Então
um dia, eu passava por esse lugar com muito medo, achava que
eu
que estava bisbilhotando, mas não era não, eu era guiada pra passar
por esse lugar. E um dia eu fui mais adiante e vi uma casinha que eu
também achei igualzinha, eu vou colocar tudo para vocês verem.
E
encontrei uma mulher muito bonita, vestida de Rainha, cheia de
contas,
assim com o corpo aparecendo, uma tanga assim tudo de contas,
brilhando,
uma coroa assim atrás da cabeça, uma mulher com os olhos lindos,
lindos mesmo, e um chicote na mão.
E
eu fiquei espiando, de onde eu estava eu via o movimento dela lá
dentro,
é uma casa meio redonda, é um castelinho, eu vou botar lá para
vocês
verem.
E ela me chamou.
Foi
o primeiro contacto que eu tive com um Espírito de Luz, assim no
Plano
Espiritual. Porque antes era com a Senhora do Espaço, que me
mostrava
os
lugares, os Departamentos, mostrava de longe. E esse dia é no Umbral
e eu fui lá onde ela estava.
Uma
simpatia, mas eu tive muito medo dela! É dessas pessoas que
você
tá perto, e você não sabe se você tá na hora de ir, você não
sabe como que se comporta. E ela me chamou:
“ –
Neiva, você
também já foi uma Rainha!”
Eu
perguntei quem era e ela:
“ –
Sabá.”
Foi
a Rainha de Sabá! Eu custei a falar o nome dela porque eu esperei
que
ela falasse. Era a Rainha de Sabá que estava ali. Então ela me
contou:
A
Rainha de Sabá, quando ela teve na terra, ela foi um espírito
terrível,
ela
era, ela tinha uma porção de escravos que ela chama de Safavas
Pérolas,
como
Pai Jamgô e outros, eram “Safadores” de pérolas. Esse é o nome
que eu to dizendo porque ela me dava.
E
um dia ela viu, ela viu um filho de um escravo e se apaixonou por
ele.
Ela
era um espírito que nunca amou na vida, não teve amor de mãe, de
pai, de nada, foi um espírito terrível, e ela se apaixonou e por
isso ela mandava surrar esse espírito!
E
ele foi o Missionário que veio para evoluir, e então um dia ele
fazia
uma
materialização, fazia umas defumações, e apareceu um espírito
naquela
fumaça
e Sabá, que ficava escondida assim naqueles matos, para ficar
olhando ele, os movimentos, o que eles faziam, tudo, e viu esse
espírito e se redimiu.
Mas,
e nesse dia ele foi, não precisava mais dele estar na terra, né?
Ele
foi
à procura de Pai Xangô... de Pai Xangô não, de Pai Zambú, e
morreu afogado.
Então,
ela começou a trabalhar na Alta Magia. Por isso que Sabá é um
Espírito
da Alta Magia.
E
quando ela subiu, ela pediu ao Ministro do Umbral, que ela queria
ficar
ali num Departamento daquele para ajudar os espíritos. E começou a
tomar
conta
de um certo lugar e tem ajudado muito!
Então,
aquele contacto meu com Sabá, ela me contou a história, e foi a
minha
maior evolução. Então, eu comecei tomar gosto pela Vida
Espiritual. E o desejo de ver o Doutrinador!"
Salve
Deus!
Tia
Neiva
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Perfil
Espiritual Rainha de Sabá
A
Rainha de Sabá é mencionada no Antigo Testamento e no Corão como a
soberana de um reino muito rico - o reino de Sabá - que teria
visitado o rei Salomão. Os árabes chamam esta mulher de Bilqus ou
Balkis; na Etiópia, Makedda, Magda, Maqda ou Makera, que significa
"grandeza”. A Ordem do Graal na Terra a chama de Biltes. Anos
mais tarde, o historiador judeu Flavius Josephus refere-se a ela como
“Nikaulis, rainha da Etiópia”. Na Bíblia ela é descrita como
“negra e bonita”. O reino de Sabá localizava-se no sudoeste da
Arábia entre 900 a 1000 anos a.C. . O incenso que produzia era muito
procurado. Em Sabá não havia miséria e seu povo era sadio e feliz.
A figura da Rainha de Sabá tornou-se muito conhecida principalmente
por sua viagem a Jerusalém onde foi exortar Salomão a não se
descuidar de sua importante missão na Terra.
Protegido
geograficamente, de tal modo que o difícil acesso isolou Sabá da
impureza que já naquela época grassava pelo mundo, turvando e
transformando a vida dos seres humanos num vale de lágrimas.
Profetas e Enviados especiais foram sendo encarnados para advertir a
humanidade sobre o futuro que estavam preparando para si mesmos o que
fez necessária a vinda do Messias para romper a escuridão como um
raio de Luz proveniente das alturas máximas, porque os seres humanos
se encaminhavam para a ruína e destruição, antes mesmo da chegada
do tempo da colheita. No Kebra Negast, ou “As Gloriosas Memórias
do Império”, um livro sagrado da Etiópia, diz-se que a própria
Makedda teria criado uma regra segundo a qual “apenas uma mulher
pode reinar”. Aparentemente, Sabá era uma sociedade matrilinear,
em que o poder é passado aos descendentes pela via feminina. A
Rainha de Sabá era muito bonita, rica e poderosa, com toda sorte de
luxos e regalias. Contam que, com a morte de seu pai, ela assumiu o
trono com apenas 15 anos de idade. Sua coroação foi festejada pelos
súditos, uma vez que, em Sabá, mulheres e homens tinham direitos
iguais. Segundo a religião, a soberana tinha que se manter virgem e
tinha que seguir os costumes do seu povo. Já que não podia se
entregar aos prazeres da carne, ela passava boa parte do tempo
estudando
filosofia
e misticismo. O encontro com a Rainha de Sabá foi a grande
encruzilhada na vida do Rei Salomão. Com o seu livre arbítrio devia
ter mudado de rota, abandonando a volúpia e as baixarias a que se
entregava, mas Salomão falhou espiritualmente, permitindo a
contaminação da crença pura com a nefasta degeneração e lascidão
decorrentes do culto de Baal que destacava o desvairado comportamento
sexual como fonte de felicidade; a perversidade e a astúcia como
formas de manter o poder. Afirma-se que a dinastia dos reis da
Etiópia provém do filho do rei Salomão e de Makkeda, e ainda que
foi desta união que a lei mosaica foi trazida para a Etiópia. Na
Doutrina do Amanhecer, Tia Neiva se referia à Rainha de Sabá como
um grandioso espírito que nos assiste com sua luz e com sua
sabedoria. Na força decrescente, nossa Mãe dizia ser ela mesma “um
sétimo de Sabá”. A Prece de Sabá, emitida na Estrela Candente
todos os dias, é uma grande afirmação da presença de Deus dentro
de nós.