Seu
padrão vibratório é sua sentença!
Nesta
pequena frase de Tia Neiva, incansavelmente repetida, reside toda a
verdade de nossa existência.
Somos
o reflexo do que vibramos, ou seja, de como pensamos, falamos e
agimos.
Não conta
apenas nossos trabalhos espirituais, nossa conduta doutrinária
dentro do Templo. Conta também como vibramos, como pensamos, o quê
falamos e como agimos nas vinte e quatro horas do dia.
No dia a dia
pensamentos inapropriados chegam incessantemente às nossas mentes,
e, como médiuns preparados, temos o dever de ir anulando-os,
eliminando-os. O processo parece muito complicado apenas porque são
milhares e milhares de pensamentos contraditórios que chegam, mas na
verdade não é! Os “pensamentos rápidos” referentes a algo
“mau” não nos fazem dano, pois não ficamos com eles fixos,
criando a daninha vibração negativa. O problema reside quando
mantemos a mente focada nas coisas improdutivas ou que vão contra a
conduta moral que devemos manter. Com o costume de “acordar”
quando algo negativo chega a nossa mente, tomando consciência, e
mudando de imediato o foco, estes vão ficando cada vez mais
raros, até o momento em que só aparecem nos momentos em que somos
verdadeiramente agredidos ou incomodados. E mesmo nestes momentos, em
que nos julgamos “atacados”, a consciência deve atuar e mudar a
sintonia.
As palavras
proferidas também exigem vigilância. Sabemos que emitem energia e
temos também o conhecimento do poder que podem ter. Trazendo a
esperança ou destruindo quem as ouve. Primeiro pensar antes de falar
e com o tempo naturalmente só falamos o quê efetivamente possa
trazer o bem. As brincadeiras, piadas e gracejos, quando insufladas
pelo bom humor, são excelentes companheiras. Ao passo que a ironia,
o escárnio e a ira, só trazem e semeiam o mal.
Nossas
ações naturalmente já vão ficando restritas, pois a consciência
nos cobra e impede que executemos algumas “maldades” que nos
passam pela mente. Os desejos de vingança, travestidos com uma
máscara de justiça, continuam perigosos, mas ao médium consciente
resta sempre lembrar que o perdão é a melhor semente a ser plantada
em qualquer coração.
Escrevo
isso tudo para mim mesmo, depois de um dia em que insistentemente
semeei o bem, face a tantas dificuldades da vida quotidiana, e
encontrei os incompreendidos ao fim do dia.
Nada
melhor que perdoar! Que esquecer verdadeiramente e rezar pedindo para
que se possa ser perdoado, mesmo que se esteja certo! Pois aos olhos
de quem nos agride, não estamos!
A verdadeira
oração não é de quem pede justiça, pois este é o
maior cego! A verdadeira oração é de quem pede perdão e ora
para que possa ser perdoado por quem lhe ofendeu, pois se este lhe
ofendeu, é porque de alguma maneira também se sentiu ofendido
primeiro.
Não
basta nossa consciência limpa, é preciso reequilibrar as vibrações
com o perdão, e se este deve vir sempre pela nossa própria atitude.
Não nos cabe esperar que o outro nos compreenda. Não nos cabe
esperar que o “errado” nos peça perdão. A atitude é de quem
sabe o compromisso espiritual que possui e não dos que se julgam
incompreendidos... Hoje se sentem ofendidos, amanhã se julgarão
nossos inimigos.
Semeemos
o perdão, para podermos pedir perdão! Temos tantas dívidas a
resgatar ainda...
Ao
encontrar nosso verdadeiro cobrador teremos o quê apresentar.
Mostraremos nossa verdadeira mudança, e as sementes de perdão
lançadas por nós, quem sabe frutifiquem em seus corações.
Kazagrande
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