terça-feira, 25 de novembro de 2014

Tia Neiva fala dos “discos voadores”

Tia Neiva fala dos “discos voadores” 

Meu filho Adjunto Rama 2000!

Houve uma era em que o sol e a lua apareciam e ainda não se entendiam, nem o dia nem a noite.

Era a Terra uma grande formação e seus habitantes não surgiam. A terra gerava muitos animais, mas ainda não sabia gerar o Homem. Porém, tudo era Deus!

Deus pintando lindas aguarelas, plantando e fazendo nascer árvores. Plantou e viu nascer, crescer. Abriu as cachoeiras, os regatos... Emitia em canto a sua luz silenciosa... E ficava hieroglificamente a sua harmonia luminosa.

Até que uma grande nave chegou a este maravilhoso planeta e seus tripulantes se comprometeram... Trazer... voltarem e formarem seus habitantes. Subiram... Subiram e desapareceram no resplendor de suas estrelas. Eram inluz na Terra!

E, assim falando, assim cumpriram. Voltaram... Voltaram, porém aqui não poderiam ficar, com o aroma das matas frondosas, das rosas... que Deus, tão seguro, já havia plantado. Não poderiam... não conseguiriam respirar, se não criassem o plexo físico.

Criaram, modificaram, engrossaram a sua estrutura e este Deus se fez Homem, ficando esclarecido que o Homem como espírito podia viver na Terra.       

E, assim, puderam voltar, puderam ficar.

Porém, a ausência do contacto com outros mundos, de outras matérias... Salve Deus!

E então, o Homem começou a se promover, esfera sobre esfera, em ritmo de luz e sombras, paz e guerra, amor e ódio... veio o grande perigo: A falta de contato, a solidão...

Largavam-se do seu plexo físico e caminhavam sem harmonia, sem consciência. Com isso começaram a se perder, desalinharam-se... pois o espírito encarnado depende do plexo físico, pressão sanguínea... ectolítero, ectolítrio, ectoplasma... Salve Deus!

Porque este desajuste tão grande se eram seres divinos?

O plexo físico-orgânico desajusta o plexo etérico, principalmente quando vivemos na baixa individualidade.

O espírito entra no corpo e é invisível no plano físico, porque não tem charme. Não tem charme antes do contacto com a carne.

O charme é um átomo... uma energia que se refaz na Terra, da vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O charme é uma energia.

Por exemplo: se um disco, uma amacê, desgoverna-se em direção à Terra, não cairia como um avião. Ficaria balançando a 1km acima da faixa da terra, porque não tem charme, átomos... não sei bem  as entidades não me dão uma resposta decisiva. 

A amacê não cairia na Terra, assim como os espíritos não podem pisar na Terra. Aparecer, sim; pisar na Terra, não. Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros. Espíritos encarnados? Impossível!

O plexo físico é que traz a vibração... forma o charme e, inclusive, liga o espírito ao feto.

O plexo físico é formado por energias do próprio planeta Terra.

Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras... é o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das campinas, dos mares...

Meu filho Jaguar: Somos a centelha divina do verbo encarnado... Verbo encarnado, verbo luminoso.

Tia Neiva, 9 de outubro de 1984