sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Centro Vital - Tia Neiva




Centro Vital

Salve Deus! Meu filho Jaguar:
Na vida nada acontece por acaso. Tudo tem a sua explicação, seu motivo, a sua causa e a sua razão de ser. Ninguém pode aprender somente com o êxito, somente pela felicidade. A saúde não seria suficiente. A doença, no entanto, é o veículo feliz para os espíritos endividados, e nos distúrbios psíquicos, físicos, única força que favorece a volta da paz. Esta energia, que comanda dentro de nossa vontade e soberania, é a substância mental, concentrada, dentro de sua vontade, que, entrando em desarmonia nos pontos principais do Centro Coronário, forma inesperada versão da Luz, porque essas comunidades de seres angélicos, perfeitos, divinos, que nos foram reunidos, tratados organicamente, se elevam a Deus. Porém, se distorcidos, se inflamam, repercutem e alteram a substância mental concentrada, porque tudo é amor, orientação de Deus.

As formas de tudo foram preparadas nos planos etéricos e na natureza terrestre, porém, somente do Céu me firmei. Os fluidos da vida vão se manipulando de modo à adaptação ou às adaptações da época ou dos carmas, das necessidades. Os plexos influenciam o ritmo da vida psíquica, podendo, contudo, haver deslocações, modificações funcionais, ação sobre o sistema direto individual, isto é, para cada uma que surge há uma solução, uma reação, uma resposta especial, que vem do cérebro para o ponto do Centro Coronário. Digamos, o homem que tem um elítrio no braço, só atingirá o Centro Coronário se o mesmo não tiver seu ponto de partida espiritual, seu Deus. Desse modo o Centro Coronário registra automaticamente a atuação manifestada, fixando a responsabilidade e marcando no próprio homem as consequências felizes ou infelizes.

Já disse: O Eu no campo do destino cármico é trazido e reparado pelos elítrios. Se eu afirmo que um elítrio é um espírito concentrado pelo ódio e que o mesmo é fruto dos nossos desentendimentos, e afirmo as três condições do corpo no centro coronário, podemos analisar o homem-elítrio ou o homem nas formas de elítrios. É claro que teríamos de ser como somos, preparados, seres angelicais, perfeitos, divinos. O fundamental é saber assimilar sempre a força que temos. Quando a razão te fala, não siga de imediato, preste bem atenção nas causas ou projetos. Enquanto não te sentires perfeito ao teu redor, considerando que a razão que te guia é a mesma que te condena, procura te conheceres bem para saberes se estás só. Muitas vezes, os nossos impulsos são tirados pela nossa razão. Não somos suficientemente preparados. Tudo que nós expomos terá que ser cuidadosamente examinado por nós mesmos.

Falamos em consciência. Para fazer um exame de consciência devemos meditar e, devagar, ir expelindo com a respiração, para expulsar os nossos maus fluidos ou energia cármica, até sentir a nossa energia extra-cósmica, que tal energia nos cria, nos evolui nos pontos vitais erofísicos. Erofísico é toda energia impregnada do corpo físico, ritmos da Lei do Auxílio. Salve Deus! Meu filho, é preciso que conheças os pontos cardeais do perfeito homem e o seu destino para melhor conheceres o mais alto culto da Ciência Mãe ou Magia Geradora. O teu aledá, o culto secreto que é a Cabala de Ariano, conforme já provamos naquele mundo iniciático de Pai Zé Pedro e Pai João, a que deram o nome de Ariano, que quer dizer: Raízes do Céu. Desconhecida, perdeu todo seu real significado, agora chamada Linha Mater. Desde a chegada de Cismam de Irechim, quando tudo foi ocultado. Somente as raças africanas, por seus sacerdotes iniciados, guardaram sua origem, seus valores. Porém, no transcorrer dos séculos, foram dominados e seus antepassados, que guardavam a chave mestra ou Trino, desapareceram, deixando uma porta velada e a outra alterada, que perderam no feiticismo o pouco que lhes foi dado.

Eis o grande perigo de saber demais. Daí para cá é que tudo cresceu demasiado e descambou demasiado, também, como nós. Ficou assim formada a corrente no astral africano no Brasil. Pai Zé Pedro e Pai João, com a missão precipitada de agir dentro deste povo africano, ainda são os únicos que podem traduzir a lei que coordena, no limitado cosmo, o Adjunto de Jurema. Primeiro, vamos qualificar como culto africano todo o sistema religioso que os nossos antepassados trouxeram para o Brasil. Eis a exclusão desses orixás com seus povos respectivos. Vou discriminar sete posições ritualísticas para serem usadas nos trabalhos de Contagem. Temos que patentear os conceitos africanos, porque para seguir as linhas, honestamente, é preciso conhecer, fundamentalmente, as linhas da Ciência do Amanhecer. Sabemos que isto é um assunto complexo, porém não podemos fugir deste fenômeno. Sabemos por saber, que o Apará, na sua primeira fase de semi-incorporação, é levado para a linha Olorum, predominância de Nagô.

Dividimos o Doutrinador e o Apará, entrando na sua linha Mestra que é Olorum. Vamos individualizar o Doutrinador e o Apará. Doutrinador, Tapir, Olorum quer dizer Espírito de Deus. A falta de meditação é mais prejudicial ao Apará do que a própria consciência do médium, porque o homem que quiser demorar-se na investigação do seu Ego encontrará, para sua descoberta, o raciocínio, a convicção e a conclusão, pois só chegamos a um acordo quando entramos em harmonia com o nosso Centro Coronário. Veja, pois, que é a força fundamental predominante do Reino Central Coronário. A força da vida física é a mesma força animal. As expressões que eu emprego são relativas às minhas dificuldades de exprimir, porém, positivamente, em nome de Jesus, por mais que o ser humano se eleve para conhecer, por mais que estude, pouco poderá atingir em fenômenos extra-físicos. Toda a extensão infinita do espaço, a mente ou a clarividência avança até um certo ponto, mas sempre na dependência de valores mediúnicos de extra-evolução. Porém nada se perde, tudo já está criado. Somente as transformações da matéria e evolução das forças, mesmo assim, na combinação em sintonia.

Sim, as energias extra etéricas nos átomos são cientificamente combinadas para formar as células no corpo composto, se aninhando no Reino Central Coronário (plexo). Para um recurso de átomos existe a Amacê, portal de desintegração, reintegração e integração. São os pontos perigosos, mesmo para nós nos carreiros terrestres. Onde está situada uma Amacê estamos sempre à beira do abismo, como por exemplo, no Triângulo das Bermudas. Pelos grandes portais atravessam, também, as nossas necessidades reencarnatórias, que são a energia extraentérica. As Amacês são transitórias. Elas são guiadas pelos grandes Alufãs. São também os nossos iniciados no reino físico, mestres do Amanhecer ou Alufãs de Maynhanti, ou na representação dos seus regentes. Quando eu falo em átomos, falo em três forças. Átomo é uma força que, cientificamente, se divide. Sim, continuamos com os mesmos nomes da ciência da terra: íon, cátion e neutrom. A força, utilizando-se da matéria, começa a sua evolução na estrutura dos átomos, passando, depois, na composição, formando as células e uma nova ação construtiva, criando uma nova ordem, no constante agregar e desagregar dos impulsos dos corpos no centro coronário.

Conforme a Conduta Doutrinária, a intensidade da força que desagrega aumenta a vitalidade com maior vibração de vida, fazendo progredir o seu grau de inteligência, fortalecendo os três corpos: plexo físico (vital), micro plexo (alma) e plexo etérico (perispírito). O corpo físico ou plexo físico tem por obrigação emitir vitalidade ao micro e ao etérico. O plexo físico ou Centro Coronário tem por obrigação alimentar o Reino Central Coronário, que são perispírito, alma e plexo vital, que distribuem as células vitais, que compõem no homem a inteligência e o poder na vida física. Se o homem se descuida de suas funções físicas, pode também deteriorar o seu centro coronário. Descoberto, se desliga pela influência do macro cósmico. O macro cósmico ou neutrom neutraliza o físico do etérico, formando esta grande barreira intransponível da luz solar ao etérico, dividindo o segundo plano do primeiro, onde atinge formas diversas, inclusive, fora do Sistema Crístico. O fato é que, enquanto o homem não adquirir o pleno conhecimento de si mesmo, nenhuma filosofia alcança o seu objetivo. As vidas e os conhecimentos são inesgotáveis. Aos poucos, quero descrever algo mais que sei. Na explanação dessa Doutrina, encontramos o que desejamos. Meu conhecimento é o que eu afirmo aqui em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo: Os Lamas são conscientes como a Igreja Católica conhece a reencarnação. O centro vital é o princípio de todas as coisas na Terra e fora da matéria.

Salve Deus! Jesus, eu agradeço por tudo que me confiaste, devolvendo-me à Terra com os dons precisos para esta missão, o Doutrinador!

Vale do Amanhecer, 28 de junho de 1977.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

A Origem das Doenças - Mario Sassi


ORIGEM DAS DOENÇAS
Doença é um estado de anormalidade física ou psíquica. A ciência que trata das doenças é a Patologia. Um dos ramos da Patologia chama-se Etiologia, ou ciência das causas. A Etiologia considera a origem das doenças nos agentes biológicos, nas profissões, na insalubridade e em outros fatores desconhecidos.
Fora da Ciência, na observação comum, qualquer pessoa pode perceber que os estados psicológicos também produzem doenças. Por sua vez, as alterações psicológicas tanto podem ter sua origem num fato expresso consciencializado, como num fato inconsciente ou subliminar.
O inconsciente é o mundo desconhecido do ser humano, o vasto repositório dos mistérios da vida. A ciência médica ou a Psiquiatria não têm condições, ainda, de explicar esses mistérios. Enquanto isso não acontece, teremos que aceitar o pragmatismo mediúnico.
Para o mediunismo, todas as doenças têm sua origem no plano invisível, na dimensão envolvente do plano físico. O espírito não tem doenças, mas pode ser o portador delas. Ao reencarnar, ele traz, na sua memória o esquema de outras encarnações e se liga, pelos corpos invisíveis, aos deficits energéticos de sua cota, e procura fazer o ressarcimento.
Vista por esse prisma, a doença tem um sentido educativo, faz parte do mecanismo cármico e é coerente com a posição atual do planeta.
A Neogenética é uma ciência relativamente nova, que estuda os problemas dos genes. Estes corpúsculos se situam no íntimo das células, e determinam as características do indivíduo, suas doenças, enfim, a vida física de uma pessoa.
Uma das coisas que intriga os geneticistas é o fato que uma célula, possuidora de um gene causador de uma determinada lesão ou doença de um organismo, ficar dormente durante muitos anos, e só entrar em atividade num tempo certo, como um ator, que só entra no palco no momento de representar a sua parte!
Isso dá a entender que o organismo tem uma programação, um esquema no qual cada coisa acontece na hora determinada. Mas, assim o como o fato genético pode ser modificado, por razões do próprio organismo ou por interferências externas, assim são as vidas das pessoas nos outros planos.
Existe uma génese do corpo, uma da alma e uma do espírito.
Mas existe, também, o livre arbítrio.
Um espírito programa uma encarnação em função do seu débito para com a Terra. Para que ele salde esse débito, é preciso que emita energias, se coloque em posição de produtividade espiritual. É necessário que sua força se evidencie no plano da Terra e, com isso, outros espíritos, talvez seus próprios credores, se beneficiem dessas forças. Ele escolhe, então, uma vida em que a dor anule, até certo ponto, a tónica da alma e do corpo, para que se evidencie a do espírito.
Ele programa um corpo e, para ele, certas doenças. Para isso são feitas miríades de combinações, impossíveis de serem entendidas ou concebidas em nossa mente humana. Os genes são manipulados a partir dos pais ou, talvez, dos avós. Não esqueçamos que o tempo do plano espiritual não é o mesmo que o nosso. Não esqueçamos, também, que os espíritos programam suas encarnações um função de outros espíritos, e que famílias inteiras se relacionam por acordo mútuo, muito antes do encontro.
Chegado o momento propício, a doença aparece – ou não –, na dependência da maneira que esse espírito tenha vivido até esse ponto. Mesmo encarnado, o espírito sabe o que programou. Mas sua alma, sua psique, apenas pressente. O corpo nada sabe: é apenas o executivo, a base material. A luta se passa no Eu, no campo consciencional, entre a alma e o espírito. Uma boa alma pode pagar o débito energético de um espírito, sem precisar da dor. Mas, isso só pode acontecer no ser humano adulto, quando a alma tem capacidade de decisão.
Disso podemos tirar inúmeras conclusões. Por exemplo, a doença de uma criança causa mais dor aos pais do que a ela mesma. Os adultos têm mais consciência da dor que as crianças. A morte de uma criança em nada afeta seu espírito, mas atinge muito o espírito dos pais.
O ser humano, enquanto não se torna adulto, não tem vida mediúnica, da mesma forma que não tem autonomia sócio-económica. Deduz-se, daí, que o aspecto cármico das doenças, embora tenha nas crianças um instrumento, se refere mais aos adultos. Só eles têm seu livre arbítrio em condições de viver uma dor, ou evitar essa dor pelo trabalho espiritual.
O trabalho mediúnico, qualquer que seja sua modalidade, no âmbito doutrinário ou não, pode evitar uma doença, nos adultos ou nas crianças da sua dependência. Isso tanto pode acontecer antes ou depois de a doença se manifestar.
Portanto, as doenças cármicas são as programadas.
Mas, não existem, apenas, doenças cármicas. Os desatinos, tanto no plano físico como no psíquico, causam, talvez, mais doenças do que os carmas. Também, a doença pode ser, apenas, um fato correlato com o carma de uma pessoa. Há miríades de possibilidades de um ser humano apanhar doenças apenas como decorrência de outros fatores cármicos, como, por exemplo, viver numa região insalubre ou trabalhar em condições que provoquem doenças.
Deve-se, por conseguinte, distinguir os fatos que são parte integrante da Natureza, em que o fator cármico é natural, sendo a Terra um planeta de retificação dos espíritos e os destinos particulares de cada espírito.
Conclui-se que cada caso deve ser examinado de per si, não se podendo estabelecer generalizações em torno das doenças. A mesma terapêutica aplicada em indivíduos diferentes produz resultados diferentes.
 
Limiar do Terceiro Milénio.  Mário Sassi

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Ectoplasma


Ectoplasma

Muita gente, ainda hoje se questiona afinal o que é o Ectoplasma, ou Energia Vital? Outros se queixam de dores no corpo, confusão, irritabilidade, noites mal dormidas, entre outras coisas. Vejamos então o porquê que isso acontece?ECTOPLASMA
O ectoplasma - ou fluído magnético animal - é produzido no organismo, sendo variável em teor e em quantidade conforme as metas cármicas ou programas do espírito na Terra. É universal, porque todas as pessoas - espíritos encarnados - o produzem, constituindo-se na base do padrão vibratório e da manifestação mediúnica. De acordo com sua carga natural, dependendo das condições de seu Sol Interior, o ectolítero proporciona ectolítrio em níveis variáveis, influenciando a ectopia, a emissão do ectoplasma.
Quando equilibrado o Sol Interior, o médium tem plena capacidade de emitir seu ectoplasma portador de várias energias benéficas, seja um Apará ou um Doutrinador, sentindo-se realizado em sua jornada.
Numa incorporação, as entidades manipulam aquele ectoplasma do Apará; no caso do Doutrinador, quando este faz uma doutrina para um sofredor ou um cobrador, quando emite dentro de uma Lei de trabalho, está emitindo seu ectoplasma. Como factor de equilíbrio da energia mediúnica, o ectoplasma precisa ser sempre renovado.
E isso se consegue pela atividade na Lei do Auxílio. Aquele que não dá vazão à carga ectoplasmática, tanto pela não integração em qualquer linha de trabalho espiritual, pela não aceitação de usar sua capacidade mediúnica, como também aquele que se afasta do trabalho mediúnico por muito tempo, fica sujeito à acumulação desta energia, gerando desequilíbrios e sérias insatisfações, bem como distúrbios neurológicos e doenças físicas graves.
Pelo trabalho no Sistema Crístico, o médium mantém o equilíbrio de sua concentração ectoplasmática e supera muitos problemas que seu programa cármico lhe reservaria. Todos nós, encarnados, em determinada fase de nossas vidas, após termos completado o desenvolvimento físico, chegamos ao início da produção ectoplasmática. É uma fase marcada pelo desassossego, pelos questionamentos, interrogações, as dores, as irrealizações, as insatisfações e as dúvidas. O maior ou menor grau desses inconvenientes variam de pessoa para pessoa, de acordo com suas respectivas capacidades para gerar ectoplasma.
A maioria das religiões, através de seus rituais, oferecem condições para a emissão do ectoplasma, mas em pequenas quantidades por força de dogmas e preconceitos que abafam a maior parte das manifestações individuais. Assim, aquela que seria uma via de vazão para a energia mediúnica se transforma em outro fator de frustração para o médium de média a alta capacidade de produção de ectoplasma. Tudo isso decorre da confusão que se faz entre a alma transitória e o espírito transcendental, que não ocorre na Doutrina do Amanhecer.
Aqui apenas é adotado o desenvolvimento natural da capacidade mediúnica de cada um, proporcionando-lhe condições para que possa controlar suas forças e energias, disciplinando-as suavemente para que possam fluir pelos canais próprios, beneficiando o médium, trazendo-lhe tranquilidade e paz, e, o que é mais importante, o conhecimento de todo este complexo sistema, sensível à perceção sensorial e extrassensorial.
Aprendendo a manipular seu ectoplasma, o médium se purifica, se ilumina, se torna mais subtil e, pela maior vibração, vai alcançando mais fina sintonia com os planos espirituais, tornando sua alma mais receptiva às influências de seu espírito.
A purificação de sua energia mediúnica abre, pela ação do ectolítrio, a sua perceção e proporciona o melhor funcionamento dos chakras. O ectoplasma é o portador das energias emitidas pelo médium. Não é o seu canal de vibrações, mas sim das energias e forças efetivamente produzidas de acordo com as condições do Sol Interior do médium.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A Força Psiquica - Tia Neiva


A FORÇA PSIQUICA

Sabemos que o perispírito retém, guarda, conserva a modalidade adquirida durante a vida corpórea do ser. Cada indivíduo imprime certa modificação à sua aura de conformidade, também, com suas necessidades, de como ou onde vai reencarnar. Vem, então, dotado de sua força psíquica, quer em um quer noutro caso de reencarnação ou volta da alma à vida corpórea.
A força psíquica, quando chega a ser espírito humano - a alma -, tem necessariamente gravada no perispírito todas as qualidades distintas e caracterizadas, que são as condições absolutamente indispensáveis à manutenção da vida para cada um: mais timidez, mais audácia, tudo de conformidade à sua missão na Terra, porque a alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza.
O mundo é um hospital, onde a cura é a própria desobsessão, porque a energia extra etérea é átomo que se revela na aura. Cada indivíduo concorre para o caráter do seu grupo, que se compõe de diversos graus, desde a variedade até a espécie. Apesar dos milhares de espíritos, tudo gera, se afina, na individualidade.
Nascer, morrer, reencarnar... Progredir sempre, na sensação de fenómenos diversos, físicos, abalos fisiológicos, a comoção nervosa, a sua transformação no cérebro, o efeito, a reação orgânica de atração ou repulsa de emoções. Temos, assim, o conhecimento fisiológico denominado consciência, que se estabelece entre o eu e o não eu...
Cada indivíduo é um cenário diferente, porque age na individualidade. A sede do amor está na alma. Cada criatura recebe de acordo com o que merece. No campo cerebral do corpo espiritual é que os conhecimentos se imprimem, em linhas fosforescentes.
(Tia Neiva, s/d)