sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Sofredor

Um processo normal de desencarne inicia-se 24hs antes do fato em si. Após deixar o corpo, totalmente livre das amarras físicas, o espírito é levado para um sono cultural, onde revive suas lembranças terrenas por um período de sete dias. Ao término deste tempo, retorna ao ambiente terrestre, acompanhado de seu Mentor, de quem recebe o convite para seguir em busca da faixa dimensional correspondente ao seu grau de evolução.

No momento em que recebe o convite, o livre arbítrio é total, independente das condições do espírito. Muitos, ainda apegados aos bens materiais, às pessoas, aos familiares, a lugares e sentimentos, decidem que querem “ver suas coisas”, encontrar pessoas, e ficam “por aqui”. Passam a uma dimensão paralela ao plano terrestre, chamada etérico.

O etérico é muito parecido com o plano físico, pois as energias são densas e a vida é plasmada pela energia dos encarnados, uma vez que não existe produção energética luminosa, apenas o magnético animal absorvido dos seres encarnados.

Vivem levados pelos seus pensamentos como um “furacão de transporte”. Às vezes seu padrão vibracional consegue os aproximar dos parentes, mas em poucos segundos são levados para outros lugares, e seguem de acordo com seus pensamentos, cada vez mais entorpecidos pelas inusitadas situações que encontram.

Alguns chegam a adaptar-se, ao ponto de considerarem-se ainda encarnados e desprezados pelo mundo.

Outros vivem a vagar, sem nada entender.

Alguns ainda são capturados por espíritos mais experientes no etérico e transformados em escravos.

O sofredor é o espírito que permaneceu no etérico, a despeito do convite de seu Mentor. Vive em função da energia alheia que capta pela familiaridade vibracional, ou pela obsessão direta. Existem os inconscientes, que decidiram ficar pelo impulso e apego, e os conscientes, que ficam pela vingança e sentimentos negativos.

A denominação de “sofredor” vem porque não é possível ser feliz no etérico. A dor moral, sentimental e mesmo física, pois permanecem por muito tempo as dores do desencarne, os impede de evoluir. Não produzem energia e, portanto, não podem praticar a caridade e buscar a redenção.

Somente pelo difícil equilíbrio de seus pensamentos, pelo real arrependimento, por uma dificílima conscientização, é que podem receber uma nova oportunidade de seguir para onde verdadeiramente lhe compete.

Aí entramos nós... Os Jaguares!

Na Mesa Evangélica recebemos os espíritos recém-desencarnados, trazidos por seus Mentores, para receber uma “dose extra” de energia, que lhes dará condições de seguir a “jornada de regresso”. Por isso, os espíritos que passam ali já vêm com toda uma preparação e orientação. O objetivo é receberem o esclarecimento e principalmente a energia magnética que lhes proporcionará as forças para a jornada.

Nos Tronos os sofredores já chegam na condição de obsessores. Estão ligados ao paciente e pela afinidade vibracional, ou cobrança, que igualmente necessita desta afinidade, estão sugando as energias da vítima (daí o termo obsessor). Chegam ali pelo trabalho dos Mentores que encaminharam o paciente, e chegam na condição de pacientes também. Devem ser tratados com total respeito e jamais se deve permitir que suas pesadas vibrações encontrem um campo fértil nos pensamentos dos médiuns, que ali são verdadeiros socorristas, médicos deste grande hospital chamado Mayanti.

Somos profissionais do auxílio! Instrumento feliz que participa do resgate destes irmãos desconhecidos, pela força de nossa energia mediúnica, associada à projeção luminosa de nossos Mentores.

É necessário total respeito! Por isso o termo “irmãozinho”, aplicado até mesmo no Mantra em que emitimos que “nos compadecemos porque é sofredor”. Temos a consciência que eles não tiveram e ainda não tem.

Não brinque falando dos “cobradores”. Só é cobrado quem merece e tem condições de pagar.



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cacique Pena Branca


Pena Branca nasceu em aproximadamente 1425, na região central do Brasil, hoje, entre Brasília e Goiás, onde seu pai era o Cacique da tribo.
Era o filho mais velho de seus pais e desde cedo se mostrou com um diferencial entre os outros índios da mesma tribo, era de uma extraordinária inteligência.
Na época não havia o costume de fazer intercâmbios e trocas de alimentos entre tribos, apenas algumas tribos faziam isto, pois havia uma cultura de subsistência, mas o Cacique Pena Branca foi um dos primeiros a incentivar a melhora de condições das tribos, e por isso assumiu a tarefa de fazer intercâmbios com outras tribos, entre elas a Jê ou Tapuia e Nuaruaque ou Caríba.
Quando fazia uma de suas peregrinações ele conheceu na região do nordeste brasileiro (hoje Bahia), uma índia Tupinambá que viria a ser a sua mulher, chamava-se “Flor da Manhã” a qual foi sempre o seu apoio.
Como Cacique Tupinambá, foi respeitado pela sua tribo de tupis, assim como por todas as outras tribos e principalmente a maior rival, os Caramurus, que após a chegada dos portugueses se uniram aos Tupinambás, nascendo então outra nação indígena, a nação Caramurú-Tupinambá, na qual Pena Branca passou a ser o Cacique Geral, apesar disso, continuou seu trabalho de itinerante por todo o Brasil na tentativa de fortalecer e unir a cultura indígena.
Certo dia Pena Branca estava em cima do Monte Pascoal no sul da Bahia, e foi o primeiro a avistar a chegada dos portugueses nas suas naus, com grandes cruzes vermelhas no leme.
Esteve presente na primeira missa realizada no Brasil pelos Jesuítas, na figura de Frei Henrique de Coimbra. Desde então procurou ser o porta-voz entre índios e os portugueses, sendo precavido pela desconfiança das intenções daqueles homens brancos que ofereciam objetos, como espelhos e pentes, para agradá-los. Aprendeu rapidamente o português e a cultura cristã com os jesuítas.
Teve grande contato com os corsários franceses que conseguiram penetrar (sem o conhecimento dos portugueses) na costa brasileira – muito antes das grandes invasões de 1555 – aprendeu também a falar o francês.
Os escambos, comércio de pau-brasil entre índios e portugueses, eram vistos com reservas por Pena Branca, pois ali começaram as épocas de escravidão indígena e a intenção de Pena Branca sempre foi a de progredir culturalmente com a chegada desses novos povos, aos quais ele chamava de amigos.
O Cacique Pena Branca faleceu no ano de 1529, com 104 anos de idade, deixando grande saudade a todos os índios do Brasil, sendo reconhecido na espiritualidade como servidor na assistência aos índios brasileiros, junto com outros grandes espíritos, como o Cacique Cobra Coral e Cacique Tupinambá. Apesar de não ter conhecido o Padre José de Anchieta em vida, já que este chegou ao Brasil em meados de 1554, Pena Branca foi um dos espíritos que ajudou este abnegado jesuíta no seu desligamento desencarnatório e por isso Padre José de Anchieta trabalha atualmente em conjunto com Mestre Pena Branca.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Ninfas Consagradas pelo Reino Central



Ninfas Consagradas pelo Reino Central:
Salve Deus minhas filhas!
Gostaria imensamente que cada uma de vocês fizessem um sincero exame
de consciência, e despertassem para o importante papel que por Deus lhes foi confiado nesse limiar do III Milênio, quando temos tanto trabalho a realizar, desempenhando as suas funções como verdadeiras missionárias que são.
Porque minhas filhas, é muito triste ver que o desequilíbrio começa a se
alastrar, insinuando-se em seus corações e suas mentes, tornando difíceis as tarefas mais simples, desarmonizando os trabalhos, gerando rivalidades que criam profundos abismos entre vocês e entre as falanges missionárias e o que é pior, causando desilusões profundas aos que contavam com o seu apoio e com seu amor.
A inveja e o ciúme são frutos da insegurança, E esta é provocada por
fatores que devemos combater. Quanto maior for o conhecimento dentro da conduta doutrinária, quanto mais participarem dos trabalhos no Templo, mais confiança vão adquirindo e assim a insegurança vai acabando. também deve ser evitado o excesso de confiança, pensando que nada mais têm a aprender e cair no feio abismo da vaidade.
Sempre que envergarem seus uniformes, suas indumentárias, devem deixar
que a Individualidade passe a conduzi-las.
Esqueçam os problemas, as dores que perturbam a personalidade e procurem dedicar-se dando o melhor de si levando a Lei do Auxílio onde se faça necessário. Porque é terrível o efeito de uma negativa para ajudar em um trabalho, pelo simples motivo de não estar disposta ou por não ter sido escalada especificamente para aquilo. Quando há escassez de Ninfas, não se
justifica que, por simples questão de preferência, haja mais Ninfas do que o necessário para a realização de um trabalho, ficando outro paralisado.

Vamos, mesmo que com esforço, nos tornarmos prestativas, cuidando de
tudo e de todos com atenção e carinho, fazendo com que as pessoas se sintam bem com nossa presença.
Que nossa vibração transmita serenidade e equilíbrio. Vamos valorizar o trabalho de cada uma das falanges missionárias. Em lugar de criar tolas
rivalidades é preciso ter a preocupação de agir em conjunto e harmonia, juntando as forças, abrindo os corações, irmanando-se com todos na importante tarefa de auxiliar os que necessitam.
É preciso ter muito cuidado para não decepcionar os que as cercam e
principalmente, as Guias Missionárias, os Grandes Iniciados, que criam em cada uma de vocês, essa beleza interior, essa força, o amor incondicional, abrindo seus caminhos para a luz e paz, a felicidade do cumprimento de suas missões.
Junto a seus mestres, ou nas Falanges Missionárias, busquem sempre
servir dentro da Lei Crística, com amor, tolerância e humildade.
Salve Deus!
Com carinho, a Mãe em Cristo.
Tia Neiva
Vale do Amanhecer, 18 de fevereiro de 1981

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fluido Magnético


Tudo nesse mundo é energia (*) e, por conseguinte, vibra em determinada freqüência, emitindo essas vibrações dentro de um padrão com as características intrínsecas deste ser, seja ele mineral, vegetal, animal ou humano.
O Homem, pela condição de ter um plexo preparado nos Planos Espirituais, emite o ectoplasma (*) e tem muito ampliada sua capacidade de emissão vibracional. Na Natureza, dentro de uma escala que não tem ainda bem definidos seus limites pela deficiência de nossa sensibilidade, começamos com o fluido magnético mineral, que vem sendo muito explorado ultimamente pelo uso de cristais, principalmente nos chakras (*), para utilização de suas vibrações no equilíbrio energético do Homem. É uma energia densa, como a que invocamos nas Contagens, quando pedimos a energia das grandes cordilheiras silenciosas, e as manipuladas pelo Povo das Rochas, as Rochanas, nos trabalhos do Templo.
Fortes, porém menos densas, são as energias das águas, manipuladas pelo Povo das Águas (*), das cachoeiras, dos rios, dos lagos e dos mares. Com densidade menor, temos o fluido magnético vegetal, o aroma verde das matas, os florais, os produtos homeopáticos, as raízes e medicamentos normalmente usados para restabelecer o equilíbrio energético do Homem, que é a sua saúde. É amplamente manipulado pelos Caboclos das Matas (*).
Já com densidade menor, com ampla freqüência vibratória, temos o fluido magnético animal, que é utilizado amplamente nos trabalhos feiticistas e macumbas, onde o sangue e as vibrações da angústia da morte são usados para satisfazer a carência energética de exus e outros espíritos do Vale das Sombras.
Estudos modernos demonstraram variadas alterações vibracionais nos animais e nos vegetais através de diversas experiências. As plantas demonstraram modificações ao serem queimadas ou cortadas outras que estavam perto, podendo ser avaliado um comportamento de medo. Harmonizaram, também, ao serem colocadas em ambientes onde havia música suave.
Com animais, têm-se muitos exemplos de formas adiantadas de inteligência e sentimentos. Uma coelha apresentava alterações vibracionais cada vez que matavam um de seus filhotes, colocados a milhares de quilômetros de distância, em um submarino russo que estava submerso em local não revelado, em horários não previamente combinados.
Assim, os três reinos da Natureza estão integrados em todo o Universo vibracional, irradiando, absorvendo e modificando padrões vibratórios.
Cabe ao Jaguar descobrir e conhecer as diversas características do mundo que o cerca, sabendo manipular em seu próprio benefício e em benefício dos seus irmãos, encarnados e desencarnados, todo esse maravilhoso conjunto de forças provenientes dos fluidos magnéticos mineral, animal e vegetal que agem e interagem em seu Sol Interior (*).
Não se fala em ectoplasma a não ser para a emissão do fluido magnético animal do Homem.