quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Trindade


Trindade

Segundo o sincretismo, Deus é composto de três pessoas, as quais formam um, Este “Um” é chamado de Deus. Independente da natureza abstracta do assunto, alguns grupos religiosos dizem que Deus realmente é uma pessoa, que vez age como Pai, vez como Filho e outra como Espírito Santo. Outros, porém, dizem que há três seres eternos e que todos eles são Deus.

Chamadas de Trindade, estas convicções, além de interessantes, têm existido através dos anos, e pelos séculos são definidas e redefinidas. Contudo, a essência dessas concepções reside numa simplicidade ainda oculta à compreensão do homem. Isto se deve talvez pela insistência da personalidade humana buscar “lá fora” as respostas que residem dentro do próprio homem. Dessa maneira, o complexo se resume na “Unidade”, ou em Deus. 

Dado esclarecimento que nos é dispensado na Corrente Indiana do Espaço, sabe-se que este ocultismo faz-se necessário porque existe todo programa sideral em desenvolvimento que, define cada fato e ou/conhecimento ao seu tempo na corrida universal. Assim, pode-se observar que o Universo, na sua amplitude, exerce o papel de residência do Cosmos, dos diversos planos, dos espíritos e por que não dizer de Deus? 

É claro que tudo se movimenta de forma dinâmica e de acordo com cada natureza. Dessa maneira não há espaço para inércia. Ao partir desse princípio, pode-se dizer que quanto mais pensamos nos aproximar de Deus, mesmo que estejamos em constante evolução/transformação, Deus no seu também dinamismo estará mais distante. Naturalmente, não é meu propósito aqui, tentar dar uma definição de Deus, pois é lógico que só diminuiria sua grandeza. No entanto, o objectivo é se aproximar do contexto da tríade divina.

Para tanto, é preciso que haja a princípio, ou pelo menos uma ideia de como se organizam estes corpos (ou condições do homem), para que assim, entendamos como se movimentam, agem e como vivem. Assim, o conceito de trindade é fundamental para nos esclarecer quanto a estes processos, mesmo ao se considerar a limitação humana, pois o homem há muito busca corroborar com o princípio de que é feito a imagem e semelhança de Deus. Pois bem, vamos aqui partir desta afirmação, uma vez que o homem é também uma “Unidade”.

No universo humano, dentro dos nossos parâmetros simétricos, desde a composição atómica (prótons, elétrons e nêutrons); das células (membrana, citoplasma e núcleo); os poderes terrenos (executivo legislativo e judiciário); dos estados (líquido sólido e gasoso); dos reinos da natureza (mineral, vegetal e animal) e o tempo (passado presente e futuro), todos se dividem em três pessoas. De fato, a cada instante lidamos com pelo menos três forças, positivas, negativas e neutras, nas suas mais variadas formas. Neste contexto, é possível observar que dentre os infinitos planos existentes, o homem ainda é capaz de visualizar, em tese, os planos físico, negativo/etérico, e espiritual/astral.

Em Koatay 108, (Partida Evangélica), sob a explanação do saudoso Tumuchy, a composição dos plexos na Tríade (micro-plexo, macro-plexo e plexo físico) formam a Chave do Verbo Divino. Dessa maneira, vamos considerar a conjugação verbal que utilizamos, na língua portuguesa, em que temos também, três pessoas (1ª, 2ª e 3ª). Ou seja, são os nossos VERBOS! Aliás, as emissões das ninfas são muito claras neste aspecto ao invocarem suas estrelas. 

De fato, todo grande mistério reside na verdade oculta. No entanto, o Mestre Jaguar está equipado do esclarecimento básico para a compreensão da vida na matéria e fora dela. E dessa maneira, a verdade embora não seja absoluta, ainda repousa nas chaves da vida e da morte. Ou melhor, ter o conhecimento de todas as coisas! Viver é por sua vez, o grande segredo universal. Na Terra, mesmo que esta seja um pequeno fragmento do Cosmos, a vida é o combustível divino que move o planeta e suas diversas células vitais. E o homem é, sem dúvidas, o composto especial da formação terrena, pois este dispõe da célula vital divina em forma de alma/espírito. Pelo contrário, não seríamos nós objectos de tantos cuidados para os nossos mentores. Uma vez que estes já não estão mais submetidos às pressões magnéticas da atmosfera terrena.

Em resumo, é a tríade, (plexo físico, micro e macro-plexos) que sintetizam toda complexidade etérico-orgânica do “ser”. E nela, reside chave da vida e da morte. Uma vez que constituídas e alinhadas possibilitam o despertar/respirar do espírito na condição de homem. Por outro lado, desfeita esta “Unidade” em tríade, mesmo que haja vida, não poderá ser chamado “homem”. Embora tentemos encontrar respostas, e independente das nossas analogias, é preciso ter consciência que Deus, no mínimo que consigamos alcançar, estará sempre distante de uma definição. Pois qualquer conceito mais ousado, só diminuiria sua grandeza. Ao se tratar de Deus, quaisquer adjectivos que exaltem seu “nome” só nos conduzirá a redução do seu propósito. É por isso, que “Ele” está em tudo o que conhecemos no passado, hoje, e que ainda vamos conhecer, conforme reforçam as afirmações bíblicas de que Deus é omnisciente, omnipresente e omnipotente.

Para concluir, é importante lembrar-se do que nos esclareceu o espírito de Natachan ao descortinar as nossas mentes para que saibamos da posição do Jaguar neste enredo sideral. Pois este é, na sua forma de pessoa comum o ser que tem ao seu dispor todas as ferramentas físicas e extrafísicas para alcançar a sua própria “Unidade” em Deus, ou Individualidade, no sentido de compreender a si mesmo, seu reino coronário, em fim, a sua Tríade.

Salve Deus!

Adj. Petanaro
Mestre Márlio Kleber

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Franciscanas (Falange)


Fomos tribos de Guerreiras, não conhecíamos civilização, mas éramos unidas e lutávamos pela sobrevivência e sempre em protecção aos mais fracos, ou seja, de tribos menores.

Quando uma tribo lutava contra outra, tinha sempre o cuidado de enterrar os derrotados, quer estivessem vivos ou mortos. Então nós, as Guerreiras, saíamos à noite e, com as mãos, desenterrávamos e retirávamos os vivos para curá-los.

Fazíamos sapatos de nossas vestes para colocarmos nos pés feridos dos doentes.

Fazíamos túneis que chegavam até os depósitos de mantimentos dos castelos (com a ajuda dos serviçais dos mesmos), e de lá roubávamos o que podíamos para as tribos necessitadas. Muitas vezes levávamos tanto, que morríamos carregando os fardos tão pesados.

Mas, quando entrávamos em luta éramos ferozes, exigentes connosco mesmas e em obediência a quem nos comandava. Sempre unidas, sem pedir nada em troca.

Convivíamos pacificamente com um povo também guerreiro, que levava doentes para serem tratados por nós. Este Povo era chamado de “FADINHAS”, e vivia nas matas sempre ajudando aos que precisavam.

Fomos enfermeiras incansáveis, nas guerras, sempre tentando salvar vidas. Fomos senhoras de engenho, fazendeiras (principalmente na época do Angical).

Muitas foram Rainhas, Princesas, Aias, Prostitutas, Ciganas, Senhoras de Centuriões, de Gladiadores, de Lacaios, de Carrascos, de Ladrões, de Andarilhos, de pobres e de ricos por várias encarnações.

Depois dessas encarnações, tornamos a nos encontrar como CLARRISSAS, em 1181 em Assis, e novamente em 1981 como FRANCISCANAS no Vale do Amanhecer.

Nós Franciscanas temos como modelo CLARA DE ASSIS, que em situação histórica, verdadeira e semelhante a FRANCISCO DE ASSIS, rompeu radicalmente sem usar violência, com todas as convenções do seu tempo.

Nossa história como CLARISSAS (uma de nossas encarnações mais marcantes), começou no ano de 1181 e 1182.

CLARA DE ASSIS ou CLARA DE OFFEDUCCIO conheceu FRANCISCO DE ASSIS na Igreja de São Rufino, e deste encontro surgiu uma imensa simpatia e amizade.

CLARA ansiava participar do Movimento Cristão que FRANCISCO DE ASSIS comandava, e com este conhecimento esperava ela que a ocasião seria esta.



Informações sobre a Falange Franciscanas

1ª Franciscana - Nilza
Adj de Apoio - Adj Trino Otalevo Mestre João do Valle

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Comunicação, a difícil condição de compreender


                                                COMUNICAÇÃO, A DIFÍCIL CONDIÇÃO DE COMPREENSÃO

Salve Deus!
Uma das grandes dificuldades em nossa doutrina é estabelecer a veracidade das comunicações recebidas através das individualidades as quais, conseguimos nos contactar em nosso meio doutrinário.
A Clarividente colocava essa condição de estarmos sempre alertas as comunicações recebidas e em nenhum momento ela desarmou, ou retirou do Doutrinador a condição de averiguar, comparar, estabelecer um parâmetro de averiguação em nossas comunicações.
A receptividade de nossos médiuns Aparás é grandiosa, assim como sua condição de ter noção de estar, enquanto as mesmas são proferidas. Mas mesmo com essa percepção ou condição de estar do médium Apará, é garantia de não haver interferências nas comunicações em nossos templos. Enquanto ele está sob a condição da incorporação, sua irrigação cerebral diminui e ele perde parcialmente a capacidade de ficar alerta em sua personalidade dessa forma, sua individualidade passa a assumir em maior grau a direcção ou gestão dos canais de comunicação, ficando então para o Doutrinador a condição de velar,guardar e até interferir nas comunicações e manifestações do médium Apará.
Tia Neiva foi brilhante quando nos desvinculou do carácter de não sermos uma religião. Fugindo do aspecto divino fica mais fácil e menos dogmático para os Doutrinadores avaliar sem colocar-se na condição de sensor de uma Entidade, haja visto que, a Clarividente no ritual deixou muito claro que mesmo uma grandiosa Entidade de luz,em respeitos as leis doutrinárias, submete-se a uma elevação cabalística.
Nos falta ainda o carácter cientifico doutrinário enquanto médium deste Amanhecer, pois a doutrina continua sempre evolucionista, mas nos atrelamos por demais a condição religiosa e nos deixamos envolver em suas malhas e erramos muito pela condição adquirida em nossa forma de lidar com a condição divina, que na verdade nunca vimos uma de nossas Entidades de luz se colocar nessa condição, na verdade somos nós a diviniza-las. No livro ano 2000 Conjunção de dois planos, eles são claros ao afirmar essa condição quando nos diz que” Por enquanto estamos vindo aqui como seres individualizados, espíritos, mas no futuro viremos como astronautas”.
A expressão na Casa de meu Pai há muitas moradas, revela nos uma possibilidade infinita de dimensões e seres habitantes nas mesmas, nos foi dado a condição primária de classifica-los como mundos espirituais, terminologia essa que pode ser substituídas por dimensões.
Se procurássemos ver nossa doutrina um pouco mais dentro de um raciocínio técnico doutrinário, sem esquecer os princípios de sua trindade nominativa que são tolerância, amor e humildade, compreenderíamos com maior segurança os aspectos que a regem que é sua ritualística, suas leis, e a soma de tudo isso que é a força decrescente,e oriunda da hierarquia deixada pela Clarividente, que no momento, até que surja uma solução para essa intrincada condição que vivemos, onde muitos não entenderam e não aceitam, assim como não ensina, não forma, seus médiuns dentro da essência real da Clarividente, estamos formando pequenas ilhas, que infelizmente alguns estão calcados em noções jurídicas que regem as leis humanas, esquecendo-se que a doutrina, sua forma natural, espiritual foi, o é, e será sempre mantida por ESPIRITOS, e nós seus representantes precisamos nos consciencializar que os REPRESENTAMOS, e como tal não podemos nos deixar levar pela cegueira doutrinária, para encontrar brechas para tomarmos decisões humanas , onde cabe decisões espirituais.
Portanto a comunicação deveria ser o elemento divisório real e verdadeiro para nos guiar nessa seara complicada, mas o padrão vibratório de muitos de nossos dirigentes é a condição prioritária para estabelecer essa ligação e compreensão do que deseja nossos verdadeiros lideres que são os Mentores dessa doutrina.
Adjunto Adelano