com o corpo espiritual.

Chamamos em nossa doutrina este lugar de Pedra Branca.

Pedra Branca é um local onde estão muitos espíritos, na mesma situação de desencarnados, mas não se vêem, isolados totalmente uns dos outros pelo neutrôm, ocasionalmente ouvindo vozes, sermões e mantras, muitos sem terem consciência de seu estado de desencarnado.

Ali, o espírito tem oportunidade de fazer reflexões, avaliar sua encarnação como se, em uma tela projetada em sua mente, passasse toda a sua jornada detalhadamente. Vê as oportunidades que lhe foram dadas; as boas ou más coisas que fez; o quê havia se comprometido a fazer, antes de reencarnar, e o que cumpriu ou deixou de fazer!

Ali é que se passa a famosa história do “filme de nossa vida”. Durante aproximadamente sete dias, o espírito vive as recordações de sua passagem pelo plano físico e determina com isso sua real situação espiritual.

Não existem mais máscaras e não se pode mais fantasiar seu verdadeiro caráter. Sua aura, claramente visível, toma a cor e a forma de seus pensamentos e é o perfeito reflexo de sua jornada. O padrão vibratório determina para onde deverá seguir.

Ao terminar este curto período de absorção de energia e determinação de sua condição espiritual, o espírito é novamente conduzido ao plano etérico da Terra, onde é orientado pelo seu Mentor que deve buscar continuar seu caminho, agora, nos planos espirituais. Este momento é decisivo! Pois se o espírito aceita seguir com seu Mentor, será encaminhado, de acordo com suas condições energéticas, a um dos planos dimensionais onde tenha condição de permanecer e se instruir para preparar-se para as novas jornadas. Muitas vezes, ainda sem energias que permitam que parta, é levado para a Mesa Evangélica, e lá obtém o fluído magnético que lhe proporciona condições de partir. Por isso a Mesa Evangélica, na verdade, não é para “espíritos pesados”... Sua função principal é receber e doar esclarecimento e energia para os recém desencarnados. As Mesas “pesadas e desequilibradas” são atraídas pelos próprios médiuns.

De fato, Tia, tentei me levantar de Pedra Branca, de onde estava, mas acredito que nem o super-homem o conseguiria.

Foi então que me passaram pela mente minhas faltas, na concentração daqueles dias. Senti imensa frustração pelo que havia feito.

Interessante, Tia, que eu não senti tanto pelo que fiz, mas, sim, pelo que deixei de fazer. Quantas pessoas a quem deixei de ajudar, e as quais desprezei!
Ia deixar, agora, a Pedra Branca, porque foram sete dias dentro de mim mesmo.”  Tia Neiva em 30 de novembro de 1975

17 ÀS 18 HORAS - As amacês fazem, por  toda a Terra, um balé de forças, emitindo a inteligência, a religião e muita energia.

É a hora da Vida e da Morte!

Quando estamos nos planos espirituais, onde o Homem desencarnado se queixa pela falta de comunicação, de um esclarecimento de sua vida religiosa ou doutrinária, é neste horário que ele é levado à Terra, onde lhe é mostrada a grande Atalaia, onde tudo lhe é esclarecido, onde ele sabe que, por sua própria culpa, abandonou sua grande oportunidade.

A obra de Deus é perfeita e não tem mistérios nem usa subterfúgios.” Tia Neiva - Horários, 1984

Porém, se o espírito não aceita o convite de seu Mentor para que o acompanhe rumo ao novo caminho que se abre; se ele ainda se sente preso aos sentimentos físicos; se a negatividade, preocupação e remorso, o dominam; e ele insiste em ficar, em ver de imediato os familiares, em não aceitar o desencarne... Neste momento a missão do Mentor termina! Sim, ele foi designado para acompanhá-lo durante toda a sua encarnação e conduzi-lo de volta ao Plano de origem. Porém, o livre arbítrio é soberano sempre! O compromisso do Mentor acaba ali.

Este espírito, que resolve ficar na Terra, fica sujeito às suas vibrações e ao quê elas atraírem. Poderá tornar-se um peso para sua família, ou mesmo, levado pelos tristes pensamentos a regiões de muita dor e sofrimento. Criará seu inferno e sofrerá até o momento da conscientização de sua real condição. Muitos são verdadeiramente capturados e vendidos como escravos. A dor, a humilhação, a degradação nos planos inferiores é muito, mas muito superior a qualquer castigo ou condenação que ainda exista aqui no plano físico.

Já o espírito que segue seu Mentor irá passar por períodos de trabalho, estudo e reabilitação para uma nova jornada. Estes períodos podem sem maiores ou menores, e são definidos exclusivamente pelas condições vibracionais do espírito.
Kazagrande