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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Entendendo o Doutrinador



ENTENDENDO O DOUTRINADOR
Lendo os acervos do amanhecer, observei que no manual de instruções do instrutor e em outros escritos, se diz que nessa doutrina, existem dois tipos de mediunidade. A do Apara (incorporação) e a Doutrinaria.
Mas pergunto, existe essa faculdade mediúnica doutrinaria?
Tecnicamente doutrinar significa na verdade, ensinar, evangelizar, mostrar um caminho de conduta e etc... esse ato nada tem haver com faculdade mediúnica. E ai ensinam que o Doutrinador tem a visão expandida e etc.. Na verdade é muito modesta a informação que o Doutrinador tem sobre si mesmo, gerando uma serie de suposições infundadas. A real faculdade mediúnica do Doutrinador, é a pscofonia (apelidada de incorporação), tanto quanto o Apará, porém de forma diferente. O Apará, recebe a projecção em seu perispirito que toma parte de sua consciência , fala e ainda em seu sistema nervoso dando origem ás manipulações desejadas pelos espíritos. Já a projecção no Doutrinador é somente através de uma espécie de telepatia, onde se o médium estiver harmonizado em verdadeira sintonia com seu trabalho, seus mentores o induzirão em seus pensamentos mostrando com clareza tudo ao seu redor, e ainda os auxiliando por exemplo em uma palestra. Na verdade e como se o pensamento do mentor e do Doutrinador se fundissem tornando um só. Porem na maioria dos casos o Doutrinador ao contrario do Apará, não percebe tal projecção e aceita que tudo o que vem a mente é dele próprio. Resumindo o Doutrinador do amanhecer é portador uma de faculdade mediuca chamada pscofonia consciente.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Carta aos Mediuns do Amanhecer

CARTA AOS MEDIUNS DO AMANHECER.
MEUS IRMAOS, E CHEGADO O MOMENTO EM QUE O MUNDO DEIXA AFLORAR OS GRANDES SINAIS DE UMA GRANDIOSA TRANSFORMAÇAO.
E NOS MEDIUNS DO AMANHCER FAZEMOS PARTE DESTE CONTEXTO.
O MUNDO PRESCISA DE NOS, O MUNDO ESPIRITUAL CONTA COM CADA UM DE NOS NESSE MOMENTO DE TRANSIÇAO.
POR ISSO NOS APRESSEMOS NA BUSCA DE NOSSA PROPIA TRANSFORMAÇAO.
TUDO EVOLUI , O UNIVERSO EVOLUI. E SOMENTE CONTRIBUIREMOS DE UMA FORMA DESEJADA POR DEUS, SE NAO FICARMOS ESTACIONADOS.
ACREDITEMOS NA NOSSA FORÇA, NA NOSSA CAPACIDADE, NA NOSSA EMANAÇAO, CONFIEMOS NA LUZ DIVINA E EM NOS MESMOS.
AINDA DESCONHECEMOS NOSSO PODER, MAS NOS CONHECEREMOS A PARTIR DO MOMENTO QUE ABRIRMOS NOSSA
MENTE PARA O NOVO, PARA O CONHECIMENTO, NAO SO DO QUE JA ESTA ESCRITO, MAS DO QUE TEMOS A RECEBER DO MUNDO ESPIRITUAL, SE NUM ATO DE ESPIRITUALISAÇA O ABRIRMOS NOSSA MENTE E NOSSO CORAÇAO NUMA PERFEITA SINTONIA
COM ESTE EXERCITO DE LUZ NO COMBATE DO MAL. NOSSA CONDUTA MORAL, NOSSO CAMINHO NA VERDADE, NOSSA HUMILDADE, NOSSO EMPENHO E NOSSA VONTADE FARA COM QUE NOSSOS MENTORES CONFIEM E NOS E COLOQUE EM
NOSSAS MAOS AS ARMAS NECESSARIAS PARA ESSE BOM COMBATE.
OS RITUAIS EXISTEM E DEVEM SER SEGUIDOS, MAS AS
FORÇAS QUE NOS CHEGAM SAO NEUTRAS SOMENTE NOS PODEMOS MANIPULAR DE ACORDO COM NOSSAS MENTES DE FORMA POSITIVA OU NEGATIVA .
A RESPONSABILIDAD E DE MANIPULAR ESTAS FORÇAS E INDIVIDUAL .
NENHUM COMANDO FISICO ENTRARÁ EM NOSSAS MENTES PARA ALTERAR NADA.
RECEBEREMOS OU PAGAREMOS POR NOSSOS ATOS, ISTO E CERTO. DISSE JESUS , IDE EXPULSAI OS DEMONIOS E CURAI OS ENFERMOS E É ISSO QUE ELE ESPERA DE NÓS.
ELIMINEMOS DE NOSSA VIDA TUDO O QUE FOR NEGATIVO. NOS TORNEMOS PESSOAS POSITIVAS. O SER POSITIVO E UN SER DE GRADE FORÇA NESTA LUTA.
RESPEITEMOS O MUNDO INVISIVEL DA LUZ, E TAMBEM DA TREVAS.
RESPEITEMOS NOSSO PROXIMO, E ESTAREMOS
RESPEITANDO A NOS MESMOS. A UNIAO DE TODOS NUMA IRMANDADE COM UM MESMO OBJETIVO E O CAMINHO.
NAO TENHAM MEDO, CREIAM NA FORÇA DO AMOR QUE ALIADA A FORÇA DA RAZAO E DO CONHECIMENTO FARAO A GRANDE DIFERENÇA EM NOSSA MISSAO.

QUE JESUS ABENÇOE ATODOS NÓS.
SALVE DEUS.

JORGE ROMANHOLI
ADJUNTO DO MINISTRO OREMAR

sábado, 20 de julho de 2013

Pai Seta Branca

                                                    Pai Seta Branca

Pai Seta Branca é um dos nomes recebidos pelo luminoso espírito de Oxalá, Orixá poderoso que preside todo o desenvolvimento cármico do nosso planeta, a quem foi dada a missão de espiritualizar o Homem.

É o grandioso guardião do Oráculo de Simiromba, que administra todo o potencial de forças que agem e interagem na Terra.

SIMIROMBA significa, em nossa Corrente, “Raízes do Céu”, e Pai Seta Branca é o Simiromba de Deus! De seu Oráculo, Simiromba, realiza toda a grandeza presente em nossos trabalhos. Chegando aqui, liderando a missão dos Equitumans, quando ficou conhecido como Jaguar, e dos Tumuchy.

Na condição de espírito irmão de Jesus, foi seu mais amado discípulo – João, que escreveu o IV Evangelho e o Apocalipse. Oxalá retornou no século XII, na Itália, como Francisco de Assis, junto com sua alma gêmea - Mãe Yara - como Clara de Assis, desenvolvendo magnífica obra dentro da Igreja Católica Apostólica Romana, criando a Ordem Franciscana, implantando as bases de sua Doutrina: Amor, Humildade e Tolerância, idéias das quais os Homens estavam afastados.

Na época da conquista da América, no século XV, Oxalá era o grande cacique de uma tribo Inca, estabelecida em Machu-Pichu, tendo recebido o nome de Seta Branca por causa de sua lança armada com a presa de javali.

Com as conquistas espanholas na região andina, houve uma ocasião em que os espanhóis chegaram nas proximidades daquela tribo, ameaçando-os. Seta Branca e seus 800 guerreiros, aguardavam os invasores em um descampado. Quando estavam próximos para iniciar a batalha, Seta Branca começou a falar, ao mesmo tempo em que, com sua seta branca nas mãos, fazia como que uma oferenda aos céus. Sua voz ressoava por toda aquela região, gerando campo de forças que trouxe um clima de paz e tranquilidade o qual influenciou todos aqueles corações. Guerreiros dos dois lados sentiram aquela emanação, e foram se ajoelhando. Seta Branca terminou sua invocação, trouxe sua seta até o plexo, e ficou em silêncio, de cabeça baixa, aguardando os acontecimentos. Os espanhóis foram se levantando e abandonando o campo, e retornaram para seus acampamentos, no oeste, sem qualquer confronto. Os Incas retornaram à sua cidade, sentindo o poder do amor sobre a força bruta. E ali viveram por muitos anos ainda, totalmente isolados.

Esses espíritos retornaram no limiar do Terceiro Milênio, liderados por Oxalá, na roupagem de Pai Seta Branca, tendo como líder, no plano físico, Tia Neiva, que reuniu os Jaguares sob a Doutrina do Amanhecer.

O aniversário natalício de Pai Seta Branca é reverenciado no dia 14 de fevereiro. Mensalmente, no 1° domingo de cada mês, no Templo-Mãe, faz-se o ritual da Bênção de Pai Seta Branca, quando 14 ninfas se revezam na incorporação do Pai, dando a bênção a centenas de pacientes e mestres, com a presença de Ministros que incorporam em Ajanãs.

Nos Templos do Amanhecer, uma só ninfa – geralmente a Coordenadora – incorporava e dava mensagens e bênçãos de Pai Seta Branca, obedecendo ao ritual que se encontra no Livro de Leis. Em julho de 2000, o Trino Ajarã alterou o sistema, diante da impossibilidade da marcação das Bênçãos para a grande quantidade de Templos do Amanhecer, inclusive com mais de 5 Templos no exterior, e passou a ser realizada a Bênção do Ministro.

Todos os anos, desde 1971, Pai Seta Branca se dirige a seus filhos Jaguares através de mensagens que são pronunciadas no Templo-Mãe, à meia-noite do dia 31 de dezembro. Até 1984, foi a comunicação feita por Koatay 108. Depois, uma ninfa passou a ser designada para isso.



sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mediunidade sob a otica do Vale do Amanhecer


MEDIUNIDADE SOB A OTICA DO VALE DO AMANHECER

Com essência espiritual, a mediunidade tem o objetivo do resgate cármico, correção dos vários erros praticados em vidas passadas, sendo um conjunto de forças que se manifesta no ser encarnado, emanando do corpo físico e agindo em conjunto com o mecanismo psicofísico, mas com padrão vibratório muito mais elevado e mais rápido.
A glândula pineal (*), se constitui na sede fisiológica dos fenómenos da mediunidade, dela partindo o controle dos demais centros energéticos. Centro do hiperconsciente, é a responsável pelo nosso sexto sentido, captando e selecionando forças através de sua perceção extrassensorial, sendo seu funcionamento aprimorado pelo desenvolvimento mediúnico.
De acordo com seu desenvolvimento, a glândula pineal permite maior ou menor capacidade das perceções extrassensoriais, variando de indivíduo para indivíduo, determinando grande variedade na manifestação mais comum das diversas mediunidades:
1) a curadora - procede à cura pela força emanada dos chacras das mãos;
2) a vidência - quando se vê alguma coisa que está acontecendo em outro lugar; a telepatia - comunicação somente pelo pensamento;
3) a audiência - quando se ouve alguma informação que não está sendo transmitida neste plano;
4) a precognição ou premonição - ciência antecipada de fatos que ainda vão acontecer;
5) a retro cognição - conhecimento de fatos passados, até mesmo de outras reencarnações;
6) a psicocinésia - movimentação de corpos físicos pela emissão de ondas mentais; e
7) a psicofonia ou incorporação - manifestação de um espírito através do médium.
Dentro da ideia de energia (*), nosso corpo físico está equipado com sensores para distinguir fenómenos em cinco faixas de vibrações: olhos, captando luz e cores; ouvido, captando sons e ruídos; o nariz, captando os aromas; a língua, captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio ou calor, rigidez ou maciez, formas, enfim, tudo o que podemos avaliar pelo tato. Todas essas sensações estão ligadas ao plano físico.
O sexto sentido - a mediunidade - é a nossa relação com outras dimensões, fora dos nossos conceitos limitadores de tempo e espaço.
Existem, na Bíblia, inúmeros testemunhos de fenómenos mediúnicos. Para citar apenas um, encontramos em Ezequiel (Cap. 2 e 3) uma audiência: "Esta voz me disse: Filho do Homem, põe-te em pé e falarei contigo. Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava..." e se seguem grandes orientações para o profeta.
Quando reencarna, o espírito traz geralmente sua missão, obrigando-o a desenvolver e utilizar sua mediunidade, que pode ser cármica, quando ela atua como fator de equilíbrio dos conflitos da personalidade, ou espiritual, refletindo a obra do espírito, como missionário do Sistema Crístico, colaborador da obra divina.
Os átomos formam moléculas e estas, por ações específicas, constituem os componentes dos três reinos da Natureza, diretamente ligados à resultante das ações das forças de atração e de repulsão que agem na organização molecular. Isso gera um campo magnético que permite o contacto com seres de diversas naturezas em situações geralmente muito especiais.
Quando não há condição deste contacto ser físico, o Homem aprendeu a deixar um pouco sua consciência do plano físico e penetrar num estado mais individualizado, ao qual denominamos transe, em que a força gerada por seu campo magnético - a mediunidade - pode agir mais intensamente, porque está livre das limitações da consciência. Fluindo através dos chacras (*) e até dos poros, o fluido magnético faz a ligação entre os três grandes geradores vibracionais do Homem: seus órgãos, seus plexos e os chacras. 
Podemos chamar o  sistema nervoso (*) simpático ou autónomo de passivo e o parassimpático de ativo, para facilitar o entendimento dos dois tipos de mediunidade em nossa Corrente do Amanhecer:
1) a do Apará, o médium de incorporação, está baseada no sistema nervoso passivo, com base no plexo solar, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a vontade e a consciência pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em contacto direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle mental do médium, fazendo a sua comunicação, que tanto mais perfeita será quanto menor for a parcela de consciência do médium; e
2) a do Doutrinador, que funciona com base física, no sistema nervoso ativo, feita pelo processo cerebral, pela sensibilização do sistema endócrino, centrado na glândula pineal, com predomínio da consciência e da vontade, fazendo com que passasse a existir um transe mediúnico totalmente consciente.
A mediunidade é um fenómeno natural, de natureza igual em todos os seres, e varia em teor, quantidade e forma de uma pessoa para outra, fazendo com que não existam dois médiuns iguais. Pode, até mesmo, ficar latente, contida pelo desenvolvimento cultural e religioso daquele que a contém.
O médium é o intermediário, o que faz a ligação entre o que é objetivo e o subjetivo, o que, pela intuição e ligações mais refinadas, liga um plano a outro, o que permite o intercâmbio entre o mundo material e o mundo espiritual. Trata-se de um dom natural e comum, tendo ocorrido, na História da Humanidade, de forma ostensiva, mas sempre tratada com visão deturpada como sendo manifestação do sobrenatural, fruto de milagres ou sob aspeto supersticioso. 
Na nossa Doutrina, a mediunidade é vista como um fato natural, real e comprovável em qualquer pessoa. 
A base da mediunidade é uma energia subtil que se origina na corrente sanguínea e se volatiliza pelo sistema nervoso. Todos os seres humanos são médiuns naturais, manipulando essa energia de forma subconsciente e controlada apenas pelos seus sentimentos e pensamentos.
Todavia, há casos em que esse controle escapa à vontade do indivíduo, conduzindo-o a uma vivência negativada, marcada por doenças, desânimo, desajustes sociais e desequilíbrio emocional, ou, num outro extremo, à exacerbação religiosa. A ideia da mediunidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, que no seu manual DSM IV, recomenda aos clínicos que devem ser muito cuidadosos ao tratarem de casos em que o paciente alega estar ouvindo ou vendo espíritos de pessoas desencarnadas porque isso não se liga a qualquer processo patológico.
Muitos cuidados devem se ter com a mediunidade, destacando-se como muito importante a forma de ser conduzida e desenvolvida. O médium capta vibrações dos planos espirituais e manipula essas energias com  seu magnético animal, produzindo poderoso fluxo energético. Dependendo de sua consciência, deve começar a aprender a usar esse poder, integrando-se a uma corrente na qual se sinta harmonizado, participando ativamente dessa corrente, seja ela positiva ou negativa, isto é, esteja ou não integrada no Sistema Crístico.
O desenvolvimento mediúnico deve ser feito com consciência, trabalho, estudo, abnegação e amor.
Nada acontece rapidamente, na Terra. O médium inquieto, apressado, precipitado, desejoso de logo transmitir as mensagens do Céu antes de chegar ao seu ponto de preparação, é candidato ao desequilíbrio e às perturbações da mente.
Com boa vontade, o médium procura no Evangelho as luzes das aulas do Divino e Amado Mestre Jesus, aprendendo a servir com tolerância, humildade e amor, despertando todo seu potencial mediúnico, que lhe dará a oportunidade de resgatar erros transcendentais e corrigir suas próprias deficiências e desajustes, fazendo da sua mediunidade instrumento de sua reabilitação.
Na Doutrina do Amanhecer só levamos em consideração dois aspetos da mediunidade: a de incorporação, o médium APARÁ, força vibratória, que incorpora uma entidade; e a do DOUTRINADOR, força básica de sua manifestação silenciosa porém concreta, em perfeita sintonia com os planos espirituais. As demais formas de mediunidade - psicografia, vidência, audição e outras - podem existir, mas não são desenvolvidas, por estarem sujeitas a interferências e outros riscos desnecessários, já que lidamos com grande quantidade de médiuns e, por nossas Leis, não são usadas em nossos trabalhos.
No início do desenvolvimento é  revelada ao médium a definição da mediunidade de que é portador (veja TRIAGEM) e começam a lhe ser dados ensinamentos básicos - técnico, doutrinário e místico - objetivando aumentar o potencial energético do médium e diminuir a distância entre sua individualidade e sua personalidade.
Não têm as entidades permissão para revelar a mediunidade de alguém, como alegado por alguns após passarem no atendimento dos Tronos. Tia Neiva sempre nos alertou para isso, dizendo que, quando acontece, trata-se de uma interferência, pois só Deus e aquele próprio espírito encarnado sabem da sua mediunidade. Para evitar esse problema, o Doutrinador deve estar sempre atento às comunicações.
Apenas, para preparar corretamente o plexo de médiuns que hajam passado por outras correntes, pode ser necessário que ele permaneça algum tempo como Doutrinador e, depois de equilibrado, assuma sua verdadeira condição como médium de incorporação.
Os médiuns desenvolvidos apreendem mais pela sua perceção mediúnica do que pelas suas qualidades psicológicas ou culturais. A assimilação da Doutrina depende das situações individuais e cada um aprende à sua maneira.
Embora saibamos que existem inúmeras manifestações mediúnicas em crianças e adolescentes, muitas das quais se apresentam como verdadeiros fenómenos, consideramos que a mediunidade é uma força que se modifica com a idade e, na Doutrina do Amanhecer, temos o maior cuidado em conter os fenómenos que se apresentam precocemente, pois até cerca dos 18 anos o magnético animal age no desenvolvimento do plexo físico - o corpo - e o desenvolvimento ou o trabalho precoce, antes dessa idade, pode gerar deficiências físicas pelo desvio da ação do magnético animal. 
A mediunidade se renova e reativa pelo trabalho. Por isso, a constância no trabalho mediúnico é importante, pois o médium vai se fortalecendo e aprimorando, ampliando seus limites e seu poder de ligação.  O médium que é inconstante, que se deixa levar pela preguiça ou pouco caso, não consegue a confiança dos Mentores e nem a dos pacientes.
Depois de considerado apto após o Desenvolvimento (*), o médium do Amanhecer recebe sua consagração na Iniciação (*), e passa a atuar ativamente na Lei do Auxílio, caminhando para obter novas consagrações - Elevação de Espada (*) e Centúria (*) - que irão aumentar seu potencial e sua responsabilidade.
O ser humano não é estático, e está alterando constantemente seu padrão vibratório, de acordo com as influências a que está sendo submetido. Isso influi em sua mediunidade, que pode ser apresentar ora de uma forma, ora de outra. Vale lembrar que é um fenómeno natural, mas que está se expandindo na Terra, na medida em que se aproxima o novo ciclo do nosso planeta, cumprindo a profecia de Joel, que lhe revelou o Senhor: “Nos últimos dias derramarei do meus Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos!”
O médium vai aprendendo a controlar sua força, a manter seu equilíbrio e a se harmonizar com a Corrente, em perfeita sintonia com seus Mentores, e sabendo isolar sua individualidade dos problemas da personalidade. Como um raio de luz que atravessa um copo de água, que se dilui na medida em que a água se agita, a força mediúnica flui através da mente, sendo, assim, necessário que esta esteja em calma para que possa aquela força fluir e agir mais efetivamente. O médium, com sua mente equilibrada, consegue a realização de fenómenos de cura desobsessiva, bem como sustenta a perfeita execução dos trabalhos.
O conhecimento e a utilização da força mediúnica devem compreender o reconhecimento da existência do espírito para que seja autêntica e não simples exteriorização da personalidade do médium. Outra atenção é com a natureza das forças que são intermediadas, porque a mediunidade é de natureza neutra, podendo ser utilizada para o Bem e para o Mal, de acordo com a formação do médium e a polaridade em que é trabalhada. Por isso, nossa Mãe Koatay 108 sempre nos advertiu que a mediunidade é uma lâmina de dois gumes – o Bem e o Mal – e deveríamos sempre ter muito cuidado com sua utilização.
Quando o médium se desenvolve apenas sob o aspeto fenoménico, alheio ao Sistema Crístico, suas qualidades ou defeitos são ressaltados, tornando-o simplesmente o intermediário entre ele e o mundo que o cerca, manipulando tão somente forças horizontais, não construtivas, e que podem tornar-se destrutivas.
Torna-se o que denominamos médium psíquico, aquele que dá vazão apenas a conceitos, ideias e conselhos de sua própria personalidade ou influenciados por espíritos de camadas muito próximas da Terra - o mundo (*) invisível - ou até mesmo intra terrestres, gerando forças somente transformista e não criativas.
Quando o médium desenvolve sua mediunidade dentro de um planeamento e esclarecimento doutrinários, começa a se harmonizar com sua linha cármica, apreende as emanações e anseios transcendentais de seu próprio espírito, muda suas perspetivas, sua visão de vida e seu comportamento, passando a ter convicção de seus princípios e uma visão mais abrangente do Universo que o rodeia.
Dentro da Doutrina do Amanhecer, uma Doutrina Crística, sua vida se equilibra e passa a irradiar segurança e simpatia, atraindo para si as emanações dos Planos Superiores, de seus Mentores, e passa a ser seguro instrumento de ação dos Espíritos Superiores que, através dele, processam curas e libertações, levando alívio e esperança àqueles que por ele são atendidos.
Assim, deve o médium preocupar-se sempre com seu equilíbrio, evitando as crises depressivas ou se envaidecer. Não pode estar bem se estiver levando vida desregrada, sem conduta doutrinária nem controle emocional, fora dos parâmetros morais, distanciando-se de seus compromissos. Na medida em que se afasta da sintonia com a Espiritualidade, seus Mentores se afastam dele. Se mergulhado em estados depressivos, se consome álcool ou tóxicos, sua emanação se torna negativa, venenosa, atingindo a todos que o rodeiam. Se cair no abismo da vaidade, sentir-se-á abandonado e desprezado quando for atingido e dominado pelas forças negativas dos irmãos das Trevas.
Existem hormônios psíquicos que permitem a sintonia entre dois seres. Produzidos pela glândula pineal, a qualidade ou padrão vibratório desses agentes está diretamente dependente da conduta doutrinária do médium. Por isso, deve um médium não só se preocupar com seu desenvolvimento, com o aperfeiçoamento de sua mediunidade, mas, principalmente com a melhoria de seus atos e de seus pensamentos, buscando sua reforma íntima, livrando-se de vícios e corrigindo seus defeitos. 
O médium da Corrente que se tenha afastado por longo tempo, ao retornar deverá passar pelos grupos do Desenvolvimento, para adquirir confiança e equilibrar seus plexos.
É comum, principalmente com Doutrinadores, o surgimento de aspeto que indicam a mudança da mediunidade. Nestes casos, o médium deve buscar o Coordenador do Desenvolvimento, no Templo-Mãe, ou o Presidente, nos Templos do Amanhecer, para nova verificação de mediunidade.
Na reunião de 01/07/03, com os Sub-Coordenadores e Presidentes, continuando a implantação dos trabalhos unificados, ficou estabelecido, pelo Trino Ajarã, o seguinte:
NOVA VERIFICAÇÃO DE MEDIUNIDADE
  • Nos casos em que haja, no decorrer do desenvolvimento, sintomas que configurem alteração na sua mediunidade, o médium deverá ser apresentado, pelo instrutor, ao Coordenador do Desenvolvimento, que adotará as medidas adequadas para solucionar o problema.
  • Se o médium já tiver suas consagrações em um tipo de mediunidade - Apará ou Doutrina - deverá fazer todas as aulas do Desenvolvimento em sua nova condição, fazendo, também, se for o caso, as aulas para Iniciação e, a critério do Coordenador do Desenvolvimento, para sua Elevação de Espada. Não precisa das demais aulas, sendo providenciada pelos mestres Devas a respetiva alteração de sua emissão e atualização de suas classificações.

  • Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente.
É natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o escudo iniciático, etc.
Sua mente, porém, não está preparada e seus chacras não chegam a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora.
Não se preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem!
Aos poucos eu irei explicando isso a vocês.
Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milénio. Por isso, só ficará aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são ajudados.”  (Tia Neiva, 9.6.74)

  • Falamos muito de consciência ou peso de consciência.
No entanto, é preciso constância, o que mais falta ao Homem, e também ter a razão do tempo, na Terra e no Astral.
No interior psíquico, damos vazão à casualidade, pelos insultos transtornando a mente. E os infelizes estados alucinatórios, sem saber, vão integrando as margens da esquizofrenia. São frequentes os fenómenos de vozes, visões, de alucinações que a própria esquizofrenia produz.
Esquizofrenia, efeito da mediunidade, isto sim, alterações relacionadas com o sistema nervoso em relação ao mecanismo são as mais frequentes, as mais perigosas, nos fenómenos alucinatórios.” (Tia Neiva, 4.10.77)

  • Cheguei no Canal Vermelho muito preocupada com um caso que pensava não ter solução: eu estava observando uma alterações no campo psíquico de um filho que dispunha de psicanalista para se equilibrar.
Sua mediunidade forte não dava razão para tal desequilíbrio. O psicanalista já estava entrando na psique do médium, a ponto de, mediunicamente, o prejudicar, afirmando que o seu desequilíbrio estava no fator espiritual.
Como o médium Apará pode ser influenciado por um Doutrinador! E, no caso deste psicanalista,  tudo perigava para o médium. Começavam as dúvidas das coisas que são as mais belas e que encontramos nos grandes médiuns, a força espontânea na região psíquica que chamamos delírio extrassensorial efetivo dos grandes médiuns.” (Tia Neiva, 16.3.78)

  • Tudo deve ser silenciosamente, pelos movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica. Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificarmos nossa natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria e até vencer a Morte, Natacha!” 
(Tia Neiva, 10.6.79)

  • Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos a verdadeira consciência de nós mesmos.
Sim, filho, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável.
Filho: a verdade, na conceção do Homem, jamais existiu.
É, portanto, que a conceção da Morte resulta do comportamento da Vida.” (Tia Neiva, 19.9.80)

  • Sabemos que existem muitas mediunidades, porém o Doutrinador e o Apará são a base para seguir a missão. Sem o desenvolvimento de um desses aspetos, nada é feito no plano iniciático.
Muitas vezes vejo-me e, situações difíceis, para depois ver um médium se acomodar. acomodando-se em sua mediunidade.
Todo Homem tem sua missão na Terra e, geralmente, vem com seu plexo aberto para cada missão. É possível, também, completar seu tempo em uma e se voltar para outra missão, com muito cuidado, porque cada desenvolvimento desenvolve, também, o seu plexo nos três reinos de sua Natureza. Naturalmente, é desenvolvido de acordo com a sua missão. (...)
O médium desenvolvido não deve ficar muito tempo fora da Lei do Auxílio, pelo perigo de adoecer. O trabalho e os seus sentimentos são o que alimentam todos os casos do sistema nervoso. O veículo do recebimento desta força armazenada no centro apropriado - que é o plexo - emite, também, nos órgãos internos, segundo sua necessidade momentânea, na concentração das forças centrífuga e centrípetas. (...)
É reparado que as Iniciações são bem diferentes: cada mediunidade é regulada à sua faixa, que são,  também, as doze chaves do Ciclo Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio significativo, sal, perfume e mirra.
Tal é a origem desta tradição cabalística que compõe toda a Magia em uma só palavra:  Consciência!” (Tia Neiva, 27.10.81)

  • Todos nós temos na vida uma oportunidade de evolução. Esta oportunidade pode vir em um grande amor ou vem, muitas vezes, em uma grande dor.
  • Deus, em sua grandeza, fez o Homem com sua mediunidade. Sim, o Homem médium. A mediunidade é um fator biológico. Ela corre no sangue, no coração, em se tratando de um Homem médium transcendental, que é o Homem de muitas experiências.
 Sabemos que temos médiuns com os três reinos de sua natureza simetricamente bem divididos, e esta força lhes dá a faculdade de receber um Espírito de Luz e até mesmo um Anjo do Céu.
Esse médium, esse Homem, vive em todas as partes – nos bares, nas vias públicas, em um lado ou noutro sempre encontramos esse homem!
Mil vezes encontramos esse Homem que não quer se preocupar com sua origem transcendental e que, sofrido, não pode reclamar por isso.
Porque Deus, em sua figura singular, vive a Sua presença em todos os instantes de nossas vidas, por todos os cantos do mundo. Em tudo há a Presença Divina!
No entanto, estamos às portas de uma grande abertura luminosa, que somente este Homem de bagagem transcendental é capaz de assumir, porque só ele é capaz de conduzir e salvar os que vão restar...
Dentre esta grande maioria, vejo que irão sobrar muito poucos!
O Homem que tem os três reinos de sua natureza simetricamente divididos é o MISSIONÁRIO DA ÚLTIMA HORA, vindo de mil experiências no mundo, e por isso capaz de assimilar o desenvolvimento espiritual desta época.
Porém, enquanto não chega este dia, que não sabemos quando com exatidão, vamos assumindo o trato que fizemos: AMOR, TOLERÂNCIA e HUMILDADE, principalmente nesta jornada que estamos enfrentando. (Tia Neiva, 14.8.84)