segunda-feira, 2 de abril de 2012

Os Mistérios das cartas de Tia Neiva


No Vale do Amanhecer, diferente do Kardecismo, não há uma obrigatoriedade de estudos. A aculturação do médium se dá pelo seu interesse pessoal em buscar o conhecimento.

Isso se passa porque primeiramente aprendemos a trabalhar. Para nós o fundamental é colocar em prática a manipulação energética, reequilibrando o Médium e tornando-o cada vez mais apto para exercer sua mediunidade na Lei do Auxílio.

Temos um grande acervo de cartas deixadas por Tia Neiva, livros do Trino Tumuchy e ainda centenas de gravações, que aos poucos vão sendo copiadas e transcritas. Porém, ler uma carta de Tia Neiva não é tão simples como parece. Por vezes, se voltarmos às cartas que lemos lá na Iniciação, iremos ficar maravilhados, pois parece que sempre encontramos algo que “não estava ali”! Este fenômeno se passa com todos, em maior ou menor intensidade, de acordo com sua evolução mediúnica, por conta de um fator energético agregador. Resumindo, as cartas não foram escritas para você, para sua mente ou sua alma, mais propriamente dizendo. Foram escritas para seu espírito, para a sua individualidade.

Seu espírito, dotado da cultura de diversas encarnações e do preparo que recebeu para assumir mais esta jornada no plano físico, já tem todas as informações que necessita no cumprimento desta jornada. Só precisa ser despertado!

As cartas têm o dom de fazer isso! Quanto mais você avança na Doutrina, ao reler as Cartas, encontra informações que antes eram incompreensíveis aos seus olhos físicos. Quando passar a aprimorar sua visão espiritual, entrando em contato mais pleno com sua individualidade, passará a desvendar os mistérios das cartas de Tia Neiva.

Temos muitos médiuns que ainda sequer sabem ler e escrever, e mesmo assim desempenham funções de comando com grande maestria. Como explicar?

O conhecimento despertou de dentro de seu espírito e foi trazido a luz de sua mediunidade. Deste modo, mergulhado na individualidade, está apto para todos os trabalhos.

Por isso não se preocupe em buscar imediatamente a todo o acervo disponível. Despertando seu espírito, gradativamente terá condições de compreender melhor e até mesmo redescobrir o que já leu.

Não adianta correr atrás de reunir o maior numero de cartas, livros, gravações e imagens de nossa Doutrina... Não seja um colecionador de acervos! O conhecimento chega até você, conforme você está se preparando, ficando mais em contato com sua individualidade. Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece.

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