sexta-feira, 30 de setembro de 2011

As Obsessões

O FENÔMENO

Diz-se que uma pessoa é obsidiada quando tem uma idéia fixa, ama ou odeia descontroladamente alguém ou algo, e é assediada por essa idéia, pessoa ou coisa.
Isso, na linguagem comum, é uma obsessão, um defeito da personalidade, uma anormalidade de comportamento. Caracterizadas, no indivíduo, sob a forma de vícios, hábitos estranhos, marginalização social, revoltas, etc., são resultantes do conflito natural da gama vibratória psicofísica, e, até certo ponto, faz parte da vida normal.
Ao ser registrado no âmbito do Mediunismo, o fenômeno adquire outra dimensão, primeiro pela admissão pelo paciente, da existência de fatos estranhos na sua vida, e, segundo, porque o diagnóstico abrange os fatores transcendentais da anormalidade.
O Mediunismo situa, sempre, o problema em termos de presença de espíritos, e a maior ou menor influência no fenômeno obsessivo. Porém, considera obsessão somente quando o indivíduo perde a liberdade, total ou parcial, para outro espírito.
Entretanto, para se compreender o fenômeno em toda a sua extensão, é preciso que se tenha em mente o processo reencarnatório.
O espírito, ao encarnar, ocupa um corpo submisso às leis físicas. Nesse corpo atuam todas as leis naturais – do mineral, do vegetal e da química do carbono. Este, por sua vez, é comandado pela alma, que obedece às leis psicossociais que regem o meio onde vive.
O espírito é regido por leis de outra dimensão, de aspecto transcendente. Ao encarnar, ele subordina-se às leis que regem o organismo que ocupa, e visa, com isso, obter determinado fim. Esse objetivo é inteiramente particular, da mesma forma que o organismo ocupado é inteiramente seu, de sua escolha.
Temos, assim, uma certa dualidade, o corpo e a psique compromissados com seu ambiente, e o espírito com suas obrigações transcendentais. A luta entre os dois – personalidade e espírito – cada qual procurando atender às demandas de seu ambiente, forma a eterna dualidade que se reproduz em todos os homens. À personalidade repugna qualquer interferência e, para isso, dispõe do seu mecanismo de defesa. O espírito, a fim de atender aos compromissos anteriores, liga-se e permite que outros espíritos interfiram na vida da pessoa. Para o espírito, o corpo tem, apenas, uma utilidade transitória: o período necessário para atingir os fins a que ele se propõe. É apenas um meio, um veículo. O corpo pode se desagregar, e acabará por desaparecer. O espírito permanece, neste ou em outros planos.
Essa ligação e a subordinação a leis mais amplas é que explica o mecanismo da obsessão. Pelo seu caráter negativo, ela é o reflexo das lutas entre espíritos, cuja arena é o plano físico. Não é, portanto, um fenômeno exclusivo dos encarnados, mas é, principalmente, dos espíritos.
Nessa perspectiva ampla, a obsessão é um fenômeno próprio da vida neste planeta, onde o espírito encontra condições de equacionar seus problemas, criados por ele, em tempos diferentes, em encarnações diversas.
A personalidade, regida por leis relativamente estáveis, procura a tranqüilidade, a satisfação de suas necessidades básicas e o melhor aproveitamento do ambiente. O espírito, regido por leis mais dinâmicas, com outro conceito de tempo, procura o conflito, o ajuste de contas e a cobrança ou o pagamento de seus débitos.
A ligação de um espírito com outro, qualquer que seja a sua natureza, produz alterações no meio psicofísico, na forma de ação da personalidade. Quando essas ligações são de caráter negativo, produzem-se as obsessões.
A interferência pode ser de ordem intelectual, no plano da mente física, no sistema nervoso ativo, ou pode ser de ordem física, no sistema vegetativo – caso das doenças licantrópicas.
Existem, pois, mais obsessões do que se considera habitualmente como tal, por se notar esse fenômeno apenas quando se manifesta em termos de convulsões, manifestações de loucura ou ações criminosas.

Mário Sassi - Trino Tumuchy

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Sistema Cristico


Uma coisa vocês precisam entender bem: nós não vivemos uma filosofia cristã. Nós vivemos um Sistema Crístico!

O Sistema é uma coisa pronta, acabada, que existe e não tem possibilidade de mudar.

Já a filosofia é a maneira como os Homens interpretam a Lei.

Assim se formam as religiões, baseadas justamente na distorção dessas interpretações, porque não há uma unidade de pensamento. Reúnem-se as idéias e se fabrica uma nova forma. Nada se cria - apenas muda-se a forma das coisas. Daí a razão de milhares de livros escritos. A toda hora, uma novidade.

E agora, então, com a predominância do Vale das Sombras, com essa predominância dos espíritos a quem está entregue a destruição!

Dizemos em nossas aulas para que nossos médiuns não falem em Espiritismo, não discutam religiões, porque não é mais época. Tudo o que o Sistema Crístico podia fazer para os Homens está feito, já deu a qualquer um a possibilidade de se encontrar consigo mesmo, com sua individualidade.

Quando os Homens preferem inventar novos métodos, vão se afastando da realidade, que é o Sistema.

Quando se fala que o Jaguar tem o pé na Terra é porque o Jaguar tem o pé no Sistema, explicado em termos do nosso Sol Interior. Quando falamos em Sol Interior, estamos falando numa filosofia cristã, e nenhum comentarista ou filósofo cristão comentará esta palavra, porque ela só vai ser encontrada no Evangelho se buscarem o Evangelho Iniciático, isto é, o Evangelho cujo segredo só podemos entender se tivermos iluminação por dentro.

As palavras são iguais para todos, mas alguns enxergam de uma maneira diferente e chegam ao Sistema, se tiverem os pés na Terra.

Entretanto, no Evangelho, tudo se resume na prática destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor, Tolerância e Humildade. Agora, chegou o momento de saber até que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar, de tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a que chegou em termos de amor incondicional!

Salve Deus!

Tia Neiva.

s/d.

O CENTURIÃO - Baixar o Livro

É uma honra poder divulgar aqui o livro de nosso irmão Kazagrande
Para todos vos os desejos de uma boa aprendizagem

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os Sandays são Casas Transitórias





Meu Filho Jagua,
Salve Deus!

No campo de mediunidade muito pouco poderemos falar. Falemos então, nas duas forças básicas existentes no Mestre Jaguar, em suas formas distintas.
Sabemos que o Apará é a Força Vibratória e o Doutrinador é Força Básica de sua manifestação silenciosa, porém concreta.
O Apará em sua força vibratória fica limitado a trabalhos de comando, isto é, quanto mais forte a faculdade mediúnica de um 5º. Yurê, mais ele entra nas sete linhas de Olorum, é então, Deus na sua grandeza infinita.
Meus filhos, vamos falar agora na grandeza que acabamos de receber; os Sandays. Os Sandays são casas transitórias enormes que repousam perto de Capela e espalham suas estrelas luminosas.
Aqui no Templo, nos Sanday, existem três Oráculos que já estão em preparação para o III Milênio, que são: Oráculo de Semiromba, Oráculo de Olorum e Oráculo de Obatalá.
Destes Oráculos partiram 21 (vinte um) Sandays, ou seja, 03 (três) falanges que se encontram à minha mercê, à mercê de Koatay 108, e nesta força decrescente, nesta contagem, vinte e uma estrelas denominadas a cada mestre, porém, numa hierarquia.
Cada mestre tem a sua distribuição própria, a sua origem e a sua tribo. Deixo bem claro, que todos nós somos de uma mesma tribo, porém, muitos mestres se comprometem com outros que não são da sua tribo, da mesma origem. Poré, nós respeitamos a sua energia, o seu ectoplasma. A força sendo a mesma, cada uma tem a sua precisão para cada trabalho: Harpásios, Sívans, Vancares, Cautanenses, etc.. Vancares e Cautanenses. Por quem estamos aqui e devemos todo este esclarecimento.
O 5º. Yurê Vancares ou Cautanenses, após receber a instrução de sua estrela, terá a força necessária e precisa para certos comandos. No entanto, um 5º. Yurê ou mestre Lua, não pode sentar-se sozinho numa Cassandra, porque ele entra nas sete linhas de Olorum e vai formando a sua vibração fluídica, podendo assim atrapalhar todo o comando de um Trabalho Oficial.
Meu filho Jaguar, hoje é só o que te posso dar.

Com carinho a mãe em Cristo,
Tia Neiva
Vale do Amanhecer – 13/08/82

( este texto está conforme o original, escrito por Tia Neiva )

domingo, 25 de setembro de 2011

A Energia dos Rituais


Meu Filho Jaguar,
Salve Deus!

Sabemos que a alma tenta fabricar e modificar o organismo através dos séculos. Em geral, a sensibilidade fluídica do ser é porpocional ao seu grau de pureza e de adiantamento moral.

Nesta regra, vivemos no meio de uma multidão que assiste silênciosa, atenta às mesquinharias de nossas existências, participam pelo pensamento de nossos trabalhos, de nossas alegrias e de nossas penas.

Lembre-se, filho, de que não é possivel animar o corpo se a alma está ausente. Se sua alma busca as coisas distantes de sua Doutrina, não há calor para a Doutrina.

Sim, filho, além do perispírito, que vive dentro de nosso corpo (centro nervosos), temos particulas do sistema fluídico, que vivem dentro de nós, e que na realidade, como anti-matéria, sustentam-nos e se transmutam pela alma.

Estas particulas que adquirimos, são a própria vida e nos dão todas as variedades de percepções sensoriais – calor e frio, se temos muitas particulas, e são também a Energia dos rituais.

Contudo, os materialistas grosseiros não acreditam nos mundos anti-matéria. No entanto, até hoje, ainda não conseguiram cortar ou queimar coisa alguma das que lhe incomodam.

No entanto, a Prece, o nosso Canto lhes faz sentir ou perceber uma presença explicada mais claramente!...

O homem vive a buscar a destruição do outro. Falta de visão. A teima em não aceitar, porém, que a sua vida é a sua anti-matéria.

E, busca nuclear, está destruindo a sua matéria...

Na realidade, vivemos a nos destruir.

Salve Deus!

Com carinho, a Mãe em Cristo Jesus!
Tia Neiva
Vale do amanhecer, 14/08/81

(este texto está conforme foi escrito em 1981 por Tia Neiva)