A
invocação da força da Rainha de Sabá é muito poderosa e
desobsessiva. O Cap. 10 do I Livro dos Reis descreve: Tendo a Rainha
de Sabá ouvido a fama de Salomão, com respeito ao nome do Senhor,
veio prova-lo com perguntas difíceis. Chegou a Jerusalém com enorme
comitiva; com camelos carregados de especiarias e muitíssimo ouro e
pedras preciosas; compareceu perante Salomão e lhe expôs tudo
quanto trazia em sua mente. Salomão lhe deu resposta a todas as
perguntas, e nada lhe houve profundo demais que não pudesse
explicar. Vendo, pois, a Rainha de Sabá toda a sabedoria de Salomão,
e a casa que edificara, e a comida à sua mesa, e o lugar dos seus
oficiais, e o serviço de seus criados, e os trajes deles, e seus
copeiros, e o sacrifício que oferecia na Casa do Senhor, ficou como
fora de si, e disse ao rei: "Foi verdade a palavra que a teu
respeito ouvi na minha terra e a respeito de tua sabedoria. Eu,
contudo, não cria naquelas palavras, até que vim e vi com os meus
próprios olhos. Eis que não me contaram a metade: sobrepujas em
sabedoria e prosperidade a fama que ouvi. Felizes os teus homens,
felizes estes teus servos, que estão sempre diante de ti e que ouvem
a tua sabedoria! Bendito seja o Senhor, teu Deus, que se agradou de
ti para te colocar no trono de Israel; é porque o Senhor ama Israel
para sempre, que te constituiu rei, para executares juízo e
justiça." Deu ela ao rei cento e vinte talentos de ouro e
muitíssimas especiarias e pedras preciosas; nunca mais veio
especiaria em tanta abundância como a que a Rainha de Sabá ofereceu
ao rei Salomão.(...) O rei Salomão deu à Rainha de Sabá tudo
quanto ela desejou e pediu, afora tudo o que lhe deu por sua
generosidade real. Assim, voltou e se foi para a sua terra, com seus
servos. Essa passagem está também registada em 2 Cronicas 9; 1 a
12. Segundo os Evangelhos de Mateus (12; 42) e Lucas (11; 31), Jesus
fala aos escribas e fariseus sobre aquela geração má e adúltera,
e diz, referindo-se à Rainha de Sabá: A rainha do Sul se levantará,
no Juízo, com esta geração e a condenará, porque veio dos confins
da Terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis aqui está quem é
maior do que Salomão! A Rainha de Sabá - cujo nome era Makeda - foi
considerada, em sua época, a mais inteligente e rica rainha do
Oriente. Reinava sobre Sabah e áreas fronteiriças, numa região em
ambas as margens do mar Vermelho, que compreendia as cidades de
Marib, Sana e Taizz, ao sul da Arábia Saudita, e no litoral
africano, a zona da atual Etiópia. No Século XV, mapas foram feitos
com a situação de Sabá dentro do território etíope, e documentos
egípcios antigos indicavam a Etiópia e Sabá como um só país.
Essas controvérsias são compreensíveis, uma vez que trata-se de
história vivida há mais de três mil anos, com muitos documentos
perdidos através dos tempos ou destruídos por ações religiosas.
Inúmeras histórias descrevem a sabedoria e a fortuna de Makeda,
amealhada com amor e paz, especialmente pelo grande comércio de
incenso e mirra, material que era vendido para as mais distantes
civilizações. A mirra é uma planta medicinal, originária da
África, cuja resina dimana por incisão, sendo usada como unguento,
bem como excelente perfume e para o trabalho de mumificação. Muito
cara por seu difícil cultivo, foi um dos presentes que os Reis Magos
levaram ao Menino Jesus, simbolizando a cura do espírito e do plexo
físico. Makeda era rainha e sacerdotisa, sabendo manipular, com
perfeição, as Grandes Forças do Oriente Maior, de forma precisa e
consciente, realizando grandes fenómenos e tendo, sempre, proteção
dos mundos espirituais de Luz, para si e para seu povo. Foi,
principalmente nos relatos da Idade Média, tida como grande
feiticeira, que usava calçados especiais para esconder seus pés,
que tinham a forma dos pés de patos, e muitas ilustrações a
mostram como um cisne. Uma lenda das mais difundidas é a de que,
quando visitou Salomão, a Rainha de Sabah se recusou a passar por
uma ponte, construída com madeira retirada da Árvore do Bem e do
Mal, que havia recoberto o túmulo de Adão. Essa madeira, mais
tarde, foi retirada, e com ela foi feita a cruz onde Jesus foi
crucificado. Símbolos e fantasias preenchem os relatos sobre a
Rainha de Sabá, principalmente dos Hebreus, que a identificam com
Lilith, mulher bela, sedutora e diabólica, citada na mitologia
assíria e babilónica. Chegou a formar uma poderosa raiz, mas esta
força foi desintegrada por causa das deformações que sofreu, em
face dos transtornos pelos quais a Rainha de Sabá passou. Para se
casar com Salomão, Makeda teria se convertido ao Judaísmo, onde
tomou o nome de Balkis ou Belkiss. Seguindo seus destinos, Salomão
continuou em Jerusalém e Makeda, grávida, voltou a Sabah.
Menelique, fruto dessa união, nasceu em Sabah, sendo ali educado e
preparado para ser um rei, até que, ao completar 22 anos, foi
visitar Salomão. Foi recebido cordialmente pelo pai, que cuidou para
que estudasse as leis e a religião hebraicas. Após algum tempo,
sentindo que haveria mais condição para alcançar o poder em suas
terras, Menelique resolveu retornar a Sabá. Antes de partir, o sumo
sacerdote hebreu sagrou-o Primeiro Imperador da Etiópia, e Salomão
deu-lhe o nome de David, ordenando que os primogénitos dos chefes de
Israel o acompanhassem à Etiópia, conduzindo a Arca da Aliança,
embora haja, em outras narrações, a acusação de que Menelique
teria roubado a Arca da Aliança, mas isso não tem fundamento. Por
essa razão é que, desde então, seus descendentes herdam o trono da
Etiópia, com o título de Filho de David e Leão de Judá. Esse
milenar espírito da Rainha de Sabá, tendo totalmente cumprido sua
missão na Terra, hoje, espírito de alta hierarquia, conduz seu
trabalho no Umbral, atendendo aos espíritos que foram perturbados em
suas encarnações e não souberam como encontrar o Caminho de Jesus,
deixando-se levar pelos desesperos e pelas dores, ficando em triste
situação após o desencarne. A Rainha de Sabá, juntamente com
Falanges de Guias Missionárias, especialmente Dharman Oxinto e
Jaçanãs, e Cavaleiros de Oxosse, os assiste e os conduz às
enfermarias e aos albergues, protegendo-os da ação das falanges do
Mundo Negro. Salve Deus!
A alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza.Neiva Zelaya
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
O Padrinho - Tia Neiva
PADRINHO
Quando um espírito se compromete com outro como padrinho, ele tem a responsabilidade de levar o amor e a evolução àquele afilhado, principalmente pela harmonia e dedicação nos trabalhos da Doutrina do Amanhecer.
Tia Neiva dizia ser a mãe do Doutrinador, logo, como pai, com a polaridade positiva, está, neste planeta, o padrinho, cuja principal função é a de substituir a figura paterna, tornando-se um espelho para aquele que lhe coube como afilhado, dando exemplo dignificante por sua conduta doutrinária.
Não sofre qualquer interferência dos espíritos das Trevas aquele que está sob a guarda de seu padrinho, porque é formada uma proteção magnética que permite o total isolamento dos dois, juntando seus campos magnéticos e vibrando o amor luminoso, em harmonia como seus Ministros e Cavaleiros.
O padrinho completa o grande feixe de forças necessárias para a evolução e condução de um espírito a caminho de Deus.
O padrinho de um Arcano deve ser do mesmo Adjunto de origem. Caso não o seja, deixará de emitir com o Ministro anterior e passará a emitir no Ministro do afilhado.
• “As lutas, as constantes guerras dos exus, eguns, são terríveis. Existem espíritos que já subiram para o sono cultural, isto é, tiveram a graça de serem retirados das Trevas por um padrinho. Sim, quando estamos em dificuldade, chamamos por nosso padrinho e ele, somente ele, pela graça de Deus, pode colocar seu afilhado no grau de sua evolução. Devemos admitir, então, que entre o afilhado e ser padrinho tudo pode acontecer. Tudo, inclusive uma mudança estrutural benéfica.” (Tia Neiva, 14.8.84)
Quando um espírito se compromete com outro como padrinho, ele tem a responsabilidade de levar o amor e a evolução àquele afilhado, principalmente pela harmonia e dedicação nos trabalhos da Doutrina do Amanhecer.
Tia Neiva dizia ser a mãe do Doutrinador, logo, como pai, com a polaridade positiva, está, neste planeta, o padrinho, cuja principal função é a de substituir a figura paterna, tornando-se um espelho para aquele que lhe coube como afilhado, dando exemplo dignificante por sua conduta doutrinária.
Não sofre qualquer interferência dos espíritos das Trevas aquele que está sob a guarda de seu padrinho, porque é formada uma proteção magnética que permite o total isolamento dos dois, juntando seus campos magnéticos e vibrando o amor luminoso, em harmonia como seus Ministros e Cavaleiros.
O padrinho completa o grande feixe de forças necessárias para a evolução e condução de um espírito a caminho de Deus.
O padrinho de um Arcano deve ser do mesmo Adjunto de origem. Caso não o seja, deixará de emitir com o Ministro anterior e passará a emitir no Ministro do afilhado.
• “As lutas, as constantes guerras dos exus, eguns, são terríveis. Existem espíritos que já subiram para o sono cultural, isto é, tiveram a graça de serem retirados das Trevas por um padrinho. Sim, quando estamos em dificuldade, chamamos por nosso padrinho e ele, somente ele, pela graça de Deus, pode colocar seu afilhado no grau de sua evolução. Devemos admitir, então, que entre o afilhado e ser padrinho tudo pode acontecer. Tudo, inclusive uma mudança estrutural benéfica.” (Tia Neiva, 14.8.84)
domingo, 2 de novembro de 2014
Prioridades
Prioridades
Uma
das grandes dificuldades que encontramos para exercitar nossa
tolerância é compreender as prioridades dos outros.
As
pessoas ao nosso redor, por mais próximas que sejam, possuem suas
próprias prioridades e não temos o direito de julgar fúteis ou
tentar “enfiar” em suas cabeças as nossas prioridades, por mais
que pareça claro aos nossos olhos que deveriam ter uma atitude
diferente.
Não
podemos avaliar seus pensamentos, devemos apenas aceitar o nível de
compreensão que cada um possui. Claro que aceitar, compreender, é
muito diferente de concordar!
Podemos
discordar, considerar que tudo poderia ser diferente, mas temos, pela
nossa consciência, a obrigação de compreender as diferenças nas
prioridades de cada um. Aquilo considerado fútil para nós, pode ser
verdadeiramente importante para o outro, e ponto! É importante para
a pessoa, devemos respeitar.
Às
vezes isso é muito difícil... Pois agiríamos de maneira
completamente diferente, falaríamos, sentiríamos... Mas cada um é
cada um e sequer podemos exigir que sejamos compreendidos.
Compreender antes de ser compreendido! Esta é a máxima!
Evolução
não é algo que podemos impor aos outros com nossas palavras e
justificativas. Não vamos mudar os pensamentos e convicções por
conta de nossos discursos e justificativas. A evolução é muito
individual, e tão particular que sequer podemos avaliar quem é mais
evoluído: se nós com nossas certezas e boas intenções, ou o outro
com seus rompantes que também são certezas pessoais.
Nos
magoamos inutilmente por pensar que os outros poderiam pensar ou agir
de maneira diferente, principalmente quando estamos diretamente
envolvidos. E, a grande verdade, é que não podemos exigir que
compreendam nossas mágoas... Não podemos querer mudar os outros,
pois quem deve mudar somos nós!
Recordemos
sempre que o sofrimento é uma escolha e que qualquer mágoa inicial
pode ser manipulada com a tolerância e a compreensão.
Nem
sempre conversar adianta! Pois na maioria das conversas um dos
lados tenta prevalecer, e quando existe mágoa, esta mágoa não
poderá ser sanada com a imposição das ideias ou justificativas dos
fatos. Mágoa é sentimento, e sentimento não some por um bom
discurso.
Respeitemos
ao outro! Compreendamos as prioridades de cada um! Aprendamos a nos
magoar menos e principalmente buscar a compreensão (mesmo sem a
concordância) para não mantermos a mágoa e transforma-la em
ressentimento.
Kazagrande
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