sexta-feira, 27 de março de 2015

A Cigana escrava


A Cigana Escrava que Venceu os Mares com sua Fé e Virou Santa
Conta a lenda que Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino, junto com Sara, uma cigana escrava, foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem provisões.
Desesperadas, as três Marias puseram-se a orar e a chorar.
Aí então Sara retira o diklô (lenço) da cabeça, chama por Kristesko (Jesus Cristo) e promete que se todos se salvassem ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito.
Milagrosamente, a barca sem rumo e à mercê de todas as intempéries, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rhône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer.
Sara cumpriu a promessa até o final dos seus dias.
Sua história e milagres a fez Padroeira Universal do Povo Cigano, sendo festejada todos os anos nos dias 24 e 25 de maio.
Segundo o livro oráculo (único escrito por uma verdadeira cigana)
"Lilá Romai: Cartas Ciganas", escrito por Mirian Stanescon - Rorarni, princesa do clã Kalderash, deve ter nascido deste gesto de Sara Kali a tradição de toda mulher cigana casada usar um lenço que é a peça mais importante do seu vestuário: a prova disto é que quando se quer oferecer o mais belo presente a uma Cigana se diz: "Dalto chucar diklô" (Te darei um bonito lenço).
Além de trazer saúde e prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajudá-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos faziam-lhe a promessas, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mer no Sul da França, fariam uma noite de vigília e depositariam em seus pés como oferenda um Diklô, o mais bonito que encontrassem.
E lá existem centenas de lenços, como prova que muitas Ciganas receberam esta graça.
Para as mulheres Ciganas, o milagre mais importante da vida é o da fertilidade porque não concebem suas vidas sem filhos.
Quanto mais filhos a mulher Cigana tiver, mais dotada de sorte ela é considerada pelo seu povo.
A pior praga para uma Cigana é desejar que ela não tenha filhos e a maior ofensa é chamá-la de DY CHUCÔ (ventre seco).
Talvez seja este o motivo das mulheres Ciganas terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para fertilidade.
Fonte: Portal Guardiões Da Luz

quinta-feira, 26 de março de 2015

Conversando com o Ministro



Certa vez um espírito que havia cumprido sua jornada na terra se encontrou com seu povo nos planos espirituais. Ansioso em poder se encontrar com o ministro que havia guiado os seus passos, junto ao seu povo na terra, indagou aqueles que o rodeavam em como e quando ele poderia realizar esse tão desejado encontro. Logo lhe responderam que o ministro realizava encontros a cada lua nova, com todos, mas que seria muito difícil um encontro particular, devido aos compromissos daquele ministro que eram intermináveis. Ele compreendeu, mas não desistiu daquele desejo que sempre vivia a pairar sobe os seus pensamentos. Aprendeu bastante naquele plano e já se preparava para iniciar uma jornada como missionário da luz, quando um presente lhe bateu a porta. Era o seu querido ministro que veio lhe abençoar pessoalmente e lhe desejar sorte em sua nova missão. Aproveitando aquela oportunidade ele perguntou:
Onde exactamente o senhor trabalha? Porque é tão difícil um encontro com o senhor? Com um sorriso de ternura infinita ele respondeu:
- Não sou de difícil acesso, muitas vezes são os meus queridos filhos que não se aproximam de mim. Passo maior parte projectando-me aos mundos negros, pois lá existem muitos filhos meus que ainda insistem na velha estrada. Assim como na terra também eu fico a buscar os que hora não se encontram. A cada nova lua eu volto para casa para dar a bênção aos meus irmãos, mas não me preocupo, pois sei que eles estão bem. Sei que nem notou filho, mas já estamos no plano terrestre, lugar onde hoje irá encarnar o teu afilhado. Irá seguir esta jornada junto a ele para cumprir uma missão sublime. Aqui sempre estará junto a mim, pois quem cuida dos meus filhos, cuida também de mim. Faça o seu melhor por ele, pois ele dará passos importantes nesta jornada, assim como você também dará ao final da sua!
- Mas até quando o senhor deverá cumprir esta missão? Quando poderá desfrutar da paz de estar ao lado dos que amam?
- Salve Deus meu filho! Passaste de um estágio da tua evolução em que lhe foi permitido desfrutar de um bom tempo com aqueles aos quais tens tanta afinidade. Seu aprendizado foi tamanho neste período, que por seu próprio desejo, quis uma missão na terra, graças a Deus, a conquistou. Isso lhe permitiu este encontro, que esperamos em Deus, produzir bons frutos. Eu galguei todos estes degraus que hora você passa. Será nítido para ti no futuro; um amor tão forte, que nenhum outro sentimento terá espaço em teu coração que não seja o de descer aos mais baixos planos e buscar todos os nossos irmãos que ficaram para trás. Quando eu conduzo esses filhos a um plano, onde eles podem ser tratados e recuperados, é como se eu estivesse sempre em casa, pois na paz conquistada por cada um deles o meu espírito transborda de alegria. Deus nos permite estar em casa, hoje mesmo, se assim desejarmos, podemos retornar à ela. Eu quero ir para casa, mas apenas quando ela estiver completa, com todos que a ela pertencem, pois enquanto um filho meu estiver perdido, eu darei tudo que tenho para fazê-lo se encontrar, seja hoje, seja daqui mil anos, não me importa o tempo! Eu tenho apenas a missão em que me foi confiada como objectivo, a qual eu cumpro com todo meu amor! Salve Deus meu filho! Boa sorte na sua jornada! Salve Deus!
Salve Deus!

(Autor desconhecido)

terça-feira, 24 de março de 2015

Posicionamento Mediúnico e Pessoal


Posicionamento Mediúnico e Pessoal

Salve Deus!
Não é fácil ser realmente um médium da Doutrina do Amanhecer, principalmente um Doutrinador, pois este se estiver na condição mediúnica de comandante, instrutor e mais delicado ainda um Adjunto Presidente.
Certa feita o Trino Ajarã me disse uma frase a qual nunca esqueci ; “Tem sino que toca mas não tange”, portanto as palavras de um Mestre dessa doutrina precisa ter respaldo , pois sua conduta pessoal não deve ser diferenciada da doutrinária. Nesse nosso sistema doutrinário “O hábito não faz o monge”, em nossas iniciações , as consagrações ficam impregnadas em nossos plexos e consecutivamente em nosso espírito. Quando Humarrã nos diz que temos a obrigação de dar satisfação de nossos actos a nossos vizinhos, nos coloca na obrigação de pensar em nossa conduta pessoal, moral, doutrinária.
Nosso povo tem uma sensibilidade enorme, sabe o que está e de quem vem as palavras que ouvem e, embora o julgamento seja uma coisa terrível, fica o principio da vibração que é uma energia pesada de ser manipulada e trabalhada.
É certo e notório que nossa doutrina não é de demandas ou disputas, mas não podemos esquecer de nossa condição humana, que estamos tentando melhorar, mas há sempre a personalidade a cobrar seu preço, a psique, a alma que se alimenta do ectoplasma e vive as coisa da terra, estamos sujeitos as variações do copo físico e nosso sistema psicológico embora esteja sempre num processo evolutivo, está sempre pendendo ou tendenciando para as coisas humanas, conhecer a si mesmo, nossos erros principalmente nos faz melhor a cada dia. Ser tratável, lembrar que no ciclo existencial transcendental as situações podem não ser a mesma que aqui estamos vivendo e o posicionamento das pessoas que nos rodeiam podem não ser o mesmo.
Estamos a reviver e remover eras, nos diz Tia Neiva, quem está ao nosso lado nesse ciclo transcendental... Inimigos, amigos, parentes, amores, desamores... O preço de nossas acções custa muito...
Gilmar Santos - Doutrinador

segunda-feira, 23 de março de 2015

Porquê Páscoa

 

Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da escravidão do Egipto, através de Moisés. Assumida pelos cristãos, a Páscoa Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus "pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal. 

O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).

João usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos "pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Divino como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.

Esta palavra "salvação", vale por "reparação", "restauração", "reequilíbrio".
Portanto, "salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.

Portanto, aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Divino Mestre, para "renovarmos" nossas atitudes, com exemplos de Jesus, o grande esquecido por muitos de nós, que se agitam na presente sociedade tecnológica, na actual civilização dita e havida como cristã.

Que este homem novo seja um soldado da Paz neste mundo em guerras. Um lavrador do Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um paladino da Justiça neste orbe de injustiças sociais e de tiranias económicas e políticas. Um defensor da Verdade num plano onde imperam a mentira e o preconceito tantas e tantas vezes em conluios sinistros com as superstições, as crendices e o fanatismo irracional.

Por isso, nós médiuns conscientes, podemos dizer que, comemoramos a Páscoa todos os dias. A busca desta "libertação" e/ou "renovação" é diária, e não somente no dia e mês pré-determinado. Queremos nos livrar deste homem velho. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o bacalhau, etc., do que renovar-se.

Aspectos históricos dos ovos de Páscoa

Na antiguidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.

Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.

De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.

O chocolate

Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os Astecas usavam-no como moeda.

Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.

domingo, 22 de março de 2015

Mestre Sol / Mestre Luz

Salve Deus,
Muito tenho ouvido falar sobre as diferenças entre Mestre Sol e Mestre Luz.
Para ser sincero, nunca entendi bem essas diferenças, e o modo como se falava das capacidades mediunicas de um e de outro.
Assim resolvi estudar um pouco, sobre esta Classificação dos Mestres Doutrinadores. Para isso nada melhor que procurar quem sabe mais e tem mais experiência.
Aqui vos deixo um trecho do nosso irmão Kazagrande.
Espero assim contribuir para o esclarecimento.

Mestre Sol / Mestre Luz

No início de nossa organização do Corpo Mediúnico, com a formação do Mestrado, Tia Neiva trouxe duas classificações diferentes para os Doutrinadores: Mestre Sol e Mestre Luz.

O objetivo era que, pela sua Clarividência, já determinasse nos primeiros passos, a disposição transcendental do Mestre para determinados Comandos.
Lembremos que o objetivo de trazer o Mestrado, pela Elevação de Espadas, era a preparação para a Estrela Candente.

Com o descortinar de sua visão, para uma missão ainda maior, trazendo a Centúria e novas classificações, a determinação da primeira classificação, em Mestre Sol ou Mestre Luz, passou diretamente à intuição dos Devas. Assim como as Falanges de Mestrado e Povo.

Nas primeiras classificações realizadas pelos Devas, além da natural intuição dos grandes Mestres Barros, Fróes, Capuchinho e Jorgito, levava-se em conta se o Mestre residia no Vale. Pois um Mestre residente teria mais facilidade para assumir os comandos e escalas, sendo consagrado como Mestre Luz.

Hoje a diferença principal fica pela determinação preservada de que somente um Mestre Luz poderá comandar a Estrela Candente e o Sanday de Indução. Ambos são Doutrinadores e dispõem das mesmas forças. O Mestre Sol é o Regente da Estrela, obedece a escala do Primeiro Mestre Sol da Estrela Candente, Mestre Nelson Cardoso, Adjunto Janarã. Na Regência, ele ocupa o projetor de destaque e tem a missão de reger no trabalho em sua área Cabalística, ao passo que o Mestre Luz, obedecendo a escala de Comandantes Janatã, exerce o Comando verbal ativo. São apenas missões diferentes, ninguém é mais que ninguém!

Kazagrande