sábado, 29 de dezembro de 2012

Jesus Nasceu! Onde? e Quando?

Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. E ele nos responderá:

- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.

Perguntemos a Pedro, sobre a natividade de Jesus e ele assim se pronunciará:

- Jesus nasceu na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

Indagaremos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: - Senhor, o que queres que eu faça?

Interpelemos Tomé, o incrédulo, onde e quando nasceu Jesus. Ele nos dirá:

- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre os filhos de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: "Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência".

Perguntemos a Lázaro sobre o nascimento de Jesus! Ele nos falará:

- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: "- Lázaro! Levanta." Nesse momento compreendi finalmente quem Ele era ...

Apelemos, para Dimas, o bom ladrão: Onde e quando Jesus nasceu? Ele nos informará:

- Jesus nasceu no topo do Calvário, precisamente quando a cegueira e a maldade humanas supunham aniquilá-lo para sempre; dali ele me dirigiu um olhar repassado de piedade e de ternura, que me fez esquecer todas as misérias deste mundo.

Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu nascimento de Jesus. Ele nos responderá:

- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.

Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré acerca do nascimento de Jesus. E ela nos responderá:

- Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.

Se perguntarmos a tantos outros seguidores do Cristo, cada um dará o seu testemunho a respeito de quando Jesus nasceu.

E para nós, quando Jesus nasceu? E se descobrirmos que ele não nasceu?

Então, procuremos, urgentemente, fazer com que ele nasça logo, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Humarram

Quando, em 1959, na UESB, Tia Neiva fez seu juramento e se preparou para sua missão, queixou-se ao Pai Seta Branca de seu pouco preparo. Então, Pai Seta Branca designou o velho monge tibetano Humarran para ser o mestre de Tia Neiva, e ela teria que se transportar todos os dias, durante cinco anos, para os Himalaias, a fim de realizar seu curso. Durante esse tempo, ela teria que se abster de qualquer remédio.
Isso fez com que ela, ao finalizar suas aulas, estivesse debilitada, o que a levou a uma tuberculose que afetou seus pulmões para o resto de seus dias.
Humarram vivia com outros poucos monges em um mosteiro escondido nas montanhas do Tibete, onde a dominação chinesa ainda não alcançara. Durante cinco anos Humarran preparou aquele espírito espartano, ligando-o às suas origens e dando-lhe condições de estruturar a Doutrina do Amanhecer e formar o sonho de Tia Neiva - o Doutrinador.
Após o término do curso, Humarran continuou sua assistência à Doutrina, não só através de desdobramentos, quando, juntamente com Tia Neiva, percorria os planos espirituais, como, também, por incorporações em médiuns no Vale, preparando os Jaguares para a fase iniciática e científica da Doutrina.
Nas cartas e mensagens de Tia Neiva são inúmeras as lições transmitidas por Humarran, o Guardião das Chaves do Desenvolvimento da Doutrina do Amanhecer.
Hoje, já nos elevados planos espirituais, projeta sua força e sua sabedoria em busca do aperfeiçoamento da mentalidade e conscientização dos Jaguares.

  • Até aquele momento eu era alguém de difícil entendimento para com os outros e para comigo mesma. Talvez a dor provocada pelo drástico desenlace da minha vida...
Meus tumultos nunca cessavam, sempre me sentia como um rio que transborda do seu leito e sai extravasando, empurrando a margem, derrubando as paisagens, projetando desavenças, dúvidas, e afirmando também o ESPÍRITO DA VERDADE.
Porém, derrubando por terra, levando a dor pela visão transtornada...
Tudo que estava escrito, tudo que saía de mim tinha esse tumulto errado.
A minha insegurança ou a minha falta de amor me faziam perigosa, indesejada, pelas constantes revelações trágicas que faziam sofrer a mim e aos outros.
Essa tristeza revelava melancolia... essa coisa esquisita que vinha se comprimindo dentro de minha mente atormentada. Dizia, também, que já era tempo de mudar o caminho!
Resolvi, então, partir para o meu objetivo, sentir realmente o CANTO que do CÉU me chegava aos ouvidos. Obedeci meu Pai Seta Branca, rumei aos montes do Tibete, onde ouvi o primeiro CANTO UNIVERSAL, do velho incansável Humarram, mestre querido, que no seu aposento em Lhasa, me deu o que jamais pensei receber, me ensinou a VIAGEM para estar com ele, me ensinou o SENTIDO COMUM DA VIDA FORA DA MATÉRIA, em suma, tirou a cegueira que me fazia amaldiçoar a vida obscura e dolorosa...” (Tia Neiva, 1-1-60)

  • Ó, Jesus! Alguma coisa parecia estar me impulsionando para que sentisse o desejo de assumir um lugar diferente daquele que ocupava. Era um novo rumo para a minha jornada.
Estava cansada... Como?... Teria, então, mais e mais – todo aquele acervo era pouco!
Eu, o burrinho, estava leve. Seria isso então?
Até aquele momento eu era alguém de difícil entendimento para com os outros e para comigo mesma.
Cansada, dormi debaixo de um pequizeiro.
Me transportei até o Tibete e, como sempre, fui ter com Humarram – Estava frente a ele, não tinha dúvidas.
- Oh, meu querido Mestre!... Não sei se devo te chamar assim...
- Sim, minha pequena Natacha. Porém, antes, deves entregar teus olhos a Deus!
Levei os olhos para uma pequena janela onde se via a luz do sol de uma tarde, e disse:
- Jesus, arranque os meus olhos se tudo for mentira... – e continuei com meus mestre: - Tens uma vida simples e dolorosa. Se fosse eu, não suportaria!...
- E como! Dolorosa, porém embebida de lágrimas santificantes, do dever, da vida em luta, de renúncia sublime! Natacha, no mais íntimo do ser humano, que é o PLEXO, existem ENERGIAS LATENTES, forças poderosas que não são exploradas senão excepcionalmente. Com a intervenção destas forças podem ser curadas as doenças do corpo e do caráter, digo, doenças físicas e morais.
- Que movimento misterioso, que me surpreende!...
- Tudo deve ser silenciosamente, pelos movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica. Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificar nossa natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria e até vencer a morte, Natacha!
- Me chame Neiva! – disse eu – Gosto do meu nome...
- O princípio superior de todos os missionários é o trabalho. Sua ação será comparada a um imã. Terás que viver atraindo novos recursos vitais. Terás, também, o segredo da evolução, das transformações de vidas cujo princípio não está na matéria mas, sim, na própria vontade. Esta ação se estende tanto no mundo etérico como no físico – matéria! Tudo, filha, pode ser realizado no domínio psíquico, pelo amor, na ação da vontade, na Lei do Auxílio, princípio superior de todas as coisas. A potência da vontade de quem busca, honestamente, servir aos seus irmãos, não tem limites. E quando dormimos, cansados, pensando com amor servir alguém, nós nos transportamos e saímos pelos planos espirituais, em seu socorro. A Natureza inteira produz fenômenos, metamorfoses. Quando conheceres a extensão deste fenômeno, seus recursos dentro de ti mesma, deixarás o mundo deslumbrado...
- Meus caminhos! Minha liberdade!... – disse eu quase chorando.
- Neiva, o que chamas de liberdade, se existe em ti a mais poderosa fonte de energia, que pode arrebentar as mais fortes cadeias dos domínios psíquicos?
Segurou meus braços e uma sensação de força se introduziu em todos os meus movimentos. Senti-me forte e preparada para o combate. Com a cabeça um pouco dolorida, voltei novamente à luta na busca pela sobrevivência. Despertei com alguém que dizia:
- Neiva, tem aí um colega querendo te ver. Diz se chamar Guido.
- Ó, meu Deus! – Gemi, e tudo que saía de minha cabeça, do meu cérebro, tinha um tumulto diferente, de pensamentos desiguais.” (Tia Neiva, junho/1960)

MINHAS PALESTRAS COM HUMARRAM - “Neiva, começou Humahan, precisas distinguir entre o verdadeiro e o falso.
Deves aprender a ser verdadeira em tudo, em pensamentos, palavras e ações.
Por mais sábia que sejas um dia, ainda terás muito que aprender. Todo conhecimento é útil e dia virá em que possuirás muito amor e sabedoria, tudo manifestado em ti.
Entre o bem e o mal, o ocultismo não admite transigência. Custe o que custar, é preciso fazer o Bem e evitar o Mal.
Teu corpo astral-mental se apressará em se imaginar orgulhosamente separado do físico.”
Eu o ouvia como se estivesse distante dele. Ele me observava, e continuou:
- Neiva, gostas de pensar muito em ti mesma. Seta Branca está sempre vigilante, sob pena de vires a falir. Mesmo quando houveres te desviado das coisas mundanas, ainda precisarás meditar, fazendo conjecturas acerca de ti mesma. Jesus nos adverte: ANTES DE CULPAR O TEU VIZINHO, POR QUE NÃO SER SEVERO CONTIGO MESMO? A tua vidência é algo sem limite, é sublime, e tens tudo para fazer o bem e o mal. Se fizeres o mal, te destruirás; se fizeres o bem, crescerás como a rama selvagem. Não te esqueças, também, que, acima de tudo, estás aqui para aprender a guardar segredo, mesmo fazendo mistério das revelações. Esforça-te por averiguar o que vale a pena ser dito e lembra-te que não se deve julgar uma coisa pelo seu tamanho, pois, numa causa pequena, muitas vezes, há maiores sentidos. Não deves acolher um pensamento somente porque existe nas Escrituras durante séculos. Deves fazer distinção entre o que é útil ou inútil. Alimentar os pobres é boa ação, porém alimentar as almas é ainda mais nobre e útil do que alimentar os corpos. Quem quer que seja rico pode alimentar o corpo, porém, somente os que possuem o conhecimento espiritual de Deus podem alimentar as almas. Quem tem conhecimento tem o dever de ensinar aos outros.
A tua responsabilidade, Neiva, será a maior do mundo. Nunca poderás dizer tudo e não poderás, também, te calar.”
E tendo dito tudo isso, começou a contar este exemplo:
Eu era muito jovem quando me enclausurei neste mosteiro. Porém, antes de entrar aqui, tive grandes experiências e vi muitas coisas. Houve um tempo em que a Índia era o ponto principal para as revelações. Vinham de longe muitos curiosos e romeiros, magos e videntes. Viviam à espreita das oportunidades para suas alucinações. Certa ocasião veio da Inglaterra um famoso lorde. Ele vinha para saber o destino do seu filho recém-nascido. Ele foi atendido por um mestre que estava de saída, com seus companheiros já o aguardando numa célebre porteira, de onde cada um partiria na sua própria direção. Apesar da pressa demonstrada pelo mestre, o fidalgo insistiu e o mestre lhe contou, sem amor, o que via no destino da criança: Disse que a criança teria um mau destino e deu todo o roteiro de sua vida: em tal tempo lhe aconteceria isto, em tal tempo isto será assim, etc. O fidalgo saiu dali louco, pois seu filho que, até então, era a sua alegria, passou a ser a sua própria sentença. A partir de então, o fidalgo nada mais fez senão sofrer a espera dos acontecimentos durante toda a sua vida. Porém, nada aconteceu! O jovem foi feliz, casou-se e viveu normalmente. O pai, porém, viveu sempre amargurado à espera dos maus acontecimentos.
Não é preciso te dizer, Neiva, que as vibrações do fidalgo destruíram a vida do apressado mestre. Ninguém teve intenção de magoar ninguém, porém o pecado das palavras impensadas de um mestre ou clarividente é algo muito sério. Veja sempre em tua frente um fidalgo, um homem que sofreu as conseqüências de seu orgulho, porém nunca faças como o impulsivo mestre, nunca participes com alguém. Serás, antes de tudo, como uma psicanalista. É bem melhor que as pessoas saiam de perto de ti te desacreditando do que desacreditando nelas mesmo. Volte para o teu corpo, filha, e vá enfrentar as feras, como dizes, porém saiba que todos são melhores do que tu. Elas não têm ideal como tu. Elas sofrem com o teu incontrolável temperamento.”
- Me julgam como se eu fosse uma qualquer, porque sou motorista! – me queixei.
- Agora, para ti tudo é bom no caminho da evolução! – respondeu ele.
Dizendo isso ele se “fechou” e eu me senti já na minha casa. (Tia Neiva, UESB, 5 de maio de 1960)

  • Partindo desta compreensão das origens criadoras nas atividades racionais e tão intimamente unidas, vidas conscientes, que sabem discernir que o negativo de hoje será o mal de amanhã, cada consciência vive e envolve os seus próprios pensamentos.
Através dos séculos do tempo, nada escapa à lei do progresso – as religiões acima de tudo!
Vibramos, emitimos, seguimos com a mente ou somos atraídos, o que não é muito bom. Sim, a vibração que nos atrai, mesmo de bons sentimentos, nos incomoda. A vibração desejada é quando nos sentimos irradiar.
Pelas irradiações sabemos, conhecemos porque estamos sendo vibrados, levando em consideração as imperfeições dos nossos desejos, aspirações...
Não te esqueças de que os fenômenos magnéticos duram ainda depois da morte – assim é o peso!
Preserva tua mente do orgulho, pois o orgulho provém somente da ignorância, do Homem que não tem conhecimento e pensa ser grande, ter feito esta ou aquela grande coisa.
Se teu pensamento for aquilo que deve, pouca dificuldade encontrarás na ação. No entanto, lembra-te de que, para serdes útil á Humanidade, teu pensamento deve se traduzir em ação!
Nas alterações, separamos de maneira rigorosa os transtornos da percepção. Alterações observadas no terreno das representações e, inclusive, as alucinações, porque nestas representações ou alucinações as alterações se manifestam sutis, tornando-se perigosas.
Resta-nos, agora, resumir e reunir, para concluir, resumindo a história da Ciência, para harmonizar os grandes princípios da MAGIA INICIÁTICA, conservada e transmitida através de todas as idades.
Conhecendo bem as leis e as forças da Cabala, às vezes nos admiramos tanto porque certos homens, que tiveram a graça de ser inteligentes, preferiram, no entanto, viver com suas almas presas nos estreitos limites do corpo humano, resistindo até mesmo aos esforços dos poderes superiores. O medo do ridículo provocado pelo orgulho...
Não sabe o Homem que seria mais inteligente se aprofundar para criar!...” (Tia Neiva, Humarram, outubro /62)

  • Eu e meu Mestre HUMARRAM vivemos a vida e, inconscientemente nos preparamos para outra! Onde e como? Nos perguntamos, sem resposta.
Porque tentar resposta, se é o desejo e eu procurarei conservar longe do meu pensamento todas as falsidades, sabendo que tu és aquela verdade que acende a luz da razão no meu Espírito.
Oh, Mestre! Não sei como tu cantas, oh, meu Mestre, mas ouço-te sempre em silencioso deslumbramento.
Mestre, a minha e a tua vida caminham lentamente como o crepúsculo se distanciando do sol.
Muitas vezes pensamos ser irmãos em Deus, uma figura simples e hieroglífica, papel recortado em forma de gente.
A dor, a alegria, tudo se confunde! Embora a dor não seja tão viva, avisto, de longe, os passos queridos, oferta da vida.
Peço indulgência, que no fim, em Capela, onde estiver, longe das visões, o teu rosto e o meu coração, haja descanso deste labor sem fim, no oceano sem praia, sem verão, sem grinalda, que me serve nesta prisão luxuosa, que se afasta da poeira saudável desta Terra e que me empurra para uma Nova Era.” (Tia Neiva, 9.6.78)

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Procura-se um Adjunto


Procura-se um Adjunto


Procuro um Adjunto que aperte minha mão e olhe nos olhos, e que olhando assim possa sentir-me compreendido e seguro.

Procuro um Adjunto que visite seu povo, que de vez em quando encontre um tempinho para ir a minha casa tomar um café, perguntar como estou e me deixar uma “palhinha da Bênção”. Vocês sabem como é receber a visita do seu Adjunto? Puxa! Parece que estamos recebendo um presente do Pai. Que alegria sentir que aquele homem, que conduz todo um povo, encontrou dez minutos para um café lá em casa. Não precisa falar de doutrina, não precisa nem falar... Ah! Se estes homens soubessem o bem que nos fazem com coisas simples!

Um Adjunto sabe do seu povo, quem está em dificuldades, quem bebeu, quem se separou, quem está “sumido”. Às vezes o povo cresce tanto que é preciso ter regentes que tragam as informações e então... Telefona! Como é importante um telefonema do Adjunto... Ou, nos atuais tempos, um e-mail pessoal.

Nossa maior referencia doutrinária hoje, sem Tia Neiva, é nosso Adjunto! Um homem que não se envolve nos conflitos e só se preocupa com o trabalho espiritual, se preocupa com os componentes e sempre chama cada um pelo nome, nem que tenha que olhar a plaquinha para lembrar.

Um Adjunto nos orienta. É a “figura mais fácil do templo”. Pois está sempre presente e atento a cada movimentação. Jamais vira estrela ou tem síndrome de semi-deus. Nunca se afasta da energia que verdadeiramente o sustenta: Seu Povo! Lembra da INVOCAÇÃO DO ADJUNTO KOATAY 108: SENHOR, FAZE DESENCADEAR EM MIM A FORÇA VERDADEIRA DOS HUMILDES... Tia Neiva, em 5 de maio de 1978.

Procuro um Adjunto que lembre do seu juramento: “Resplandeça, sempre, a luz da caridade e do amor! Que a tolerância e a humildade encontrem acesso em todo o meu ser!”

Um Adjunto lembra-se da Lei, e sempre reserva um dia do mês para comandar pessoalmente todo o Retiro. Tia Neiva, 18 de fevereiro de 1979

Como ficamos felizes quando nosso Adjunto nos pede para fazer alguma coisa! Nos desdobramos para não decepcioná-lo! E não precisamos nos preocupar, pois nunca nos pedirá dinheiro. No máximo, auxílio para encontrar uma forma de obtê-lo, e sempre para benefício de todo o povo.

Pai Seta Branca em 30 de dezembro de 1978 registrou para os Adjuntos: Todo amor nesta marcha , neste NOVO AMANHECER, que depende de conheceres a ti mesmo, para melhor emitires a humildade, a tolerância e o amor, que é a Lei de tua regência. Todo o universo ouve o teu sagrado juramento, que fizeste com as seguintes palavras: Oh, fira-me quando o meu pensamento afastar-se de ti.

Tia Neiva em 17 de maio deste mesmo ano falava das obrigações do um Adjunto: Um Adjunto é um perfeito cavalheiro, respeitando a todos. Aprende a ser tolerante, mesmo diante da provocação dos seus colaboradores. Jamais se identifica falsamente com grosserias, fazendo-se de melhor, abusando de tua autoridade.

Um Adjunto não causa ansiedade nos componentes pelas ações de seu corpo, pelos pensamentos de sua mente ou por suas palavras.

Procuro um Adjunto...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Compreender e Auxiliar


Quando olhamos para dentro de nós mesmos podemos ver o quanto é difícil mudar certos hábitos e até pensamentos para nossa verdadeira evolução. Vemos também que certas atitudes parecem impossíveis de serem mudadas e preferimos justificá-las, com uma pretensa desculpa de justiça, ou necessidade de agir para o sustento material.

Quantas vezes vislumbramos as conseqüências de nossos atos, e palavras infelizes, e mesmo assim fazemos pela intolerância ou pela insana justificativa, acabando conscientemente mergulhando em algo que nos trará sofrimentos futuros em troca de uma pequena estabilidade presente.

Muitos jaguares, aos nossos olhos físicos, parecem afastados do que chamamos de “verdadeiro caminho” e condenamos suas ações e palavras, mesmo sabendo que nada enxergamos do que se opera espiritualmente.

Escolhemos condenar ao invés de auxiliar, de unir, respeitando o pensamento e as decisões de cada um. Cada um responde pelo que é seu, pelo que faz. Nosso dever é respeitar e ter ser uma palavra amiga de união, que quebre as barreiras impostas no físico, e eleve-se ao ideal espiritual que nos une.

Muitos de nós erramos pela pressão das necessidades de ordem material. Cedemos às tentações que parecem irresistíveis. Mergulhamos em sentimentos de auto-piedade alegando a dor familiar. Ou ainda nos enredamos em problemas cada vez mais insolúveis e realmente não encontramos forças naquele momento para resistir e vencer o orgulho.

Temos que compreender o quê é abrir o coração aos que sofrem. Não importa se seu sofrimento é proveniente de suas próprias falhas, e assim é sempre! Importa apenas a atitude de caridade, de amor e fraternidade.

Não será posando de donos da verdade, de senhores da justiça, ou colocando-se em um patamar superior, onde se afirma que “ali eu não errei”, que vamos ajudar alguém.

Caridade não é perguntar por quê. Apenas ajudar! Recordo sempre uma passagem que vivi ainda no Templo Mãe, onde estava na rua quando um jovem, filho de médiuns, com uns 18 anos, se aproximou para pedir dinheiro para comprar pão. Estava no meio da rua conversando com um Arcano veterano que havia encontrado na padaria. Eu não tinha o hábito de dar “esmolas”, e ao ver as condições claramente alcoolizadas do jovem, imediatamente disse que não daria dinheiro para ele sair bebendo mais. Ele saiu xingando e senti o impulso de confirmar minha atitude com o Mestre. Ele me disse: se você quer e pode dar, dê! Não importa o que ele vai fazer. Dê o dinheiro e uma palavra amiga se possível, mas não condene, não julgue! Sua parte é a caridade, acreditar que ele pede porque precisa, se ele vai comprar pão ou bebida é o livre arbítrio dele. Caso consiga inspirar nele alguma coisa boa, seus mentores estarão lhe ajudando para isso.

Ouvindo isso, lembrei de quando cheguei ao Vale e extremamente envergonhado fui pedir um prato de comida pela primeira vez na vida. Se aquele Mestre que dividiu seu almoço comigo tivesse negado, eu estaria disposto a me matar e sequer teria recebido tudo que recebi naquele bendito dia!

Nunca mais julguei quem me pede alguma coisa. Se posso dou, se não posso, nunca deixo a pessoa se afastar sem uma palavra amiga ou um sorriso de esperança.

O remédio para todas as dores é o AMOR! Que atua de forma homeopática, gota a gota, e cada gota vem de um espírito que semeia a Luz.

O remédio destinado à recuperação do corpo é o símbolo do amor com que nos será possível reajustar a harmonia da alma doente.

Aos nossos irmãos ofertemos sempre a humildade e a compreensão, sem julgamentos. Apenas uma gota de Amor e Luz e nossas Entidades farão sua parte com aquela energia depositada em favor.

Em nossa jornada, muitas vezes escapamos “por um fio” e temos o desplante de dizer que “tivemos sorte”. Somos poupados do pior, a custa de lágrimas em certas situações. Então porque exigir que seja diferente com nossos irmãos?

Encontrando aqueles que nos são enviados, ou mesmo confiados, vamos agir com a máxima do Evangelho do Divino Mestre, traduzida por nosso querido Pai Seta Branca por Amor, Humildade e TOLERÂNCIA. Ajudando sempre a erguer e jamais nos tornando mais um peso daquela cobrança. Não importa o quê levou o irmão a sucumbir, ou o conduziu àquela situação. É óbvio que a resposta esta sempre em suas atitudes! Assim como o quê também afasta nós mesmos dos caminhos da felicidade.

domingo, 23 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS


A TODOS
A todos os nossos amigos,
A todos os que nos incentivam no dia a dia a continuar,
A todos que com suas críticas construtivas nos têm ajudado,
Para TODOS um Feliz e Santo Natal, e que o Grande Simiromba de Deus
O Sol que tudo ilumina, ilumine as vossas vidas.