sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Charme


O Charme, Fagulha Divina ou Centelha Divina é a nossa herança transcendental.
O ectolítero, membrana energética que envolve e separa as três esferas do Sol Interior (*) e onde tem origem o ectolítrio (*), permanece com as energias resultantes das ações que foram praticadas por aquele espírito enquanto encarnado, e contém o charme, que é a energia cármica que permanece junto à matéria, após o desencarne.
A aderência do espírito ao corpo é mantida pelo perispírito, pela energia da fagulha divina impregnada pelas características da vida que foi levada por aquele ser enquanto encarnado.
A fagulha divina, a centelha extraetérica que liga o espírito ao feto, no 3º mês de gestação, começa a ser desprendida 24 horas antes da morte clínica ou física. Os Médicos do Espaço, que fizeram a ligação, trabalham na liberação. Livre, o espírito se projeta pelo chakra (*) laríngeo ou da garganta, e se coloca em posição invertida ao corpo, isto é, com sua cabeça sobre os pés do corpo, ficando em posição bem elevada. Logo, começa a baixar lentamente, sugando o magnético animal do corpo, carregando-se com todas as energias de tudo que realizou naquela encarnação.
A energia que havia servido como “solda” fica no cadáver, passando a se chamar charme. Quando desencarna, o espírito segue sua jornada, mas, junto ao corpo que retorna à Terra, aquela energia - o charme -, permanece, com o aspecto de uma fumaça em espirais, passando por lentas transformações que irão depender de como aquele espírito que a deixou segue sua evolução.
Dependendo de sua carga, o charme poderá servir como energia curadora ou alimentar obsessores.
Por cerca de onze meses terrestres, quando se inicia o plano reencarnatório de um espírito, este percorre, acompanhado por seu Mentor, os lugares onde viveu suas encarnações anteriores, balizadas magneticamente pelos charmes que deixou. Pela energia destes charmes, o espírito escolhe sua mãe, seu pai, sua família, os amigos e os inimigos, e, até mesmo, a forma de seu desencarne. Prevendo as próprias vacilações, ele escolhe um futuro amigo e protetor que irá ajudá-lo em sua nova jornada.
O sucesso ou o fracasso de uma encarnação vai depender muito destes charmes, de como o espírito irá manipular as energias cármicas deixadas por ele.
De 80 em 80 dias, mudamos nossa roupagem (*), vivemos outras eras, em condições determinadas pelos charmes correspondentes que deixamos. É pelo charme que os nossos cobradores nos descobrem e nos identificam.
No caso de um cadáver ser cremado, o charme permanece no local onde estiverem as suas cinzas, uma vez que é energia e não é destruído pelo fogo, sendo, dessa forma, mantido como se estivesse no local de decomposição de um corpo.

  • O espírito entra no corpo e é invisível, no plano físico, porque não tem charme. Não tem charme antes do contato com a carne.
O charme é um átomo, uma energia que se refaz na Terra, na vibração da Terra, do aroma das matas, das águas...
O charme é uma energia. Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgovernar-se em direção à Terra, não irá cair como um avião e, sim, ficará se balançando a cerca de mil metros acima da faixa da Terra, porque não tem charme, átomos... Não sei bem, pois as entidades não me dão uma resposta decisiva!
A amacê não cairia na Terra. Os espíritos não podem pisar na Terra. Aparecerem, sim; pisar na Terra, não! Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros, espíritos encarnados. Impossível!
O plexo físico é que traz a vibração, forma o charme e liga o espírito ao feto. O plexo físico é formado por energias do próprio planeta Terra. Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras...
É o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares...
Somos a centelha divina do Verbo encarnado...
Verbo encarnado, verbo luminoso!... (Tia Neiva, 11.6.84)

  • O charme é a Presença Divina na Terra.
O charme não volta, ou seja, as energias que compõem sua formação não têm retorno ao seu ponto de partida ou à sua origem.
O charme protege demais o Homem. É a força que sustenta o corpo, espalhando-se no corpo físico (é subcutâneo), logo depois da primeira pele.
Quando desencarnamos, sai do corpo físico e, igual a uma fumacinha em forma espiral, fica próximo ao “mortinho” e, após o seu enterro, fica ali pelo cemitério.
Quando conseguimos subir sem dívidas, quando manipulamos todo esse charme, ele é levado pelos Mentores para a cura daqueles que mais necessitam.
Quando eu “desembarcar”, alguém, passando por onde eu passei, pode receber a cura, uma graça.
Nos Planos Espirituais dirão: é compreensível, pois ela passou por ali e manipulou todo o seu charme!
O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental - o mesmo que charme.
Quando fazemos as consagrações estamos justamente buscando as nossas heranças!” (Tia Neiva, 9.10.84)

  • Todos nós temos a centelha divina que vem do além de Deus. Esta centelha é o charme. É, também, o nosso Sol Interior, herança transcendental vinda dos grandes Sívans, poder absoluto que traz, na Terra, os poderes da encarnação e da reencarnação. Poder, também, da reintegração e desintegração.
É um poder perigoso para aqueles que não conhecem os raios da descarga magnética cósmica nuclear! (...)
Venho ensinando que o Homem recebe de Deus, para sua encarnação, a centelha divina.
Saindo de uma estufa, onde faz a sua cultura, ele vem até a Terra, onde escolhe a sua mãe. Volta, e recebe a centelha divina, que é uma energia extraetérica que nos sustenta, no nosso plexo, até a nossa volta e que vai enterrada junto ao corpo físico, sempre zelado por alguém.
Ora sai dali, ora fica ali mesmo, até que o dono possa voltar à Terra e começar a recebê-la para as curas de suas enfermidades e de seus entes queridos. Isso quando o Homem foi bom - automaticamente ele vai recebendo.” (Tia Neiva, 28.1.85)

Palavras do Trino Arakem - 1991

Salve Deus!Na reunião passada conversamos sobre o que é esta Corrente, sobre o poder ca...balístico. É necessário que cada um se conscientize de que, se quiser ser um mestre deste Amanhecer, precisa trilhar passo a passo, degrau por degrau. Não há limite para cada um de nós aqui dentro, mas depende daqueles tijolinhos que vamos colocando para construir o nosso alicerce. Um tijolinho fora do lugar vai apresentar um defeito no alicerce. Nós estamos construindo algo para a nossa individualidade que é transcendental, estamos construindo algo que Deus Pai Todo Poderoso, em sua bondade infinita nos deu e levaremos para a eternidade. Precisamos assim, fazer tudo corretamente, bem feito, irmanados em nossas vibrações para que, vagarosamente, possamos cumprir nosso compromisso transcendental. De nada vale fazer nossos trabalhos por apenas por desencargo de consciência, para satisfazer nosso ego, nossa vaidade, porque estamos nos enganando a nós mesmos. A grande esperança destas nossas reuniões é despertar em cada um lá no fundo do seu coração, do seu ser, de que tudo que se faz é para nós mesmos. Nada o que fazemos é de graça, nem para os outros. Todos nós assumimos compromissos com Jesus na individualidade.
O missionário não substitui ninguém. O missionário desce na Terra, vem com sua missão e só cumpre a sua missão, o seu sacerdócio. Ninguém substitui ninguém. Somos seres interplanetários e, pela graça Divina, estamos aqui na Terra e muitos até bem velhinhos. Somos inquilinos da Terra, não pertencemos a ela. Pertence o nosso corpo físico, que é composto de todas as energias da Terra. O nosso espírito é um ser divino. É hora de darmos oportunidade a esta chama divina que existe em nós para que ela venha iluminar o nosso reino. Não estamos mais para delongas nem discussões porque o tempo está esgotado. Aqueles mestres que fizeram Centúria comigo, desde o começo sabem que estávamos nos preparando para uma missão. Agora o tempo acabou para brincadeiras e para experiências. A missão está começando e é bom que saibamos que será exigido muito de nós e em Cristo Jesus temos muito o que dar.
Vamos, portanto, pedir a Jesus esta força direta que nos assiste aqui na Terra, que dê forças a cada um para que possamos transpor as dificuldades. Quando nossa querida mãe Tia Neiva dizia “Meu filho não te preocupes com teu vizinho, arma-te contra ti mesmo”, ela queria dizer que o nosso maior inimigo está dentro de cada um de nós. Precisamos compreender e entender, de uma vez por todas, que não conseguiremos enganar ninguém, tampouco enganar a nós mesmos. Somos seres privilegiados, filhos escolhidos para esta missão. Milhares e milhares de espíritos gostariam de estar em nosso lugar, de terem o privilégio que nós temos de sermos seres encantados e podermos, simultaneamente, trabalhar em dois planos – o físico e o etérico. Temos o privilégio de, como físicos ainda, já construirmos, dando os primeiros passos de nossa jornada no plano espiritual. Mas, para que isso aconteça, é necessário a consciência, a fé e a convicção das leis físicas que nos cercam. O amor de um missionário, meus irmãos, não é medido por palavras, mas pelos seus atos. Tia falava no homem suicida, aquele que é colocado no caminho do Bem e da Moral e da Lei do Auxílio, e ele usa este caminho para fazer tudo aquilo que não deveria fazer. Aquele que dá um tiro no ouvido, às vezes é movido por uma cobrança. Mas nós tivemos o privilégio de sermos colocados na ciência dos mundos crísticos, dos mundos etéricos e quando agimos contra os ensinamentos, contra as normas, não sei o que será de nós. Meus irmãos, seria bom se, quando nós transgredíssemos, nós mesmos pagássemos, mas nós nos esquecemos de que em torno de nós estão missionários que Jesus nos confiou para que nascessem, crescessem e estivessem conosco como irmãos.
Imaginem o preço que isto vai custar, porque desde o primeiro dia que cada um colocou o pé aqui neste Amanhecer, lhe foi ensinado, lhe foi explicado como fazer para caminhar nesta Doutrina e muitos de nós estamos nos arriscando, estamos brincando com a nossa vida e com o nosso destino. Só para exemplificar, nestes dias, foi um mestre que já recebeu todas as honrarias deste Amanhecer, no Aledá do Sudálio, embriagado. Imaginem o preço que este mestre terá que pagar, porque ali não está um Cavaleiro de Oxosse, nem um Preto Velho. Ali está um convidado de Pai Seta Branca. O álcool, para nós, é veneno, faz mal porque nosso plexo está sendo preparado para acura desobsessiva. Não seja suicida! Se gosta de bebida, graças a Deus, venha para cá como paciente. Não coloque o uniforme, para o seu próprio bem. Tenha respeito por esta Doutrina. Aqui é um pronto socorro universal e, para milhares de espíritos, é a última oportunidade, a última esperança, e ele vai encontrar um mestre encharcado! Pai Seta Branca não movimentou este Universo todo para ver seus filhos aqui na Terra se destruírem, e o preço pode custar esta encarnação. É necessário que haja esta consciência.
Vamos começar a bem amar, porque a maioria deste corpo mediúnico está perdendo o sentido do que é este Amanhecer. Pai Seta Branca, na sua divina bondade, com permissão de Jesus, nos deu o trabalho de libertação e nos disse que Jesus prescreverá nossos restos cármicos para melhor cumprirmos nossa missão simétrica.
Somos uma tribo, uma família, e estamos nos evoluindo rapidamente. Somos uma família com dívidas enormes, mas que sempre que necessário, estamos presentes na Terra. Temos muitos cobradores que não terão mais oportunidade de nos cobrar, por falta de tempo e pelas suas próprias condições, que não nos alcançam mais. Quando passarmos para o outro lado seremos os espíritos de luz, recebendo as vibrações de cobradores. Na sua divina sabedoria, Pai Seta Branca nos deu a libertação no Trabalho de Prisioneiro, porque dependendo da roupagem que estivermos vivendo naquela faixa, vamos em busca do que deixamos para trás. Demonstrando humildade, pelo Trabalho de Prisioneiro conseguimos bônus e conseguimos, também, o perdão destes espíritos e, em conseqüência, a nossa libertação, para que cada um possa seguir o caminho da evolução.
Mas, o que nós temos observado no Trabalho de Prisioneiro, são brincadeiras, tem mestres colocando até palavrões nos cadernos de prisioneiros. Mestre, não seja o veículo da destruição e da mesquinharia. Tem mestre que enche o caderno de prisioneiro de rabiscos. Para o prisioneiro, aquele caderno é sagrado. Ali ele está registrando exatamente quantos contatos ele teve, porque o bônus não fica naquele papel, nem quem dá o bônus, o faz de graça, porque não há nada de graça. Enquanto o mestre está assinando aquele caderno, o plexo dele esta emitindo bônus, energia em favor daquele prisioneiro e, simultaneamente, está recebendo. Faça uma experiência: não seja prisioneiro no dia em que não estiver bem, mas fique na praça e dê alguns bônus com amor e veja se não melhora, não porque você deu o bônus, mas porque o plexo daquele prisioneiro a quem você deu o bônus forneceu o bônus para sua melhora.
O respeito é adquirido na caminhada que empreendemos e, se não tivermos respeito por nós, não vamos ter por nossos semelhantes. Tia Neiva fez este uniforme de prisioneiro, uma indumentária bonita, o Exê, a rosa, uniforme completo, até com cinto de pano. Mas tem prisioneira que parece que vai para uma festa de carnaval.
Costumamos ver mestres preocupados com a vida material, discutindo guerra, política, culpando o nosso presidente, mas ele não tem culpa de nada do que acontece a nós. Vamos voltar um pouco atrás e analisar a nossa parte, a nossa caminhada, Tia nos disse: “Meu filho não te preocupes com a tua vida material. Preocupa-te com aqueles que te chamam para o auxílio”. Ela diz assim porque Pai Seta Branca não vai nos dar nada que não for nosso, como também não vai tirar nada do que for nosso. Se nós estivermos caminhando como mestres deste Amanhecer, nossa mãe em Cristo Jesus, hoje tem muito mais condições de nos ajudar do que quando estava na Terra, porque aqui ela estava presa a um corpo pesado e praticamente acabado, destruído pela enfermidade. Hoje, ela tem um corpo astral iluminado e pode atender a todos nós. Nossos mentores sabem do que nós precisamos. Vamos vencer as preocupações, arregaçar as mangas e vamos trabalhar, ajudando os nossos governantes e a nossa nação, ajudando o povo brasileiro que vive conosco. Nós temos condições porque temos poder cabalístico e cada um vai receber tudo que precisa materialmente. Vão observando, no decorrer destas reuniões, que aqueles nozinhos vão sendo desatados, porque estamos aqui por amor, movimentando forças, sempre em benefício de alguém.
Muitos grandes mestres deste Amanhecer estão em desequilíbrio, caindo, porque todos que estão aqui hoje se preparam para receber poderosas forças. Mas estas forças não servem para nós! Elas foram confiadas a nós para serem manipuladas em favor dos menos favorecidos. Nós somos missionários e, se não manipularmos essa força, ela irá nos destruir. Procurem assumir um compromisso e as forças estarão à sua mercê, para serem manipuladas para todos nós. De nada vale conversarmos sobre mundos, sobre poderes, se na maioria não sabemos fazer sequer um Pai Nosso.
Nossa Mãe, quando começou a descortinar sua mediunidade, dentro do desequilíbrio de um médium, ela tinha uma revolta muito grande, porque todo aquele castelo que ela construiu, estava ruindo. Um espírito se apresentou numa cadeira de rodas. Era uma mulher, e Tia a chamava de Senhora do Espaço. E ela lhe disse: “Neiva, tira um pouco dessa ira do teu coração! Vamos rezar juntas!”, e começava a emitir o Pai Nosso. Mais tarde ela veio a saber que esta Senhora era Mãe Yara.
Mestres, o Pai Nosso quando emitido corretamente, acalma o espírito mais enfurecido que seja. Quando um comandante está emitindo o Pai Nosso, só ele deve emitir, os demais mestres entram em sintonia com ele, emitindo silenciosamente. São poucos os mantras que fazemos coletivamente. Simiromba, o mantra dos três horários, na Estrela é emitido coletivamente. Estes assuntos foram dados no início da nossa vida no Amanhecer, mas nossas fundações estão abaladas por algum tijolinho fora do alicerce. É por isto que estamos revendo tudo. Se o assunto é cabalístico, aí , é ser ou não ser, não há meio termo.
Desde os primeiros dias foi ensinado ao médium de incorporação que no paciente não se toca e o que vemos hoje em dia? Os Mentores, Pretos Velhos, antes de virem trabalhar aqui, passam por uma escola em Mayante e recebem todas as técnicas de Amanto. A entidade faz uma triangulação de forças do doutrinador, do apará e do paciente, emitindo a energia luminosa do seu plexo. É uma grandeza, aqui na Terra, o que nos deu o Trono. Ele harmoniza e coordena o trabalho.
No trabalho oficial, para equilíbrio da Corrente Mestra, enquanto houver trabalho sendo realizado, por exemplo, Leito Magnético ou Trono Milenar, etc. deve haver sempre um trono com mestre incorporado. Somente quando todos os trabalhos estiverem encerrados é que se libera para encerramento os Tronos e a Mesa Evangélica simultaneamente.
Mestres, houve uma época em que nós, quando estivemos encarnados como Mayas, tínhamos um grande poder em nossas mãos, tínhamos voz direta, tínhamos o controle do átomo, éramos homens-pássaros voadores, tínhamos a ciência à nossa mercê, mas nos esquecemos de que átomo por átomo por Deus fomos constituídos. Alguns mestres dessa tribo não se contentavam de ter a luz das Amacês que iluminavam a Terra, nossas festas, e queriam aprisionar uma Amacê para ver o que tinha dentro. Fomos alertados para não o fazermos, mas de nada adiantou. Foi feita uma armadilha. A Amacê veio e, em vez de ser aprisionada, desintegrou todos os corpos daquela tribo e nós procurávamos nossos corpos e não os encontrávamos. Esta é uma das grandes vergonhas da nossa tribo!
Hoje, temos os mesmos poderes, só que funcionamos dentro daquele juramento da Pira, aquela espada contra o peito, “fira-me quando me afastar de Ti”, etc.
Somos muito poderosos do outro lado mas, aqui, só nos é dado o mínimo necessário para desenvolver nossa tarefa. Imaginem se tivéssemos o nosso poder total, o que teríamos aprontado neste Amanhecer? O que nos foi dado tem que ser guardado sob sete chaves, como uma relíquia, porque é a chave do Céu. Por esse pouco que nos foi confiado é que nós vamos encontrar o caminho de volta para nossa casa, perdido ha trinta e dois mil anos.
Vejam bem que o nosso compromisso, o grande compromisso que a tribo Espartana assumiu com Jesus, que foi exatamente o de limpar a Terra, elevar todos os espíritos arraigados a esta Terra, que chegarem ao nosso encontro, para o mundo etérico. Tudo o que nós temos, o que nós recebemos e iremos receber tem um único objetivo: alcançar aqueles irmãos que ainda vão sair do fundo do mar e do fundo da terra. É esse o nosso compromisso e só nós, em Cristo Jesus, temos condições para executar essa missão. É por isso que estamos recebendo todos esses poderes. Realmente, não nos é permitido ter consciência de tudo o que fazemos nem de tudo de que somos capazes, nem da força que realmente nós temos, para não acontecer como aconteceu com os Mayas mas, no além túmulo, cada um poderá admirar a grande obra que realizou ou a oportunidade que perdeu. Esta é a grande verdade.
Salve Deus!


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Desfalque

Noite de intensa atividade curativa no Templo do Amanhecer.
Uma pequena multidão se comprime na área, grande, porém insuficiente para tantas pessoas simultaneamente. Médiuns e clientes, pobres e ricos, homens e mulheres, crianças e adultos, cada qual com seu problema e sua angústia!
Ora sentada, ora cuidando de um e de outro, a Clarividente não pára um minuto, seus dois sentidos alertas, no mundo físico e no mundo espiritual.
Três homens se aproximam dela. Pelas roupas, se percebe serem pessoas de certo trato. Nota-se o constrangimento em disputarem a atenção da preciosa médium, com os clientes mais familiarizados com o ambiente.
Por fim, conseguem seu intento, e sentam-se com ela na pequena mesa de atendimento.
Os olhos negros e profundos fitam, corteses, os três homens, enquanto eles se entreolham, embaraçados. Dois são de meia idade e outro aparenta ter uns cinqüenta anos. A tensão entre eles é visível. O mais velho toma a palavra:
- Dona Neiva, – diz ele – viemos aqui lhe fazer uma consulta.
Temos uma firma de assistência, e estes dois trabalham comigo.
Este é Jairo, meu contador, e o João a senhora já deve conhecer, pois tem freqüentado este Templo. João é meu administrador, e foi quem me aconselhou a procurar a senhora. O problema é o seguinte: nossa firma vai mal, estamos passando por muitas dificuldades e, por último, para piorar a situação, descobrimos um desfalque de quase cem milhões de cruzeiros!
Pois bem, Dona Neiva, a direção da firma está entre nós três e o fato é inexplicável.
O que quer que seja, só pode ter sido feito por um de nós, pois os outros empregados têm pouco acesso a quantias tão vultosas.
Somos amigos há muitos anos, e entre nós há muita confiança. Não quero que uma falsa interpretação venha a manchar essa confiança, mas a verdade é que a diferença do dinheiro existe e, se não localizarmos onde está o engano, correremos o perigo de uma falência. Por isso decidimos vir juntos consultá-la.
A senhora é quem vai nos dizer o que está acontecendo. Se um de nós está
sendo desonesto, a senhora vai nos dizer quem é.
Do meu setor de trabalho eu vira os três homens se aproximando de Neiva, e tivera minha atenção despertada por eles, por conhecer um deles, que freqüentava o Templo.
Naquele dia, o trabalho terminou um pouco mais cedo que de costume e, no caminho de casa, a Clarividente me descreveu a cena acima. Mais tarde,
ela me contou o resto da consulta:
Comecei a grifar seus nomes: Júlio, o engenheiro, sócio principal da firma, 48 anos; Jairo, o contador, 27 anos; e João, o administrador, 31 anos.
Jairo, o contador, olhava-me intensamente, e tinha um ar de incredulidade, como se me desafiasse a dizer a verdade. Os outros estavam visivelmente constrangidos.
De pronto afastei João de qualquer suspeita, pois conhecia eu quadro de uma consulta que me fizera dias antes. Como um raio, a culpa do contador se fez presente na minha clarividência, e sua atitude confirmava isso.
A fim de ganhar tempo e ouvir Mãe Etelvina, a profetiza que me assiste nas consultas, comecei a grifar lentamente cada um dos nomes, como é meu hábito.
Ali estava eu diante de um fato consumado, de um ladrão e suas vítimas! Meu primeiro impulso foi o de dizer claramente o que estava acontecendo. Bastava responder à pergunta do engenheiro ou à insolência do ladrão, e pronto... Por fim, Mãe Etelvina veio tirar-me da situação incômoda, pois já começava a ter raiva do contador desonesto.
- Minha filha, – disse ela – diga-lhes que você prefere dar as respostas depois de ver o quadro de cada um, separadamente, de consultar um de cada vez. Diga-lhes que você não tem capacidade de adivinhar quem roubou, mas que você pode ajudá-los olhando o quadro de cada um deles.
Um pouco decepcionados, eles concordaram, e pedi ao contador que fosse o primeiro. Os outros se levantaram e foram se sentar no banco. Vi-me, então, frente a frente com o culpado. No mesmo instante, Mãe Etelvina começou a desenrolar o quadro pretérito dos três.
Numa pequena província, de uma era remota, o atual engenheiro era um industrial próspero e pai de três filhas. O atual contador, o homem que esperava, impaciente, o meu pronunciamento, era um funcionário burocrático do industrial, e desposara a filha mais velha dele.
A cena se desenrolava rapidamente diante de meus olhos.
Outro quadro, e vejo o genro e empregado tornar-se amante da filha caçula. Outra cena, e o vejo esbanjando o dinheiro da mulher no jogo e, por fim, o desencarne repentino dele numa mesa de jogo.
Depois dessa triste cena, vi o industrial, homem bom e paciente, recuperando as duas filhas com o auxílio de um amigo de ambos, o atual João. Por fim, os tempos terminaram, e vejo os três homens se encontrando no plano astral.
A reação do industrial foi terrível, no seu encontro com o ex-genro terreno, mas este era um espírito estacionado e sua reação foi pouco diferente da sua atitude quando na Terra.
O amigo comum, como sempre, procurava, junto aos Mentores, uma forma de conciliar aqueles destinos tão antagônicos.
Os Mentores resolveram, então, recartilhar o programa do genro desonesto, e todos se prepararam para nova encarnação.
Aqui chegados, todos se encontraram na presente situação. Para completar o quadro, o atual contador tornara-se amante da irmã do engenheiro, que, na encarnação anterior, fora sua filha caçula e amante do cunhado.
Como um raio, passou pela minha cabeça a culpa do contador, e que bastava uma palavra minha para denunciá-lo.
Procurei entender a razão de tudo aquilo. Mãe Etelvina veio em meu socorro.
Pelo recartilhamento, o genro desonesto pedira a Deus para voltar junto ao industrial e sua filha, para reparar seu erro. Para isso, escolhera a prova terrível de ser ladrão e condenado. Essa era a razão porque me desafiava. Inconscientemente, queria ser denunciado, acusado e condenado! Ali estava eu, meu Deus, como uma espada da Justiça!
O quadro era claro e insofismável. Para que aquele espírito considerasse o seu erro reparado, era preciso ser descoberto e condenado pelo engenheiro e pelo desprezo da sua atual amante, com o sofrimento que isso iria trazer a ela. Meu desejo era o de poder sumir dali e não ser obrigada a dizer coisa alguma, como tantas vezes acontece nessas consultas.
Olhei para o homem à minha frente, e disse:
- O senhor sabe que eu sei, não é verdade?
Ele empalideceu e baixou a cabeça; nem sequer tentou negar.
- Pois bem, – continuei – o senhor sabe, também, que sou
obrigada a denunciá-lo aos seus companheiros. Caso contrário, passarei a ser sua cúmplice. O senhor foi quem deu o desfalque, não foi?
- Sim, – disse ele – não sei onde estava com a cabeça quando fiz isso!...
Meu coração doía, mas o olhar de Mãe Etelvina me obrigava a manter a atitude firme.
- O senhor ainda está com esse dinheiro, não está?
- Sim, gastei apenas sete mil cruzeiros.
- Pois bem, vou lhe fazer uma proposta: o senhor devolve esse dinheiro até amanhã, e eu farei tudo para ajudá-lo.
- A senhora fará isso por mim? – perguntou, e seus olhos se encheram de lágrimas.
- Sim, pode deixar por minha conta. Mande entrar o outro!
O engenheiro Júlio olhou-me, apreensivo. Percebi, no seu pensamento, que considerava o contador culpado, e tinha quase certeza de que eu iria dizer-lhe a terrível verdade.
Olhei para Mãe Etelvina, e seus olhos me fitaram firmes.
- Então, Dona Neiva, já descobriu o autor do roubo? Não, – disse eu – não vejo roubo na sua firma. O que vejo é um enorme engano bancário, um assunto complicado de cheques e um erro na escrituração. Só isso que vejo! Se o senhor confiar em mim, esse dinheiro irá aparecer e o senhor irá sossegar. Prometo, ainda, fazer um trabalho para sua firma, e o senhor irá pagar as dívidas e equilibrar sua situação.Seu contador é um homem bom e é seu amigo. Quanto ao João, nem se discute; conheço o quadro dele e é muito bom. Vá para sua casa tranqüilo, que, em dois dias, tudo estará solucionado. Deixe tudo por minha conta.
Em seguida, chamei o administrador e lhe disse mais ou menos a mesma coisa.
Vida espiritual intensa. Nessa noite levantei uma prece silenciosa em prol desses espíritos em conflito, e pedi a Deus que sempre iluminasse a Clarividente em sua missão espinhosa.
Dias depois, vi de novo os três homens no Templo, conversando animadamente com Neiva.
Ela fez um aceno, e me aproximei do grupo.
- Mário, quero que você conheça esses meus amigos. Sugiro que você bata um papinho com o Jairo, aqui, e lhe explique um pouco da nossa Doutrina. Ele está propenso a trabalhar espiritualmente.
Como de hábito, expus da melhor maneira possível o que significava “trabalhar espiritualmente”, e meu atual amigo Jairo hoje é um dos companheiros de luta.
Logo que eles saíram, procurei uma brecha no trabalho e me aproximei de Neiva.
- Como é que foi o resultado da coisa? – perguntei.
- O melhor possível. O contador fez uma complicada manobra bancária e o dinheiro apareceu. Até os sete mil cruzeiros ele arranjou emprestado, e fez a reposição. A firma pagou todos os seus compromissos, e os negócios melhoraram.
Ficou tudo azul! E você não sabe da melhor. O contador arrependeu-se tanto do mal que estava causando, que resolveu se casar com a irmã do engenheiro... Está bom?

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Ciganos


Há mais de quatro mil anos tem-se notícia desse povo nômade, marginalizado e perseguido, que despreza o poder e vive sob o lema: "A terra é a minha pátria, o céu o meu teto e a liberdade é a minha religião!"

Embora haja grande imprecisão sobre suas origens, a mais provável é que tenham saído da Índia, por não concordarem com a organização social das castas, tendo ido para o Líbano, onde constituíram a primeira nação cigana.
 Essa hipótese é reforçada pelas semelhanças da língua romani, falada pelos ciganos, com o sânscrito, antiga língua clássica da Índia.
No Século XV já tinham grupos ciganos se movimentando por toda a Europa, e a necessidade da sobrevivência levou-os às artes da sedução e da esperteza, gerando reações negativas de populações e governantes. Foram perseguidos e chacinados em muitas regiões. Por exemplo: na Romênia foram escravizados pelo clero e pelos proprietários de terras por quase quatro séculos. No Século XVI, com as grandes descobertas do Novo Mundo, muitos governos degredaram os ciganos para a América, inclusive para o Brasil, trazendo para a nova colônia uma importante raiz que, no Vale do Amanhecer, se juntaria a outras, igualmente trazidas pelos escravos africanos.
O maior culto cigano é feito a Sara, a Negra, que teria sido uma escrava egípcia das Três Marias, colocada pelos judeus, juntamente com José de Arimatéia, Trófimo e Lázaro, em um barco sem remos e sem alimentos que, pelos poderes de Sara, chegou, com todos sãos, à foz do rio Petit Rhone (Pequeno Reno), na localidade de Camarga, província do Languedoc, no sul da França, onde, todos os anos, nos dias 24 e 25 de maio, são feitas homenagens a Sara, às quais acorrem ciganos de todo o planeta, e onde se faz a escolha da Rainha dos Ciganos.
Passagens marcantes na jornada do Jaguar aconteceram quando encarnaram como bandos de ciganos, na Rússia, na Europa Central e na Andaluzia. Tradições que, pelo charme (*), até hoje se fazem presentes nas nossas encarnações atuais.
Sem dúvidas, a que mais heranças nos legou foi a dos Katshimoshy, cuja história Tia Neiva nos deixou na obra “A Volta dos Ciganos (e o Efeito das Reencarnações)”, onde relata a divisão da tribo cigana, devido à morte do rei, entre os dois irmãos rivais, na Rússia. Um grupo ficou no acampamento original, obedecendo a um novo rei, e o outro, que era composto, inclusive, por Tia Neiva e Mãe Calaça, para evitar derramamento de sangue, foi em busca de outro local nas estepes russas. Mas este grupo foi quase que totalmente dizimado por um ataque de lobos ferozes. Mãe Calaça foi morta, mas manteve sua proteção junto a Andaluza, jovem e bela cigana, companheira do rei, com quem teve um filho, Yatan.
Dessa tribo Katshimoshy nos chegaram, além dos ciganos que trabalham como Pretos Velhos, os talismãs, protetores magnéticos de grande eficácia, e uma prece matutina que, para ser melhor aproveitada, deve ser feita ao ar livre, nas primeiras horas da manhã:
PRECE CIGANA KATSHIMOSHY
SENHOR! EU TE AGRADEÇO PELA VIDA E POR ESTA NOVA MANHÃ!... AJUDA-ME A ENCONTRAR AS PESSOAS QUE DEVO, A OUVIR AQUELAS COM QUEM QUERES QUE ME COMUNIQUE...
MOSTRA-ME COMO AJUDÁ-LAS OU COMO RECEBER ALGUMA COISA QUE TENHAM A DAR...
AJUDA-ME A SER UM AUXÍLIO, UMA BÊNÇÃO AOS MEUS!
A ORDEM DIVINA TOME CONTA DE MINHA VIDA HOJE E TODOS OS DIAS! HOJE É UM NOVO E MARAVILHOSO DIA, E NUNCA HAVERÁ UM DIA COMO ESTE...
A MINHA VIDA É COMANDADA DE FORMA DIVINA E TUDO QUE EU FIZER IRÁ PROSPERAR... O AMOR DIVINO ME CERCA, ME ENVOLVE E ME PROTEGE, E EU CAMINHO EM PAZ!
SEMPRE QUE MINHA ATENÇÃO FOR DESVIADA DO QUE É BOM E PRODUTIVO, EU A TRAREI DE VOLTA PARA A CONTEMPLAÇÃO DO QUE É ADMIRÁVEL E DE BOA FAMA!
SOU UM IMÃ MENTAL E ESPIRITUAL, ATRAINDO TODAS AS COISAS QUE ME FAZEM PROSPERAR...
HOJE EU VOU ALCANÇAR UM ENORME SUCESSO EM TODAS AS MINHAS TAREFAS... HOJE EU VOU SER FELIZ O DIA TODO! SALVE DEUS!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Aula para Doutrinador - Tia Neiva


Aula para Doutrinador - Tia Neiva




E você meu filho Doutrinador, sempre a correr, sempre desejando ajudá-los. Todos esses são os seus vizinhos! Vizinhos de outrora, povo que muitas vezes vem pagar-te um velho débito.

Outros vêm cobrar a você meu filho. Você também, no Templo, caminhando, às vezes agitado, às vezes sentindo a falta dos seus familiares, sentido-se sozinho também, muitas vezes carregando um problema dos seus lares, das suas vidas cotidianas.


Você Jaguar, meu filho de Amor que, seguro a um pequeno esteio, sente a confiança de Jesus o Caminheiro, sempre disposto, sempre com perfeição ajudando, tirando as obsessões, deixando os reajustes, reajustando, ensinando e ajudando, que é o mais importante, esses velhos homens a se reencontrarem, esses novos homens, esse homem Luz, você Doutrinador, nos Templos do Amanhecer, sempre desejosos, sempre levando a ajuda, desejosos de ensinar, de mostrar ao mundo a perfeição, mostrar ao mundo a facilidade de conduzir um Espírito à Majestade Suprema.

Você Doutrinador, o homem Luz que transporta às barreiras de Som, que na linha de Olorum, Obatalá, atravessa as grandes barreiras, somente para salvar o teu irmão, o velho homem que o Templo aberto, vem e volta, muitas vezes sem saber nem mesmo se comportar.

Você, o homem recepção, o novo homem, o Doutrinador, acolhe com carinho e continua o trabalho, e continua JESUS a nos amar, e ensinar o que é mais importante, a cura, a desobsessão, a comunicação dos Espíritos, o esclarecimento, o mapa vivo dos Mundos Etéricos.

É JESUS Redivivo! É o Caminheiro nos Templos do Amanhecer, nos Templos do Amanhecer aqui, agora, se processando sempre a Doutrina, trazendo ao homem a alegria de viver, que não existe fim de mundo, e sim, a grande realização, a unificação dos homens que se encontram aqui no Amanhecer, que se reencontram, as tribos que voltam, o novo homem, é o mesmo velho homem conduzido pelo Pai Seta Branca e por todos esses Pretos Velhos e Caboclos.

E por fim, SIMIROMBA envia o seu Mestre, o seu Grande Iniciado Arakén, aquecendo, aquecendo as noites frias, clareando onde não há luz, iluminando enfim esse paraíso de amor, onde transforma o homem luz, esse Amanhecer.

É mesmo um mecanismo, um mecanismo diferente que o homem se encontra, se reajusta e vai caminhando em busca de Deus, porém, desta vez numa estrada luminosa, seus olhos limpos, sem as tristes travas.

E assim meus filhos, é a vida deste Amanhecer. É o Doutrinador, é o homem que deixa seus afazeres materiais, que num domingo de sol se esquece das maravilhas profanas que este mundo nos oferece, que vem aqui, galgando este uniforme pesado, porém, é mais um invólucro para seu Espírito se evoluir.

Aqui os vizinhos sentem ternura uns pelos outros, aqui os vizinhos não atiram pedras no telhado do outro, aqui os vizinhos se amam, se amam como os Espíritos se amam às vezes em suas origens. Naquelas Campinas verdes, no remoçar das palmeiras de nossas origens.

O Amanhecer, que parece uma dura experiência, de suas paredes rústicas, é um pedaço de paz, é o homem, representa o Homem Luz, o homem que se conforma com o acolhimento destas rústicas pedras e às vezes, vão abandonando devagarzinho seus palácios, os seus requintes e se acomodando, porque é a única salvação.

Essa escada de pedra, esse Aledá diferente é o Amanhecer, é o caminho para Mundos Etéricos, é a passagem de uma nova era, é uma universidade onde duas faixas vibratórias se entrelaçam, e confirmam o Homem Luz, que com um simples pensamento atravessa as barreiras de som e chega aos Mundos Transcendentais, e também ilumina onde quer que seja.

O Doutrinador Jaguar, ele está amando, ele está iluminando, porque por Deus foi sempre o Homem Luz!

Salve Deus Doutrinador!
Doutrinador! Salve Deus! Espírito Transcendental, Filho do meu Coração, Salve Deus!...
Tia Neiva

Obs:  Transcrito de fita K7 gravada durante a Aula ministrada por Tia Neiva.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Terceiro Sétimo


Na Terra existem sete planos, divididos, cada um, em sete subplanos, através do qual evolui o Homem. O Primeiro Sétimo é o plano da Natureza, onde transita a vida animal; o Segundo Sétimo é onde o Homem sem ter desenvolvido seu plexo iniciático, faz sua jornada; após desenvolver sua mediunidade e receber a Iniciação, o Homem penetra no Terceiro Sétimo, abrindo seus chakras e manipulando grandes forças curadoras e desobsessivas. O Jaguar parte do primeiro subplano do Terceiro Sétimo; os Trinos partem do terceiro do Terceiro Sétimo.

  • Ouve a voz que te rege no cumprimento desta missão, deste Terceiro Sétimo, porque, filho, o teu sacerdócio exige que sejas o talismã da Vida, o medianeiro de todas as forças.
Filho querido, não deves temer as grandes revelações, os abismos que irão se abrir, descobrindo seres que, arremessados pela tua força, se extrairão da Terra em busca de amor!
Verás, filho, fluxos de Luz que, também extraídos da tua energia, virão trazer-te a cura, para a tua evolução.
Somente com a conduta moral doutrinária, do teu Sol Interior poderás emitir todo o Bem na Luz deste Amanhecer.
Todo o Universo ouve o teu sagrado juramento, que fizestes com as seguintes palavras: Ó, Senhor, fira-me quando o meu pensamento afastar-se de Ti! e mais, ao tomar o cálice: Este é o Teu sangue! Ninguém, jamais, poderá contaminar-se por mim!
De Deus terás tudo por estas palavras! Felicidade, filho, neste Terceiro Sétimo.” (Pai Seta Branca, 31.12.78)

  • A energia que sobe do primeiro para o terceiro plano, que eu conheço nos meus olhos de clarividente, é uma única, exclusivamente, que é a do Jaguar consagrado, que emite até sua Legião, na linha do auxílio, para beneficiar outros da mesma tribo. Isto é, a energia que o Mestre Jaguar desenvolve na emissão, ou melhor, emite em seu canto, é captada nas pequenas estações de sua Legião para o serviço em socorro dos grandes vales da incompreensão, dos necessitados em Cristo Jesus.
Esse pequeno posto que eu, Jaguar, emito, é o meu Terceiro Sétimo, é o que é meu, é o que dispõe a minha abertura e dos demais que precisam de mim. Digo, em nome de qualquer emissão do mestre consagrado.
Toda força decrescente de um Adjunto segue pelo que é seu, o seu Aledá, seu posto de receptividade na linha do seu Adjunto.
Se eu tiver - eu - sete raios na linha de Koatay 108, em minha linha decrescente autorizada, crio aos poucos a minha estação, o que é meu, o que me cabe, por Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu Aledá, que servirá aos meus dependentes no mesmo conjunto de forças. Um só Aledá de pequenas estações, na proporção do meu amor, que é a harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu Sol Interior.
Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação, o meu Aledá.
Por que - podemos perguntar - somente um Adjunto consagrado tem seu povo decrescente? Somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que é seu, digo, no posto, na Legião originalizada, na amplidão do que é seu - o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo.
Não há condições de um mestre sem as suas devidas consagrações atingir o seu Terceiro Sétimo. As hierarquias o obrigam, uma vez que tudo é ciência, precisão e amor. Mesmo porque a receptividade ou energia dessa natureza na qual estamos é extraída da força extracósmica que reina nos três reinos da nossa natureza.
E grandeza mesmo é o que meus olhos de clarividente, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, têm registrado: são as chegadas dessas forças das origens, onde quer que haja a necessidade, porque essa força - energia vital - é a libertação do espírito a caminho, é o alimento que arrebenta as correntes dos acrisolados das vibrações da Terra.” (Tia Neiva, 9.10.79) 

O Trabalhoo de Terceiro Sétimo, dos três Cavaleiros da Luz, é um
grandioso Trabalho, que os médiuns do Amanhecer, podem e devem 
fazer em casa; é um canal de Emissão na Linha do Amanhecer.
É realizado durante sete dias ou sete noites consecutivas; as Forças se movimentam para o atendimento do Mestre, na sequência de uma
contagem. É importante lembrar que o Terceiro Sétimo deve ser
realizado sem pressas. 
Maiores esclarecimentos nas paçlavras do Mestre Caldeira
Adjunto Yumatã