sexta-feira, 24 de abril de 2015

Eliete - Mario Sassi - Sob os Olhos da Clarividente


ELIETE
Eliete chegou ao Vale do Amanhecer na garupa de uma Honda de 350 cilindradas e com um barulho ensurdecedor. Calça rancheira, cabelo mal cuidado e blusa decotada. Trazia, no rosto jovem, a marca da velhice precoce. Na dureza dos olhos guardava a indiferença gerada pelo uso de drogas e, na face, a marca das intempéries. Foi recebida com o mesmo carinho dispensado aos hippies e, de pronto, se tornou parte integrante do nosso quotidiano. Sempre cortês e com um meio sorriso de indiferença, jamais reclamou ou fez qualquer ato que a tornasse menos simpática. Gerava, porém, em todos nós, um sentimento de tristeza e de abandono. Estar perto de Eliete era como estar próximo de um abismo, de coisas sem princípio nem fim.
Nascera no Rio de Janeiro, filha de um casal jovem e feliz. Antes dela, o casal tivera um menino. A menina, loira e bonita, era como um ornamento na vivência daquele casal, tipicamente carioca, de padrão econômico relativamente estável, de vida descuidada e superficial.
Trabalho, praia, amigos e o carro do último ano eras as preocupações maiores. Eliete assim cresceu, fútil, sem maiores problemas, alimentada, em seu incipiente intelecto, por histórias em quadrinhos, com escolaridade fácil e tendo a única preocupação a de manter-se nas ondas jovens das praias cariocas. Nenhum cuidado tirava o bom-humor constante da família.
Porém, no plano astral, os Mentores se movimentavam em benefício daquele lar. A vida despreocupada os levaria ao estacionamento, à estagnação espiritual e ao não cumprimento de suas obrigações espirituais. Eliete viera com a missão de trazer, àquela família, a mão de Deus! Como missionária, fora escolhida para sacudir a situação aparentemente estável daquele lar, e teve início, então, a série de dissabores nas vidas deles. Delegacias, hospitais, escândalos e toda gama de dores trazidas pelo submundo espiritual, começaram a afligir aquelas pessoas.
Aos quatorze anos, Eliete começou a trazer os primeiros problemas: por seu intermédio, o passado transcendental começou sua cobrança naquele lar despreparado para coisas mais sérias.
Eliete conheceu Félix, rapaz estróina e filho único de uma viúva neurótica. Logo, Félix iniciou-a no mundo dos sonhos e das drogas. O plano espiritual começou, assim, a exercer sua ação catalisadora na faixa cármica familiar. Félix a preparava, “espiritualmente”, para as viagens onde viviam experiências fantásticas.
O lazer constante e a ausência de problemas econômicos lhes dava condições para o luxo de pesquisas místicas, alternadas com pesquisas eróticas, e Eliete tornou-se verdadeira sacerdotisa do vício e dos absurdos. Rapidamente, seu comportamento começou a atingir a tranqüilidade de seus pais, pouco afeitos às questões psicológicas, sem nenhuma preocupação com o mundo dos espíritos, sem religião ou qualquer outra forma coibidora.
A situação de conflito se instalou. Sem saber procurar a solução para o problema, os pais de Eliete estavam preocupados, em primeiro lugar, com a manutenção de seu status de devaneio e despreocupação. A própria Eliete facilitou uma solução: foi morar na companhia de Félix e sua mãe, passando a viver, quotidianamente, num repugnante mundo de depravação. Nesse ínterim, as vidas de seus pais entrou em franca decomposição. Embora se amassem, não tinham tolerância e nem competência para enfrentar problemas mais sérios. A situação gerada pela vida de Eliete, de agressões e acusações mútuas, fez com que o casal se desquitasse.
O clímax da faixa cármica trouxe um princípio de solução: Félix, dopado, subiu, sub-recepticiamente, na carroçaria de um caminhão carregado de madeira. Dormiu e caiu do veículo em grande velocidade, morrendo no asfalto.
Eliete vivera, na companhia dele, três anos de depravação e licenciosidade. Sem o companheiro, ficou desnorteada, e foi viver com o pai. Ambos, porém, não se toleraram por muito tempo, e ela se mudou para a casa de sua mãe, onde o quadro de intolerância se repetiu. Sem saber o que fazer com Eliete, mandaram-na para estudar na Inglaterra, onde, em vez de ir para a faculdade, juntou-se a um grupo de hippies, com os quais viveu cerca de dois anos.
Desencantada e saturada de tudo, Eliete voltou ao Brasil, e passou a perambular pelas estradas, em companhia de outros jovens nas mesmas condições. Freqüentava as praias, as tabernas e vários locais de iniciações misteriosas, com isso adquirindo deformado conhecimento do mundo espiritual e da mediunidade.
Com o cérebro atingido pelas drogas, desenvolveu mediunidade angustiada. Vivia perturbada pelos sonhos fantásticos e por inquietação permanente.
Sua incerta peregrinação a trouxe para o Vale do Amanhecer, em companhia do grupo hippie. A viagem na garupa de uma motocicleta marcou o começo de sua redenção, pois ali ela encontrou amor e compreensão, a aceitação natural, a ausência de críticas e a vivência em meio ao trabalho mediúnico intenso, o que a levou a encontrar uma razão de viver.
Desenvolveu sua mediunidade, entrou em contato espiritual com seus Mentores, abandonou as drogas e, em pouco tempo, transformou-se numa boa moça, saudável física e mentalmente. Ingressou, decididamente, no caminho crístico do amor, da tolerância e da humildade.
Eliete fez sua Iniciação. Voltou para o Rio, mas não quis a companhia dos pais. Arrumou um emprego como balconista, e vive a vida tranqüila de quem sabe direcionar o seu próprio destino.
- É, Neiva, uma história interessante. Só não entendi uma coisa: geralmente, os jovens que aparecem por aqui têm sua desgraça debitada aos traumas de família, pais fracassados, mães desajustadas e coisas assim. Eliete, porém, nasceu num lar feliz, no qual havia amor, padrão de vida e posição elevados na sociedade. Como explicar isso?
- Ausência de um preparo espiritual, Mário, falta de profundidade vivencial. Não se esqueça de que estamos habituados a enfrentar os problemas dos que nos procuram quando existe uma crise, uma eclosão de conflitos. Em nossa preocupação em amainar a angústia, em nossa função de socorristas, não nos ligamos em julgar ou analisar, e, com isso, não vamos às raízes sociais, o que, aliás, não é de nossa competência. Nossa função não é controlar a sociedade, mas, sim, apenas dar amparo aos que nos procuram. O caso de Eliete é o mesmo do de milhares de jovens para os quais as funções do lar são somente de abrigo e proteção. O lar moderno tornou-se apenas isso, embora com muitas e benéficas exceções. É por isso que afirmamos ser a família o maior lugar dos reajustes, onde os espíritos se encontram para cobrar e resgatar suas dívidas espirituais e cármicas. A felicidade no lar tornou-se um padrão abstrato, uma espécie de representação generalizada. Imagine, Mário, um grupo de atores teatrais que fossem obrigados a viver seus papéis vinte e quatro horas por dia, andar na rua e em todos os lugares com suas caracterizações, e você terá uma idéia do Homem moderno. Papéis e mais papéis. No escritório, ele é o chefe; na rua, ele é o transeunte; no volante do carro, ele é o motorista; no clube, ele é o desportista; e em casa, ele é o chefe da família. Na verdade, todos esses papéis escondem seres angustiados, irresolvidos, despersonalizados. O Homem moderno vive a angústia da incerteza e da ausência de resposta para as indagações básica: de onde vem? Para onde vai?
- Neiva, já discutimos isso antes. Vimos que o Mediunismo seria uma solução, mas o simples fato de se falar em Mediunismo já parece fanatismo, superstição. Qual seria a mensagem que iria levar um pouco de lenitivo para tantos milhões de seres humanos? Como poderíamos atingir essas almas sofredoras?
- Mário, Mário! Não se preocupe tanto com isso. Lembre-se de que existe perfeita coordenação nos planos espirituais, e Deus provê a todas as criaturas sua oportunidade. Descrevi um quadro de superficialidade na vida humana, mas o Homem, que está sob a máscara do ator, tem um espírito transcendental a animar sua alma e a exigir o perfeito cumprimento das tarefas cármicas. O próprio caso de Eliete ilustra o que digo. Chegado o momento, as Leis Divinas entraram em ação, e seus pais foram jogados no cumprimento de suas faixas cármicas. Eliete serviu como instrumento, entre a vida que eles levavam, sem dor, sem sofrimento, sem preocupações, e para superação do sofrido quadro atual, eles irão encontrar o caminho de suas realizações espirituais.
- Neiva, será que só pelo sofrimento as criaturas encontram o caminho da realização espiritual?
- Não, Mário, não pelo sofrimento, mas, sim, pela dor!... É preciso saber a diferença entre uma coisa e outra. Aqui, no Vale, padecemos muita dor, não é verdade? Mas você acha que nós sofremos?
- É, pensando bem, é isso mesmo! Eu não me julgo um sofredor, e vejo poucos se queixarem aqui dentro. Entretanto, vivemos mergulhados na dor, sejam as nossas, ou sejam as dos outros. É, isso é muito interessante!
- Mário, há outro ângulo pelo qual esse problema precisa ser examinado, que é o da realização, na faixa da personalidade. Muitas vezes o excesso de bem estar, muita estabilidade e segurança social leva o espírito ao estacionamento, a interromper sua trajetória transcendental. Isso é verdadeiro até no plano físico.
O ser excessivamente perfeito, porém animalizado, só consegue emitir na horizontal do plano físico, e só recebe sua alimentação desse plano. Para que a pessoa se espiritualize, receba as inspirações do Céu, é necessário um certo equilíbrio entre a vida física e a espiritual. É por isso que os jejuns foram preconizados em épocas de maior religiosidade. Também, na vida social, um certo tipo de jejum é aconselhável...

quinta-feira, 23 de abril de 2015

As Ninfas do Amanhecer - Tia Neiva



AS NINFAS DO AMANHECER
Querida Filha,
Salve Deus!
Minha filha, conheço bem os caminhos que você está percorrendo. Anime-se confiante porque você tem forças suficientes para manter-se sempre em equilíbrio. Os nossos dias estão difíceis e conturbados, precisamos de muita Fé e muito Amor, para conservarmos em harmonia nosso Centro Coronário, que é nosso Sol Interior.
Com o coração cheio de amor você escolheu empreender esta viagem, para enfrentar com otimismo e coragem todas estas dificuldades, no reajuste de seus débitos transcendentais. São nossos "vizinhos" que nos conduzem às alturas e ao mais alto grau de evolução.
Não se deixe levar pelo negativismo, nem pelo desânimo, pois, você tem o Sol interior que precisa expandir sua luz. Após esta fase difícil, tudo irá clarear sua mente, estará firme e você se sentirá segura, realizada e feliz.
Minha filha, é preciso que a cada instante você esteja em harmonia consigo mesma, para que possa ser a irradiação da verdade e do amor, para iluminar àqueles tão carentes de luz e calor. A hora exige de nós, perfeita sintonia em Deus, para que sejamos Magos do Evangelho na Nova Era.
Estou sempre pedindo por você em meus trabalhos para que consiga sua total realização e que sua vida espiritual lhe ofereça segurança e muita luz. Prossiga firme sua jornada confiante em Jesus e Pai Seta Branca, que tudo será mais fácil e menos cansativo.
Com amor da Mãe em Cristo
TIA NEIVA
Vale do Amanhecer, dez/77

terça-feira, 21 de abril de 2015

TRINO TUMUCHY – AULAS DE EVANGELIZAÇÃO



Salve Deus! Nossa Corrente entrou em uma forma interpretativa completamente diferente e vai se encontrando, na sua forma expressiva, com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É o caso da frase: “Eu sou o Caminho da Verdade e da Vida!” Houve, inicialmente, uma dúvida quanto à semântica desta frase, com a versão: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!” Mas, nossa intuição mediúnica nos dizia que a primeira versão seria a mais correta.
Coloquemos de lado a parte intelectual, uma vez que, em nosso meio mediúnico, todos são semelhantes e aprendemos pelo processo do ensino intuitivo mediúnico. Aprendemos pela nossa mediunidade, e não pelo nosso intelecto.
Nossa memória não seria capaz de gravar todas as coisas que são ditas em nossa Doutrina. Se isto acontecesse, seríamos doutores em Teologia.
Em nossa individualidade, estamos alertas às coisas que se passam. Mesmo considerando nossos conhecimentos, nossos problemas e o nosso cansaço, vamos recebendo uma emanação e uma imantração das mensagens que deveremos ouvir.
Em nossas mensagens, somos sempre assistidos por espíritos maiores, que nos orientam. Na última aula, fomos assistidos pelo Mago de Arimatéia, um espírito extraordinário, do tempo de Jesus.
Nós deixamos, então, a transmissão dos conhecimentos por conta dos mentores, que vêm e transmitem, através de nossa mediunidade.
Todos os seres humanos partiram de um átomo crístico. É uma partícula divina que, segundo informações, fica situada no ventrículo do coração. Jesus, quando disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida!”, quis dizer: “Eu sou a própria Verdade!” Mas Jesus, falando assim na primeira pessoa – Eu – não ficaria muito de acordo com sua humildade.
Há, portanto, alguma coisa diferente na interpretação destas palavras. Aí, surge, então, a individualidade, o espírito, é que seria o caminho da Verdade e da Vida. O “Eu”, no caso, é a nossa individualidade, o nosso espírito, a parte superior do nosso ser.
Nossa parte negativa, isto é, a parte inferior do nosso Triângulo, é representada por dois ângulos, que seriam a vida positiva e a vida negativa, o Jeová Branco e o Jeová Negro. As duas partes caminham para a nossa individualidade, lá em cima, no terceiro ângulo do Triângulo.
O tamanho do Triângulo corresponde à evolução de cada um. Todas as virtudes daqui da Terra, os sistemas de vivência, moral, etc., a Lei do Perdão, a Lei do Evangelho, formam esta parte humana que tende a se absorver na individualidade.
Os conflitos da Terra não existem na individualidade, porque esta é o ponto de encontro, o símbolo do transcendental, é eterna e está muito acima destes valores.
O caminho da Verdade está situado na ponta superior deste Triângulo.
O nosso espírito não é afetado pela vida. Ele afeta o plexo físico e o microplexo, mas não é afetado pelos dois. O espírito traduz sempre, em todos os atos, a nossa transcendentalidade, nossa individualidade, e nessa individualidade nós mergulhamos no Triângulo, aqui na Terra. Então, o “Eu” é o ser superior que contém a partícula crística.
Naquela época, o próprio Jesus, que estava na Terra e que, apesar de ser um espírito muito evoluído, se submeteu a todas as condições da Terra, inclusive da destruição da matéria, através da morte física.
Nós, na nossa individualidade, somos, também, o caminho da Verdade e da Vida – mas, da nossa Verdade e da nossa Vida! Através da individualidade é que vamos ter a percepção da nossa personalidade, dos nossos compromissos, do dia a dia da nossa vida.
A Verdade é um problema individualizado. Cada um tem a sua Verdade, de acordo com suas possibilidades, dentro do universo das coisas. E, por isso, temos que cuidar de nossa individualidade, para termos nosso espírito iluminado, Ele só estará bem quando emitir em harmonia com a nossa Verdade.
Todos nós vivemos subordinados aos vários padrões de comportamento e pontos de referência, onde medimos nossos critérios de certo e errado. Quando passamos a admitir que somos uma vítima do destino, é porque tudo está errado e estamos sob a ação do nosso carma.
A falta de aceitação dos nossos problemas provém do desconhecimento da nossa Verdade. À proporção que vamos conhecendo nossa Verdade, vamos, também, começando a orientar nossa vida particular. O conhecimento de nossa vida – nossa Verdade – depende do nosso esforço, trabalhando na Lei do Auxílio, e da nossa conduta doutrinária.
Através do trabalho adquirimos uma série de bônus, que são traduzidos em energia celular. Esta energia, então, é traduzida em pranas, adquiridos pela nossa permanência dentro do ambiente da Corrente.
À medida que vamos penetrando em nossa individualidade, nossa luz interior vai ficando mais intensa. Ela ilumina nossa consciência, e vamos ficar sabendo o porquê e a resposta de tudo em nossas vidas.
A vida mediúnica é o desenvolvimento da vida intuitiva, à revelia da dedução e da indução. O pensamento humano, adotado na nossa civilização – civilização que adotou oficialmente esta posição filosófica do conhecimento que os gregos tinham do conhecimento humano – basicamente, é o seguinte: ou se aprende do particular para o geral, ou se aprende do geral para o particular.
O Vale do Amanhecer não se preocupa com estes fundamentos de dedução e indução. Aqui, nos preocupamos com a intuição. Não nos preocupamos em discriminar as pessoas. Perante nossa Doutrina, todos são iguais e procuramos ensinar pelo processo intuitivo. Cada um vai recebendo os ensinamentos e vai construindo o seu conhecimento, porque cada um é uma Verdade e uma Vida. A nossa individualidade é o caminho para encontrarmos nossa Verdade e nossa Vida. É isto o que significa “Eu sou o caminho da Verdade e da Vida!”
Nossa individualidade se assemelha a um computador, que vai acumulando cargas de informações. Nosso computador é como se estivesse ligado em série com outros computadores. Para o nosso computador convergem as informações de nossas encarnações anteriores. Mas só temos acesso a essas informações quando mergulhamos em nossa individualidade.
O maior problema que se apresenta para a vida de nossos médiuns e para o progresso desta Corrente é a capacidade, que um numero cada vez maior de médiuns tem, de mergulhar na sua individualidade e, através dela, adquirir a clareza, o esclarecimento e o conhecimento da sua Verdade, de maneira que, ao conhecê-la, se harmoniza com o seu próprio destino.
A adaptação à realidade é muito simples, mas, ao mesmo tempo, muito difícil. Toda explicação e todo conhecimento dos problemas que estão contidos dentro de nós têm, como solução, nada mais, nada menos, do que a nossa adaptação a uma realidade. Se quisermos nos equacionar para vivermos felizes, precisamos nos harmonizar com a nossa Verdade! Ao fazermos isso, estaremos nos enquadrando completamente no processo evangélico.
Estas explicações não são para os intelectuais – são para serem entendidas por todos nós. Assumimos compromissos muito sérios com a espiritualidade e vamos ter que deslanchar com observadores presentes ininterruptamente. Vamos ter que nos deslocar, e dar respostas a todos que nos abordarem.
O Vale do Amanhecer começa a se apresentar como uma opção de vida, e teremos que equacionar os problemas, tanto no sentido da experiência de vida como retransmitindo os ensinamentos àqueles que serão instruendos.
Vamos nos preparar, porque vamos receber discípulos com condições intelectuais muito superiores às nossas, e estas pessoas só aceitarão os ensinamentos se eles tiverem um mínimo de coincidência com a maneira que eles têm de encarar a vida.
Não poderemos mais ser agressivos, como vem ocorrendo. Precisamos transmitir os conhecimentos de acordo com as pessoas que vão recebê-los, pela intuição e com muito amor, tolerância e humildade.
Para terminar, lembramos a história daquele barqueiro, que sempre viveu à beira do rio. Um professor foi atravessar o rio e começou a brincar com o barqueiro: “Você conhece São Paulo?” O barqueiro, muito humilde, disse que não. O professor continuou: “Então, você está perdendo a sua vida... Você já leu Homero?” O barqueiro respondeu que não sabia ler. De novo, o professor disse: “Você está perdendo a sua vida...” A viagem continuou e, quando estavam no meio do rio, surgiu uma tempestade. O barqueiro perguntou ao professor: “O senhor sabe nadar?” O professor respondeu que não. Então, o barqueiro disse: “O senhor já perdeu a sua vida!...”
Para apresentarmos nossa Doutrina, só precisamos ter amor, tolerância e sermos humildes. Assim, não teremos nenhum problema ao transmitirmos os ensinamentos. Precisamos conhecer o Evangelho que praticamos para poder explicá-lo aos que chegam e só conhecem o Evangelho do livro.
A maioria das pessoas conhecem o Evangelho em torno de frases e não sabem o que é uma experiência mística, que é a nossa especialidade.
É por isso que Pai João determinou a execução dessas aulas evangélicas.
Salve Deus!

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Momentos Ypuena


Salve Deus meus irmãos!
MOMENTOS YPUENA!
Salve Deus, meus filhos, mais uma vez reafirmo, não temam pelo vosso país, os cientistas de Capela já estão no etérico da terra com suas naves e estão agindo pacientemente, ainda no etérico, para não prejudicarem a natureza desta grande nave chamada Terra. Não se assustem, meus filhos, com as notícias de catástrofes.
Somente o amor e o conhecimento científico, da ciência espiritual que foi depositado em suas mãos livrará este mundo das dores.
Meus filhos, sejam simples, como simples foi sua Mãe. Cheguem no templo e trabalhem. Incorporem seus mentores e dêem suas mensagens. Curem e vão embora. Não conversem. Emitam nas filas de preparação. Jamais deixem de cantar o hino Maianti.
É esta energia que os benditos médicos e enfermeiros desta Casa Transitória manipulam e curam as chagas daqueles recém chegados que desta forma necessitam. Maianti, meus filhos, é considerado o mais belo hino emitido pelo homem aqui na terra. Nenhum mantra é mais lindo que Maianti e nenhum pode curar mais do que este. Estão ouvindo filhos? É tudo simplicidade.
Mais uma vez eu repito, filhos: venham, trabalhem, voltem para seus lares. Não fiquem pelas ruas. Não se misturem. Não atirem pérolas aos porcos. Não discutam religião. Como disse Pai Joaquim de Enoque: perdoem para viverem melhor. Perdoem seus governantes. Tudo é um quadro muito triste, mas necessário. Nada está errado.
Gostaria de esclarecer a vocês. Enquanto dura uma contagem, filhos, ficam dentro de templo, no sentido do telhado para baixo, pequenos dardos de energia, como se fossem lanças com as pontas voltadas para baixo. Do comportamento e do equilíbrio de vocês, dependendo como agem, do silêncio principalmente, estas lanças vão descendo, uma por uma, e são depositadas em seus plexos através de suas nucas. Sabiam disso, filhos? Por isso, quando a Tia Neiva realizava suas contagens com vocês, pedia que não fizessem qualquer barulho. Porque estas pequenas flechas de luz, de energia pura que vem do Reino Central, só encontram acesso onde há o silêncio e o equilíbrio dos iniciados.
Não se assustem com nada, filhos. Eu sou seu Pai. Pai Seta Branca é meu Pai e Irmão. E, de todos nós, Jesus é o amigo, é o Pai que de nós jamais se separa. Que este amor incondicional, esta força resplandecente e luminosa que aqui se encontra, gerada por seus próprios plexos, pelo próprio amor de vocês, encontre acesso em seus corações. Jesus os abençoe, meus amados.
Até breve, filhos!