sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Compromisso Mediunico

Antes de reencarnar nos reunimos com nosso Mentor e traçamos um plano encarnatório. Revisamos nossa trajectória cármica e verificamos quais os compromissos que podem ser assumidos para o fiel cumprimento da lei de causa e efeito. Traçamos nossos encontros, reencontros e desencontros. Nos propomos a saldar nossos débitos com amor e mesmo face aos mais difíceis reajustes, nosso compromisso é concluir tudo de maneira a nos libertarmos, ou perdoar, para promover a libertação dos que nos devem. Nos preparamos com as melhores intenções possíveis! E, muitas vezes, ao verificar nossa transcendência, nos damos conta de que precisamos de “algo mais”... Precisamos de uma oportunidade para semear o perdão de modo que possamos pedir perdão, quando a oportunidade assim se apresentar. Neste momento temos a opção de escolhermos vir como “médiuns”.

O médium é aquele espírito que, consciente de seus débitos cármicos, se propõe a encarnar com a missão de semear o perdão pela prática da Lei do Auxílio. Vem preparado para produzir uma quantidade suplementar de energia vital, ou ectoplasma, que deverá ser empregado em favor de seus irmãos.

Alguns médiuns vêm já com uma ligação específica a uma corrente espiritual religiosa, visando facilitar sua inclusão quando encarnado. Assim, ao chegarem em uma determinada igreja, templo, ou casa de orações, se identificam de imediato e sentem o impulso de por ali permanecer, independente de ser esta sua origem religiosa.

Na Doutrina do Amanhecer grande parte dos médiuns já tiveram encarnações colectivas. Já estiveram juntos em outras passagens e fazem parte da Tribo do Jaguar, comandada por Pai Seta Branca. Outros são apenas agregados à missão, pois se sentem bem ou gratos, e tomam a decisão pessoal de seguir acompanhando a missão.

Para os que são Jaguares o compromisso é mais sério, pois é transcendental! O Jaguar vem para esta encarnação como sua possível “última encarnação neste planeta”. Possui, nas mãos, as ferramentas para sanar todos seus débitos, semear a luz, a caridade e o perdão, e ainda ser feliz nesta vida.

Para os agregados é apenas uma grande oportunidade de evolução.

Você é um Jaguar?! Assuma sua missão e será feliz! Mais feliz que qualquer ser humano, se compreender a grandeza desta jornada.


Kazagrande

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Aprender a perdoar

Seu padrão vibratório é sua sentença!

Nesta pequena frase de Tia Neiva, incansavelmente repetida, reside toda a verdade de nossa existência.

Somos o reflexo do que vibramos, ou seja, de como pensamos, falamos e agimos.

Não conta apenas nossos trabalhos espirituais, nossa conduta doutrinária dentro do Templo. Conta também como vibramos, como pensamos, o quê falamos e como agimos nas vinte e quatro horas do dia.

No dia a dia pensamentos inapropriados chegam incessantemente às nossas mentes, e, como médiuns preparados, temos o dever de ir anulando-os, eliminando-os. O processo parece muito complicado apenas porque são milhares e milhares de pensamentos contraditórios que chegam, mas na verdade não é! Os “pensamentos rápidos” referentes a algo “mau” não nos fazem dano, pois não ficamos com eles fixos, criando a daninha vibração negativa. O problema reside quando mantemos a mente focada nas coisas improdutivas ou que vão contra a conduta moral que devemos manter. Com o costume de “acordar” quando algo negativo chega a nossa mente, tomando consciência, e mudando de imediato o foco, estes vão ficando cada vez mais raros, até o momento em que só aparecem nos momentos em que somos verdadeiramente agredidos ou incomodados. E mesmo nestes momentos, em que nos julgamos “atacados”, a consciência deve atuar e mudar a sintonia.

As palavras proferidas também exigem vigilância. Sabemos que emitem energia e temos também o conhecimento do poder que podem ter. Trazendo a esperança ou destruindo quem as ouve. Primeiro pensar antes de falar e com o tempo naturalmente só falamos o quê efetivamente possa trazer o bem. As brincadeiras, piadas e gracejos, quando insufladas pelo bom humor, são excelentes companheiras. Ao passo que a ironia, o escárnio e a ira, só trazem e semeiam o mal.

Nossas ações naturalmente já vão ficando restritas, pois a consciência nos cobra e impede que executemos algumas “maldades” que nos passam pela mente. Os desejos de vingança, travestidos com uma máscara de justiça, continuam perigosos, mas ao médium consciente resta sempre lembrar que o perdão é a melhor semente a ser plantada em qualquer coração.

Escrevo isso tudo para mim mesmo, depois de um dia em que insistentemente semeei o bem, face a tantas dificuldades da vida quotidiana, e encontrei os incompreendidos ao fim do dia.

Nada melhor que perdoar! Que esquecer verdadeiramente e rezar pedindo para que se possa ser perdoado, mesmo que se esteja certo! Pois aos olhos de quem nos agride, não estamos!

A verdadeira oração não é de quem pede justiça, pois este é o maior cego! A verdadeira oração é de quem pede perdão e ora para que possa ser perdoado por quem lhe ofendeu, pois se este lhe ofendeu, é porque de alguma maneira também se sentiu ofendido primeiro.

Não basta nossa consciência limpa, é preciso reequilibrar as vibrações com o perdão, e se este deve vir sempre pela nossa própria atitude. Não nos cabe esperar que o outro nos compreenda. Não nos cabe esperar que o “errado” nos peça perdão. A atitude é de quem sabe o compromisso espiritual que possui e não dos que se julgam incompreendidos... Hoje se sentem ofendidos, amanhã se julgarão nossos inimigos.

Semeemos o perdão, para podermos pedir perdão! Temos tantas dívidas a resgatar ainda...

Ao encontrar nosso verdadeiro cobrador teremos o quê apresentar. Mostraremos nossa verdadeira mudança, e as sementes de perdão lançadas por nós, quem sabe frutifiquem em seus corações.

Kazagrande


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Evangelho Sª. João Cap.9 - Uma lição de Jesus


O Senhor estava em Jerusalém com Pedro, Tiago e João; era sábado. Enquanto caminhavam viram um homem que não via. Era cego de nascença. Pedro perguntou: Se as doenças e as deficiências são causadas pelo pecado, quem foi neste caso o pecador, os pais ou o cego?
Jesus respondeu: Todas as dores, sofrimentos, misérias e aflições são pagamentos parciais de uma ou mais dívidas contraídas. Há uma Lei de retribuição, compensação, reparação e recompensa que nunca falha, e que está sintetizada nesta regra de vida: Dente por dente; vida por vida.
Aquele que prejudicar alguém por pensamento, palavra e por acção é considerado devedor perante a Lei e, da mesma forma, se alguém o prejudicar por pensamento, palavra ou acção. Se alguém derramar o sangue de um homem, tempo virá em que um outro derramará o seu. O sofrimento e a miséria é uma cela de prisão em que o homem deve permanecer até pagar as suas dívidas, a menos que um Mestre o liberte para que tenha melhores condições de liquidá-las.
Vede este homem! Certa vez, numa outra vida, foi uma pessoa cruel e, de modo bárbaro, cegou um semelhante. Por sua vez, os pais dele viraram as costas a um cego desvalido e expulsaram-no da sua porta.
Perguntou então Pedro: Pagamos nós as dívidas de outros homens quando pela palavra os curamos, expulsamos os espíritos impuros ou, os livramos de qualquer forma de sofrimento?
Respondeu Jesus: Não podemos liquidar as dívidas de outros mas, através da palavra, podemos aliviar um homem das suas misérias e sofrimentos, de modo que possa pagar as dívidas que contraiu, entregando de boa vontade a sua vida e sacrificando-se pelos outros homens e outros seres vivos.


terça-feira, 26 de novembro de 2013

O Julgamento


                                                JULGAMENTO
                                      O PRINCIPIO DO JULGAMENTO
Salve Deus!
Com o mesmo peso que julgar, serás julgado”. Esta frase do evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo é bastante profunda. Faz-nos reflectir sobre essa difícil acção de nos vigiar e não julgar nossos irmãos e não só eles, como também, qualquer pessoa.
Julgar alguém é atribuir a ela um valor. Porém este valor é arbitrado por nós, nós julgamos segundo nossos conhecimentos, nossa consciência e nossos valores.
Em nossa doutrina, principalmente quando o número de médiuns é menor, a convivência mais estreita, dá oportunidade para que o “julgar” seja uma prática comum.
Nesta acção o Presidente Adjunto,sua Ninfa e seus colaboradores mais próximos são os alvos escolhidos e mais atingidos nesta acção maldosa de julgar.
O Adjunto ao formar seu povo, entre eles estão muitos daqueles que querem seu lugar.
Em nossa doutrina o poder do Adjunto é circunscrito ao ambiente mediúnico, fora do mesmo; é um individuo como tantos outros. Mas o interessante é o quanto esse “poder” exerce um desejo de tê-lo, principalmente naqueles que não tem condição espiritual, moral, social ou financeira para detê-lo. Se pensarmos bem a condição de um Presidente Adjunto, seu vice, enfim...Seus colaboradores que privilégios tem a não ser arcar com as responsabilidades da condução total de um templo do Amanhecer. Que logro, ou vantagens tem um Adjunto? Com certeza a não ser o cumprimento de sua missão e ser alvo de comentários tristes
Quantas vidas já foram marcadas para sempre ante a força dos Gregorinhos (como dizia Tia Neiva) em nossa doutrina. Quantas famílias dilaceradas, que são levadas a viver a dor da separação, motivada apenas pela acção fulminante do julgamento... Mas fica uma pergunta cuja resposta é óbvia... A responsabilidade e o ónus de tal acção, fica por conta daquele que julgou.
No anfiteatro ,quando o véu da vida for cerrado, quando a verdade universal prevalecer, encontrar-se-há aquele que foi caluniado e o caluniador. Nesta hora de nada valerá esconder, pois é impossível esconder de si mesmo. Diante de Ministros, Cavaleiros e seu guia a verdade haverá de ser mostrada em todos os seus detalhes.
Na história de Ditinho há um episódio em que uma Mãe acusa seu filho de ter roubado jóias para lhe presentear. Depois no momento da verdade ela se arrepende amargamente ao encontra seu filho no plano espiritual e tem que lhe pedir perdão.
O pressuposto é que quando se entra para uma doutrina como a nossa, o desejo é de melhorar-se, burilar-se, morrer em nossa personalidade profana,transitória e renascer como um missionário,um iniciado. E este é o sentido e razão de nossas iniciações. Deixar a individualidade moldar a personalidade difícil que carregamos connosco. Sem considerar os juramentos que fazemos e não percebemos.. “Oh jesus este é teu sangue.....”
Pense,se avalie,modifique-se...E encontrarás o segredo da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo...
Gilmar
Ad Adelano

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O desafio de ser um Jaguar

SER JAGUAR NOSSO GRANDE DESAFIO

Salve Deus! Vivemos um sacerdócio único cujo valores estão além de nossa compreensão! Como Mestres, por mais que achamos que conhecemos a essência de nossa doutrina, as situações que vivemos em todos os campos existenciais e na condição de encarnados e sempre um teste diário nos colocando de frente connosco mesmo. Nosso povo é altamente heterogéneo, em sua grande maioria são pessoas simples que vivem do pão de cada dia para sobreviver. O uniforme é uma condição muito valiosa pois nivela todos os médiuns. Dessa forma, não sabemos onde está o Doutor e a dona de casa. Assim, caminhamos fazendo o que por Deus nos foi confiado. Também é evidente, por sermos uma família, tenhamos nossas diferenças e até chegamos a agredir com palavras nosso irmão de doutrina. O ideal seria cada vez que essas diferenças se contrapusesse em nossa jornada lembrarmos sempre de nossa condição iniciático evangélico, do juramento que fazemos sempre que tomamos o vinho e importante, estamos a mercê de nossos cobradores, suas influências em nós dependerão de nosso padrão vibratório. As relações interpessoais são de suma importância em nosso existir. Não somo absolutos e por mais que não achamos essa condição, dependemos muito de outras pessoas. Dessa forma o ideal seria sempre lembrar que enquanto corrente estamos ligados por elos, os quais, cada um representa muito na sustentação de toda corrente. Sob o ponto de vista humano, observamos a irrealização de muitos jaguares em razão de sua vida pessoal, a falta da condição financeira, e mesmo o desajuste emocional que é um grande companheiro do Jaguar. Mesmo vivendo e trabalhando colectivamente estamos na maioria das vezes só, e uma saudade e vazio enorme está sempre a nos rondar. Nos relacionamentos não é raro observar a incompatibilidade de género onde um dos cônjuges não pertencer a doutrina. Isto tem dificultado a caminhada de muitos jaguares e até desviado da própria doutrina. É muito difícil, ou melhor dizendo compreender e entender a linha que divide doutrina e a vida pessoal...Pois sempre nos chega as perguntas de como proceder diante dos desafios impostos no relacionamento doutrina e vida pessoal. Muito embora, Pai Seta Branca nos alerta sobre a importância da família e vida material, saber estabelecer essa linha divisória não é nada fácil Devido ao espírito espartano de lutas e conquistas, somos um povo que não aceita bem ordens e hierarquia. Por isso, a espiritualidade deixou um subtil processo de hierarquia espiritual, onde nossos dirigentes são humanos, tem também os problemas que nós temos, ou seja o plexo físico activo que traz as dores da terra. Esse povo de heranças poderosas é muito alegre, não suporta ver a dor em seu irmão e logo distribui até sem perceber o pouco que tem. Festivo por sua herança cigana, se perde entre a política, o dinheiro, e as paixões ardentes. Esse é o jaguar, você filho de Seta Branca Gilmar Adjunto Adelano Novembro Teresina-2013