sábado, 26 de maio de 2012

Falage Missionária Magos


Jovens e adolescentes podem compor a falange de Magos.

Aqueles homens que saíam com as tropas e ficavam impossibilitados de lutar, voltavam para a cidade, para a aldeia, ficavam para tomar conta e ajudar as Nityamas. Estes homens eram os MAGOS, eles ajudavam e profetizavam. Tinham também faculdades mediúnicas, desenvolviam a sua mediunidade, adivinhavam e possuíam uma doutrina. Eram também aqueles jovens que atravessavam os mares e traziam uma doutrina, um esclarecimento do que era a vida neste universo. Assim com Magdala, os Magos tinham comunicação com Deus, com os planos espirituais, porém nessa civilização não se falavaem planos espirituais, existia, para eles, apenas um Deus e, somente depois de Jesus é que foram formados os planos espirituais, como o Canal Vermelho e outros.
Os Magos faziam muitas coisas e juntamente com as Nityamas realizavam uma festa que era o preparativo dos mestres, onde as jovens cobriam o rosto com um véu e os homens que chegavam escolhiam entre elas as suas noivas.
Por isso é que a Nityama só poderá ser solteira, caso contrário poderá correr o risco de uma nova escolha. Era um ritual muito bonito e Tia Neiva deu graças a Deus, na ocasião em que contava esta história, porque na época as forças já favoreciam o desenvolvimento destes rituais. As Nityamas e Magos fizeram a primeira obra deste mestrado, quando existiam as Zíngaras que se juntavam para realização dos rituais. As Zíngaras eram as mesmas Nityamas que trocavam apenas de indumentária, porém podiam se solteiras ou casadas.

CANTOS DOS MAGOS:

1. Ó, JESUS, QUEM TE FALA SOU EU, O MENOR DOS JAGUARES,

TESTEMUNHA VIVA DA ESTRELA SUBLIMAÇÃO QUE ANUNCIAVA,

NA MANJEDOURA, A CHEGADA DO TEU JESUS MENINO.

SOU JAGUAR, SOU MAGO, QUE ORA ACENDO A CHAMA VIVA E RESPLANDESCENTE

DOS QUE DESCEM DO REINO CENTRAL E PASSAM POR AQUI

COMO PEQUENOS PASTORES QUE, PELA ESTRELA GUIA, CHEGARÃO A JESUS MENINO!

REPRESENTO, TAMBÉM, OS TRÊS REIS MAGOS,

QUANDO NAQUELA ERA DISTANTE TE OFERECERAM INCENSO, MIRRA E OURO.

E EU, JESUS, PARA TE SERVIR,

ACENDO A CHAMA VIVA E RESPLANDESCENTE DO PODER DA INTEGRAÇÃO

PARA QUE TODOS QUE VÊM DA ESTRELA CANDENTE

SEJAM ABENÇOADOS PELAS SUAS ENERGIAS, NO CLARÃO DESTE SIMBOLISMO UNIVERSAL.

É A CHAMA DA VIDA E DO AMOR!

QUE AS FORÇAS SE DESLOQUEM, Ó, JESUS, E EU POSSA MELHOR SERVIR!

SÃO CAVALEIROS VERDES, SÃO NINFAS, SÃO TERNURAS QUE PASSAM POR AQUI,

ILUMINADOS PELA ENERGIA DO SEU SOL INTERIOR,

CONCENTRADA PELA SUA JORNADA, VINDA DO REINO CENTRAL.

CONTINUAREI, JESUS, SEMPRE COM - O -// EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!


2. ACENDENDO A CHAMA:

SALVE DEUS! Ó, JESUS! EU, O MENOR DE TEUS SERVOS,

REPRESENTO AS TRÊS FORÇAS DO ORIENTE: INCENSO, MIRRA E OURO.

SÃO PODERES, JESUS, QUE ORA BUSCO,

NA CERTEZA ABSOLUTA DE TE ENCONTRAR E RECEBER

A FORÇA TRANSCENDENTAL DA HERANÇA QUE DEIXEI, POR NÃO SABER AMAR!

ORA SINTO O RESPLANDECER EM MIM, NA PERSEVERANÇA DE UMA NOVA ERA,

NA SEGURANÇA DO MEU SOL INTERIOR!

PARTIREI SEMPRE COM -0-// EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!


3. APAGANDO A CHAMA:

Ó, JESUS, A ESTRELA TESTEMUNHA, EM SEU BRILHO SINGULAR,

ENTRE TODAS A MAIS RICA ESCOLHIDA POR DEUS,

QUANDO NAQUELA ERA DISTANTE ANUNCIOU JESUS MENINO,

ACOMPANHOU NO DESERTO OS TRÊS REIS MAGOS DE LUZ,

QUE TE OFERECERAM OURO, MIRRA E INCENSO, E, TAMBÉM, O SEU AMOR!

HOJE, JESUS, QUERO TAMBÉM TE AJUDAR!

SOU MAGO PEQUENINO, QUERO A LUZ DESTA ESTRELA PARA ESTA CHAMA APAGAR,

SERVINDO, EM TEU SANTO NOME, À MINHA TRIBO DE MESTRE JAGUAR,

QUE EM NOME DE DEUS PAI TODO PODEROSO,

OFEREÇO COM // EM CRISTO JESUS. SALVE DEUS!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Bonus


Muitas vezes falamos de Bônus e não temos uma noção precisa do quê se trata. Tia Neiva esclareceu que é uma “moeda espiritual”, que permite ao recebedor gozar de benefícios espirituais. No plano físico também se pode atenuar uma cobrança com os bônus acumulados, em função de trabalhos espirituais, e “negociados” pelo nosso Mentor.

Dessa forma podemos considerar os Bônus como o nosso tesouro, a única riqueza que conseguimos acumular em depósitos celestiais.

Obviamente não se pode considerar como um pagamento, pois não depende apenas de um trabalho realizado, um bônus só é conquistado quando a energia doada é entregue com amor e consciência.

Quem recebe os bônus na verdade é o seu Mentor, pelo trabalho que realiza sob o nosso intermédio. Sendo um Espírito de Luz, deposita fielmente a parte que nos cabe de acordo com nossa verdadeira vibração no trabalho. Quando necessitamos passar por uma cobrança mais “pesada”, nosso Mentor pode, através de nossos bônus conquistados, aliviar sua intensidade, resgatando aquele débito pelo amor que já demonstramos.

Os bônus são pequenas células de energia vital que vão se desagregando de um para o outro, fortalecendo nosso Sol Interior, rejuvenescendo nossas células.

“Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarram, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões.

Perguntei a Humarram:

- Onde conseguiram dinheiro?

- Conseguiram na luz dos seus bônus! – respondeu meu mestre.

- E o que fizeram para ganhar bônus?

- Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros’’

Tia Neiva, em 11 de setembro de 1.984
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“…Notando que a senhora Laura entristecera subitamente ao recordar o marido, modifiquei o rumo da palestra, interrogando:

- Que me diz do bônus-hora? Trata-se de algum metal amoedado?

Minha interlocutora perdeu o aspecto cismativo, a que se recolhera, e replicou, atenciosa:

- Não é propriamente moeda, mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo.

- Aquisitivo? – perguntei abruptamente.

- Explico-me – respondeu a bondosa senhora -; em “Nosso Lar” a produção de vestuário e alimentação elementares pertence a todos em comum. Há serviços centrais de distribuição na Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro fundamental é propriedade coletiva.

Ante meu gesto silencioso de espanto, acentuou:

- Todos cooperam no engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém, adquirem direitos justos. Cada habitante de “Nosso Lar” recebe provisões de pão e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social.

O espírito que ainda não trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa própria.

O ocioso vestirá, sem dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu?

Os inativos podem permanecer nos campos de repouso, ou nos parques de tratamento, favorecidos pela intercessão de amigos; entretanto, as almas operosas conquistam o bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos queridos, nos lugares consagrados ao entretenimento, ou o contacto de orientadores sábios, nas diversas escolas dos Ministérios em geral.

Precisamos conhecer o preço de cada nota de melhoria e elevação. Cada um de nós, os que trabalhamos, deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e quatro de que o dia se constitui. “….

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Espiritismo ou Espiritualismo


Vamos definir o que é Espiritismo e Espiritualista, para que possamos entender as diferenças.

Espiritismo é a doutrina dos que crêem que podem ser evocados os espiritos dos mortos. Em outras acepções, nomeadamente segundo Rivail, dito Allan Kardec (1804-1869), é compreendido como uma doutrina de cunho filosófico-religioso voltada para o aperfeiçoamento moral do homem, que acredita na possibilidade de comunicação com os espíritos através de médiuns.

O espiritismo popularmente conhecido no Brasil como Doutrina Espírita ou Kardecismo, foi codificado na segunda metade do século XIX pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, que para fins de difusão desses trabalhos sobre o tema, adotou o pseudônimo de "Allan Kardec".

O termo "kardecista" não costuma ser o usado por parte dos adeptos, que reservam a palavra "espiritismo" apenas para a doutrina tal qual codificada por Kardec, afirmando não haver diferentes vertentes dentro do espiritismo, e denominando correntes diversas de "espiritualistas". Estes adeptos entendem que o espiritismo, como corpo doutrinário, é um só, o que tornaria redundante o uso do termo "espiritismo kardecista".
Dizer que é um “espirita Kardecista”, é a mesma coisa que dizer “subir para cima”.

Assim, ao seguirem os ensinamentos codificados por Allan Kardec nas obras básicas (ainda que com uma tolerância maior ou menor a conceitos que não são estritamente doutrinários, como a apometria), denominam-se simplesmente "espíritas", sem o complemento "kardecista".

José Lacerda de Azevedo, médico espírita brasileiro, compreendia o kardecismo como uma "prática ou tentativa de vivência da Doutrina Espírita" criado por brasileiros "permeada de religiosidade, com tendência a se transformar em crença ou seita".
As expressões nasceram da necessidade de alguns em distinguir o "espiritismo" (como originalmente definido por Kardec) dos cultos afro-brasileiros, como a Ubanda. Estes últimos, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas (em determinado momento com o apoio da Federação Espirita Brasileira), num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas. Seguidores mais ortodoxos de Kardec, entretanto, não gostaram de ver a sua prática associada aos cultos afro-brasileiros, surgindo assim o termo "espírita kardecista" para distingui-los dos que passaram a ser denominados como "espíritas umbandistas".

Espiritismo á uma doutrina filosófica também espiritualista, mas que se diferencia das outras correntes filosóficas por ter características bem definidas, a saber:
a – concepção tríplice do homem: Espírito – Perispírito – Corpo Físico;
b – sobrevivência do Espírito como individualidade;
c – continuidade da responsabilidade individual;
d – progressividade do Espírito dentro do processo evolutivo em todos os níveis da natureza;
e – comunicação mediúnica disciplinada voltada para o esclarecimento e a consolação de encarnados e desencarnados;
f – volta do Espírito à matéria (reencarnação) tantas vezes quantas necessárias para alcançar a perfeição relativa a que se destina, não admitindo, no entanto, a metempsicose, ou seja, a volta do Espírito no corpo de animal para pagar dívidas, como aceita o Hinduísmo. Conforme o Espiritismo, o Espírito não retroagrada;
g – ausência total de hierarquia sacerdotal;
h – abnegação na prática do bem, ou seja, não se dobra nada por esta ou aquela atividade espírita;
i – terminologia própria, como por exemplo, perispírito, Lei de Causa e Efeito, médium, Centro Espírita, e nunca corpo astral, karma, Exu, Orixá, "cavalo", "aparelho", "terreiro", "encosto", vocábulos utilizados por outras religiões e que não têm cabimento no meio espírita;
j – total ausência de culto material (imagens, altares, roupas especiais, oferendas, velas etc.);
l – na prática espírita não há batismo nem culto ou cerimônia para oficializar casamento;
m – respeito a todas as demais religiões, embora não incorpore a seu corpo doutrinário os princípios e rituais delas;
n – a moral espírita é a moral cristã: "Fazer ao próximo aquilo que dele se deseje".

Espiritualismo

O Espiritualismo é uma doutrina filosófica que admite a existência de Deus, de forças universais e da Alma, com a visão de que existem milhares de coisas abstratas. É o contrário de materialismo, que só admite a existência da matéria.
Afirma a existência de uma alma imortal no homem isto é, de um princípio substancial distinto da matéria e do corpo, razão absoluta de ser da vida e do pensamento. Em sentido mais lato, doutrina que, além da tese referida, reconhece a existência de Deus, a imortalidade da alma e da existência de valores espirituais ou morais que são o fim específico da actividade racional do homem. É um conjunto de doutrinas que consideram o homem um espirito imortal que alterna experiências nos mundos material e espiritual, de acordo com a doutrina da reencarnação, com o objetivo de evoluir, tanto moral quanto intelectualmente, rumo a Deus. Considera também a comunicabilidade entre os vivos e os mortos, geralmente por meio de um médium, ou seja, de um mediador. A expressão também designa a doutrina e as práticas das pessoas que partilham dessa crença.
Segundo o Materialismo no ser humano só haveria o corpo físico. Até as funções superiores como a memória, o raciocínio, as emoções, os sentimentos poderiam ser reduzidos a simples reações físico-químicas do sistema nervoso, do sangue, das glândulas internas. O Universo seria formado por acaso e seria explicado dentro das leis das ciências exatas (Matemática, Física, Química, Astronomia etc.). Esta é a tese do Materialismo Filosófico, que não deve ser confundido com o Materialismo Pragmático e Hedonista adotado por aquele que, embora se diga até mesmo religioso, só quer mesmo é gozar os prazeres da vida terrena, nem que seja em cima da miséria alheia. O materialismo admite que pensamento, emoção e sentimentos são reações físico-químicas do sistema nervoso. Portanto, todos os religiosos, se aceitam a Alma e Deus, são, por isto mesmo, espiritualistas, visto que essa doutrina admite outros tipos de visões.
Todos os religiosos, como aceitam a Alma e Deus, são, por isto mesmo, espiritualistas.
Assim, a pala espiritualista tem significado muito vasto, abrangendo o católico, o protestante, o umbandista, o candomblecista, o israelita ou judeu, o islâmico ou maumetano etc.
O Vale do Amanhecer, é uma doutrina Espiritualista Cristã, o que faz do Jaguar um Espiritualista e não um Espirita. Neste capitulo sei que há muita confusão, mas nós Jaguares não nos devemos apelidar de Espiritas, mas sim de Espiritualistas Cristão.
Salve Deus.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Pai João do Congo


                                        História de Pai João do Congo:

“Saiba, ó filho meu. Que existiu uma época muito distante, um povo entre as diversas raças humanas que passaram, como estrelas espalhadas no firmamento, sábio e culto, filosófico e sonhador. Sonhavam em retornar ao seu lar sidério, situado entre as estrelas da constelação do Cocheiro, e por isso, os mais dotados espiritualmente, insistiam em olhar o céu e suspiravam de saudade.” Naquela região onde hoje se encontra Madagascar, há muitos e milhares de anos. Alto e esguio, de compleição delicada, olhos brilhantes e profundos, Nalmyskar, o sacerdote do templo de Obhaluayê olhava as conjunções do céu para compreender os vaticínios que chegaram através de seus sonhos, com relação aos acontecimentos prestes á desabar sobre seu país.
Com seu cajado na mão direita, permanecia de pé ao som do mar e á luz dos espaços infinitos, e assim permaneceu por longas horas, em contemplação silenciosa. Revia o sonho e cada parte triste...o povo inteiro seria colocado á prova por desprezar a grande lei de zambi! E agora os Araxás através de seus sonhos anunciavam a grande sina que se abateria sobre todos como remissão dos pecados...A sabedoria milenar há muito fora deturpada por sacerdotes corrompidos, que se deixaram levar pelos ouropéis e vaidades humanas, patrocinando verdadeiras orgias, descambando para a magia negra.
Triste sina de um povo que já foi a aurora de uma civilização grandiosa! Muitos serão banidos, degredados, irão para longe de seus lares, como escravos de uma raça que não tardaria em surgir no horizonte, em busca de conquista e ouro.
Famílias inteiras separadas, genocídio, depravação e miséria seria o castigo deste povo orgulhoso e vingativo que ousou contrariar as leis sagradas dos Araxás.a sagrada lei de zambi! Os grandes e brilhantes olhos do sacerdote derramavam copiosas lágrimas, vertidas de seu coração sincero, pois guardava as leis sagradas e vivia de acordo com os mais altos ensinamentos de sua escola de iniciação. Sabia que voltaria para seu lar sidério, para a sua amada estrela situada na constelação do Cocheiro, mas e o seu povo? Voltaria á vê-los? Enquanto assim permanecia, não percebeu sublime Entidade postada á seu lado, que lhe observava com profundo amor e carinho.
Uma brisa fresca roçou seu rosto magro e escuro como ébano, e uma voz se fez ouvir, como que vinda da distância que ele mesmo contemplava da sua saudosa estrela“.Nalmyskar! o grande Zambi te abençoa através dos sagrados Araxás! Trago-te a promessa de que, tão logo seu povo sinta o braço pesado e longo do carma, você retornará para cumprir missão junto aos teus mais caros afetos! Numa terra que ainda está por ser descoberta, muito além mar, tu irás voltar para o seio do povo que tanto amas, e assim auxiliá-lo na difícil missão de retornarem aos braços de Zambi, através da dor e do sofrimento.
Os Grande Senhores da Aumbhandhã, os Mestres da Luz ouviram tuas preces, pois que tu guardaste a lei de Zambi em seu coração! Retornarás como Guia de uma futura religião que está para nascer nas terras do Cruzeiro do Sul,e inspirarás com teu exemplo de humildade os teus filhos deserdados. Serás conhecido como Pai João do Congo por muitas gerações que te sucederão ao longo da jornada que ora se inicia em tua experiência íntima, e terás a alegria de ver voltar ao aprisco do amor de Zambi muitos de teus filhos desgarrados, que com teu amor, com tua dedicação e humildade irás inspirar aos dias melhores no futuro.
Por agora descansa, prepara teu espírito para as horas amargas que se abaterão, logo que a lua mude seu ciclo, para alertar mais uma vez teu povo das severas lições que lhe aguardam! Paz e Luz, Nalmyskar, abençoado dos Araxás!” Com os olhos marejados, e profundamente emocionado, o velho sacerdote retornou a passos lentos em direção de sua aldeia, enquanto a lua, parecia compartilhar com a tristeza do velho ancião.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

História do Adjunto Yumatã


História do Adjunto Yumatã
 Mestre Caldeira, o 1º Mestre Luz da Cruzada Evangélica, é o Mestre consagrado por Tia Neiva e por Pai Seta Branca como representante do 1º Cavaleiro da Lança Reino Central, do 1º Cavaleiro da Lança Falmur Verde e do Ministro Yumatã. Segue uma passagem da história da vida transcendental do Adjunto Yumatã, junto ao rei Leônidas de Esparta (pedimos desculpas pela quantidade de reticências entre parênteses, uma vez que o áudio é antigo.), por Tia Neiva num encontro com o Povo Yumatã.

"Meus filhos, quero que todos saibam e me ouçam bem!... Quando Pai Seta Branca colocou o Adjunto, quando Pai Seta Branca fez Mestres desses Adjuntos, foi vibrando a sua vida transcendental. (...) Meus filhos, Pai Seta Branca está trazendo a vocês a nossa vida de Esparta... Esparta estava passando por uma crise muito grande. Nós encontramos o comandante Éris, que é nosso Mestre Yucatã (Alberto), que foi traído por toda sua tropa mas libertou Esparta da crise. (...) Com sua morte todos ficaram tristes e ouve grande arrependimento dentre os que o haviam traído. Aquele povo ficou numa espécie de desgosto por muito tempo e fez com que eles pensassem mais em Deus. Ninguém queria mais saber de Esparta. Todo mundo via aquele povo como sanguinários e Leônidas (Nestor) começou então seu grande trabalho. Salve Deus! Uma noite ele foi procurar Pitya no Oráculo de Delfos. Queria que Apolo falasse com ele as coisas de sua tribo. Então Pitya disse a ele que uma tribo vinda do norte iria acabar com Atenas e que ele fizesse o possível para defender Atenas. (...) Já tinha passado toda aquela fúria, aquela dor de Helena de Tróia. (...) Pitya que defendia e era ligada a Atenas, disse a Leônidas que ele poderia salvar, tirar todo mal que ele fez e levantar Esparta. Ao ver a sua volta, rei Leônidas estava na companhia de Dorã (Caldeira), um comandante seu, que havia o acompanhado e que ficou sabendo tudo que Pityia falou. Os dois voltaram conjecturando e Dorã garantiu que levaria a frente e que seria o primeiro a preparar toda a tropa e seguir para defender Atenas. (...) Dorã saiu dali com todo aquele povo, gente que subia e descia... Era um absurdo mesmo aquela tropa! Dorã tinha no seu coração levantar Atenas e levantar também o seu povo, levantar Esparta e tirar aquela maldição que estavam colocando sobre sua pátria. (...) Dorã entretanto não espiritualizou sua tropa, como faziam todos os gregos daquela época, que iam até Apolo que os espiritualizavam e eles iam e voltavam, e lá, foi uma tirania terrível. (...) Uma coisa que fiquei sabendo e gostei de saber é que Esparta, apesar do seu sangue frio, (...) eles tinham aquele respeito muito grande e aquela grandeza que era cultura de Atenas. Inclusive, Pitya havia dito ao rei de Atenas uma profecia e eles não entenderam. Foram então buscar Aristóteles e ele registrou toda profecia dela sobre aquela guerra de Atenas. Esparta tinha um sangue de luta, eles eram apenas soldados de guerra. E naquela profecia ela dizia que eles iriam receber uma benção de Apolo e que Esparta iria com seu povo para proteger Atenas. Salve Deus! Chegou toda aquela tropa, toda aquela tribo e foi uma luta tão terrível... Atenas que tinha o maior poder de navegação teve tudo queimado. Essa tribo veio disposta a levar mesmo toda glória de ganhar Atenas. Encontraram com os espartanos e houve um grande fenômeno. Os espartanos sempre estavam defendendo a parte onde estavam as autoridades, onde estava o rei, toda a grandeza de Atenas. Eles viram quando arrancaram Policena, que era uma espécie de uma deusa, uma princesa ateniense que nunca aparecia. Policena era um espírito que se preparava naquela época para se santificar nos planos espirituais. Salve Deus! A carregaram e ficaram com Policena na espécie de um alto. Quando os atenienses recuaram pensaram que os soldados espartanos iriam acabar com eles, sabiam que os soldados espartanos defendiam sozinhos todo povo de Esparta. Foi uma glória, uma coisa tão bonita quando apareceu Policena... Não se sabe ao certo como ela surgiu, mas foi mesmo a espiritualidade de Esparta. Todos os soldados ficaram afônicos! Todo mundo viu Policena. Inclusive Leônidas que estava longe esperando com outra tropa caso precisasse, também viu Policena. É como uma figura de Jesus que temos hoje no coração, uma imagem lindíssima. Uma maravilha que todos tinham certeza que era alguma coisa sobrenatural, que era alguma coisa do céu. Então Leônidas começa a lembrar e traduzir dentro do coração dele a mensagem de Pitya. Pela primeira vez eles fizeram o bem... Pela primeira vez eles fizeram o bem! Aquelas tropas se reuniram e se juntaram, como se estivessem se acovardando, se abraçavam sem saber porque. Ali estava a Policena do deus Apolo. Dentro deles nasceu uma esperança. (...) Então Dorã viu que poderia perder, sentiu que a missão dele não era aquela. Ele nunca aceitara Apolo nem as pitonisas. Ele se revolta e grita para o povo já que muitos não tiveram forças para correr. Foram ao encontro do povo daquela tribo terrível do norte, que também haviam sentido Policena e estavam diferentes. (...) Dorã pensava, ao lado de alguns de seus componentes, que aquilo era uma cilada daquela tribo, que eles iriam voltar e descer em Atenas. (...) Ele saiu com o povo e já fora de Atenas eles tiveram uma batalha terrível. Dorã foi morto no final daquela batalha. Salve Deus! ...E seus componentes retornaram muito tristes para Esparta. Toda intenção de Dorã foi ótima, ele foi para ajudar Atenas. Esparta chorou muito porque perdeu dois grandes e valentes comandantes (Dorã e Éris). Esparta sempre foi honesta em suas atitudes e um daqueles soldados confessou ter matado Dorã. (...) Todos seus componentes de hoje é todo seu povo de outrora. Todos vocês! Em todos estes anos só fiquei olhando vocês dizerem que viriam para o Adjunto Caldeira... Só olhando. Essa foi só uma passagem dele. Os componentes de Dorã foram inseridos naquelas lutas e Esparta começou a sentir mais respeito e melhorou. (...) Foi tão séria a morte desses dois comandantes que até mesmo Leônidas, o rei, morreu em uma batalha dessas. (...) A morte desses dois comandantes lhe fez muita falta. (...) Meu filhos, vocês lutaram com esse Adjunto! Vocês lutaram com esse Comandante! Vocês sofreram... Vocês o acompanharam e a morte dele foi causada pela tribo. Pitya falou e estava certa que ele deveria seguir porque aquela tribo voltaria. Seu povo é que teve a rebeldia e acabou assassinando seu próprio comandante. Foram dois fracassos de Esparta... Todo orgulho, todo aquele sentimento daquele povo... Foi abatido covardemente por causa de seu próprio povo. Hoje vocês estão aqui a minha frente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo! Jurei os meus olhos a Jesus a bem da verdade das coisas que eu tenho visto. Todos vocês! As mulheres de hoje são as mesmas de outrora (...) que viviam naquele mundo e na hora da partida dessa tropa. Em nome de Jesus Cristo, todos aqui... É o mesmo povo! Eu quero que passe por mim, um por um, em nome de Jesus Cristo, eu quero ver! É o mesmo soldado! (...) Seja Yumatã se é do seu coração, se você gosta mesmo, se você tem afinidade... Porque do contrário é impossível! Pode acontecer como aconteceu da outra vez quando vocês o abandonaram. Agora estamos numa missão crística, numa missão evangélica, nós estamos no fim dos tempos. Agora meus filhos, nós temos que entregar a Jesus o seu Evangelho Redivivo, nós temos que mostrar a grandeza iniciática por onde nós passarmos neste mundo! Nós temos muitas vidas e aos poucos direi a vocês os caminhos por onde passamos. (...) Quando deus Apolo, hoje unificado em Cristo Jesus, disse que nosso Comandante estava certo e que se ele não levasse a frente, aquele povo iria massacrar todos os gregos. (...) Graças a Deus o espírito espartano ajudou e assim Atenas viveu a prosperidade mais algum tempo e recriou mais uma vez sua cultura e outras coisas que nós temos até hoje. Eu sempre pensava que tinham sido os espartanos que destruíram a biblioteca de Atenas, mas não foram! Foram outros que tinham inveja da cultura de Atenas. Salve Deus! Os filósofos e sábios gregos gostavam muito de Leônidas, que viveu bastante mas que morreu moço. Enquanto viveu se espalhava com aquele povo. Agora vamos procurar corrigir nossos erros. Se nós temos capacidade de ir em frente nesta jornada agora, onde mais uma vez Dorã é Comandante. Eu tenho certeza que a responsabilidade é muito grande. Prometo ajudar até onde eu possa ir! Nós vamos chegar e levar a Jesus esta maravilha que é a oportunidade dada por Pai Seta Branca de colocar as coisas ruins que nós fizemos e resgatarmos todas essas dívidas em nome de do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Gostaria de ver vocês aqui perto, com nome, porque vamos fazer uma coisa muito séria. Agora meus filhos, uma salva de palmas para nosso Adjunto Yumatã!... Que sua grandeza e seu amor implante no coração de cada um e assim possa renascer em cada componente a figura simples do Comandante e a sua força, sua coragem de se levantar com todo vigor em busca daquela tribo sanguinária e terrível. Salve Deus! (...) Breve vamos saber mais o que este povo fez, porque já os vi em Roma também... Salve Deus meus filhos! Boa sorte!" (Tia Neiva)