sábado, 7 de abril de 2012

O Interoceptível


O Interoceptível é o fator de equilíbrio do ser humano e, especialmente, do médium.
A energia chega pelos dois chakras - o da Vida e o da Morte, situados em nossas têmporas direita e esquerda, respectivamente, e é dosada pelo Interoceptível, que liga esses dois chakras aos demais chakras e aos centros nervosos, sendo mesclada à corrente mediúnica.
O Interoceptível deve manter as forças do Jeovah Branco - a Vida - e do Jeovah Negro - a Morte - em perfeito equilíbrio, como um líquido dentro de um tubo de nível. Jeovah Branco é o poder da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, voltado para o Bem, para o auxílio, em qualquer nível, de nossos irmãos encarnados e desencarnados, que se manifesta no médium equilibrado e dentro da correta conduta doutrinária. Jeovah Negro é o poder das Trevas, da Morte, que se manifesta envolvendo todo o potencial do médium, levando-o a desatinos e ações maléficas, propiciando desastres que podem comprometer não só aquela reencarnação, mas, também, determinando o leilão (*) daquele espírito ou até mesmo sua desintegração (*).
Pela má conduta e pelos maus pensamentos, a força de equilíbrio do Interoceptível se desfaz, levando aquele espírito a de transformar em eficiente instrumento das Trevas pela discórdia e desarmonia que gera ao seu redor.
Quando estamos com padrão elevado, dentro da conduta doutrinária, trabalhando com amor, a Linha da Vida está atuante. Se deixamos nos levar pelos maus pensamentos e vibrações, fazendo julgamentos e saindo de uma conduta correta, a Linha da Vida se desequilibra, aumentando o nível da energia proveniente do Jeovah Negro - o chakra da Morte.
Quando o médium se ioniza com o perfume, molhando esses dois chakras com os dedos, na realidade está ampliando a capacidade de recepção desses vórtices, ao mesmo tempo protegendo-os. Após molhar os chakras, abre os braços e emite:

Ó, Simiromba, meu Pai, me consagre e me ionize de todo e qualquer mal!”

  • Todos somos livres para obter a força do equilíbrio da razão, insinuando, à vezes, um falso comportamento, logo acusado pelo seu INTEROCEPTÍVEL.
Sim, o Interoceptível é a linha de comando da vida e da morte!
Se o Homem, em toda a sua estrutura, pudesse pensar somente para envolver os grandes espíritos...
Nada, ninguém está só.
Cada criatura recebe de acordo com aquilo que dá.
Devemos ter a mente sempre segura. A mente enferma produz o constante desequilíbrio. Não constrói. Acontece, então, a desagregação das células do Interoceptível, afetando o corpo físico, porque o corpo espiritual é quem organiza e mantém o corpo humano. Contém as idéias, diretrizes, a estrutura, as funções biológicas e psicológicas dos vivos.
É incrível as coisas que se desagregam em virtude da mente conturbada.
Este fenômeno de manter a individualidade - a conservação ou reprodução da alma - depende da disposição afetiva, caráter, gostos, inclinações elevadas com amor e raciocínio.” (Tia Neiva, s/d)

  • Sim, filho, o desenvolvido recebe sua emissão.
Emissão é um canal na linha horizontal, que capta as forças que atravessam o neutrom.
O médium desenvolvido é responsável por dois canais de emissão que se cruzam e estão ligados em seu Interoceptível, formado o seu equilíbrio na conduta doutrinária.(...)
Sim, o Interoceptível é como uma balança, cujo fiel é nossa cabeça. Pesando só terra, entra em desequilíbrio!” (Tia Neiva, 8.4.79)

  • O corpo físico é ornamentado pela herança transcendental, que é o charme.
Quando fazemos consagrações estamos justamente buscando nossas heranças. (...)
Quero lembrar-lhe que nem toda força que se desagrega é tudo de bom, como acontece em nossos plexos.
Existem em nós forças em pontos vitais que quando se desagregam é tudo de mal!
Lembre-se do interoceptível e as forças incríveis que se desagregam quando nós nos desequilibramos. Nem preciso explicar: é tudo de mal!” (Tia Neiva, 3.6.84)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Planeta Capela


No seu livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, o Mestre Tumuchy nos relata a primeira viagem que Koatay 108 fez a Capela. A bordo de uma nave cheia de instrumentos, Johnson Plata a conduziu ao “Planeta Monstro”, assim denominado por ser muitas vezes maior que a Terra e, por sua posição atrás do Sol, estar invisível aos observatórios físicos. Johnson Plata explicou que aquela bela bola luminosa, colorida, era composta por quatro mundos diferentes e separados. Um deles chamava-se Umbanda, que significa “Banda de Deus” ou “Lado de Deus”, e era parte pura do planeta.  Outro era CAPELA, que significa “Última Nos anos 60, quando iniciava sua jornada para concretizar a Doutrina do Amanhecer, Tia Neiva teve os primeiros desdobramentos nos quais manteve contato com seres de outro planeta. Espera” ou “Guarnição do Nicho de Deus”. Ali vivem os seres a quem chamamos “Cavaleiros de Oxosse”, seres físicos que têm importante função na Terra, e se apresentam desmaterializados. 
Os habitantes de Capela são gente como nós, espíritos ocupando corpos físicos, moleculares, mas sua composição é diferente da nossa. Presidem os destinos da Terra desde épocas pré-históricas, tendo como missão a espiritualização dos terráqueos.
A passagem de Capela no seu perigeo - ponto mais próximo da Terra - irá ocasionar catástrofes gigantescas, desencarnes em massa, destruição de grandes cidades, elevação das águas dos oceanos pelo derretimento das geleiras das regiões polares, que emergirão imensas áreas, afundando montanhas e formando novas cordilheiras na explosão das forças telúricas. Essas transformações engolfarão a Humanidade, e, para que o Homem possa resistir e sobreviver a essa grande mutação na Terra, que mudará climas e determinará modificações orgânicas, os Capelinos trabalham junto a nós, muitos encarnados na Terra, humanos como nós, outros no plano etérico, como nossos Mentores ou Guias Espirituais. 
Tia Neiva ficou surpresa ao ser apresentada a um Capelino, chamado Stuart, a quem sempre conheceu como nosso querido Tiãozinho.
Assim, os Capelinos tentam mudar os rumos da Humanidade na Terra, instruindo espíritos que aqui voltam a reencarnar, auxiliando os desencarnados nas Casas Transitórias, actuando como missionários encarnados, ensinando, protegendo, amparando o Homem em sua jornada de volta ao Planeta-Mãe.
Os espíritos que se comunicam connosco são seres físicos, lidam com processos materiais, diferenciados, portanto, dos processos dos espíritos e têm uma tarefa a executar. Utilizam nossa mediunidade e também fazem suas projecções de Capela, directamente, ou de espaçonaves – as amacês (*).
Segundo Emmanuel (Amanto): "Há muitos milénios, um dos orbes de Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, terrestres, relativamente às transições esperadas na Nova Era, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes. Mas uma acção de saneamento geral os alijaria daquela Humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos. As grandes comunidades espirituais, directoras do Cosmos, deliberaram, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes, no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores. Foi assim que Jesus recebeu, à luz do Seu Reino de Amor e de Justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a Sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de Solidariedade e de Amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito de Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração quotidiana e a Sua vinda no porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afectos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados  na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milénios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos e muitos séculos não veriam a luz suave de Capela, mas trabalhariam na Terra, acariciados por Jesus e confortados na Sua imensa misericórdia." 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Missão - Trino Tumuchy


Todo espírito que encarna na Terra tem um programa a cumprir, mas nem todos os espíritos têm missão.
Na hierarquia sideral, existem todas as categorias de espíritos e infinitos graus de evolução. A Terra é uma complexa universidade, com toda categoria de alunos. Uns vêm, apenas, completar o curso, outros vêm para um aperfeiçoamento, outros para fazer um curso completo.
A missão se relaciona diretamente com o tipo de programa que o espírito tem de cumprir. Se ele se atém somente ao seu âmbito, seus problemas pessoais, sua faixa é essencialmente cármica. Mas se, além da sua faixa cármica, ele se compromete a evoluir, cuidar de outros espíritos e ajudá-los, nesse caso ele tem missão a cumprir.
Quanto maior é a missão, assim é a faixa cármica do espírito. Esse fato suscita uma questão de magna importância: então, por que os missionários sofrem tanto? Por que Jesus sofreu? E os apóstolos, os seguidores de Jesus, os mártires, por que são sempre ligados a uma idéia de sofrimento?
A resposta a essa questão reside em dois pontos básicos: a diferença entre dor e sofrimento, em primeiro lugar; e as diferenças da tônica magnética dos seres humanos, em termo de corpo, alma e espírito.
A Fisiologia e a Psicologia nos dão uma idéia nítida com referência à dor. Ela é registrada no sistema nervoso consciente, existindo, portanto, uma consciência da dor. Quando se anestesia um paciente para uma operação, o medicamento paralisa os nervos receptores da região a ser operada (ou o conjunto, numa anestesia geral), na proporção direta da dor a ser sentida. Esta, porém, varia de paciente a paciente, e o médico procura, sempre, evitar o excesso de anestésico. Esse fato pode ser observado, com mais simplicidade, no dentista. Ele aplica certa quantidade de anestésico e começa a extração. Se o paciente reclama, ele aplica mais anestésico. Isso prova maior ou menor sensibilidade à dor, e esse fato é, na maioria das vezes, psicológico. Pessoas existem que chegam a dispensar o analgésico, embora isso raramente aconteça.
Existe, então, um estado psicológico de sentir mais ou menos dor, facilmente comprovável na hipnose médica. Uns sofrem mais e outros sofrem menos, com a mesma dor.
Os missionários têm tantas dores ou mais do que os que não têm missão a cumprir, porém, sofrem menos. Isso porque seu campo consciencional está mais ocupado com os objetivos de sua missão e, assim, ele não tem tempo para dimensionar sua dor.
A dor psicológica, a chamada dor moral, segue a mesma fisiologia.
Isso se prende ao segundo fator, à tônica predominante no ser encarnado. Se ele não tem missão a cumprir, sua consciência está sempre ocupada com os problemas do seu corpo ou da sua alma. Mas, se ele tem missão, a voz do seu espírito é mais forte e ele não tem tempo de se ocupar da sua personalidade, do seu ego. Daí resulta que podemos situar a questão em termos de maior ou menor egoísmo.
Para uma pessoa conservar um corpo atlético, em boa forma muscular permanente, ela é obrigada a exercícios e cuidados que ocupam boa parte do seu mecanismo consciente. Sua preocupação com o corpo, assim constante, dá a ela uma tônica física.
Um intelectual, um erudito, um cientista ou uma pessoa que dependa do intelecto para sua trajetória planetária, tem sua consciência predominante no fator intelectual. O seu campo consciencional é sempre ocupado como os problemas psicológicos. Sua tônica é a psíquica, sua vida é centralizada na sua alma.
Um missionário, um ser humano cujo espírito se comprometeu a fazer algo por alguém, vive preocupado em sintonizar seu espírito. Seu campo consciencional se expande em termos espaciais, em captar as nuanças de sua missão e os percalços da vivência, geralmente contraditória, com as coisas mais simples da vida. Corpo, alma e espírito, cada um demandando do eu a satisfação de suas necessidades, exigem decisões a cada momento, que são tomadas conforme a tônica predominante naquela vida.
O símbolo mais antigo da Humanidade é a cruz, e ela exprime, com fidelidade, os três estados. A haste inferior é o Homem físico, com seu atavismo, o suporte material da vida; os braços horizontais representam a alma, os mecanismos psicológicos, o negativo e o positivo, o branco e o preto, o eterno dualismo em que se debate a mente concreta; a haste superior representa o espírito, a antena do transcendente.
Antes da consolidação do ser humano no planeta, quando o Céu se confundia com a Terra, talvez nos tempos da Lemúria, a cruz tinha quatro braços, iguais e simétricos. Quem tem olhos para ver...
Missão, pois, é viver em função do espírito e com os olhos no transcendente. É “amar ao próximo como a si mesmo...”


No Limiar do 3º. Milénio”

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os Mistérios das cartas de Tia Neiva


No Vale do Amanhecer, diferente do Kardecismo, não há uma obrigatoriedade de estudos. A aculturação do médium se dá pelo seu interesse pessoal em buscar o conhecimento.

Isso se passa porque primeiramente aprendemos a trabalhar. Para nós o fundamental é colocar em prática a manipulação energética, reequilibrando o Médium e tornando-o cada vez mais apto para exercer sua mediunidade na Lei do Auxílio.

Temos um grande acervo de cartas deixadas por Tia Neiva, livros do Trino Tumuchy e ainda centenas de gravações, que aos poucos vão sendo copiadas e transcritas. Porém, ler uma carta de Tia Neiva não é tão simples como parece. Por vezes, se voltarmos às cartas que lemos lá na Iniciação, iremos ficar maravilhados, pois parece que sempre encontramos algo que “não estava ali”! Este fenômeno se passa com todos, em maior ou menor intensidade, de acordo com sua evolução mediúnica, por conta de um fator energético agregador. Resumindo, as cartas não foram escritas para você, para sua mente ou sua alma, mais propriamente dizendo. Foram escritas para seu espírito, para a sua individualidade.

Seu espírito, dotado da cultura de diversas encarnações e do preparo que recebeu para assumir mais esta jornada no plano físico, já tem todas as informações que necessita no cumprimento desta jornada. Só precisa ser despertado!

As cartas têm o dom de fazer isso! Quanto mais você avança na Doutrina, ao reler as Cartas, encontra informações que antes eram incompreensíveis aos seus olhos físicos. Quando passar a aprimorar sua visão espiritual, entrando em contato mais pleno com sua individualidade, passará a desvendar os mistérios das cartas de Tia Neiva.

Temos muitos médiuns que ainda sequer sabem ler e escrever, e mesmo assim desempenham funções de comando com grande maestria. Como explicar?

O conhecimento despertou de dentro de seu espírito e foi trazido a luz de sua mediunidade. Deste modo, mergulhado na individualidade, está apto para todos os trabalhos.

Por isso não se preocupe em buscar imediatamente a todo o acervo disponível. Despertando seu espírito, gradativamente terá condições de compreender melhor e até mesmo redescobrir o que já leu.

Não adianta correr atrás de reunir o maior numero de cartas, livros, gravações e imagens de nossa Doutrina... Não seja um colecionador de acervos! O conhecimento chega até você, conforme você está se preparando, ficando mais em contato com sua individualidade. Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece.