sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

INSTRUÇÕES DOUTRINÁRIAS DE MÃE YARA TRANSMITIDAS POR TIA NEIVA, EM 9.6.74


1) FORÇAS DOUTRINÁRIAS
• As forças do Doutrinador são tão importantes que se tornam indispensáveis nos trabalhos de Cura e de desobsessão ou qualquer outro trabalho mediúnico.
• Quanto mais firmeza tiver o Doutrinador, melhores serão as condições que irão permitir ao sensitivo fazer um trabalho eficiente e assimilar as mensagens do Céu. Nos trabalhos de Cura e firmeza do Doutrinador é primordial.
• Sempre que a Clarividente bate o sino de sua mesa as Entidades ficam em estado de alerta. O Doutrinador recebe, então, as ordens e estas são extensivas aos Mentores.
• A principal preocupação nos trabalhos especiais é com os ovóides.
• Um Mentor espiritual nunca se cansa ou se impacienta. Ele aprecia muito quando o Doutrinador usa de sinceridade, mesmo que para isso tenha que ser rígido.
• Sempre que o Doutrinador inicia seu trabalho nos Tronos, ionizando o sensitivo a sintonia se torna mais fácil.
• As mãos do Doutrinador têm importante função mediúnicas. Por essa razão, não deve erguê-la enquanto está em trabalho, nem para chamar os pacientes ou encaminhá-los. Só deve fazer isso para a entrega do sofredor.
• O Doutrinador deve se manter ligeiramente afastado do sensitivo, pois a Entidade joga toda a força do trabalho neste médium.
• Não se pode deixar de fazer a puxada e entrega dos espíritos sofredores, pois só a partir daí é que as Entidades tomam conta deles.
• O Doutrinador funciona como uma turbina que só emite forças.
• A troca de Doutrinadores nos Tronos, depois do trabalho ter sido iniciado naquele Trono, é prejudicial. Isso só pode acontecer eventualmente na Mesa de Doutrina ou na Cura.
• A Corrente Mestra é ligada quando os dirigentes abrem o trabalho, pois essa Corrente dá mais força a ele. Essa Corrente funciona também quando estes trabalhos se tornam pesados.
• Os Doutrinadores devem trabalhar sob a tutela dos Dirigentes. Não deverá haver trabalho no Templo sem a fiscalização dos Mestres Jaguares. Estes, por sua vez, devem estar aptos para o trabalho.

2) MÉDIUNS SENSITIVOS

• As incorporações não têm valor sem a presença de um Doutrinador. Dificilmente haverá uma comunicação perfeita na ausência do Doutrinador, ainda mesmo que o sensitivo não tenha consciência dela.
• A consciência durante a incorporação é benéfica, pois os aparelhos preparados têm condições de assimilar as mensagens. As incorporações inconscientes são perigosas e podem levar o sensitivo a quadros prejudiciais. A consciência do sensitivo equivale ao funcionamento do sexto sentido, aos Mentores do Plano Espiritual.
• O médium devidamente ionizado pode incorporar um exu, por mais terrível que seja, que não ficará resíduo algum dessa incorporação. O sensitivo que não incorporar sofredores deve passar para o quadro de Doutrina.
• Todo sensitivo tem uma chave própria para sua incorporação, de acordo como seu estado, que é bem variável.
• O médium em desenvolvimento é levado a certa euforia de incorporação. Esta é provocada pelos Mentores com a finalidade de gastar parte do fluido e ectoplasma que ele traz retido.
• Só o fluido do sensitivo congregado a uma ordem Crística e a manipulação de forças de um Doutrinador bastam para a realização de uma cura ou desobsessão.
• Há muitos médiuns que “ajudam” a comunicação. Apesar disso, o Mentor e a manipulação de forças continuam presentes. Em outros casos, os médiuns são forçados a falar, pois enquanto o fazem está sendo expelido o magnético animal que é necessário nas curas.
• Os médiuns que não incorporam sofredores fazem o que se chama “animismo”.
• O médium que tem vida normal (não julga, não bebe e respeita o trabalho) é um médium equilibrado. Seu ectoplasma é tão eficiente quanto o de um Guia de Luz.
• Qualquer médium que trabalha com um Doutrinador convicto entra em perfeita fonia e faz uma óptima comunicação.
• As Entidades do Plano Superior não se apresentam com nomes de santos. Se isso acontecer é porque o médium não entrou em fonia com o Mentor.

3) CURA

• Médicos espirituais não têm permissão de fazer diagnósticos ou de receitarem. O Doutrinador que admitir isso será suspenso dos trabalhos. O trabalho de Cura se baseia sempre e principalmente na retirada de ovóides.
• Os trabalhos de Tronos são puramente de desobsessão e comunicação. Os ovóides também são retirados nos Tronos.
• Qualquer problema surgido no decorrer do trabalho deverá ser levado ao conhecimento do Dirigente do dia.

4) DEFINIÇÕES

• Ovóides(Elítrios) são espíritos que se acrisolam no ódio, tomando a forma oval e que se tornam semelhantes a uma cabeça de macaco. O ovóide vai se libertando conforme o trabalho espiritual do médium ou segundo as operações. No caso de um ovóide em cobrança dupla, enquanto ele está acrisolado no corpo do devedor, pode, ao mesmo tempo, entrar em trabalho de possessão e fazer uma cobrança. Isto acontece em caso de marido e mulher. Isto é, é preciso que este casal seja de almas gémeas, ou sejam transcendentalmente ligados os três - o casal e o ovóide.


7) INSTRUÇÕES DE TIA NEIVA

• Uma carga magnética não passa pelo médium de incorporação sem a puxada do Doutrinador ou sem o consentimento do mesmo.
• Um Doutrinador iniciado é mais útil ao trabalho do que os Guias. Os Guias, para que um trabalho seja eficiente, acatam as ordens do Doutrinador e respeitam essas ordens.
• O médium de incorporação é um simples instrumento. Ele não tem, em absoluto, condições de fazer um trabalho perfeito ou dar uma comunicação idónea sem a presença de um Doutrinador.
• Com meus olhos de Clarividente eu não vejo condições curadoras sem essas perfeitas manipulações de forças e de ectoplasma que representam o trabalho dos dois tipos de mediunidade. Existem muitas comunicações perfeitas, pois, graças a Deus, temos médiuns perfeitos.
• Quando o médium começa com a euforia da incorporação, ela se esgota e a comunicação fica perigosa. Seu ectoplasma fica deficitário e ele não entra em conjunção com o Doutrinador.
• A função do Espírito Guia ou Mentor é conjugar o ectoplasma para a realização das curas.
• O médium que recebe espírito em qualquer lugar e sem qualquer disciplina pode até mesmo acertar uma profecia. Nós, porém, somos profissionais e exigimos essa disciplina. A falta de projecção do Espiritismo se deu exactamente devido à falta de disciplina. Assim vêem meus olhos de Clarividente.
• A manipulação de forças nos trabalhos é perfeita. O sucesso depende unicamente da humildade e da disciplina de cada médium.
• Se um médium de incorporação incorporar sem disciplina, o seu Doutrinador será severamente advertido por mim.
• Fora os Guias e Mentores, que são espíritos dos Planos Superiores, não existe a presença de nenhum espírito, no Templo do Amanhecer, cuja entrega não seja obrigatoriamente feita pelo Doutrinador.
• Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina e não aceito, em hipótese alguma, palestras nos Tronos ou no Templo em geral, dos Doutrinadores com entidades que sejam doutrinárias. Mesmo fora do Templo, consta que Doutrinadores fizeram contacto com exus e palestraram com eles. Esses Doutrinadores atrasaram suas vidas, pois esses exus não se afastam deles.
• A obrigação do Doutrinador em relação ao exu ou algum espírito sofredor mais lúcido é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com ele e procurando esclarecê-lo. Deve tornar-se seu amigo, porém a entrega é obrigatória. Só assim o Doutrinador ressalva sua responsabilidade perante os Mentores.
• Muitos Doutrinadores estão com a vida arrasada por causa de irreverência aos Mentores. Eles querem acender duas velas e, com isso, saem de sua Doutrina.
• Entre eu e os exus existem laços de compreensão e respeito. Um Doutrinador, porém, não é Clarividente e não está à altura de dialogar com exus, excepto na Doutrina.
• Os médiuns que não se apresentarem devidamente uniformizados não poderão participar dos trabalhos no Templo.
• Comportamento dos médiuns nos Tronos: a) O Doutrinador deve se concentrar, fazer invocação do Mentor do sensitivo, perguntar o seu nome e se preparar em sintonia com o Mentor que vai trabalhar; b) A obrigação do Doutrinador é esperar que o Mentor faça o trabalho de ionização. Isso irá facilitar a manipulação de forças no decorrer do trabalho; c) O Doutrinador deverá ficar atento às palavras do Mentor, porém não deve ficar com o rosto muito perto do médium ou do paciente. Ele deve saber que isso significa, de um lado, consciência e, de outro, alheamento e mais respeito; d) O Doutrinador nunca deve admitir profecias quanto ao campo profissional. Primeiro, porque um Mentor jamais profetiza ou decide as coisas para pessoas desconhecidas e, segundo, porque nem mesmo Pai Seta Branca conhece a reacção humana, que é imprevisível; e) O Doutrinador positivo deve preocupar-se apenas com o sensitivo, ajudá-lo numa incorporação perfeita. Como mencionei acima, ele depende muito da mesma Corrente.
• Observação: Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente. É natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o escudo iniciático, etc. Sua mente, porém, não está preparada e seus chakras não chegam a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora. Não se preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem! Aos poucos eu irei explicando isso a vocês. Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milénio. Por isso, só ficará aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são ajudados.
• Repito: A posição do Doutrinador é tão responsável como a do Mentor. (Tia Neiva, 9.6.74)

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

25 de dezembro - Dia de Natal

Natal, é uma festa pagã! Ao contrário do que muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi introduzida na igreja em fins do século IV. A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal. O dia 25 de Dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-sol, o sol invictus. O deus-sol é muito provavelmente, uma indicação de Ninrode mencionado em Gênesis 10:8-10. Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro. (Hoje sabemos que a data corrigida do Solstício de Inverno é 21 ou 22 de dezembro). Saturnália é referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em sua honra. A prática de trocar presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et.9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado. Como já falamos também aqui, A árvore de natal também tem suas origens no paganismo. A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. O salmo 84:11 diz que Jesus é sol. Mas este versículo não está dizendo que Jesus é o deus sol ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade, Jesus é a Luz que alumia todos os homens (Veja Lc.1:78,79 e Jo.1:9). O Termo Sol, nesse caso, poderia significar uma nova luz, no caso de Jesus e dos outros deuses, seria uma luz para a humanidade. O paganismo da Igreja católica ainda é muito visto em obras de arte e nos símbolos, porém não tão divulgada. Segundo os astrónomos, a Estrela de Belém, outro símbolo natalino, foi na verdade uma conjunção tripla de Júpiter, Saturno e da constelação de Peixes, argumento este dito no século XX, pelo prof. e astrónomo Karlis Kaufmanis. Outra teoria recente diz que a estrela foi uma Supernova ou Hipernova que teria explodido perto da galáxia de Andrômeda na época. O Natal, bem como o Ano Novo e as nossas Festas Juninas são, por sua vez, festas totalmente dedicadas aos astros celestes e não a pessoas por assim dizer, porém o homem com todo o seu antropomorfismo e egocentrismo estabeleceu certas tradições sem nem contar a verdadeira história as pessoas do mundo. Agora que vocês sabem a verdadeira essência do Natal, nada melhor que desejar um FELIZ NATAL, afinal, o conhecimento é o verdadeiro presente para a humanidade!
Postado por: Felipe Sérvulo


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Aledá - Tia Neiva


ALEDÁ

É, também, Aledá um ponto de concentração e cruzamento de forças, onde o Jaguar manipula as energias de que dispõe, e corresponde a um altar. No Aledá o Jaguar recebe as forças de seu Povo, de seu Ministro, de sua Princesa, de seu Cavaleiro e, se for uma ninfa, de sua Guia Missionária e de sua falange missionária.
O Aledá é o ponto de encontro com a Espiritualidade, como se transmitisse, para si e para o seu lar, o poder de uma cassandra. Pela sintonia e harmonia, o Jaguar forma o seu Aledá emitindo, nos horários precisos - 12, 15 e 18 horas:
O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO! NENHUM PODER É DEMASIADO AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO! O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM MIM!
Aplicando esta chave, recebe toda a energia que merece, projectada pela Amacê da Estrela Candente (*), mantendo-o como um Sétimo do Reino Central.
Para o Aledá em seu lar, deve escolher local tranquilo, fora de um dormitório, onde o mestre ou a ninfa possa se concentrar e trabalhar quando necessário.
Pela grande concentração de forças que pode alcançar em seu Aledá, o Jaguar pode fazer manipulações de energia em seu próprio benefício ou de irmãos encarnados ou desencarnados, inclusive fluidificar a água.
Todavia, o primeiro e principal Aledá deve ser erguido no coração do Jaguar, com amor, humildade e conduta doutrinária (*), para que possa ter condições de manipular eficazmente todo o poderoso feixe de energias que a Espiritualidade coloca a seu dispor, para atender na Lei do Auxílio.
No Aledá pode-se fazer o ponto de força conforme explicação de Koatay 108: “Ponha uma toalha branca em uma mesa, acenda uma vela, ponha um copo de água , seu talismã, sua cruz e um pequeno defumador. Faça a Prece de Simiromba, sentindo com amor a presença dos Mentores e, em Jesus, processe a sua cura, a cura desobsessiva.(...) Se coloque neste pequeno ritual e faça sua cura. Se um Preto Velho quiser baixar, poderá fazer o seu Aledá. Agradeça a Deus, com amor!” (Tia Neiva, 13.10.83)
• “Se eu tiver - EU - 7 Raios na Linha de Koatay 108, em minha linha decrescente autorizada, crio, aos poucos, a minha estação, o QUE É MEU, o que cabe, por Deus, aos meus esforços, ao meu amor, ao meu plexo em harmonia. Isto é o meu pequeno ALEDÁ, que servirá aos meus dependentes num mesmo conjunto de forças.
Um só Aledá, de pequenas estações, na proporção do meu amor e na harmonia dos três reinos de minha natureza, que é o meu SOL INTERIOR. Na conjunção de um Adjunto, vou também emitindo e edificando a minha estação, o meu Aledá.
Por que - podem perguntar - somente um Adjunto consagrado em seu povo decrescente? Porque somente um povo decrescente consagrado em uma força poderá emitir a sua energia no que É SEU! Digo, no posto, na legião originalizada, na amplidão do que é seu, o seu Aledá, o seu Terceiro Sétimo.” (Tia Neiva, 9.10.79)