sexta-feira, 6 de julho de 2012

Mesa Evangelica


Um pequeno trabalho, mas que muito nos ensina, sobre o que se passa no Trabalho de Mesa Evangélica. 
O meu muito obrigado ao Adjunto Yumatã. 

A Mesa Evangélica: Pelo Adjunto Yumatã, Mestre Caldeira.
A Mesa Evangélica, talvez o mais simples e um dos mais importantes trabalhos, pois funciona como a “bateria” da nossa Corrente-Mestra!
Por isso, é o primeiro trabalho a ser aberto no Templo e deve ser o último a ser encerrado.
O comandante da Mesa, ao realizar a abertura do trabalho, está “avisando” ao plano etérico que a Mesa já vai funcionar e que os espíritos sofredores já podem ser “enviados”pela Espiritualidade.
O comandante também deve ficar em sintonia total com o trabalho, procurando harmonizá-lo emitindo o “Pai Nosso” sempre que julgar necessário.
A Mesa Evangélica existe, no plano físico, com o vértice do triângulo (farol-mestre) voltado para o Aledá e, no campo etérico, forma um triângulo invertido com a base “emlinha” com a elipse onde fica a figura do caminheiro.
Os faróis servem para interromper a sequência de pólos negativos (Ninfas e Mestres Luas incorporados por sofredores), senão teríamos um trabalho desequilibrado. Pode acontecer de um exú permanecer no Templo e, graças aos mentores, vai ouvindo as emissões, os mantras, vai recebendo as energias dos trabalhos e da Corrente-Mestra, até ficar em condições de ser doutrinado na Mesa Evangélica; é, então, “anestesiado” e levado para lá.
Por isso, o Doutrinador não deve tocar na Ninfa Lua/Mestre Lua, pois o contato físico pode causar um “choque” energético no aparelho.
O espírito “anestesiado” é levado e encaminhado às legiões, ao Canal Vermelho, às grandes filas, onde recebe ensinamentos e vai sendo “doutrinado”: é assim que um espíritoque cultivou o ódio durante anos pode voltar ao seu caminho evolutivo.
Este trabalho é o mais simples e um dos mais importantes, pois é através dele que muitos espíritos têm a oportunidade de “voltar à Deus”; quando trabalhamos na Mesa Evangélica

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A Corrente Indiana do Espaço


Na actualidade, a Corrente Indiana do Espaço é a única força crística (Iniciática) que está a actuar neste nosso planeta Terra.
Embora com princípios fundamentais comuns a todas as religiões, a Corrente Indiana do Espaço identifica-se mais com o Espiritualismo pela clareza com que considera o fenómeno reencarna tório. A sua posição é de absoluto respeito por qualquer outra corrente, religião ou doutrina, o que nos obriga a atender quem quer que seja em nosso Templo, sem necessidade de se identificar ou contar seus problemas.
Proíbe-nos de proselitismo, de críticas a outras religiões e não podemos interferir com as crenças de quem nos procurar.
Sua força é projectada desde a Cabala Indiana dos Grandes Iniciados e, embora não seja um Oráculo, emite elevado poder desobsessivo.
Foi levada à perfeição pelo trabalho de velhos indianos, sábios que praticavam a Magia desde a mais remota Antiguidade, e a transformaram em Ciência.
Como tal, não pode ser desobedecida, nem mesmo desprezados os pequenos detalhes de suas instruções, pois isso pode levar a resultados desastrosos e imprevistos, até mesmo perigosos, que provocam no transgressor, conforme sua mediunidade ou sensibilidade orgânica, dores, febres e outras perturbações.
Quando obedecemos rigorosamente ás instruções da Corrente Indiana do Espaço, trazidas por nossos Mentores, estamos dispondo da mais poderosa força da Magia que um ser humano pode receber, pois, sendo ela originária dos tempos primitivos da Humanidade, acumula experiências milenares que se somam a recursos organizados pela Espiritualidade, capazes de atender a quaisquer emergências.
Além disso, as suas instruções chegam-nos dentro da estrita observância e obediência às Leis que regem a Magia, exigindo de nós obediência, humildade, vontade de aprender e caridade.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

A Escola do Caminho


Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho, estabelecendo um perfeito sistema que nos chegou através dos Evangelhos, pelo qual sabemos, percebemos e sentimos tudo o que precisamos a respeito de Deus, não sendo necessário desgastar nossas energias especulando a natureza de Deus.
A Escola do Caminho é o aprendizado que a Espiritualidade Maior nos trouxe para entender o Sistema Crístico, isto é, nossa jornada seguindo Jesus, o Caminheiro, onde aprendemos de onde viemos, para onde vamos, o porquê da nossa existência, a origem da Humanidade, as Casas Transitórias, a desmistificação da vida e a segurança para nossa jornada.
Na Escola do Caminho progridem e evoluem milhões de espíritos, em suas reencarnações na Terra, e por sua atuação planetária ela influencia aspectos os mais variados no tempo e no espaço, independentemente de religiões, seitas ou qualquer outra linha filosófica.
Toda a Humanidade recebe seus benefícios, estando incluída no Sistema Crístico, pois essa foi a meta de Jesus quando veio à Terra para redimir essa mesma Humanidade, sem distinção de raça, nacionalidade, religião ou filosofia.
A Escola do Caminho é, acima de tudo, o grande ensino da Nova Era, do amor, do equilíbrio e da felicidade. É nesta Escola que atendemos e buscamos ajudar e recuperar os espíritos sofredores, os demônios (*). Os espíritos vão aprendendo as lições de Jesus, despertando suas consciências, analisando e compreendendo suas jornadas, aprimorando-se para superar suas dificuldades e deficiências, aceitando a Lei Crística e entendendo como podem e devem atuar com amor, tolerância e humildade.
Na realidade, Jesus não estabeleceu regras nem princípios, e sim buscou despertar a consciência de cada um para uma jornada de amor e de bondade, livre de preconceitos e julgamentos, sem as arbitrariedades de disciplinas impostas por religiões distanciadas da verdade divina, sem ser escravizado por uma hierarquia formada por avaliações deformadas de trabalhos, sucesso material, pensamentos forjados por situações morais e financeiras totalmente conflitantes com os ensinamentos divinos. Tudo isso dependendo do livre arbítrio de cada um daqueles que se propuserem a caminhar na Nova Estrada. E é por isso que a Doutrina do Amanhecer busca seguir o exemplo e as palavras de Jesus, com fundamentos simples e claros da Escola do Caminho.

terça-feira, 3 de julho de 2012

A Trilogia do Homem

Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da Alma e do Espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”.

 Hebreus 4:12


Ao ler este versículo da Bíblia, podemos perceber, como a “Alma” e o “Espírito”, estão ligados.
Esta aproximação faz com que haja uma grande confusão em muitas pessoas, mesmo entre as católicas.
Para muita gente Espírito e Alma é a mesma coisa, mas como vemos na Palavra Bíblica, são duas coisas distintas, mas muito próximas uma da outra.
Tão próximas que vemos que a Palavra de Deus é … mais penetrante do que espada de dois gumes, e penetra até à divisão da Alma e do Espírito...
Nós somos TRINOS, o que quer dizer que somos um Espírito, que habita um Corpo, e temos uma Alma.
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segunda-feira, 2 de julho de 2012

A queda da Bastilha



Aproxima-se o 14 de julho, data em que “comemora-se” a “Queda da Bastilha”. Tia nos relatava que tivemos uma forte participação em mais este momento decisivo da humanidade.

Realmente foi um marco indelével! Considerado o principal evento da Revolução Francesa de 1789, portanto há 221 anos atrás. Os nobres da corte real e o clero, intocáveis até então, viveram a partir daí, um longo e terrível pesadelo, pagando regiamente, até mesmo com suas vidas, suas centenas de privilégios e riquezas acumuladas nos séculos anteriores.

Os ideais de "Liberté, Egalité, Fraternité” (Liberdade, Igualdade e Fraternidade), tomaram as ruas e levaram a população servil, e quase que escravizada pelo regime feudal, a modificar, profunda e definitivamente, os conceitos da época, que aparentava não permitir a chegada de um raio de luz sequer para o futuro.

Muitos de nós, hoje encarnados como Missionários de Seta Branca, estivemos presentes... Dos dois lados! Como líderes de uma revolução, que embora munida de valores sensatos, transformou-se em um banho sangue; ou como os beneficiários de um sistema de opressão e injustiça.

Passados mais de dois séculos, hoje, como missionários, ao se aproximar esta data, ainda sentimos os efeitos da energia não manipulada, dos reajustes a serem equilibrados, dos irmãos que ferimos por não saber amar.

Tivemos a oportunidade de passar pelos planos espirituais, e mais do que isso: a oportunidade de uma nova encarnação, enquanto muitos ficaram enredados em suas tramas no etérico, e ainda clamam pela justiça contra aqueles que assassinaram seus sonhos.

No mundo, na política, na sociedade em geral e até mesmo na Doutrina, muitos ainda revivem este momento à beira de um novo colapso.

Condutores de povos, sejam por suas posições sociais privilegiadas, ou postos dentro de sistemas doutrinários (seitas, igrejas, religiões, maçonaria, nas presidências), salvo honrosas exceções, mostram graves limitações de caráter, de ética e de decência. Os valores do espírito, de amor, humildade e tolerância, são quase esquecidos, não fosse por uma consistente parte de jaguares que, em silêncio, mas com firmeza, insistem em pregar a união, tendo Pai Seta Branca e os ensinamentos de Tia Neiva como Norte. São estes Mestres e Ninfas, com sua fé, acima de tudo, e sua postura de honestidade e respeito, os verdadeiros guias de nosso tempo: silenciosos e humildes jaguares da última hora, rendidos apenas ao compromisso de trabalhar de acordo com sua Iniciação, seguindo seu juramento e compromissos.

Na verdade a maioria dos Jaguares hoje quer apenas poder trabalhar em prol da Humanidade, e estes conseguem equilibrar as energias nocivas que impregnam o etérico. Não fazem questão de aparecer, de mostrar quem são, apenas cumprem a jornada, sem se preocupar com classificações, elogios ou recompensas.

Temos consciência do quê a União representa e vivemos nesta vibração; praticamos a Doutrina pensando apenas em curar a dor do próximo e naturalmente se beneficiando com os frutos desta escolha.

Estes Jaguares de verdade tornam-se pessoas mais serenas. Por vezes vivem suas faixas cármicas mais pesadas, mas compreendem que se deve esperar o tempo certo, e sentem que a necessária mudança está se processando a pleno vapor.

São conscientes de que o tempo de revoltas e radicalismos já passou. Não são os líderes humanos, pois consideram a verdadeira liderança na idéia de um Jesus Caminheiro, pregando seus conceitos para o atual momento em que vivemos. A força e motivação em elevar a Bandeira Rósea do Astral, liberta corações e mentes do sistema antropomórfico. Traz a paz e a harmonia no lugar da angústia, da vaidade, do poder temporal e do sectarismo.

Não ficam totalmente livres de carma, pois resgatar é o quê trouxe todos de volta a este plano físico. Porém com a consciência desperta passam por esta vida com segurança de suas ações e controle de seus desejos. É praticamente impossível não perceber a Presença Divina em seu íntimo! Os conflitos existenciais então, apenas aparecem para provocar a necessidade de mudanças para iniciar um novo estágio existencial. Há de se reconhecer a força que nos convida a experimentar o novo, o desconhecido, o desafio que a espiritualidade representa, que nos exige mais e mais expansão de consciência, autoconhecimento e, sobretudo o abandono das velhas e conhecidas emoções negativas: o orgulho, a vaidade, a mágoa, o ódio, o rancor, a culpa...

"O sol nasceu às 4h08 daquela terça-feira, dia 14 de julho de 1789, e, apesar da luminosidade, a cidade anunciava um dia encoberto e frio naquele verão, no qual os termômetros marcavam 12 graus pouco antes do meio-dia."

Diferente do frio que envolvia a cidade, o ambiente dentro de seus muros acalorava-se, pois uma verdadeira tempestade formava-se para romper as estruturas do Reinado de França. A tensão já não era tão latente, estava presente no ar, nas casas e começa a tomar as ruas, mas seria o dia 14 o ápice do que se chamaria Revolução Francesa.

O Sistema Feudal, escorado nas largas costas de uma monarquia absolutista, caracterizava-se fundamentalmente pelo enriquecimento a custa da ralé, da força servil motriz, dos chamados “comuns”.

O clero e a nobreza eram intocáveis! Sequer recolhiam os pesados impostos, sendo sustentados pelos “comuns”. A riqueza dos reis de França era ostentada claramente em sua sede, o Palácio de Versalhes, construído por Luiz XIV, chamado de Rei Sol.

Como a despesa da monarquia e do clero era demasiada, o déficit estatal crescia desordenadamente, chegando na época da revolução a cerca de 5 bilhões de libras. Tendo a natureza dado sua parcela para forçar a mudança, um desastre na colheita anterior, e um sofrível inverno em dezembro, a falta de alimentos provocava rebeliões cada vez mais freqüentes. Os alimentos começavam a faltar na mesma proporção da consciente insatisfação.

Obviamente a vaidade e orgulho não permitiam que os governantes e o clero abrissem mão de seus privilégios. Em 5 de junho de 1789, o rei Luiz XVI convocou a Assembléia dos Estados Gerais, que deveria contar com membros de todas as camadas sociais (nobreza, clero e comuns).

O clero e a nobreza queriam que o voto fosse separado por Estado, e os “comuns”, o voto por cabeça, pois representavam 95% da população.

As pequenas revoltas populares, inicialmente por conta da escassez de alimentos, unificaram-se em 14 de julho de 1789, quando os "comuns" buscaram as armas para lutar. Artesãos, Médicos, Advogados, unidos ao povo em geral invadiram a Bastilha, um presídio político considerado símbolo máximo da monarquia absolutista, mataram os guardas, decapitaram o diretor, exibindo sua cabeça na ponta de uma lança em praça pública, e libertaram os presos.

Um banho de sangue característico das revoltas populares.

Após a Queda da Bastilha, a Assembléia Constituinte aprovou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, nos moldes da carta norte-americana, defendendo a liberdade de expressão e afirmando que todos podem falar, escrever e registrar livremente seus pensamentos.

Foi o início de uma nova etapa para a Humanidade, principalmente para o Velho Continente.