sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aprendendo a falar menos


Aprendendo a falar menos

Meu filho, o Doutrinador normalmente é muito falador e tem dificuldade de dominar a língua.
É necessário dominar a consciência sobre as consequências das palavras. Para vocês, que possuem um plexo Iniciático, não se pode mais aceitar que falem sem refletir.
Suas palavras são poderosas e a energia ectoplasmática impregnada é muito forte.
Cada vez que falam, estão emitindo energia, você se dão conta do que isso significa? Se falarem coisas boas,
falarem bem dos outros, emitirem compreensão tolerância, amor! Principalmente amor! Irão receber da mesma maneira.
Ao passo que se emitirem seus recalques, suas invejas, suas intolerâncias e julgamentos, receberam a mesma energia de retorno.
Depois não venham chorar injustiças.
Cada um recebe de acordo com o quê emite.
Sei que hoje vocês já controlam seus atos. As ações já são mais equilibradas e é muito difícil um Jaguar praticar o mal conscientemente. Mas as palavras continuam sendo emitidas ao léu e carregadas de energia negativa... E esta volta, meus filhos! Sempre volta na mesma intensidade ou agravada pelo sofrimento que elas possam causar.
E não é tudo! Controlem seus atos, suas palavras e ainda faltarão seus pensamentos.
É uma caminhada evolutiva! Passo a passo vamos descobrindo que não podemos mais praticar o negativo, em nenhuma situação. Não é para ser santinho do pau oco. Mas é para ir se conscientizando, ir prestando a atenção no que faz, no diz e no que pensa.
Somente assim, semeando boas energias, é que se pode receber
boas influencias.
Vejo muitos filhos reclamando da vida, dizendo que as coisas não vão bem, que brigam em casa, que o trabalho não está bom... Meus filhos, somos frutos do que emitimos e vossa Mãe Koatay 108 sempre afirmou que seu padrão vibratório é sua sentença. Não basta não praticar o mal!
Tem que parar de falar nele! Parar de emitir julgamentos, invejas disfarçadas, despeitos. Não pensem que podem enganar os seus Mentores com as mesmas desculpas esfarrapadas que dão os que lhes escutam. Nós vemos os seus verdadeiros sentimentos, está estampado na aura de vocês.
Pai João de Enoque

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Palavras do Tumuchy


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Palavras do Tumuchy

Nosso Evangelho foi sabiamente resumido de forma prática:
Amor, Tolerância e Humildade!
Por isso é sempre importante questionar até que ponto, verdadeiramente, adquirimos a capacidade de perdoar, de tolerar, de sermos humildes, de não julgar, e a capacidade de amar e, assim, avaliar o ponto a que chegamos em termos do amor incondicional.
Para esta avaliação, temos um ponto de referência: Tia Neiva!
Seus ensinamentos, seu amor, sua jornada missionária como um todo, serve de parâmetro para que possamos avaliar, sem máscaras, nossa verdadeira evolução obtida.
Uma coisa é certa: se nós não adquirirmos uma determinada evolução, não importa a quantidade de medalhas em nossos coletes! De nada valem nossas origens, classificações, títulos, representações, comandos, se ainda não praticamos o Evangelho!
Qual será nossa realidade em termos de individualidade?
Estamos à altura do que emitimos? De nossas heranças? Ou ainda insistimos em trilhar a velha estrada, distante do Amor Incondicional?
A cada dia estamos mudando! Sim! Nossos pensamentos e até mesmo fortes convicções de um passado recente, transformam-se a cada passo que marcamos nesta jornada.
Se você não mudou nada, e ainda pensa da mesma forma que quando entrou na Doutrina, ou é um santo, ou ainda não aprendeu nada!
Estamos em constante aprendizado. Mudando, quiçá aprimorando nossa conduta e nosso modo de pensar.
O verdadeiro sentido da humildade é conseguir dar vazão, através de si mesmo, da maior pureza do Céu, que é a Voz Direta. Isso não diz respeito só ao Apará! Também, e até principalmente, ao Doutrinador, porque os Doutrinadores são os portadores do Terceiro Verbo, da palavra, que é o
fundamental em nosso sistema doutrinário.
É preciso que façamos um exame de consciência cada vez maior. Já em 1962, Mestre Humarran alertava Tia Neiva:
Neiva, Jesus nos adverte: Antes de culpar o teu vizinho, procura ser severo contigo mesmo!... Por mais sábia que
sejas, um dia ainda terás muito que aprender... Mesmo quando houveres desviado das coisas mundanas, ainda precisarás meditar, fazendo conjecturas acerca de ti mesma!”
Neste plano físico, encarnados, ao assumirmos esta missão mediúnica, devemos a cada dia buscar a individualidade!
Há uma diferença muito grande entre a individualidade e a personalidade. Nossa individualidade é iniciática.
Somos médiuns desenvolvidos, temos nosso plexo aberto, nossos chakras em andamento, em funcionamento, e isto
não desaparece quando tiramos o uniforme. Este é o grande segredo do qual não podemos esquecer!
Quando recebemos uma corrente negativa, temos que aprender a manipular esta corrente o mais rapidamente possível.
Um Jaguar causa um prejuízo tremendo quando permanece
dentro de uma corrente negativa por mais tempo que o justificável pelo seu carma.
Nós vivemos em uma triangulação de forças atuando diretamente sobre nossos plexos, nossas cabeças, nossos braços e nossas mãos.
O cérebro é dividido em duas partes: do lado direito, o Jeová
positivo ou branco; do lado esquerdo, o Jeová negativo ou
negro.
Nos Tronos vemos o Preto Velho trabalhando com a mão direita que, entretanto, é comandada pelo lado esquerdo do cérebro. A energia entra por um lado e sai pelo outro.
A mão esquerda é de descarga. Nós recebemos pela direita e soltamos pela esquerda. Se você quer conservar suas energias, você fecha a mão esquerda, porque ela é o local de descarga.
Quando você quer tirar uma carga de uma pessoa, você aplica a mão direita, por causa da circulação. Se você quer conservar energia, você fecha a mão esquerda e abre a mão direita. Se você quer descarregar, você fecha a mão direita e abre a esquerda. Aí você tem todo o sistema iniciático de
trabalho!
Os dois hemisférios cerebrais recebem a força, que vem em
forma de cone.
A recepção é controlada pela curvatura das mãos. Os dois braços levantados funcionam como dois guias que jogam o feixe de energia para dentro de nós. Se, recebendo esta força toda, tivermos pensamentos contrários, nossa alma
vagando por aí, entramos em desequilíbrio e não poderemos conseguir as coisas.
Quando se trata da alma, se os pensamentos são negativos, desanimados, sujos, quando fazemos a evocação... e recebemos as energias... Salve Deus!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Quando chegam melhores que nós...!!!

Quando chegam melhores que nós


Meus filhos, é chegado o momento de estarem prontos para receber os missionários do Terceiro Milênio.
Eles já estão chegando, já existem vários deles que estão em
nossa Doutrina.
Certa vez, na Cachoeira do Jaguar, estava com Zé Pedro divagando sobre o futuro que semeávamos naquele lugar tão abençoado. Tínhamos por fim a sonhada liberdade e vivíamos com dificuldade, pois somente a dificuldade abrandava nossos espíritos e nos mantinha ligado ao espiritual.
Um dia, chegou até lá um jovem branco, bonito
de feições, com roupas finas, mas bastante desgastadas.
Tinha um aspecto sofrido e uma humildade natural dos que passam por grandes dificuldades. Dividimos nosso alimento com aquele jovem, ouvimos suas histórias e ensinamos nossas lições. Em pouco tempo ele já parecia saber tudo como se sempre estivesse entre nós.
Muitos não aceitavam que ele estivesse ali e fosse tão útil, pois o ciúme é um triste sentimento que habita os que demoram demais para suas conquistas.
Não compreendiam como é que ele, recém-chegado, fazia tudo com tanta perfeição e dedicação.
Das tarefas mais simples, até corrigir certas atitudes dos mais velhos. E ele estava certo mesmo.
Com sua percepção aguçada, percebeu que não era mais bem vindo e resolveu ir embora. Insisti, junto com Zé Pedro, para que ele ficasse, mas ele disse que não adiantava, que aquele povo ainda não estava pronto para receber a ajuda que ele gostaria de dar.
E assim partiu.
Alguns anos depois, o reencontramos pelo povoado. Estava a cavalo, elegantemente vestido e tinha uma grande carroça, puxada por quatro cavalos, dirigida por outros dois negros bem vestidos.
- Salve Deus, pai Zé Pedro! Que alegria revê-lo! – ele cumprimentou.
- Salve Deus, sinhozinho, ainda não esqueceu nosso cumprimento? – retribuiu Zé Pedro.
- Jamais! O quê aprendi naquela Cachoeira ficou para
sempre. Pena que não pude ficar com vocês.
Segui meu caminho, e encontrou outro grupo que me recebeu igualmente de braços abertos, mas eles entenderam o quanto eu poderia ser útil se não houvesse tantos ciúmes.
Depois de um ano com eles, um parente me localizou dando notícias de uma herança.
Com ela fundei um povoado onde os negros são respeitados e sua religiosidade traz a cura para muita gente.
Meus filhos, os missionários do Terceiro Milênio são espíritos que chegam com um novo preparo, não suportam nossos ciúmes e irão nos deixar se forem mal tratados, levando sua energia e suas heranças para outras
correntes.
É preciso que controlem seus impulsos e entendam que nossa Doutrina chegou primeiro aos mais humildes, com maior receptividade para a Clarividente. Mas agora, vocês estão estabelecidos como Ciência Espiritual, respeitados nos Planos Espirituais e recebem missionários que já chegam com instrução!
Não vão aceitar tudo que vocês disserem sem que saibam exatamente do que estão falando.
Muitos já chegam conhecendo muito sobre a Espiritualidade e sobre a manipulação energética, é preciso ser humilde, ter tolerância e muito amor, para recebe-los.
É preciso não ―ciumar dos conhecimentos que possuem, se fazendo de donos da verdade. Não vão errar como erramos naquela época.

Pai João de Enoque

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Poder Evangélico, Iniciático Decrescente

Ao desencarnar, Tia Neiva deixou toda a infra-estrutura de funcionamento no plano físico em perfeita sintonia e sincronia com o plano espiritual, o que poderíamos resumir de:
Poder Evangélico-Iniciático-Decrescente”.

Poder: união de várias forças individuais, que se empenham num mesmo propósito, num mesmo objetivo e com mesmo sentido.
Cada mestre, cada ninfa traz sua força, que isoladamente pouco pode realizar.
Entretanto, quando unidos, uns dispondo da força dos outros, formamos uma coroa de forças; somos um poder – forças unidas para um objetivo comum;

Evangélico: porque se baseia exclusivamente no Evangelho de Jesus, não se admitindo qualquer tipo de demanda em relação a essa verdade.
Amor, Humildade e Tolerância são seus pontos básicos e fundamentais;

Iniciático: livre de superstições, dogmas e crendices, sem falsos conceitos e preconceitos. É o homem do terceiro milênio, objetivo, claro, direto.
Seu pensamento é reto, prático, simples, livre de sentimentalismos e falsas idéias.
Não se prende a dogmas, nem a falsos preceitos. Analisa e responde a tudo pela luz da razão maior, a ciência espiritual – o conhecimento transcendente,
da vida eterna.

É o ser metafísico, que compreendeu o ilusório, venceu o estado maya e vê além das densas barreiras materiais.
Suas intenções são claras, límpidas; seus gestos nobres; é polido sem ser artificial. Não causa ansiedade por suas atitudes e olhares; procura pensar antes nos outros e depois em si mesmo; suas ações são a confirmação suas
palavras; é, em suma, um verdadeiro cavalheiro.

Decrescente: porque depende de uma estrutura hierárquica constituída, de perfeita harmonia entre os seus constituintes ou regentes, desde o seu mais alto nível até a base do corpo mediúnico, sendo esta condição indispensável para a perfeita e segura comunicação interplanos.
Mas o caráter decrescente, no sentido doutrinário, não se restringe ao conceito de decrescência, somente, mas diz respeito a cada regente em perfeita sintonia com o seu mentor, desde os trinos, passando pelos adjuntos de toda ordem, os sétimos raios até a base da pirâmide mediúnica.
Significa cada mestre, em sintonia com os seus mentores e dentro da sua missão, dispondo do que transcedentalmente lhe pertence.

A força decrescente é o principio que sustenta toda a Corrente Indiana do Espaço, em perfeita sintonia com este plano vibratório.
É o fator disciplinante, gerando ordem e progresso.
Propicia administração de toda energia acumulada, passando pela absorção, captação, gestão e distribuição de todas as energias absorvidas nos rituais e nos intercâmbios com o mundo da luz para todo corpo mediúnico.
É a força decrescente, na gestão de todo este sistema doutrinário chamado Vale do Amanhecer que ordena perfeitamente todo o princípio de trabalho e administração das energias de toda ordem.
Então, há forças maiores e outras que delas dependem, decrescem, para que possam coexistir em perfeita ordem e lei. Força decrescente é força positiva, concreta, de caráter vibrador e dominante que não tem caráter individual,
mas participativo nos seus níveis bem definidos.
Significa dizer que não se manifesta na figura de um presidente, mas de um conselho administrador de políticas doutrinárias.

Sem esta força ordenadora e distributiva a desorganização nos levaria à impossibilidade de administração desse sistema doutrinário, pela ausência da harmonia entre suas partes constituintes; pelo desentendimento entre seus regentes e representantes.
Fica-se sem a decrescência da força que gerencia todo o princípio existente.
Ao desencarnar, Tia Neiva deixa todo o sistema definido e, na figura dos trinos os guardiões maiores dessa magnífica estrutura. Cabia ao conselho trinário, somente a administração do que já estava erguido.

Piramides

Existem, espalhadas por muitas regiões do nosso planeta, construções gigantescas que despertaram a curiosidade de estudiosos e cientistas, por sua natureza misteriosa e perdida nos tempos, bem como de aventureiros e mercenários, pelos imensos tesouros que pareciam abrigar.
Viajando com Tiãozinho, ou melhor, com o Capelino Stuart, Tia Neiva sobrevoou as pirâmides do Egito e ouviu a explicação de que no interior delas haviam preciosos ensinamentos (não falou em tesouros materiais) cuja revelação poderia alterar toda a trajetória humana. Segredos da sabedoria cósmica, documentos, máquinas e provas vivas deste conhecimento.
Embora muitas fossem descobertas pelos exploradores em suas expedições em lugares distantes da civilização moderna, com o advento do avião se tornou mais efetiva a busca de sítios onde se localizavam pirâmides. Segundo KOATAY 108, em outros três lugares, na Terra, existem pontos em que nossa herança está guardada: no Brasil Central, nos Andes e outro que não foi revelado.
Alguns encontraram parte destes tesouros e os revelaram, mas não foram acreditados; outros, pelas condições espirituais em que se mantinham, guardaram as revelações só para si.
Na China, há muitos quilômetros a oeste da antiga capital Sianfu, cidadela cercada por imensas muralhas, mais antiga do que Pequim, existe o complexo piramidal de Sjensi, cuja pirâmide central tem mais de 300 metros de altura, rodeada por inúmeras pirâmides mais baixas, de cumes achatados, todas orientadas no sentido Norte-Sul.
Nas selvas do Camboja foram descobertas as ruínas de uma cidade composta por magníficos templos, galerias e pirâmides, denominada Angkor, de origem desconhecida.
Mas é no Egito, em Gizé, que se encontram as mais famosas pirâmides – Quéops (54.000 m2), Kefren (48.000 m2) e Miquerinos (27.000 m2) – construídas, com outras seis menores, numa região aplainada artificialmente, distante cerca de sete quilômetros do Cairo. A de Quéops – forma grega de Khufu, que significa “Luz Gloriosa”, faraó filho de Snofru - denominada como a Grande Pirâmide, tem 137 m de altura, base quadrada de 230,3 m de lado, sobre área de 5,3 hectares, construída com 2.600 blocos de granito e calcário cujo peso varia de 2 a 70 toneladas cada um, trabalhados com tal precisão que a maior folga entre eles é pouco acima de 3 cm. Seu revestimento era de pedra branca polida, que apresentava um aspecto brilhante, trabalhada com muitos hieróglifos. Certamente ela foi construída muitos séculos antes de Quéops.
No Século XII, pela descrição de Abdul Latif, sábio cientista árabe, muitas dessas pirâmides ainda se mantinham intactas. Em 820 d.C., Al Mamoum, califa de Bagdá, filho de Harum Al Rachid, comandou um verdadeiro exército de operários, indo em busca de um presumido grande tesouro que haveria no interior da Grande Pirâmide. Não encontrando qualquer entrada, começaram a perfurar os blocos externos e, depois de muitas dificuldades, conseguiram penetrar em um corredor, por onde foram progredindo a exploração, com muitos obstáculos, até que chegaram a uma sala revestida de blocos polidos de granito vermelho, com 10,46 m de comprimento, 5,23 m de largura e 5,58 m de altura, onde, em um canto, estava uma espécie de sarcófago de pórfiro, aberto e sem tampa. Apresenta, como medidas interiores, 1,97 metros de comprimento, 0,68 m de largura e 0,85 m de profundidade, e seu volume externo é exatamente o dobro de sua capacidade interna. Esta sala foi chamada a Câmara do Rei, e hoje sabemos que, na verdade, era o Castelo de Iniciação de Osiris, sendo aquele esquife o local onde o iniciante se deitava para a sua consagração. Ali eram gerados campos de energia que facilitavam a elevação da consciência, a energização dos chakras e liberação da Kundalini, o despertar das faculdades paranormais e era um portal para a passagem consciente do plano físico para o plano espiritual.
Mas nenhum tesouro ainda havia sido encontrado, o que estava provocando a revolta dos trabalhadores, e vendo que poderia haver uma situação crítica, Al Mamoum juntou um grupo fiel e mandou transferir de seu palácio para um local na pirâmide grande parte de seu tesouro, que seria “descoberto” mais tarde pelos exploradores, satisfazendo a ganância de todos.
Ainda no Século XII, houve poderoso terremoto na região, havendo grande destruição na cidade do Cairo, e os sobreviventes usaram as pedras que revestiam as pirâmides para reconstruírem suas moradias, fazendo com que o aspecto delas ficasse bem prejudicado. Na época, o explorador Rabbi Benjamin Janah de Navarro proclamou que as pirâmides eram obras de feitiçaria, reforçando a idéia de que elas eram habitadas por espíritos terríveis, onde vivam serpentes e animais daninhos, mantendo a população distante da vontade de nelas penetrar. Mas, com o passar do tempo, ladrões penetraram e surrupiaram muitos tesouros que foram vendidos para aventureiros e cientistas, e hoje se encontram em muitos museus europeus e americanos.
O verdadeiro trabalho investigativo da Grande Pirâmide foi iniciado em 1638, por John Greaves, astrônomo e matemático, intrigado com o fato de uma construção de tal porte conter, apenas, um sarcófago vazio. Começou a medir corredores, galerias, salas e condutores de ar, anotando tudo meticulosamente, sendo seu trabalho prejudicado pelo excesso de entulho na base. Na verdade, a Ciência ficou estonteada com a realidade das pirâmides. Evidentemente, na Grande Pirâmide, não haviam sido colocadas múmias, nem artefatos de espécie alguma, nem adereços pessoais e nem tesouros. Perguntas e dúvidas passaram através dos séculos, sem a certeza de respostas: Quem as teria construído, com tão elevado grau de tecnologia? Com que finalidade? Que civilização as teria concebido com tão refinados requintes de conhecimentos matemáticos, físicos e astronômicos?
O engenheiro Mauro Pinheiro, estudioso da Psicotrônica, declarou que haviam sido descobertos, nas medidas internas de Quéops, novos dados astronômicos e geodésicos que revelaram a intenção de seus construtores de perpetuar conhecimento tecnológico assombroso, que somente seria possível se admitida a passagem de extraterrestres ou de civilizações mais antigas e avançadas na Terra. A função geradora de radiação energética da Grande Pirâmide penetraria a 20 km abaixo da base e, para cima, na parte superior do ápice, mergulharia no espaço, atingindo os limites da Via Láctea, servindo como farol para os viajantes interplanetários. Esta particularidade já havia sido registrada por Demetrio de Falares, governador de Atenas (348 a.C.), autor da primeira obra sobre viajantes extraterrestres e suas naves, intitulada “Sobre o Feixe de Luz no Céu”.
Mesmo com todos os recursos da Ciência atual não seria possível construir aquele sítio e inúmeras suposições surgiram para tentar explicar as técnicas de construção, desde o nivelamento das bases até o trabalho preciso dos cortes e transporte dos blocos usados, que se constituem em desafiante aspecto para estudiosos modernos, uma vez que, somente na XVIII Dinastia, se encontram meios de transporte mais pesado, só que com o uso de trenós e não de rodas. O mistério se adensa quando uma rápida referência à roda se encontra em documento da V Dinastia...
Segundo antigos documentos, as pirâmides teriam sido construídas há cerca de 31 mil anos, quando a estrela Alpha Polaris ou Alpha Draconis era a estrela polar, por altos sacerdotes vindos da Atlântida. Mais tarde, com a destruição daquele continente, ficaram em estado de abandono, até que, na IV Dinastia, sacerdotes egípcios as revitalizaram com base nos seus conhecimentos secretos obtidos através da tradição oculta atlante.
Com indicação de antigas inscrições, o sábio árabe Abu Zayd el Balkhy fixou a época da construção da Grande Pirâmide em 73 mil anos antes de Cristo, que se aproxima da leitura feita com Carbono 14 – 71 mil a.C., embora esse valor esteja sujeito a algumas alterações.
Nos tempos modernos, surge uma teoria trazida pelo famoso vidente Edgard Cayce – nos Estados Unidos da América – e que relata a chegada ao Egito de um grupo de 900 pessoas, originárias de uma civilização avançada, cerca de 12.000 a.C., lideradas por um grande sacerdote – Ra-Ta –, mestre em elevado grau das Forças Criativas. O local teria sido escolhido por ser um centro das atividades universais da natureza e das forças espirituais, bem como de menor influência das perturbações causadas por movimentos telúricos, que teriam, inclusive, causado a destruição da Atlântida. A construção da Grande Pirâmide era a missão do grupo, e se constituiria em um repositório de sabedoria capaz de perdurar através dos séculos, com todo o conhecimento daquela civilização ali depositado em suas galerias e câmaras, com as inscrições matemáticas e geométricas, além de profecias para civilizações vindouras. A construção gigantesca foi realizada com a utilização de forças da natureza, por transmutação dos diversos tipos de materiais.
Essa teoria se aproxima bastante da realidade explicada por Amanto à Tia Neiva, nossa Mãe Clarividente, Koatay 108, conforme descrito por Mário Sassi, Trino Tumuchy, no livro “2000 – A Conjunção de Dois Planos”:
Esses espíritos, Neiva, foram preparados em Capela, durante muito tempo. Neles foi destilado, dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização, e despertada a vontade de colaboração na obra de Deus. Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova civilização neste planeta. A idade física da Terra se contava em termos de bilhões de anos, e muita coisa já havia acontecido antes. Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o exigia a didática divina. Só é dado ao Homem saber aquilo que é necessário a cada etapa de sua trajetória. O impulso criativo e realizador reside exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de cada ser. Assim estavam esses espíritos quando vieram para a Terra. Isso aconteceu 32 mil anos atrás, 30 mil anos antes da vinda do Cristo Jesus.
- Quer dizer, Amanto, que sua vinda foi assim, planejada como um grupo de colonizadores, semelhante ao que acontece na Terra em nossa época?
- Sim, Neiva, mais ou menos assim. Os Mestres haviam preparado o terreno, em várias partes do globo. Mediante ações impossíveis de lhe serem descritas, foram alijados da superfície certas espécies de animais, e outras foram criadas. Os climas e os regimes atmosféricos foram contrabalançados e o cenário estava preparado. Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribuídos pelo planeta, em sete pontos diferentes. Esta região foi um dos pontos de desembarque. Os outros foram onde hoje é o Iraque, o Alasca, a Mongólia, o Egito e a África. Esses locais servem, apenas, como referência, pois, na verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas.
- Mas, eles eram assim tão numerosos? – perguntou Neiva.
- Não, não eram. O que eles tinham era o enorme poder de locomoção e de domínio sobre os habitantes de cada região. Seu principal poder residia na sua imortalidade, nas suas máquinas e na sua tecnologia.
(...)
- Tinham o que nós podemos chamar de um conjunto doutrinário, cujas coordenadas eram formadas pela hierarquia planetária, cujo centro era o Sol. Com isso, eles não tinham preocupação com a busca de Deus, pois tinham um universo amplo e objetivo o suficiente dimensionado para não necessitar a busca de uma finalidade. Mais tarde, no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina derivou na religião do Sol. Se os historiadores quiserem traçar o percurso dos Equitumans na Terra, basta catalogarem as regiões e os povos que adoravam o Sol. Durante mil anos, os planos seguiram a trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo, e muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se observem alguns resíduos monumentais na superfície para se ter idéia. Verdade é que essas ruínas são de difícil interpretação pelo Homem atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam: as ciências e as artes que permitiram sua elaboração estiveram fora do alcance do Homem atual. Até hoje os cientistas não conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram feitas as estátuas da Ilha de Páscoa ou as pirâmides. A partir de agora, uma parte desses mistérios será desvendada. Dois fatos contribuirão para isso: a curiosidade científica despertada para fatos estranhos e as convulsões que a Terra irá sofrer. Os Equitumans se comunicavam de várias maneiras. Dispunham de forças psíquicas e aparelhos que lhes permitiam a troca de experiências. Isso explica, em parte, as semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas, em lugares distantes e, aparentemente, sem possibilidades, naquele tempo, de comunicação entre si. Também viajaram entre planetas, e chegaram não só à Lua, como a Marte e outros lugares do nosso sistema. (Em 1975, a sonda espacial Pioneer fotografou a superfície de Marte e obteve a vista de cinco pirâmides, cada uma com 4.000 m de base e 1.500 m de altura). Essas viagens, porém, só foram feitas no segundo milênio, com o começo da hipertrofia dos seus egos, à semelhança do que está acontecendo agora. A partir do segundo milênio, isto é, há 31 mil anos, eles começaram a se distanciar de seus Mestres e dos planos originais. Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de encarnados, eles deixaram dominar pela sede do poder. Depois de muitas advertências, seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o segundo milênio de sua vida, eles foram eliminados da face da Terra. Como isso se passou será de difícil compreensão para vocês. Foi uma nave gigantesca, denominada Estrela Candente, que percorreu os céus da Terra, executando a sentença divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram absorvidos, triturados e desintegrados.