quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O ADJUNTO YURICY E A CURA


-A CURA-



            Salve Deus!



            Nossa doutrina em sua programação básica de cura desobsessiva nos tornou meio mecanizado em relação aos processos mediúnicos, muito embora nossa clarividente tenha dito que nos preocupássemos em não tornarmos um Monge ou um Robô místico, a própria energia dinâmica dos processos que envolvem nossos rituais nos faz parecer dessa maneira endurecida quantos fenómenos que vivemos.
            Mas vez por outra alguma coisa mais destacada acontece para nos provar ou tentar fazer que passemos a olhar a espiritualidade como realmente é, ou seja, um colectivo funcionando em função de cada individualidade, de cada ser.
            Depois da partida da Clarividente, os médiuns tiveram que se adaptar as condições  existentes, sem os olhos espirituais da mãe sempre atenta e vigilante, e nisso estaria envolvendo o que leva os seres humanos a buscar as religiões e doutrina a cura de seus males.



            O Adjunto Yuricy Mestre Edelves, recebera da Clarividente a condição de ser sua regente, também teve sua outorga para grandes desenvolvimentos, ficara então responsável pela cultura das ninfas que iriam receber Pai Seta Branca.



 Aos sábados o castelo dos Doutrinadores ficava com grande movimentação por parte das ninfas e seus mestres que iriam participar da benção do Pai Seta Branca, e aos domingo de manhã era a vez do castelo do silencio onde Mestre Edelves resolvia os problemas relacionados a mediunidade.



            Vez por outra aparecia no circuito alguma entidade diferente,  lembro-me que um dia apresentou uma dessa entidade e disse que ainda estava encarnadas duas contemporâneas suas, uma era o Adjunto Yuricy e outra o Mestre Tumuchy.



Também ocorriam algumas pessoas recorrerem a mestre Edelves com problemas de saúde física,mental e psicológica, dessa forma ela recorria a nossas entidades para o auxilio da cura e recuperação dessas pessoas.



Um dia certo Adjunto apareça com um  problema grave para Mestre Edelves, ao que tudo indicava era um câncer  no olho. Ela não teve dúvida e pediu as Entidades que aliviassem a sofrimento e a possível cura daquele Mestre.
Então ela providenciou a incorporação de várias Entidades de luz, e colocou o Mestre ali para receber a energia da cura deles...



Algum tempo depois foi evidenciado que o mesmo estava livre daquela terrível enfermidade.



Essa atitude custou muito a mestre Edelves, que primeiramente recebeu uma advertência e depois foi afastada da cultura das ninfas que iriam receber Pai Seta Branca.



Gilmar
Adjunto Adelano

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

No Umbral - carta de Tia Neiva


NO UMBRAL

MEU FILHO JAGUAR, SALVE DEUS !

Esta cartinha é para a sua individualidade, é para que se lembre que estou aqui, sem poder sair, porém saudosa e me preocupando com você.
Filho: Estamos vivendo a moderna vida doutrinária, nos limites de nossas forças. Sim, filho, movimento espontâneo das almas, desta era para o 3 O milénio! Não se deixe confundir, filho, nem por mim nem por ninguém. Viva onde seu coração sentir expansão, sem conflito! Não se nivele aos aliciadores - não responda e não se exalte. Não se preocupe, porque cada um prestará contas somente a DEUS, que é sua própria consciência - o que é o mesmo.
Pai Joaquim sempre me pergunta:
- Como vai sua obra orgânica ?
Sim, filho, vamos procurar a sintonia com as nossas coisas mais sagradas, sempre melhorando, e você melhorando o seu ALEDÁ.
O motivo desta carta foi uma “viagem” que eu fiz.
Todas as madrugadas eu faço o seguinte juramento:
- Jesus! Arranque meus olhos no dia em que, por vaidade, eu tentar enganar os que me cercam, quando desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim !
Filho, como sabe, Deus permitiu que eu tivesse o que é meu, um cantinho nas imediações dos UMBRAIS, no lugar chamado PONTA NEGRA. Eram três horas da madrugada, e eu ali estava, inquieta, como se alguma coisa estivesse para acontecer.
Realmente, não demorou muito e apareceu uma mulher que se debatia com três ELÍTRIOS, gritando:
- Oh, meu Deus ! De onde vieram estes bichos horríveis ?
Vi quando chegou alguém, e ela, sofrida, contava a sua história. Nisso, chegou PAI JOAQUIM DAS ALMAS, que me assiste em minhas viagens em outros planos. Pedi-lhe a bênção e que me explicasse o que se passava com aquela mulher.
- Essa mulher - explicou-me ele - amava um homem e por ele foi amada, no amor da afinidade das almas afins. Porém, o seu amor era obsessivo. Ele se evoluiu, enquanto ela não aceitava as coisas que aconteciam. Ele era um pobre homem, sem luz mas era um JAGUAR e ela também.
- Então, eles eram felizes e o VALE os separou ? - perguntei
- Filha, a missão é do missionário ! O JAGUAR não é espírito resignado. Em seu peito palpita a esperança e ele vive a buscar, a conhecer o alto, os sentimentos. Filha! a esperança é uma planta que revive em nosso SOL INTERIOR. Essa mulher era esposa de um Mestre Jaguar. Amavam-se muito, porém o JAGUAR tem o seu destino traçado pela DOUTRINA. Apesar do amor, ela não confiava nele e, ainda assim, não o acompanhou. O pobre Amaro vivia sob o jugo de Marta e ela o caluniava, destruindo seus momentos felizes. Quando chegou à doutrina, Amaro lançou-se a ela com amor e dedicação, trocando suas tardes de acusação e cenas de ciúmes pela realização no trabalho doutrinário. O Jaguar do Amanhecer, lembre-se, é o trabalhador da última hora, é o homem designado à condução de povos. Sua companheira é responsável, também, pela mesma missão. Amaro, cansado das eternas acusações de infiel e mau carácter, não aguentou mais: Abandonou Marta e foi seguir a sua missão. Ela, que jamais imaginara que isto aconteceria um dia, sempre procurando motivos para o magoar, sentiu-se perdida. E se suicidou, deixando uma carta acusadora, tentando, neste último gesto, criar uma situação pior para Amaro. Ela até se esquecera que a própria família dela o entendia e ficava ao seu lado. Tanto assim que, naquele dia, ele não fora ao VALE e sim, almoçar com os pais de Marta, que o adoravam.
E eu que pensara que ela estava chegando! No entanto, já estava há três meses. . . Fiz uma prece e formei o meu IABÁ. Imediatamente, os ELÍTRIOS a libertaram, voltando para Deus. Sua passagem foi tão ligeira que nem houve tempo de recuperação. Por que se foram tão facilmente ? É tão difícil conjugar a vida em dois planos. . .
- Sim, filha - continuou Pai Joaquim - Olha quem está chegando!
Era EUNÓBIO, acompanhado de um ÍNDIO muito bonito. Pedi a bênção a Eunóbio, que me disse ser o índio a alma gémea de Marta.
Por que julgar ? Por que tentar mudar as criaturas ?
Compreendi que Marta e Amaro haviam completado o seu tempo na terra. Como é perfeita a essa criação! Mais uma vez repito:
COMO É DIFÍCIL JULGAR OS NOSSOS SENTIMENTOS DE VIDA E MORTE !
COM CARINHO, A MÃE EM CRISTO JESUS
TIA NEIVA
VALE DO AMANHECER, 11 DE JULHO DE 1983