quarta-feira, 4 de abril de 2012

Planeta Capela


No seu livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, o Mestre Tumuchy nos relata a primeira viagem que Koatay 108 fez a Capela. A bordo de uma nave cheia de instrumentos, Johnson Plata a conduziu ao “Planeta Monstro”, assim denominado por ser muitas vezes maior que a Terra e, por sua posição atrás do Sol, estar invisível aos observatórios físicos. Johnson Plata explicou que aquela bela bola luminosa, colorida, era composta por quatro mundos diferentes e separados. Um deles chamava-se Umbanda, que significa “Banda de Deus” ou “Lado de Deus”, e era parte pura do planeta.  Outro era CAPELA, que significa “Última Nos anos 60, quando iniciava sua jornada para concretizar a Doutrina do Amanhecer, Tia Neiva teve os primeiros desdobramentos nos quais manteve contato com seres de outro planeta. Espera” ou “Guarnição do Nicho de Deus”. Ali vivem os seres a quem chamamos “Cavaleiros de Oxosse”, seres físicos que têm importante função na Terra, e se apresentam desmaterializados. 
Os habitantes de Capela são gente como nós, espíritos ocupando corpos físicos, moleculares, mas sua composição é diferente da nossa. Presidem os destinos da Terra desde épocas pré-históricas, tendo como missão a espiritualização dos terráqueos.
A passagem de Capela no seu perigeo - ponto mais próximo da Terra - irá ocasionar catástrofes gigantescas, desencarnes em massa, destruição de grandes cidades, elevação das águas dos oceanos pelo derretimento das geleiras das regiões polares, que emergirão imensas áreas, afundando montanhas e formando novas cordilheiras na explosão das forças telúricas. Essas transformações engolfarão a Humanidade, e, para que o Homem possa resistir e sobreviver a essa grande mutação na Terra, que mudará climas e determinará modificações orgânicas, os Capelinos trabalham junto a nós, muitos encarnados na Terra, humanos como nós, outros no plano etérico, como nossos Mentores ou Guias Espirituais. 
Tia Neiva ficou surpresa ao ser apresentada a um Capelino, chamado Stuart, a quem sempre conheceu como nosso querido Tiãozinho.
Assim, os Capelinos tentam mudar os rumos da Humanidade na Terra, instruindo espíritos que aqui voltam a reencarnar, auxiliando os desencarnados nas Casas Transitórias, actuando como missionários encarnados, ensinando, protegendo, amparando o Homem em sua jornada de volta ao Planeta-Mãe.
Os espíritos que se comunicam connosco são seres físicos, lidam com processos materiais, diferenciados, portanto, dos processos dos espíritos e têm uma tarefa a executar. Utilizam nossa mediunidade e também fazem suas projecções de Capela, directamente, ou de espaçonaves – as amacês (*).
Segundo Emmanuel (Amanto): "Há muitos milénios, um dos orbes de Capela, que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um dos seus extraordinários ciclos evolutivos. As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, terrestres, relativamente às transições esperadas na Nova Era, neste crepúsculo de civilização. Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes. Mas uma acção de saneamento geral os alijaria daquela Humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos. As grandes comunidades espirituais, directoras do Cosmos, deliberaram, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes, no crime, aqui na Terra longínqua, onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente, as grandes conquistas do coração e impulsionando, simultaneamente, o progresso dos seus irmãos inferiores. Foi assim que Jesus recebeu, à luz do Seu Reino de Amor e de Justiça, aquela turba de seres sofredores e infelizes. Com a Sua palavra sábia e compassiva, exortou essas almas desventuradas à edificação da consciência pelo cumprimento dos deveres de Solidariedade e de Amor, no esforço regenerador de si mesmas. Mostrou-lhes os campos imensos de luta que se desdobravam na Terra, envolvendo-as no halo bendito de Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites. Abençoou-lhes as lágrimas santificadoras, fazendo-lhes sentir os sagrados triunfos do futuro e prometendo-lhes a Sua colaboração quotidiana e a Sua vinda no porvir. Aqueles seres angustiados e aflitos, que deixavam atrás de si todo um mundo de afectos, não obstante os seus corações empedernidos na prática do mal, seriam degredados  na face obscura do planeta terrestre; andariam desprezados na noite dos milénios da saudade e da amargura; reencarnariam no seio das raças ignorantes e primitivas, a lembrarem o paraíso perdido nos firmamentos distantes. Por muitos e muitos séculos não veriam a luz suave de Capela, mas trabalhariam na Terra, acariciados por Jesus e confortados na Sua imensa misericórdia." 

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