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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Raio ou Raiz


RAIO OU RAIZ


Raio ou Raiz é algo como um estado de acomodação de forças em movimento de destaque. São formadas, na Terra, pelos Grandes Iniciados e, com nosso trabalho, estamos homogeneizando a Raiz do Amanhecer.
Cada raio ou raiz tem seu próprio conceito, porque atrai sempre a mesma origem, formando uma contagem.
O Raio é uma energia bem caracterizada, emanada de um Oráculo ou de uma Cabala, com força determinada e especial para cada tipo de trabalho. Não existe Raio melhor ou maior, mas, apenas, diferenciação em suas aplicações, em sua utilização. Podem agir isoladamente ou em conjunto.
É preciso, principalmente para realizar um trabalho espiritual, fazer nossa captação de energia, buscar a nossa Raiz. Nenhuma entidade traz uma carga de energia. Ela vem, sim, para trabalhar com a energia que lhe for proporcionada pelas nossas condições como médiuns, isto é, pela nossa corrente, da qual somos os elos formadores. Pela emissão, captamos na vertical o que pudermos nos planos espirituais, e alimentamos nosso Sol Interior, para, através do nosso canto, emitindo na horizontal a força recebida, nos tornarmos um elo da corrente e unificar a energia para a realização, em conjunto, de um trabalho.
Para que isso funcione com mais precisão é bom que sempre, na participação de qualquer trabalho, façamos nossa emissão silenciosamente, acompanhando a emissão do comandante, e, em seguida, o nosso canto, para que possamos nos ligar como elo da corrente que é formada, por ação do nosso Eixo Solar (*). Com nossa parcela vamos ampliar a energia disponível para a realização, pelas entidades, daquele trabalho.
É claro que as entidades possuem suas energias próprias e as utilizam, também, para os diversos trabalhos. Assim, um Preto Velho tem sua energia e a usa tanto com a presença, em espírito e em verdade, em um Trono ou, de forma oculta, em uma Mesa Evangélica; e uma Entidade de Cura participa com sua energia própria para a realização da Cura Desobsessiva, mas, sempre, ampliando aquela intensidade com o que pudermos oferecer como elos daquela corrente.
Não há condições de um médium saber quais ou o quanto de força está recebendo. Isso depende de muitos factores. Porém, com padrão vibratório elevado, em sintonia e dentro de correta conduta doutrinária, pode ficar certo de que estará recebendo o máximo de energia que seu plexo pode suportar, para se realizar em nossa Corrente.
A raiz que nos rege, nesta Era, é o Raio de Arakém, Terceiro Sétimo de Xangô, projectado do Oráculo de Ariano (veja: Simiromba).
Há cerca de trinta dois mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários originários de Capela, em busca da evolução que necessitavam para habitar naquele planeta de Luz. Apesar de sua situação de exilados de Capela, estavam plenos de Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres. Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos intermediários - as almas.
Os Capelinos (*) vieram em chalanas, desembarcando em sete pontos do nosso planeta – nos Himalaias (região actual do Tibete); na Mesopotâmia (atual Iraque); nos Hiperbóreos (actual região árctica, incluindo a Groenlândia e o Alasca), na Atlântida (actualmente submersa pelo oceano Atlântico); na Egea (civilização que foi submersa na região do mar Mediterrâneo, dando origem às ilhas gregas do mar Egeu); no Planalto Central Africano (entre o lago Vitória e nascentes do rio Congo, no Zimbabwe); e na cordilheira dos Andes (na faixa oriental da América do Sul, atuais Peru, Bolívia e Colômbia), onde foram formados portais de integração com forças cósmicas e extra-cósmicas, constituindo-se em raízes.
Nestes pontos – as sete raízes - os Capelinos foram padronizando a exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por usinas lunares.
Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os trabalhos.
Com as quedas sofridas por estes espíritos Capelinos, as raízes foram sendo perdidas pelo Homem, permanecendo em contínuo funcionamento a dos Himalaias.
Tia Neiva, missionária que foi incumbida da renovação dos espíritos Capelinos na Terra, através do estabelecimento da Doutrina do Amanhecer, com base em duas raízes – a dos Himalaias e a Andina - teve, também, que reavivar as forças adormecidas das outras cinco, preparando a humanidade para o III Milénio. Isso foi obtido no 1º de Maio de 1980, quando a Grande Consagração reuniu as sete raízes, propiciando ao Jaguar a sua verdadeira condição de trabalhador da última hora.
No trabalho “Transcendentalidade da Doutrina do Amanhecer” poderão ser vistos alguns detalhes das Sete Raízes.

7º. Raio

Quando Tia Neiva formou o Mestrado, pelo poder de sua clarividência, fez uma classificação dos mestres de acordo com a aura de cada um, tal como é feita na Divina Legião do Mestre Lázaro.
Para nós, neste plano físico, é apenas uma referência, porque Sétimo Raio é uma classificação muito elevada nos planos espirituais. Por exemplo, Pai Seta Branca é um Sétimo Raio de Jesus; Arakém é um Sétimo Raio de Pai Seta Branca.
Com o desencarne do 1º Mestre Jaguar, Trino Arakém, Mestre Nestor, que era o instrutor do Curso de 7º Raio e 7º Raio Lunar, em Outubro de 2004, os Trinos informaram que aquele curso estava suspenso até posterior decisão.
O Trino Arakém explicava que não fazia consagração dos mestres e ninfas após o curso porque não dispunha de clarividência, e seria muita pretensão classificar alguém como um Sétimo Raio, mesmo tendo concluído aquele curso. Dizia que quem iria fazer a consagração seriam os Mentores ou os Guias, para que o médium recebesse tudo o que tinha direito, pelo seu merecimento. A certeza de cada um seria tão somente após o desencarne, quando a realidade do desempenho de sua missão nesta reencarnação mostraria o merecimento de ser ou não consagrado.
No meu ponto de vista, considerando que a própria Tia Neiva dava como pronto para qualquer missão o médium Centurião, seria extinto o curso de 7º Raio, que foi criado pelo 1º Mestre Jaguar e somente por ele ministrado, no Templo-Mãe, tratando-se mais de uma reciclagem da Centúria. Para isso, o currículo da Pré-Centúria e das aulas de Sétimo seriam fundidos, mesmo que isso exigisse um pequeno número de aulas adicionais, mas todos teriam acesso simplificado aos conhecimentos que foram desdobrados e se constituiriam em um único curso de Pré-Centúria.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A Energização pela Mentalização


A Energização pela Mentalização

Pode ser a energização dos chackras, harmonizando e recompondo o fluxo energético, procedendo-se mentalização em local tranquilo e deitado ou sentado, numa posição que propicie conforto e relaxamento.

Comece a respirar bem profundamente, em ritmo pausado e lento, sentindo se corpo cada vez mais tranquilo e relaxado. Leve sua mente até os dedos dos pés e imagine que eles estão ficando completamente relaxados.

Você a energia relaxante ir subindo, lentamente, pelos pés... Pelos calcanhares... Pelos tornozelos... Pela barriga da perna... Pelos joelhos... Pelas coxas, chegando até os quadris; conduza, então, a energia relaxante em volta dos braços e ombros, entrando pelo pescoço... Pelo rosto... E chegando à cabeça.

Neste ponto, você deverá ter atingido total relaxamento. Quando expirar, expila o ar pela boca, mentalizando tudo o que quer expulsar de dentro de si, livrando-se dos sentimentos que não mais deseja.

O nível de tranquilidade pode ser melhorado com música suave, um incenso e respiração profunda e bem compassada, imagine-se dentro de uma pirâmide, num ambiente colorido que pode ser modificado de acordo com o comando de sua mente. Pode, também, segurar um cristal e imaginar esse cristal emitindo raios na cor que você pretende trabalhar.

Quando sentir que conseguiu atingir um bom grau de relaxamento, comece a trabalhar os seus chakras, dispensando cerca de 30 segundos para cada uma das seguintes etapas, ordenando mentalmente, a seus órgãos que tenham um bom funcionamento e mentalizando-os para sentir se há algum problema ligado a eles.

O homem deve mentalizar o chackra básico mentalizar a cor vermelha. A mulher mentaliza o chackra esplêndido em ambiente de cor alaranjada, procurando sentir os pés, a pernas e seus órgãos genitais. Indague se sua saúde está boa, amplie sua força de vontade, coragem e sua boa disposição para o trabalho.

Concentre-se no chackra umbilical ou solar, numa ambiente amarelo dourado e verifique seu órgãos desta área: bexiga, rins intestinos, baço, estômago e fígado. Busque seu equilíbrio emocional, metalizando fatos que tenham originado algum sentimento negativo, ansiedade, insegurança.

Mentalize o chackra cardíaco, numa ambiente verde. verifique o coração, os pulmões, os braços e as mãos. Elimine sentimentos que o tenham levado a tristezas, mágoas, angústias ou depressão.

Passe ao chackra laríngeo, em ambiente azul turquesa, em ambiente azul turquesa, verificando como e estão sua garganta, e suas vias respiratórias. Investigue se tem tido problemas com a comunicação ou com sua criatividade.

Termine mentalizando seu chackra frontal, mergulhando num ambiente azul índigo investigando os órgãos sensoriais- olhos, ouvidos, nariz e boca- e verificando o cérebro, sentindo como está funcionando dentro do equilíbrio necessário à intelectualidade e à sensibilidade.

Em qualquer dessas etapas, se sentir algum problema com algum órgão mentalize fortemente ou por mais tempo o chackra correspondente recebendo a energia colorida que irá fortalecê-lo

Fonte: “Observações Tumarã.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

A Energização pela Mentalização


A Energização pela Mentalização


Pode ser a energização dos chackras, harmonizando e recompondo o fluxo energético, procedendo-se  mentalização em local tranquilo e deitado ou sentado, numa posição que propicie conforto e relaxamento. Comece a respirar bem profundamente, em ritmo pausado e lento, sentindo se corpo cada vez mais tranquilo e relaxado. Leve sua mente até os dedos dos pés e imagine que eles estão ficando completamente relaxados. Você a energia relaxante ir subindo, lentamente, pelos pés.... pelos calcanhares...pelos tornozelos...pela barriga da perna...pelos joelhos... pela coxas, chegando até os quadris; conduza, então, a energia relaxante em volta dos braços e ombros, entrando pelo pescoço... pelo rosto... e chegando à cabeça. Neste ponto, você deverá ter atingido total relaxamento. Quando expirar, expila o ar pela boca, mentalizando tudo o que quer expulsar de dentro de si, livrando-se dos sentimentos que não mais deseja. O nível de tranquilidade pode ser melhorado com música suave, um  incenso e respiração profunda e bem compassada, imagine-se dentro de uma pirâmide, num ambiente colorido que pode ser modificado de acordo com o comando de sua mente. Pode, também, segurar um cristal e imaginar esse cristal emitindo raios na cor que você pretende trabalhar Quando sentir que conseguiu atingir um bom grau de relaxamento, comece a trabalhar os seus chakras, dispensando cerca de 30 segundos para cada uma das seguintes etapas, ordenando mentalmente, a seus órgãos que tenham um bom funcionamento e mentalizando-os para sentir se há algum problema ligado a eles.
O homem deve mentalizar o chackra básico  mentalizar a cor vermelha
A mulher mentaliza o chackra esplênico em ambiente de cor alaranjada,prourando sentir os pés, a pernas e seus órgãos genitais. Indaque se sua saúde está boa,amplie sua força de vontade, coragem e sua boa disposição para o trabalho.
Concentre-se no chackra umbilical ou solar, numa ambiente amarelo dourado e verifique seu órgãos desta área: bexiga, rins intestinos, baço, estômago e fígado. Busque seu equilíbrio emocional, metalizando fatos que tenham originado algum sentimento negativo, ansiedade, insegurança.
Mentalize o chackra cardíaco, numa ambiente verde. verifique o coração, os pulmões, os braços e as mãos. Elimine sentimentos qulimine sentimentos que o tenham levado a tristezas, mágoas, angústias ou depressão.
Passe ao chackra laríngeo, em ambiente azul turquesa, em ambiente azul turquesa, verificando como e estão sua garganta, e suas vias respiratórias. Investigue se tem tido problemas com a comunicação ou com sua criatividade.
Termine mentalizando seu chackra frontal, mergulhando num ambiente azul índigo investigando os órgãos sensoriais- olhos, ouvidos, nariz e boca- e verificando o cérebro, sentindo como está funcionando dentro do equilíbrio necessário à intelectualiadade e à sensibilidade.
Em qualquer dessas estapas, se sentir algum problema com algum órgão mentalize fortemente ou por mais tempo o chackra correspondente recebendo a energia colorida que irá fortalecê-lo


( de acordo com “Observações Tumarã, p.389 e 390)

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Canal Vermelho

  
 Quando ainda estava no Tibete, Jesus estabeleceu as Casas Transitórias (*) e, entre elas, o Canal Vermelho, o primeiro degrau celestial, um mundo etérico que recebe os espíritos da Terra e onde esses espíritos passam pelos diversos estágios que necessitam para sua progressão, compreendendo as várias fases que vão desde a recepção após deixarem Pedra Branca (*), quando desencarnaram, até a nova programação para seu reencarne, passando pelos muitos estágios de recuperação.
Seu nome se refere à sua posição, como se fosse uma ligação, um canal entre o Céu e a Terra, e sua tonalidade vermelha é por seu poder desobsessivo e da recuperação da sensibilidade e de conhecimentos dos milhões de espíritos que ali estão em fase evolutiva. É muito parecido com a Terra, mas tem muito mais coisas que, realmente, nos surpreendem, com reencontros, recordações, remorsos, mas também muita esperança, amor!...
Segundo Koatay 108, o espírito pode ficar até o correspondente a sete anos terrestres no Canal Vermelho, percorrendo seus vários planos. Há hospitais, albergues e até mesmo cavernas, para onde o espírito, ao chegar, se dirige na sintonia da faixa vibratória que conquistou em sua jornada na Terra.
O Canal Vermelho é o caminho da evolução. Oferece oportunidade de um espírito ajudar seus entes queridos que deixou na Terra. Há muitos casos de desencarnados que trazem restos de seus carmas a serem eliminados, e isso é feito através do resgate pelo seu trabalho na Lei do Auxílio.
No Canal Vermelho o espírito faz sua recuperação e quando sente a necessidade de reencarnar, consulta seu Mentor, que avalia suas condições e, se favoráveis, dá início ao plano reencarnatório, propiciando o roteiro para sua reencarnação. 
O Canal Vermelho é um verdadeiro mundo, com sete planos evolutivos, que surpreendem um espírito que consegue manter sua consciência. Seu conjunto varia de acordo com cada plano, havendo, por exemplo, nos planos intermediários, cidades de aspecto artificial, com belos e enormes jardins, praças, pontes, grandes edifícios e uma vida complexa, iluminadas por uma luz que varia em vários tons de lilás. Tia Neiva sempre nos advertiu para a grande importância do Canal Vermelho para nós, pois poderemos, de acordo com o nosso procedimento, ter condições de retornar directamente a Capela!
Existem muitos lugares com actividade bem definida, como UMATÃ, local para a adaptação e recuperação dos espíritos que, na Terra, frequentavam diversas religiões e doutrinas, tais como seguidores da Umbanda, Candomblé, Protestantismo, Catolicismo, etc., e a TORRE DE MARCELA, no limiar do Canal Vermelho,  um conjunto arquitectónico que se parece com as habitações da Terra, separadas uma das outras por campos de força e onde um habitante de campo vibratório diferente não penetra a não ser que o morador o permita.
Nossa grande actividade, na Doutrina do Amanhecer, está ligada aos planos do Canal Vermelho. O Jaguar quando dorme, estando em condições de trabalhar, isto é, com vibrações elevadas e com seu Sol Interior equilibrado, se desdobra e vai até o Canal Vermelho, levando seu magnético animal para tratar aqueles espíritos, liberando energia vital iniciática que propiciará a libertação de inúmeros sofredores. 
Por isso, uma das restrições da Corrente é o uso do álcool (*), pois por menor que seja a quantidade ingerida, o médium não poderia trabalhar no Canal Vermelho, porque estaria liberando uma energia envenenada. 
Na obra “Meus Primeiros Passos no Canal Vermelho”, Tia Neiva conta, na primeira parte - A Adúltera - sua visita a esta Casa Transitória, levada por Amanto (*), que lhe explicou estar na camada etérea da Terra, no invisível do planeta, aquele mundo dos espíritos desencarnados que ainda não tinham condições de chegar às estrelas ou ao planeta-mãe. Amanto mostrou-lhe as longas filas de espíritos que aguardavam seus embarques para as casas de recuperação, espíritos que já não precisavam ficar ali por terem chegado à consciência de serem desencarnados, de terem completado seus programas na Terra, seus reajustes.
Amanto prosseguiu: estavam ali apenas para completarem seus tempos e receberem alguma disciplina;  no Canal Vermelho as paixões ainda vibram, mas tendem a se extinguir; é uma Casa Transitória com condições técnicas especiais, pois tem comunicação directa com o plano físico, o que permite a transferência do ectoplasma humano directamente por seus portadores; com esse fluído os reajustes podem se completar em condições muito semelhantes às da Terra física;  os médiuns activos, quando vão dormir, se transportam ao Canal Vermelho, levando preciosa energia mediúnica, continuando ali, à noite, as tarefas que haviam iniciado durante o dia, na Lei do Auxílio.
Amanto explicou: “O tempo do presente ciclo da Terra está quase terminado e, com isso, todas as actividades estão se acelerando. Milhões de espíritos ainda têm que completar seus reajustes e a tarefa dos Mentores Espirituais é imensa. Não existem na Terra trabalhos de passagem o suficiente para dar conta de tantos espíritos;  a doutrinação é incompleta, o ectoplasma não dá e o tempo dos trabalhos é curto demais. Por isso, os engenheiros siderais construíram canais como esse. Particularmente, esse canal se comunica directamente com o Vale do Amanhecer. Quando o doutrinador faz uma entrega e o espírito ainda não está pronto para Mayante (*), este vem directamente para um dos departamentos do Canal. Na primeira oportunidade, que pode ser na mesma noite ou algum tempo depois, o doutrinador vem completar sua doutrina. Ele, como encarnado, tem a capacidade de trazer consigo seu ectoplasma. Devido à semelhança do ambiente, o espírito ainda se sente na  Terra e fica mais susceptível de receber a doutrina. É por isso que dizemos que o Templo do Amanhecer trabalha vinte e quatro horas por dia!”. 
E a explicação continuou, dizendo Amanto que o Canal Vermelho é, em certo sentido, uma extensão da Terra, embora tudo ali seja matéria etérica, de outra natureza, outra dimensão; mas, da mesma forma que na Terra física, as energias que suprem aquela Casa Transitória são oriundas do Sol e da Lua.
Amanto levou Tia Neiva, que estava extasiada com a simetria das árvores, a relva verde e aparada, com algumas flores amarelas, semelhantes a margaridas, até um prédio imenso, com um letreiro luminoso informando ser ali o “Credo Universal”, e logo depois “Umbanda”. Tia Neiva viu que se formava uma fila para entrar, embora aqueles espíritos aparentassem indecisão. Amanto falou que aqueles eram médiuns umbandistas, recém-chegados da Terra, que haviam cometido faltas contra as leis da Umbanda, por terem comercializado sua mediunidade. Agora, iriam sofrer um pouco, iriam se consciencializar, até que chegassem seus cobradores para o reajuste. Esses cobradores seriam as pessoas que lhes deram dinheiro e os Exus com quem trabalharam. “Como você sabe, Neiva, os Exus são um pouco produto da ganância dos seres humanos. As invocações e chamadas só fazem aumentar suas forças. O médium que os invoca  lhes dá oportunidade de se afirmarem nas suas metas, e isso nada tem a ver com a Umbanda!” - disse Amanto.

1* “Eu estava no Canal Vermelho quando um certo homem, vindo da Terra, passou, aliás, sem me conhecer e nem conhecer ninguém.
Alguém, perto de mim, comentou:
“Olha, Tia Neiva, este homem! Veio recentemente da Terra. Ainda tem a aparência de físico. Este homem sofreu tanto... Foi caluniado pelo seu vizinho e terminou seus dias na prisão. Perdeu a família! Sim, filhos, mulher... É terrível o mundo de expiação!” 
O senhor o conhece? - perguntei.
“Não, Tia Neiva, aqui a própria aura esclarece tudo e, assim, sei!”
Pensei: se assim na Terra fosse, logo se consertariam tantas mentiras!...
Lembrei-me de mim e dos meus consulentes.” (Tia Neiva, 20.11.80)

2* “E vendo aquele mundo de gente, pensei em um por um deles.
Humarram, vendo o meu pensamento, foi logo dizendo:
- Sim, as coisas de Deus são assim. Na Terra, todos têm seu encaminhamento e, aqui, muito mais. Veja ali, na Ponta Negra! Olha o Vale Negro, lá em baixo...”
Lá havia comícios de todo jeito. Gente eufórica, se maldizendo e vibrando em outros aqui na Terra. Um triste espectáculo.
Aquele trabalho era constante. Grupos enormes fazendo Abatás, outros emitindo aqueles enormes sermões.
Humarram me despertou, dizendo que eu visse que aqueles sermões não eram os mesmos todos os dias, e que ajudavam àquele povo. (...)
De repente, estávamos em frente ao grande Yumatã. É um lugar no Canal Vermelho que, de quatro em quatro horas, muda a iluminação aqui. Ao longe via as torres dos grandes Oráculos destinados a esta obra:  Obatalá na força de Simiromba e Apará nos grandes poderes de Olorum.
Fiquei encantada com aquele rosário de luzes que envolvia aquele mundo mágico.
 - Breve estará aqui, filha, apesar de sua estrada ser outra - disse Humarram.
Sim, meu caminho é singular. Passar por outra estrada, mas na bênção da consagração de Olorum e Obatalá!”  (Tia Neiva, 11.9.84)

3* “Quero deixar bem esclarecida a Vida além do mundo físico.
Fui levada por Humarram, há muitos anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra. Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões.
 Perguntei a Humarram:
- Onde conseguiram dinheiro?
- Conseguiram na luz dos seus bónus!
- E o que fizeram para ganhar bónus?
- Fizeram amigos na Lei do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros.
Sim, é fundamental a tolerância para os que estão em jugo. Precisamos ter muita paciência com os demais. Dessa paciência é que vem o amor - o amor incondicional.
Cresce dentro da gente uma vontade muito grande de protecção.
E Deus faz com que nossos filhos sejam as nossas vítimas do passado. Mesmo porque o Homem-Pai amolece o seu coração no desejo de protegê-los. Pai na totalidade, o Homem ainda tem o seu coração muito duro. (...)
A grande família estava no Canal Vermelho e caminhava em sua missão. Enquanto isso, a cada dia chegava um atrasado e ia ficando por ali.
- Por que tudo isso?
Humarram me respondeu:
- Porque os espíritos só vão para sua Origem Colonizada quando chega o último membro e quando não mais tem inimigo em seu povo! 
(Tia Neiva, 11.9.84)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Trabalho de Prisão

Quando Aragana desencarnou, ao chegar ao plano etérico encontrou um obsessor, um espírito que havia sido sua vítima no passado, tendo sido morto por uma punhalada que ela desferira, e que pedia justiça, clamando por todo aquele ambiente. Aragana pediu à Rainha de Sabá que organizasse o tribunal, para ser julgada. E assim foi feito. Aragana começou a colher bónus para ser ajudada naquela triste passagem. Composto pelos Cavaleiros Verdes, o tribunal começou seu trabalho, com a presença do obsessor. Relatado o crime, as punições começaram a ser apreciadas, com penas duríssimas e de grande sofrimento. O rigor da pena foi excessivo, e isto fez com que o obsessor, recebendo parte dos bónus recolhidos, se apiedasse de Aragana, clamando pela sua absolvição, com o amor suplantando o ódio e a vingança. Perdoada, Aragana seguiu, livre, a sua jornada.
Com base naquele facto, Tia Neiva estabeleceu a prisão para os Jaguares.
A Prisão é um trabalho muito subtil e importante, porque é a libertação de nossas vítimas do passado, de espíritos acrisolados no ódio e na vingança, que têm a oportunidade de, através desse trabalho, se consciencializarem e de renascerem para a Luz, perdoando seus algozes do passado e retomando suas jornadas interrompidas por nossos actos impensados ou com trágicos motivos de violência, luxúria e ambição.
Temos dois tipos de trabalhos de libertação, que se alternam de quinze em quinze dias no Templo-Mãe: Julgamento e Aramê (*), que estão descritos no Livro de Leis, inclusive com suas variações para execução nos Templos do Amanhecer, e contendo a Lei da Libertação Especial.
No Julgamento, o médium do Amanhecer se confronta com uma vítima individualizada, isto é, um espírito de alguém que foi sua vítima em outra encarnação, pelos mais diferentes motivos, mas que se tornou um cobrador pessoal; no Aramê, não há uma ligação individual, mas sim de grupos, já que congrega espíritos de vítimas de acções colectivas, tais como ataques militares, acções opressoras e repressoras, operações mercenárias e de conquista, onde se dizimavam populações inteiras das pequenas cidades, dai não sabermos quem são essas nossas vítimas, mas tendo elas em sua mente a nossa imagem, aquele que foi o seu verdugo e de toda sua família.
No Julgamento nos defrontamos com alguém com quem tivemos um caso de traição, de ódio ou desamor; no Aramê são espíritos cujo único motivo de terem sido destruídos foi estarem em nossos caminhos!...
Para assumir uma Prisão, o médium deve estar bem, pois vai precisar de todo o seu equilíbrio e de toda a sua força para conseguir alcançar o objectivo do trabalho. Pegar os bónus em seu Livro e obter bónus pela participação nos trabalhos da Lei do Auxílio deve ser a preocupação maior.
Quando, no trabalho de prisioneiros da Espiritualidade Maior, recolhemos bónus no Livro ou Caderno do Prisioneiro, devemos fazê-lo com muito amor, tolerância e humildade, para que estes bónus possam ajudar na libertação.
São bem diferentes dos bónus-horas, uma simples formação de energia mental que se concentra no Sol Interior e projectada no Sol Interior do prisioneiro, conduzindo vibrações de amor que vão se acumulando na aura do cobrador, facilitando sua marcha para a libertação pelo reconhecimento da humildade e dedicação do prisioneiro. Assim, quem souber do que se trata aquela colecta de assinaturas naquele caderno, pode colocar seu nome e os de quem quiser ajudar, porquanto a troca de energia se faz de forma bem direccionada: uma partícula vai para o prisioneiro, outra para a aura do cobrador, outra é devolvida à aura de quem está dando o bónus ou das pessoas cujos nomes estão sendo colocados no caderno. Dessa forma, o bónus pode ser concedido independentemente das convicções religiosas ou linhas filosóficas de quem os dá. Não depende, nem mesmo, do estágio em que estiver um mestre ou ninfa, isto é, se está de branquinho, não emplacado, se estiver elevado, se for Centurião, etc. Por isso temos os Pequenos Pajés prisioneiros.
Pela forma como se processa o bónus, é necessário que o prisioneiro e o doador fiquem de frente, ambos de pé, com a mente voltada para aquele momento, a fim de que não haja uma interferência que prejudique os bónus. Por isso, o prisioneiro deve evitar conversar, voltar-se para um lado ou para o outro, não se dirigir a outras pessoas, enfim, procurar manter a sua concentração naquele importante ato de doação.
O maravilhoso trabalho de Prisão da Espiritualidade Maior mereceu o maior cuidado de nossa querida Mãe Clarividente e, se por falta de oportunidade, algumas coisas não foram firmadas, é porque teríamos que resolvê-las pelo bom senso e pelo conhecimento da condição e forma de sua manipulação.
Por isso tivemos condições de prisões efectuadas na administração do Trino Triada Arakém nas quais ele exigia um mínimo de 10 mil bónus recolhidos em assinaturas, não contando com os recebidos nos diversos trabalhos.
Mas é de grande importância a participação nos sectores de trabalhos da Lei do Auxílio, em que os bónus-horas são também projectados em benefício dos cobradores, estabelecidos por Koatay 108 nas condições mais adiante descritas.
O Caderno de Bónus do prisioneiro deve ser guardado no seu Aledá, para ser usado em momentos de dificuldades, pois tem impregnação de efeitos físicos. Segundo Koatay 108, a energia ali contida pode até processar uma cura.
Importantes observações sobre os bónus:
  1. Não se recebe bónus para outra pessoa, nem mesmo no Livro do Prisioneiro. Você trabalha unicamente para você mesmo, os bónus de seu trabalho são exclusivos para você. Nem o Adjunto, nem uma Primeira de Falange Missionária, ninguém – a não ser você – recebe os bónus que lhe são destinados. O que poderá e deverá ser feito, isso sim, é que com a recepção de muitos bónus, você terá condições melhores para o seu trabalho espiritual e, então, irá ajudar a quem quer que mentalize para receber suas vibrações de amor, e não os seus bónus. Por expressa autorização do Trino Arakém, tornou-se possível poderem ser pedidos bónus em um segundo caderno, em favor de alguém que não possa colhê-los pessoalmente e precise de ajuda numa situação grave de actuante cobrança.
  2. Quando damos bónus com amor, recebemos o dobro da Espiritualidade.
  3. No trabalho de Prisioneiro, deve haver um interesse do médium em equilibrar seus bónus arrecadados com as assinaturas em seu Livro com os recebidos nos trabalhos na Lei do Auxílio. Após a libertação, este Livro deve ser guardado no Aledá, para ser utilizado quando necessário, pois tem impregnação de efeito físico, podendo realizar curas.
  4. Não se pode dar bónus com o nome de pessoas já desencarnadas, pois os bónus são condição do ser vivo, que tem plexo físico e força vital.
Não temos, na verdade, qualquer ideia da quantidade de bónus que recolhemos, pois um bónus depende de muitas coisas, do íntimo de cada um, da forma como participa dos trabalhos.
Quando começou o trabalho de Prisão, o número de bónus obtido nos demais trabalhos era muito pequeno, segundo o estabelecido por Tia Neiva em suas aulas dominicais.
Como isso acarretou o esvaziamento dos trabalhos por parte dos Prisioneiros, que preferiam ficar colhendo bónus em seus Livros, Tia Neiva foi aumentando o crédito pelos trabalhos, o que resultou numa verdadeira inflação - hoje, quase toda participação em qualquer trabalho, rende 1.000 bónus!
E podemos ouvir, em fitas gravadas em aulas, Tia Neiva consultando a Espiritualidade sobre conceder 50 bónus ao Prisioneiro que participasse de uma Estrela Candente!
Os Livros de Bónus, a princípio, em 1981, eram feitos sem uniformidade. Começaram com cadernos e blocos, onde era escrita uma mensagem por quem concedia os bónus. No meu bloco, como exemplo, destaco as seguintes páginas:
Com o passar do tempo, os livros foram sendo padronizados, sendo utilizados os cadernos de capa dura, com a maioria de 96 folhas pautadas. Esses cadernos de bónus não devem ser jogados fora e nem reaproveitados em uma outra Prisão. São focos de energia que podem nos ajudar nos momentos difíceis. Caso alguém não os queira guardar, devem ser queimados.
O mesmo deve ser feito com exês, capas e vestidos que fiquem inservíveis.
O primeiro passo para implantar o trabalho de Prisão foi dado quando Tia Neiva, em 1981, trouxe o Anodaê da Legião, fazendo sete Prisioneiras e seus respectivos Sentinelas, sendo estabelecido o actual sistema em carta de 14-12-82, como consta no Livro de Leis.
Inicialmente, Tia Neiva fazia a história de cada caso, e foi interessante conhecer passagens em que muitos mestres e ninfas estavam envolvidos, com isso propiciando até emocionantes oportunidades para muitos reajustes que aconteceram nos Julgamentos. Um caso para exemplificar as cartinhas que Tia Neiva entregava a muitos de nós, revelando nossas vidas, e pelas quais podíamos intuir nossas prisões: Salve Deus, meu filho (....)! Você é um espírito espartano que se destacou pela força e coragem. Percorreu as planícies macedônicas na conquista de novos mundos e civilizações. Em Roma, foi Centurião, e impunha respeito pela força. Fez muitas desordens no Egipto, provocando a queda da rainha e exterminando com a civilização egípcia. Na França, participou activamente na batalha da queda da Bastilha. Quando Cigano, acompanhava Natacha e era, então, inteligente, astucioso e muito dinâmico. Foi deportado, no império de Dom Pedro, quando se perdeu nas desapropriações de direitos, desviando-se de suas obrigações e responsabilidades. Veio, então, no Angical, onde foi severo senhor de escravos, homem de grande fortuna e inteiramente voltado para os vícios e prazeres mundanos, jogos, bebidas, danças e roubos. Gostava de conquistas amorosas, sendo o causador de desajustes em muitos lares, e a cada dia destruindo seu próprio lar. Teve que fugir e abandonar toda a sua riqueza, porque, na Abolição, os negros libertos, que tanto haviam sofrido em suas mãos, queriam matá-lo. Sempre foi um espírito de fortuna e até hoje não se conforma com a riqueza perdida. O que possui é concedido pela Providência. Procure não fazer inimigos, para não aumentar sua bagagem cármica. Destruiu toda a sua família e, por isso, sua principal missão, hoje, é se recuperar e se reajustar com seus familiares, que são os mesmos do passado. Procure cultivar e conservar tudo aquilo que Deus lhe concede a cada instante e, com a força do seu amor, vencerá mais esta batalha difícil do seu carma. Pai Seta Branca está lhe dando especial assistência e protecção, para que possua sempre, em seu íntimo, a paz e a tranquilidade, mesmo em meio às dificuldades que são comuns a todos nós que peregrinamos na Terra. A Mãe, em Cristo Jesus, Tia Neiva.
Uma situação, das muitas passagens que tivemos em nossas jornadas na Terra, e que trazemos para nossa prisão, está descrita na história da Fazenda dos Três Coqueiros, que pode ser vista em Mãe Tildes (*) e outras, em cartas sem data, em que ela conta uma passagem na Guerra de Tróia e outra no Brasil Colónia, na Inconfidência Mineira, dando o nome actual dos personagens, como consta mais à frente.
Existem períodos marcantes em nossos caminhos na Terra, que deixaram rastros de ódio e vingança, mas não consegui documentos de Koatay 108 a respeito. Sabemos que, actuando como membros da Igreja Católica, no Século XV, na Espanha, inicialmente, quando, em 1482, o monge dominicano Thomas de Torquemada foi nomeado um dos inquisidores da Santa Fé e estabeleceu, em conjunto com os doutores da lei Tristão de Medina e João de Chaves, as Instruções e Ordenanças dos Inquisidores, que serviram como instrumento para a execução de milhares de pessoas nas fogueiras e outras punições cruéis, e que se espalhou por todo aquele mundo dito civilizado. Outro monge dominicano, Inácio de Loyola, criou a Companhia de Jesus e se tornou o fundador da ordem dos jesuítas, empenhada, no Século XVI, em conquistas extremamente cruéis e devastadoras, onde tivemos grande participação e cometemos crimes de variadas e hediondas naturezas, que nos proporcionaram um grande número de cobradores, até hoje esperando o momento do acerto de contas connosco.
Em 1983, com o aumento do número de prisioneiros, se tornou impossível esclarecer os diversos casos, e cada um passou a receber uma pequena mensagem com um “Príncipe”, pequena flor trabalhada por Koatay 108, ao ser libertado.
Às ninfas era entregue: “Querida Filha, Salve Deus! Que a sua força, juntamente com essa amacê que você tem agora, possa emanar esses irmãozinhos, caindo sobre eles como pétalas de rosas que irão despertá-los para uma nova vida, bálsamo sagrado que irá iluminar as Trevas em que estão perdidos, tirando o ódio e o rancor de seus corações e fazendo com que tenham novamente esperança, amor e equilíbrio. Assim como no passado você foi instrumento de suas aflições e injustiças, que hoje, evoluída, possa ser o instrumento da libertação - deles e sua - graças a essa feliz oportunidade que nosso querido Pai Seta Branca lhes proporcionou. Estamos felizes com todo esse maravilhoso trabalho e pedimos ao Divino e Amado Mestre Jesus que envolva a todos com o Seu Sagrado Manto, para que a Luz e o Amor acompanhem eles e nós nessas novas jornadas. Salve Deus!”
Aos Jaguares era entregue uma mensagem nos seguintes termos: “Salve Deus, meu Filho Jaguar! És consciente das vidas transcendentais deste mundo físico em que vivemos, em que já ocupamos outros corpos, em que já caminhamos em outras trilhas, onde já subimos e descemos na esperança de um novo comportamento e, no entanto, mais uma vez nos emaranhamos e nos fizemos cobradores e cobrados. A Justiça de Deus nos permite a graça, nesta feliz oportunidade, de sermos prisioneiros dos Cavaleiros de Oxosse e das Grandes Legiões. E hoje, filho, escolhido pelo teu Cavaleiro, te libertas daqueles que impediam teus passos no progresso de tuas vidas material e espiritual, e de muito no teu quadro sentimental. É tudo que posso dizer! Com carinho, a Mãe em Cristo, Tia Neiva – Absolvido, filho, afirmam estes Grandes Iniciados: Entidade: _____ na figura do Mestre Ajanã _____, tendo como Advogado de Defesa _____ e a Sentinela _____, sob o testemunho da Condessa ______, na Promotoria ______. Filho, não precisas saber especificamente o que fostes. Só digo que os anjos e os santos espíritos, que já se libertaram dos seus destinos cármicos, nunca serão prisioneiros no mundo das Legiões. Esta pequena flor é um “Príncipe Imantrado”, que eu preparei na Alta Magia para ti. Guarde-a e, se possível procure levá-la sempre contigo. Alerta, filho! Continue a lutar, tirando os bons proveitos desta libertação, porque, filho, só cai aquele que não está seguro em si mesmo. Partirás daqui sem a perseguição destes que foram suas vítimas do passado! Com carinho, a Mãe em Cristo Jesus, Tia Neiva.”
Quando entre nós, Koatay 108 fazia as prisões. Com seu desencarne, a necessidade ou não de ficar prisioneiro foi entregue à própria consciência do médium, que já tinha como sentir suas condições para assumir uma Prisão.
Nenhuma entidade faz um médium assumir a Prisão. O que acontece é uma sugestão, dada por um Preto Velho num Trono, para que alguém, que se sinta em condições plenas de energia e equilíbrio, assuma, quando lhe convier, uma Prisão, pois a Entidade está vendo um quadro em que isso se faz necessário.
A partir de 2000, em suas eventuais reuniões gerais, o Trino Arakem, com a autoridade de Executivo da Doutrina e, como tal, com sua sensibilidade intuitiva, passou a indicar, entre os médiuns que passavam à sua frente, no Radar, aqueles que deveriam assumir uma Prisão.
Para assumir uma Prisão há que se estar em condições de ajudar àquele irmão que será colocado junto a nós para ver que, hoje, somos diferentes daquele que o jogou naquela triste situação. Sem prepotência, sem arrogância, sem ódio, temos que estar conscientes de que teremos que agir com todo nosso equilíbrio, harmonia e amor no período da Prisão, para demonstrar àquela nossa vítima do passado que hoje somos diferentes. No nosso coração vibra o Amor, quebramos nossas armas, nos despimos de nosso orgulho, de nossa vaidade, e ali estamos, com humildade, colhendo os bónus-horas para nossa libertação.
Devemos estar alertas, pois a presença do cobrador (ou cobradores) junto a nós modifica nossa sintonia mental, nosso padrão vibratório, podendo nos causar mal-estar e até mesmo dores físicas e alta sensibilidade, tentando nos levar à irritação e à desarmonia.
Por isso devemos evitar a Prisão quando estamos atravessando fases difíceis, quando enfraquecidos por algum mal físico ou vibracional, pois já estaremos prejudicados na essência do trabalho, que é a recuperação de nosso cobrador. Este precisa saber que não somos mais aquele que o desgraçou. Ele vai saber disso pela nossa harmonia, pela nossa dedicação na Lei do Auxílio, pela vibração do nosso amor, e, especialmente, pela nossa reacção àquelas situações em que ele nos colocar. Temos que fazê-lo perceber e acreditar em nossa mudança. Ele terá que ter certeza de que esta mão que hoje lhe estendemos é a mão de um irmão amoroso que o quer trazer para a Luz, e não é mais aquela mão de alguém dominado pela paixão, pela vaidade, pela ambição, a mão armada que tirou sua vida e cortou seus sonhos, sua esperança, instrumento de um coração sem amor!
Pela seriedade e pela grandeza, o trabalho de Prisão deve ser assumido com muita consciência, amor e humildade. Senão, o que pode acontecer a quem se deixa levar pelo desequilíbrio, pela desarmonia, é aumentar o ódio daquele cobrador, desapontado com mais uma oportunidade perdida, por ver que aquele seu algoz em nada mudou, e que retorna à condição de cobrador com maior intensidade, sem se ter libertado no Julgamento ou no Aramê, onde se fazem presentes a representante de Koatay 108 e a da Condessa Natharry, a testemunha de todos os tempos, que representa o Espírito da Justiça, e se veste toda de preto porque é uma verdadeira projecção de Chapanã, o Cavaleiro da Lança Negra, que aplica a Justiça Divina na Terra.
Com base nas denúncias, os Promotores montavam as acusações e as defesas, e houve muitos casos em que a projecção proporcionou um ato de perdão entre os próprios prisioneiros, que foram envolvidos em dramas do passado e que puderam se redimir com o reencontro, dentro das energias do amor e do perdão, no Julgamento.
  • Meus filhos, nunca se esqueçam de que tudo é consciência.
Não podemos ficar alheios ao nosso passado, ao que fizemos ou deixamos de fazer, pois, no ciclo evolutivo da vida, não podemos deixar marcas por onde passamos.

Às vezes, por inconsciência, vaidade ou, mesmo, auto-afirmação, prejudicamos alguém e continuamos nossa marcha como se nada tivesse acontecido. Mas, um dia, vem o reencontro, tem que haver o reencontro, e a prisão é o meio mais subtil, pois há amor e consciência, assim como nesta história de Aragana. Veja como Deus não tem pressa!...

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O poder do fogo

 Salve Deus!
Na doutrina é muito pouco falado sobre as Velas ou até mesmo o Poder do Fogo que envolve este simbolo, abaixo disponibilizamos trecho de uma explicação do Trino Triada Tumarã, Mestre José Carlos, confira: 
Transcrição Ispsis Verbis: Adjunto Aluano Mestre Ayrton Moussalen

O Poder do fogo

Alguns lugares que me chamavam atenção, desde criança, por exemplo, eu com Roma tenho uma ligação, no tempo dos soldadinhos de chumbo, que eu era garoto, tinha uns guerreiros romanos, capacete, coisa…
Eu não tinha soldado nenhum, só tinha guerreiro romano. Depois eu vim saber por que disso tudo!
E a gente vai vendo umas situações muito firmes, e eu gostava muito, por exemplo, de vulcão.
Eu tinha uma certa ligação assim, com fogo, com vulcão, com essas forças assim, e eu pensava assim:
Poxa, aqui nós temos a força da terra, a força das águas, e não temos a força do fogo.”
Um dia eu peguei um Ajanã, ele é muito firme, muito tranquilo, eu disse:
Vamos fazer uma viagem no passado, vamos ver alguma coisa…”
Ele começou a incorporação, daí eu pedi ao Preto Velho dele uma explicação:
Porque que a gente não lidava com fogo, e aqui nós temos vela acesa por todo o lado?”
Só se faz trabalho com vela acesa. As explicações que vão nos dando são as explicações mais vazias que existem.
Aí, o Preto Velho falou:
(Entidade)
- “Vocês trabalham com a força da Deusa Pelé! Como Mãe Yemanjá é da água, a Princesa Pelé é do fogo.”
(José Carlos)
Eu lembrei que no Havaí, a Princesa Pelé é uma grande Deusa! E é a Deusa dos vulcões!
Quando ele incorporou, ele incorporou a Deusa Pelé. Ela falou que tinha ficado muito feliz porque nós fomos ao parque dos vulcões, lá no Havaí.
Ele tem uma corrente de lava que passa, fez como se fosse um túnel, no meio da estrada.
Então é muito interessante essa força do fogo. Também na América Central é Princesa Pelé. Eles têm aquelas tradições todas. E ela me falou:
(Princesa Pelé)
- “Quando você liga, você acende uma vela, você tá portando a minha força. Quando você está colocando a minha força, a gente tá agindo junto com as outras, na harmonia das outras.”
Porque que você vê sempre fogo, fogo, fogo?
A vela é um mantra de força meu.”
(José Carlos)
- “Você não põe um copo d’água, acende a vela… Todo mundo não sabe por que a vela, mas acende a vela.”
(Princesa Pelé)
- “Então é a minha força que vai.”
(José Carlos)
- Então essas forças, como, por exemplo, a gente tem aqui, em Caldas Novas, aquela água que faz tão bem, ela é curadora mesmo, ela faz coisas fantásticas. Por quê?
(Princesa Pelé)
- É a força da água que passa no subsolo, onde tem a minha força, que é a dos vulcões! O subsolo ainda tem energia.
(José Carlos)
- Então mistura as duas, que vão pra aquela água e tem aquele efeito até milagroso, em certos casos. São coisas muito interessantes.
Eu acho que isso a gente precisava desenvolver, a gente precisava ter conhecimento, porque as pessoas fazem tudo automático.
A gente tem que fazer uma saudação…
Vou fazer o Terceiro Sétimo, eu acendo a vela, quando eu acendo uma vela eu sempre faço uma saudação. A vela de sete braços, que é comum, em várias religiões eles usam, aquele castiçal, aquele candelabro de sete, ela tem até uma chave pra você acender as velas.
Você acende a do meio, em nome do Pai, do Filho e do Espírito…
Os sete braços sempre são acesos com uma invocação da força.
Tem gente que acende tudo e vai embora, de qualquer jeito.
E eu fico danado quando o cara acende e espeta a outra por cima, da que está acesa, pra apagar e prender. Ele não sabe o que tá fazendo!
Tem que botar um pouco de carinho, de dedicação, em cada gesto que a gente faz. Isso é muito importante para que a gente possa realmente ter a força pra trabalhar. Eu acho que isso é que tá faltando mais, é esse conhecimento do que você está manipulando.




terça-feira, 24 de setembro de 2013

2º. Passo Iniciático - Elevação de Espadas

                    2º Passo Iniciático - Elevação de Espadas

A Elevação de Espadas é o cruzamento de forças iniciático-evangélicas que projeta no médium os poderes de Adones, somando-se aos raios de Eridan, que recebeu no Desenvolvimento, e de Oner, quando de sua Iniciação, formando potente conjunto de forças desobsessivas.

 

Segundo Pai Seta Branca (31.12.76), “cada espada que se ergue é uma esperança na conquista de uma Nova Era e é por ela que Jesus vem impedindo a força dos irrealizados cavaleiros milenares que vêm cavalgando na ira de uma vingança desproporcionada.”
 
Koatay 108 determinou que um médium só deveria fazer a Elevação de Espadas após, no mínimo, três meses após ter feito a Iniciação, devendo fazer o curso preparatório de quatro aulas conforme roteiro do 1º Mestre Jaguar, datado de 17.3.81.
 
Em abril de 2003, o Trino Arakém determinou que este segundo passo iniciático só poderá ser realizado após o médium ter 16 anos.
 
Nesse ritual há que se saber a parte mais marcante, quando o médium Doutrinador chega diante da representante de Koatay 108, que está com a espada, enquanto o Apará se coloca do outro lado do Aledá, para se ajoelhar na almofada, cada um portando sua rosa.
 
A representante de Koatay 108 entrega a espada ao Doutrinador, dizendo mentalmente: (…)
O médium recebe a espada e a eleva por sobre a cabeça da representante de Koatay 108, que diz mentalmente: (…)
 
Em seguida, o médium se volta, pelo lado esquerdo, de frente para a Mesa Evangélica, e eleva a espada a Jesus, emitindo com segurança, em voz alta: (…)
 
Este ato simboliza a fé, a luta e a determinação do médium em prosseguir sua jornada com amor, tolerância e humildade.
 
O Doutrinador baixa a espada, volta-se por seu lado direito, entregando a espada à ninfa da corte que o aguarda.
 
O Apará se ajoelha e o Doutrinador se dirige até ele, enquanto Koatay 108 mentaliza: (…)
 
O Doutrinador faz o convite à entidade do Apará, que incorpora. O Doutrinador faz a troca das rosas, dando a que levou ao Apará e pegando a dele. Em seguida, faz a elevação daquele espírito.
 
Existem questionamentos sobre se fazer a elevação de um Espírito de Luz. Mas, na nossa Doutrina, tudo é correto e tem uma razão de ser. Isso pode ser visto na parte sobre ELEVAÇÃO com maiores detalhes, mas, apenas para o aspeto da Elevação de Espadas, naquele momento o Mentor do Apará se vale da força da elevação do Doutrinador para desincorporar, levando consigo qualquer impregnação que, porventura, existisse no plexo do médium e que poderia prejudicar sua consagração.
 
Ao começar seu curso para a Elevação de Espadas, o médium deve participar da Estrela de Aspirantes ou Estrela Aspirante, que é a Estrela Candenterealizada para treinamento dos mestres e ninfas, e que foi estabelecida por Mãe Yara dentro de importantes condições: tem o comando de um Ajanã e tem que sair do Turigano para a Estrela conduzida por uma corte, que protege os seus integrantes.
 
Ao encerrar o trabalho, a corte traz de volta os participantes até o Turigano, onde é feito o encerramento, na Chama da Vida, não havendo entrega de energia, uma vez que não está o médium não elevado em condições de receber as energias da Estrela Candente. Há, tão somente, a projeção da amacê, harmoniosa e proporcional à capacidade dos chakras de cada um dos participantes, das energias CassutoCatuso e Muruã.
 
Após sua Elevação de Espadas, o médium pode usar sua indumentária completa, podendo trabalhar dos Sandays e, o que é mais importante, assumindo o compromisso de participar, pelo menos uma vez por mês, das consagrações da Estrela Candente, exceto aqueles de Templos Externos.
 
Em abril de 2000, os Trinos Presidentes decidiram que as ninfas das falanges missionárias das Nityamas e Samaritanas não podem mais fazer a Elevação de Espadas com suas indumentárias de falange, como vinha acontecendo, devendo fazer aquela consagração trajando indumentária de escrava.
 
O anel de pedra preta, usado na mão esquerda, significa que o portador teve a consagração da Elevação de Espada e está apto para manipular as energias neutras e a trabalhar na Alta Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
Compromisso do Médium
 
Meu filho, Salve Deus! Quis a vontade de Deus me colocar diante de vós, por quem jurei os meus olhos e entreguei a bem da verdade. E agora, assumindo este imenso compromisso, é pela vontade de Deus, também, que jurais, vos comprometendo a servir, com todas as honras deste Mestrado. E, se vos convier, pensai, assinai e entregai-me. Se um dias as vossas forças vos faltarem, entregai, também, honrosamente, este compromisso. Tia Neiva”.
 
A Elevação de Espadas é o cruzamento de forças iniciático-evangélicas e é, também, para a abertura dos Sandays o poder iniciático.” (Tia Neiva, Lei Dharman Oxinto, 17.5.84).
 

Os Trinos Presidente Triada comunicam aos Mestres Devas e Instrutores da Elevação de Espada: a partir da presente data, ficará o Adjunto Alzat - Mestre Queiroz - responsável pela “apresentação” e “autorização” do médium para o ritual de Elevação de Espada; os Instrutores de Elevação apresentarão os médiuns ao Mestre Queiroz após a conclusão das aulas e este emitirá uma autorização encaminhando o médium para o Castelo dos Devas. Os casos omissos a estas orientações, somente com autorização dos Trinos Presidente Triada.” (T. P. Triada, 13.9.97)