sexta-feira, 3 de abril de 2015

Páscoa


Jesus Cristo conheceu todas as dores existentes da carne, mas nenhuma delas o fez sofrer, pois na compreensão do teu espírito, nenhuma força negativa teve acesso em seu coração. Ele passou fome, frio e calor; foi humilhado, torturado e desacreditado; ele foi perseguido e colocado em uma cruz. Em nenhum momento Jesus condenou ou julgou àqueles que faziam aquilo com ele, pelo contrário, orou e pediu por eles;
"Pai perdoai-os! Eles não sabem o que fazem!".
Quantas ofensas você precisa ouvir até que esteja julgando e condenando o teu irmão?! Quantas dores são o suficiente para te deixar se levar pela revolta e pela violência?!
Vejam em Cristo o seu maior exemplo de amor em vida meus irmãos! Pois embora seja nobre e admirável que ele tenha morrido em uma cruz, por cumprir magistralmente a sua missão na terra, foi em vida que ele nos deu o seu maior exemplo. É a vida de Cristo que devemos celebrar, pois o seu grande feito foi nos ensinar a viver e vencer morte. Foi nos mostrar que o nosso coração pode ser o farol que iluminará nossa caminhada, mediante a escuridão de nossas incompreensões. Veja o Cristo dentro de ti, pois ele vive em ti e através da sua entrega a ele, fará de você um instrumento de paz e concórdia no terceiro milénio. Cristo vive e se transmite por nós!
Salve Deus!
(Salve Deus, vejam a foto com atenção, e vão perceber a razão porque no Vale do Amanhecer usamos a nossa fita.)

segunda-feira, 30 de março de 2015

Consumo de carne na Semana Santa - Tia Neiva

 
Aproxima-se, mais uma vez, o período do ano que conhecemos como " Semana Santa", em simbolicamente relembramos a paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, período em que cristãos de todo os credos meditam e refletem sobre os ensinamentos de perdão, amor e fé que nos transmitiu o divino Mestre em seus últimos momentos de encarnação neste plano terreno.
Porém, uma questão sempre preocupa o jaguar: pode-se consumir carne durante a Semana Santa? É falta de conduta doutrinária a ingestão de carne na quinta e sexta-feira santa? Ou é apenas uma superstição?
Tia Neiva, nossa Mentora e Mãe espiritual nos relata uma passagem de sua vida que serve para nos esclarecer sobre o assunto. Eis as palavras de Tia Neiva:

" Em 1958, eu estava no auge de minhas alucinações, como diziam as demais pessoas que me conheciam. Quando eu trabalhava na NOVACAP. um dia sentei-me num restaurante, porque me distanciara de casa. Eu estava conversando com três colegas e falávamos sobre a NOVACAP onde trabalhávamos. Entramos no Maracancalha. um restaurante da Cidade Livre. trouxeram uma travessa com bifes, por sinal muitos, e era Sexta-feira da paixão. Eu tinha o princípio da Igreja Católica, mas não levei nada em consideração e coloquei o bife no prato.
Naquele instante  (na vibração e desarmonia em que eu vivia), ouvi uns estampidos e era Mãe Yara; " Filha, disse ela, continuas como eras. Já estás tão desajustada que te esqueces dos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana? Alerta-te, cuida dos teus sentimentos. O dia de hoje representa,(blogue Cigana Aganara) em todos os planos, os mesmos sentimentos por Jesus crucificado. Em todos os planos deste universo que nos é conhecido. Sentimos respeito, filha, está na hora, devolves o teu bife para a travessa do restaurante". eu esta va companhia de três pessoas como já disse e vi que não comiam carne. Eles ainda não acreditavam em mim, entre a mediunidade e a loucura. " Coma amanhã- continuou Mãe Yara- não irás jamais festejar as incompreensões, as fraquezas daquele pobre instrumento que foi Judas..."
Naquele instante comecei a pensar, começaram a passar por minha cabeça as imagens de Judas, que vendeu Jesus por trita dinheiros. No entanto, Mãe Yara, alheia aos meus pensamentos continuava s a sua narração: Judas não foi um traidor, foi sim um supersticioso. Na  sua incompreensão, acreditou ser Jesus um político. Judas tivera grandes oportunidades de conhecer Jesus, pois o acompanhava desde sua chegada do Tibet.
(...)
meu Filho, entre os diversos conceitos da igreja que nós respeitamos e como tornou-se uma tradição em todos ou quase todos sacerdócios, digo: nós não comemos carne ás quinta e sextas-feiras da Semana Santa. Nós respeitamos esses conceitos. Eles não nos atrapalham em nossa vida evangélica. e respeitamos as tradições da Igreja Católica, que foi a base de todas as religiões".
 
(blogue Cigana Aganara)

A Conjunção de dois Planos - Mário Sassi


A visão do planeta Capela foi a abertura de um curso interplanetário, paralelo à missão da Clarividente Neiva. Desde então, ela foi aperfeiçoando sua carreira sideral, vivendo simultaneamente em três planos vibracionais: na matéria densa, no mundo etérico e no plano espiritual.

Na concentração física, na sua personalidade, ela tem sido submetida a todas as provas da sua faixa cármica, vivendo a vida de relação com intensidade. No plano intermediário, na física etérica, ela foi aperfeiçoando seu contacto com a matriz da Terra, o planeta-mãe, também conhecido pelo nome de Capela. No plano mais alto, o plano espiritual, ela se submeteu aos rigores da missão crística, com todos os percalços do Caminho da Cruz, do Evangelho e das lições que recebe dos Grandes Mestres.

A vida é contínua e a lei que rege seu todo é uma lei única, que costumamos chamar de Deus. Porém, para cada manifestação, para cada plano existencial, a lei se manifesta de acordo com Ele. Passamos, então, a falar em termos de “leis”. Existem, portanto, as leis que regem as várias gradações do plano físico, as que regem o plano etérico, as que regem o plano astral e as que regem planos desconhecidos, fora do nosso alcance.

No ser humano normal, a maior porção da consciência se concentra no plano físico, na vida de relação com o ambiente. Sua consciência dos outros planos é parcial e esporádica. Mediante exercícios, práticas iniciáticas e infinitas situações anormais do plano físico, o ser humano muda o foco de sua consciência, seu estado consciencional.

Sempre que isso acontece, ele fica submetido, parcialmente, às leis do plano em que se concentra. Um bom exemplo dessa situação nos é mostrado pela vida monástica. O indivíduo se retira da vida de relação normal, submete seu organismo e sua alma aos rigores das leis que regem seu espírito. O descumprimento das leis que regem o plano físico produz atrofias e deficits que  o afastam das relações normais com os outros seres. É impossível, por exemplo, ser um monge tibetano e, ao mesmo tempo, um atleta ou um bom comerciante. Nunca, porém, é conseguida uma vivência perfeita em tal situação.

Os reclamos das leis produzem efeitos dolorosos. O ser humano, nesta situação, procura, então, minimizar as dores, através de artifícios que lhe permitam manter-se nessa anormalidade, como um pássaro em voo. Um dos artifícios mais comuns é a organização em grupo. Para que uns poucos possam se manter em “voo espiritual”, outros executam as tarefas de relação. A isso não escapam nem os anacoretas das mais rigorosas iniciações. As lendas nos dizem que, em atitudes extremadas, certos místicos da Índia são sustentados por animais, que lhes levam o parco alimento.

O único ser humano que escapa, com maior perfeição, dessa situação, é o clarividente. Difícil, senão impossível, é saber como se forma um clarividente e o porquê da sua existência. O fato é que são seres raros, e aparecem, vez ou outra, na história deste planeta.

A palavra “clarividente” – “ver com clareza” – confunde-se com a palavra “vidente”- “ver o que não existe”. Confunde-se, também, com “vidência ampliada”. O termo, como se vê, não faz jus às qualidades do clarividente. Mas não se cunhou, ainda, um termo mais apropriado.

O que distingue um clarividente dos seres humanos comuns é o que poderíamos chamar de “consciência simultânea”, a capacidade de viver a vida de relação em planos diferentes, sem prejuízo das leis que regem cada plano, e sua possibilidade de se comunicar, ao mesmo tempo, pelos meios normais, a cada um desses planos.

No segundo contacto de Neiva com os Capelinos, que será relatado mais adiante, ela estava vivendo normalmente no mundo físico, consciente do solo, do céu, do mundo vegetal e do seu próprio corpo; psicologicamente, estava consciente da sua subordinação à instrutora terrena, Mãe Neném, e de suas obrigações com seus semelhantes; ao mesmo tempo, ela ouvia e via um casal Capelino, e penetrava na vivência psicológica dele; o terceiro plano, o plano espiritual, se fazia presente na consciência da sua missão e dos seus votos crísticos. Tudo ao mesmo tempo!

Essa complexa vivência resulta, em nosso plano, de várias maneiras: na manipulação de forças das outras dimensões, ela cura, retifica situações anormais e livra os seres que a procuram de suas angústias; do contacto com os outros mundos, ela nos dá as notícias mais urgentes, de nosso futuro imediato; do aprendizado com os espíritos superiores, ela nos traz os ensinamentos crísticos e as profecias.

A finalidade precípua deste livro é, aproveitando as qualidades da Clarividente Neiva, divulgar essas notícias e esses ensinamentos. Essa tarefa, entretanto, seria impossível se não déssemos, simultaneamente, explicações do mecanismo de contacto, dos seres envolvidos e as implicações resultantes.

O ser revelador – a Clarividente – é, ao mesmo tempo, um ser humano normal. A gente confunde, muitas vezes, sua personalidade com sua individualidade, e com as coisas que comunica.

Fonte: Mário Sassi, 2000 – A Conjunção de dois Planos 

Link para Download do Livro:    AQUI

domingo, 29 de março de 2015

Aroma das Matas - Tia Neiva


Aroma das Matas, por Tia Neiva
“Será que tudo não passa de um sonho? Este era o conflito que vivia em minha mente, a pergunta que pairava dentro de mim... Sem que me desse conta de mim, continuavam à minha revelia as viagens, as visitas e os incansáveis ensinamentos. Certo dia, estava cansada e também um pouco revoltada porque ou eu estava com os espíritos ou tinha alguém me perguntando por eles. Com este espírito de cansaço, saí do corpo, isto é, me desprendi do corpo, e me vi em uma terrível caverna. Verifiquei que me encontrava em um grande nevoeiro. Senti meu corpo leve como uma pluma e os meus movimentos não respeitavam meus esforços. De repente, uma luz brilhou sobre a minha cabeça. Olhei em torno, e pude verificar que agora me encontrava só, em meio a uma grande floresta. Era uma noite de Lua clara no céu. Vi fragmentos de prata viva sobre as copas das árvores, que brilhavam como diamantes. Impossível descrever a sensação que me invadia! Parecia que todos os meus desejos se achavam satisfeitos e que me encontrava inteiramente livre do meu corpo e do seu peso e, no entanto, eu era eu! E, assim, fui penetrando naquele interior, quando um vento frio como uma brisa envolveu o meu corpo e foi me jogando de um lado para outro, dando a sensação de estar deitada. Levantei-me com uma roupa diferente, finíssima, que não era minha. Logo veio a confusão! As árvores, as folhas que pareciam tremer no chão, no espaço... não sei. Só sei que tudo se modificou: já estava numa mesa, ouvia vozes, reconhecia algumas palavras, como esta - AROMA DAS MATAS, que não esqueci. Sim, vim a saber, depois, que ali estava para receber o Aroma das Matas, que era uma consagração dos Caboclos. Era uma Iniciação!” (Tia Neiva, UESB/1959)