sexta-feira, 9 de março de 2012

Renascer


"Se a vontade bem dirigida é a bússola de nossa embarcação no mar das provas edificantes,
podemos, em verdade, renascer, cada hora..." - Emmanuel

Deplorável engano esperar alguém por nova reencarnação, a fim de melhorar-se. A entrada de nossa alma na luta humana é como que o ingresso do aluno do amor e da sabedoria, em novas fases de aprimoramento na grande escola da Terra.
E, se vemos a árvore renascer da semente, em trabalho metódico, e se observamos o tempo ressurgir, em cada novo dia, é fácil reconhecer a nossa privilegiada posição de criaturas conscientes, no círculo das possibilidades de renascimento espiritual em qualquer ocasião.
Se a vontade bem dirigida é a bússola de nossa embarcação no mar das provas edificantes, podemos, em verdade, renascer, cada hora...

Da incerteza para a confiança.
Do desalento para a coragem.
Da tristeza para a alegria.
Da fadiga para o bom ânimo.
Da sombra para a luz.
Do mal para o bem.
Da perturbação para o equilíbrio,
Da dor para a felicidade.
Da discórdia para a paz.
Da violência para a harmonia.
Do ruído para o silêncio.
Do ódio para o amor.

Renascimento de hoje, porém, indica a morte da véspera.
Se não aprendemos a ceder, em silêncio, apagando os nossos impulsos de dominação individualista, quando se cala a semente na cova escura, morrendo para reviver no pão que enriquece o celeiro, será sempre difícil a nossa renovação.
Usando o amor e a humildade, no clima do serviço incessante, encontraremos, cada dia, mil recursos de recomeçar a nossa jornada, com bases no Infinito Bem.
Cada qual de nós possui o tesouro do coração, do cérebro, do verbo, dos braços...
Se quisermos empregar semelhantes patrimônios, na transformação dos valores que nos cercam, convertendo a nossa fé em motivo de trabalho santificador, em todos os momentos da vida, permaneçamos convictos de que estamos no renascimento constante, a caminho da perfeição crescente, que nos outorgará o direito às mais vastas compensações da Vida Universal.

EMMANUEL
(Do livro “União Em Jesus”, Espíritos Diversos, Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Vitória do Amor


Enquanto vicejarem os sentimentos controvertidos da atual personalidade humana estereotipada nos clichês do imediatismo devorador; enquanto os impulsos sobrepujarem a razão nos choques dos interesses do gozo insensato; enquanto houver a predominância da natureza animal sobre a espiritual; enquanto as buscas humanas se restringirem aos limites estreitos do hoje e do agora, sem compreensão das conseqüências do amanhã e do depois, o ser humano arrastará a canga do sofrimento, estorcegando-se nas rudes amarras do desespero.

Assim mesmo, nesse ser primário que rugia na Terra em convulsão enquanto olhava sem entender os círios luminíferos que brilhavam no firmamento, o amor despontava. Esse lucilar que o impulsionou à saída da caverna, à conquista das terras pantanosas e das florestas, levando-o à construção das urbes, é o influxo divino nele existente, propelindo-o sempre para a frente e para o infinito.

Daquele ser grotesco, impulsivo, instintivo, ao homem moderno, tecnológico, paranormal, da atualidade, separa um grande pego.

Não obstante esse desenvolvimento expressivo, o rugir das paixões ainda o leva à agressão injustificável, tornando-o, não poucas vezes, belicoso e perverso, ou empurra-o para a insensatez dos gozos exacerbados dos sentidos mais grosseiros, nos quais se exaure e mais se perturba, dando curso a patologias físicas e emocionais variadas.

A marcha da evolução é lenta e eivada de escolhos.

Avança-se e recua-se, de forma que as novas conquistas se sedimentem, criando condicionamentos que transformem os atavismos vigentes em necessidades futuras, substituindo os impulsos automáticos por aspirações conscientes, para que tenha lugar o florescer da harmonia que passará a predominar em todos os movimentos humanos.

A insatisfação que existe em cada indivíduo é síndrome do nascimento de novos anseios que o conduzirão à plenitude, qual madrugada que vence de forma suave e quase imperceptivelmente a noite em predomínio...

Esse amanhecer psicológico é proporcionado pelo amor, que é fonte inexaurível de energias capazes de modificar todas as estruturas comportamentais do ser humano.

Sentimento existente em germe em todos os impulsos da vida, adquire sentido e expande-se no campo da emotividade humana, quando a razão alcança a dimensão cósmica, tornando-se fulcro de vida que se irradia em todas as direções.

Presente nos instintos, embora de forma automatista, exterioriza-se na posse e defesa dos descendentes, crescendo no rumo dos interesses básicos, para tornar-se indimensional nas aspirações do belo, do nobre, do bem.

Variando de expressão e de dimensão em todos os seres, é sempre o mesmo impulso divino que brota e se agiganta, necessitando do direcionamento que a razão oferece, a fim de superar as barreiras do ego e tornar-se humanista, humanitarista, plenificador, sem particularismo, sem paixão, livre como o pensamento e poderoso quanto à força da própria vida.


          (De “Amor, imbatível amor”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

quarta-feira, 7 de março de 2012

O que é Evolução


Quem de nós nunca fez algo malfeito?

Quem de nós nunca decepcionou ninguém, ou decepcionou-se fortemente com uma amizade?

Qual de nós nunca ficou doente?

Qual de nós nunca sentiu a dor do abandono, ou foi ignorado em uma paixão?

Quem de nós nunca perdeu um ente querido?

Quem nunca se enganou em um negócio?

Tudo isso faz parte de nosso trajeto por este carreiro terrestre...

As lutas, as decepções, as dores e tristezas.

Porém, o importante na verdade, não é o quê passamos ou “sofremos”, e sim como reagimos face ao que nos acontece.

Evoluímos ao não perder a esperança, nem entregarmo-nos ao desânimo, ou renegar a fé.

Evoluímos ao aceitarmos a realidade e acreditarmos que temos forças em encará-la para viver melhor. Aceitando o destino com a coragem de poder modificá-lo!

Evoluímos ao aceitar o quê ficou para traz, e nos dispomos a planejar e construir o que ainda virá.

Evoluímos ao vencermos a nós mesmos, ao dominarmos nossas ações, palavras e pensamentos.

Semeando coisas boas e produtivas, e sempre perguntado antes de qualquer reação: Vale à pena? Vai fazer bem a quem?

Nada de lamentar o tempo perdido, mas sim aproveitar ao máximo o que ainda se apresenta. Lembrando que a primeira cobrança de nossa consciência não será pelo que fizemos, mas sim pelo que deixamos de fazer.

Evoluir é agregar experiências buscando sempre o positivo em cada fato de nossas vidas. Ter objetivos e esforçar-se em cumpri-los! Assim é que compreendo a disciplina de Pai João... Sempre orientando a perseverar, a cumprir as promessas e juramentos, a ser fiel aos princípios e melhorar sua personalidade a cada dia.

Evoluir é estar acima dos comentários e julgamentos. É dar satisfação por caridade, e não se importar com o desdém dos menos esclarecidos.

Criar raízes e burilar o caráter.

A evolução também faz parte da felicidade, da consciência reta, dos erros do passado perdoados e a cada dia sendo trocados por uma semente de uma boa árvore... Que crescerá... Que frutificará... Há seu tempo... No seu merecimento!

Evoluir é ser sensível a natureza humana, é compreender, é amar, perdoar...

É enfrentar o frio com o coração quente, colher as flores sem importar-se com os espinhos, é marcar sua passagem neste plano, mesmo que suas pegadas ergam a poeira.

Evoluir é saber delimitar ilusão e esperança, saudade e tristeza, compaixão e frivolidade.

Evoluir é compreender a Prece de Francisco de Assis... A mensagem de Pai Seta Branca, o amor de Tia Neiva.

terça-feira, 6 de março de 2012

Os 500 da Galileia


OS QUINHENTOS DA GALILEIA
Depois do Calvário, verificadas as primeiras manifestações de Jesus no cenáculo singelo de Jerusalém, apossara-se de todos os amigos sinceros do Messias uma saudade imensa de sua palavra e de seu convívio. 
A maioria deles se apegava aos discípulos, como querendo reter as últimas expressões de sua mensagem carinhosa e imortal.
O ambiente era um repositório vasto de adoráveis recordações.
Os que eram agraciados com as visões do Mestre se sentiam transbordantes das mais puras alegrias. Os companheiros inseparáveis e íntimos se entretinham em longos comentários sobre as suas reminiscências inapagáveis.
Foi quando Simão Pedro e alguns outros salientaram a necessidade do regresso a Cafarnaum, para os labores indispensáveis da vida.
Em breves dias, as velhas redes mergulhavam de novo no Tiberíades, por entre as cantigas rústicas dos pescadores. Cada onda mais larga e cada detalhe do serviço sugeriam recordações sempre vivas no tempo.
As refeições ao ar livre lembravam o contentamento de Jesus ao partir o pão; o trabalho, quando mais intenso, como que avivava a sua recomendação de bom ânimo; a noite silenciosa reclamava sua bênção amiga.
Embebidos na poesia da Natureza, os apóstolos organizavam os mais elevados projetos, com relação ao futuro do Evangelho.
A residência modesta de Cefas, obedecendo às tradições dos primitivos ensinamentos, continuava a ser o parlamento amistoso, onde cada um expunha os seus princípios e as suas confidências mais recônditas.
Mas, ao pé do monte onde o Cristo se fizera ouvir algumas vezes, exalçando as belezas do Reino de Deus e da sua justiça, reuniam-se invariavelmente todos os antigos seguidores mais fiéis, que se haviam habituado ao doce alimento de sua palavra inesquecível.
Os discípulos não eram estranhos a essas rememorações carinhosas e, ao cair da tarde, acompanhavam a pequena corrente popular pela via das recordações afetuosas.
Falava-se vagamente de que o Mestre voltaria ao monte para despedir-se. Alguns dos apóstolos aludiam às visões em que o Senhor prometia fazer de novo ouvida a sua palavra num dos lugares prediletos das suas pregações de outros tempos.
Numa tarde de azul profundo, a reduzida comunidade de amigos do Messias, ao lado da pequena multidão, reuniu-se em preces, no sítio solitário. João havia comentado as promessas do Evangelho, enquanto na encosta se amontoava a assembléia dos fiéis seguidores do Mestre.
Viam-se, ali, algumas centenas de rostos embevecidos e ansiosos. Eram romanos de mistura com judeus desconhecidos, mulheres humildes conduzindo os filhos pobres e descalços, velhos respeitáveis, cujos cabelos alvejavam da neve dos repetidos invernos da vida.
Nesse dia, como que a antiga atmosfera se fazia sentir mais fortemente.
Por instinto, todos tinham a impressão de que o Mestre voltaria a ensinar as bem aventuranças celestiais.
Os ventos recendiam suave perfume, trazendo as harmonias do lago próximo. Do céu muito azul, como em festa para receber a claridade das primeiras estrelas, parecia descer uma tranqüilidade imensa que envolvia todas as coisas.
Foi nesse instante, de indizível grandiosidade, que a figura do Cristo assomou no cume iluminado pelos derradeiros raios do Sol.
Era Ele !
Seu sorriso desabrochava tão meigo como ao tempo glorioso de suas primeiras pregações, mas de todo o seu vulto se irradiava luz tão intensa que os mais fortes dobraram os joelhos. Alguns soluçavam de júbilo, presas das emoções mais belas de sua vida. As mãos do Mestre tomaram a atitude de quem abençoava, enquanto um divino silêncio parecia penetrar a alma das coisas.
A palavra articulada não tomou parte naquele banquete de luz imaterial; todos, porém, lhe perceberam a amorosa despedida e, no mais íntimo da alma, lhe ouviram a exortação magnânima e profunda:
“Amados — a cada um se afigurou escutar na câmara secreta do coração —, eis que retomo a vida em meu Pai para regressar à luz do meu Reino!... Enviei meus discípulos como ovelhas ao meio de lobos e vos recomendo que lhes sigais os passos no escabroso caminho. Depois deles, é a vós que confio a tarefa sublime da redenção pelas verdades do Evangelho. Eles serão os semeadores, vós sereis o fermento divino. Instituo-vos os primeiros trabalhadores, os herdeiros iniciais dos bens divinos. Para entrardes na posse do tesouro celestial, muita vez experimentareis o martírio da cruz e o fel da ingratidão. Em conflito permanente com o mundo, estareis na Terra, fora de suas leis implacáveis e egoístas, até que as bases do meu Reino de concórdia e justiça se estabeleçam no espírito das criaturas. Negai-vos a vós mesmos, como neguei a minha própria vontade na execução dos desígnios de Deus, e tomai a vossa cruz para seguir-me.
“Séculos de luta vos esperam na estrada universal. É preciso imunizar o coração contra todos os enganos da vida transitória, para a soberana grandeza da vida imortal. Vossas sendas estarão repletas de fantasmas de aniquilamento e de visões de morte. O mundo inteiro se levantará contra vós, em obediência espontânea às forças tenebrosas do mal, que ainda lhe dominam as fronteiras. Sereis escarnecidos e aparentemente desamparados; a dor vos assolará as esperanças mais caras; andareis esquecidos na Terra, em supremo abandono do coração. Não participareis do venenoso banquete das posses materiais, sofrereis a perseguição e o terror, tereis o coração coberto de cicatrizes e de ultrajes. A chaga é o vosso sinal, a coroa de espinhos o vosso símbolo, a cruz o recurso ditoso da redenção. Vossa voz será a do deserto, provocando, muitas vezes, o escárnio e a negação da parte dos que dominam na carne perecível.
“Mas, no desenrolar das batalhas incruentas do coração, quando todos os horizontes estiverem abafados pelas sombras da crueldade, dar-vos-ei da minha paz, que representa a água viva. Na existência ou na morte do corpo, estareis unidos ao meu Reino. O mundo vos cobrirá de golpes terríveis e destruidores, mas, de cada uma das vossas feridas, retirarei o trigo luminoso para os celeiros infinitos da graça, destinados ao sustento das mais ínfimas criaturas!... 
"Até que o meu Reino se estabeleça na Terra, não conhecereis o amor no mundo; eu, no entanto, encherei a vossa solidão com a minha assistência incessante. Gozarei em vós, como gozareis em mim, o júbilo celeste da execução fiel dos desígnios de Deus. Quando tombardes, sob as arremetidas dos homens ainda pobres e infelizes, eu vos levantarei no silêncio do caminho, com as minhas mãos dedicadas ao vosso bem. Sereis a união onde houver separatividade, sacrifício onde existir o falso gozo, claridade onde campearem as trevas, porto amigo, edificado na rocha da fé viva, onde pairarem as sombras da desorientação. Sereis meu refúgio nas igrejas mais estranhas da Terra, minha esperança entre as loucuras humanas, minha verdade onde se perturbar a ciência incompleta do mundo!..
“Amados, eis que também vos envio como ovelhas aos caminhos obscuros e ásperos. Entretanto, nada temais! Sede fiéis ao meu coração, como vos sou fiel, e o bom ânimo representará a vossa estrela! Ide ao mundo, onde teremos de vencer o mal! Aperfeiçoemos a nossa escola milenária, para que aí seja interpretada e posta em prática a lei de amor do Nosso Pai, em obediência feliz à sua vontade augusta!”
Sagrada emoção senhoreara-se das almas em êxtase de ventura. Foi então que observaram o Mestre, rodeado de luz, como a elevar-se ao céu, em demanda de sua gloriosa esfera do Infinito. Os primeiros astros da noite brilhavam no alto, como flores radiosas do Paraíso.
No monte galileu, cinco centenas de corações palpitavam, arrebatados por intraduzível júbilo. Velhos trêmulos e encarquilhados desceram a encosta, unidos uns aos outros, como solidários, para sempre, no mesmo trabalho de grandeza imperecível. Anciãs de passo vacilante, coroadas pela neve das experiências da vida, abraçavam-se às filhas e netas, jovens e ditosas, tomadas de indefinível embriaguez dalma. Romanos e judeus, ricos e pobres confraternizavam, felizes, adivinhando a necessidade de cooperação na tarefa santa. Os antigos discípulos, cercando a figura de Simão Pedro, choravam de contentamento e esperança.
Naquela noite de imperecível recordação, foi confiado aos quinhentos da Galileia o serviço glorioso da evangelização das coletividades terrestres, sob a inspiração de Jesus-Cristo. Mal sabiam eles, na sua mísera condição humana, que a palavra do Mestre alcançaria os séculos do porvir.
E foi assim que, representando o fermento renovador do mundo, eles reencarnaram em todos os tempos, nos mais diversos climas religiosos e políticos do planeta, ensinando a verdade e abrindo novos caminhos de luz, através dos bastidores eternos do Tempo.
Foram eles os primeiros a transmitir a sagrada vibração de coragem e confiança aos que tombaram nos campos do martírio, semeando a fé no coração pervertido das criaturas.
Nos circos da vaidade humana, nas fogueiras e nos suplícios, ensinaram a lição de Jesus, com resignado heroísmo.
Nas artes e nas ciências, plantaram concepções novas de desprendimento do mundo e de belezas do céu e, no seio das mais variadas religiões da Terra, continuam revelando o desejo do Cristo, que é de união e de amor, de fraternidade e concórdia.
Na qualidade de discípulos sinceros e bem-amados, desceram aos abismos mais tenebrosos, redimindo o mal com os seus sacrifícios purificadores, convertendo, com as luzes do Evangelho, à corrente da redenção, os espíritos mais empedernidos.
Abandonados e desprotegidos na Terra, eles passam, edificando no silêncio as magnificências do Reino de Deus, nos países dos corações e, multiplicando as notas de seu cântico de glória por entre os que se constituem instrumentos sinceros do bem com Jesus-Cristo, formam a caravana sublime que nunca se dissolverá.
(Texto extraído do livro "BOA NOVA" de Francisco Cândido Xavier)


segunda-feira, 5 de março de 2012

Trino Araken Mestre Nestor


O 1º Mestre Jaguar - Trino Arakém, Mestre Nestor Sabatovicz, foi o Mestre consagrado por Pai Seta Branca, como o Executivo da Doutrina do Amanhecer, aqui no plano físico.
Como Executivo, o Trino Arakém que detinha a imcumbência de zelar pelo cumprimento das Leis e Rituais. Na sua condição de Executivo, era o responsável pelo Curso de Sétimo Raio, e foi de sua responsabilidade a elaboração do "Manual de Instruções". Foi o Trino Arakém quem ministrou as aulas para o 1º Curso de Instrutores de Centúria.
O 1º Mestre Jaguar era um homem de porte austero, temperamento determinado, que impunha respeito somente pela sua presença. Era bastante disciplinador na qualidade de Executivo. Mas foram essas características de sua personalidade, que possibilitaram que o 1º Mestre Jaguar conseguisse cumprir sua responsabilidade de Executivo, de forma ímpar, e conquistando o respeito e admiração de muitos Jaguares.
O Mestre Nestor, desencarnou no dia 2 de Outubro de 2004.

O GRANDE CENTURIÃO
Trino Arakém, Arakém - Raio de Simiromba, nosso grande 1º Mestre Jaguar.
Sim, “Jaguares”, como ele mesmo nos chamava, nosso instrutor e
formador de grandes mestres, seus 7ºs raios. Um grande centurião que veio evangelizar e evoluir sua tropa.
Nestor Sabatovicz partiu, mas deixou a todos nós o legado que aprendeu diariamente com nossa Mãe Clarividente e nos repassou como Executivo desta Doutrina. Um homem que sabia de fé como poucos, sim, Mestres Jaguares, um homem de muita fé. Fé em tudo que fazia, em seu “grande Deus” e em
Pai João de Enoque, seu pai e mentor. Com seu jeito altivo, nosso comandante, como que com sua espada em punho - o grande Leônidas - nos ensinou a ser comandantes, mas como 1º Mestre Jaguar - o Instrutor, veio para nos ensinar a sermos doutrinadores de Koatay 108.

É, Trino Arakém, quantas saudades das suas contagens, das suas aulas, de seus cursos e quantas reuniões de escala, em que muitas vezes você era duro e todos achavam que você estava em seus “melhores dias”. Seus ensinamentos estão gravados na memória de todos aqueles que você formou como instrutores, comandantes e 7º raios, ou seja, os Centuriões da nova era. Esta era sua missão.


Fonte: Jornal do Jaguar 
ARAKÉN é um raio ou raiz do oráculo de simiromba, terceiro sétimo de xangô, é mestre Lázaro, responsavel pelos transportes e pela lei de causa e efeito. É energia extra-cosmica que nos assiste nos trabalhos de contagem. Nestor Sabatovicz representa o Trino Arakén, Executivo da Doutrina do Amanhecer. Tia Neiva, em 1976, deu ao Trino Arakén a seguinte mensagem:
  1º força de Jesus , Força de Capela neste planeta.Sua linha de frente é Simiromba nos mundos encantados. Força positiva doutrinária revela a personalidade espartana do 1º Jaguar do Peru. A sua chamada é ouvida no 1º plano positivo do Radaman Pai João de Enoque. Linha de costas, cristianismo, sua costada direta é Tapir, substituto do 1º Mestre Jaguar Tumuchy.
O PAI NÃO TOMA PARTIDO
Às vezes escuto um médium dizer:
- Ah, mas PAI SETA BRANCA devia tomar uma posição, dar um jeito nisso...´
Mas como? Para Ele todos são filhos, todos merecem o mesmo Amor, e o Amor Dele é Incondicional, ele não divide! Ele pode ajudar, se quisermos ser ajudados, mas castigar por quê? Vocês querem castigo maior do que as dificuldades que nós já trouxemos conosco? Uma Entidade que emite Amor, ela não castiga ninguém meus irmãos.´ DOUTRINAR: Meus irmãos, fazer uma Doutrina é fácil. Você chega, conversa com um Espírito e faz a Elevação dele. Agora, emitir uma emanação e uma Energia de Amor em benefício deste Espírito é muito diferente meus irmãos. Vocês acham que o Espírito não percebe, não sente?... Ele sabe, mesmo ele sendo Sofredor!´
O Sofredor também, quando recebe uma Doutrina emitida com Amor, ele pode continuar Sofredor, mas ele nunca se esquecerá daquela Mensagem. É como uma sementinha que aos pouquinhos vai crescendo na Mente e no Coração deles. É pra isso meus irmãos, que JESUS nos concedeu esta oportunidade feliz.´
Fazer a Doutrina como um papagaio e fazer a Elevação, isso não resolve meus irmãos! Não é assim! Porque ele que sabe, ele está vivo, ele está sentindo. E com isto meus irmãos, passam dias, meses, a vida passa, e amanhã nós poderemos ter uma grande decepção, porque nós usamos a boca, a palavra, mas o que há de mais precioso numa Individualidade, que é a Emanação, e ela só é possível se aquilo for feito por Amor, ou não se faz.´

LEIS e RITUAIS
Temos regras, que nós chamamos de Leis. Porque existem regras? A mãe ou o pai fala assim ao filho: "Não vai por ali, porque você vai se machucar". Se é realmente perigoso faz-se ainda uma proteção, onde tem uma porta que dá para uma sacada, faz- se uma grade, para proteger o filho e ele não despencar lá de cima. Aqui nós temos regras, também para não nosmachucarmos.´
Temos Rituais. Por quê os Rituais? Vocês já se perguntaram o porquê dos Rituais? É meus irmãos, os Rituais servem para facilitar, para que sejamos protegidos durante aquele Trabalho. E muitas vezes nós nos rebelamos, nós complicamos, nós modificamos. Se nós tivéssemos realmente compreensão, nós não precisaríamos do Ritual. Nossa Mãe deixou tudo escrito,bonitinho, pra quê?
"
- É para os meus filhos caminharem, para os meus filhos não se machucarem, se libertarem
" Assim ela dizia!´

"Salve Deus! Meus irmãos, conhecer as Leis e não obedecê-las, conhecer os Ensinamentos e não segui-los meus irmãos, é a
mesma coisa que o médico fazer a consulta, dar a receita, e a pessoa não tomar o remédio.´

Trino Araken  Mestre Nestor
( em memória)