Ao
desencarnar, Tia Neiva deixou toda a infra-estrutura de funcionamento
no plano físico em perfeita sintonia e sincronia com o plano
espiritual, o que poderíamos resumir de:
“Poder
Evangélico-Iniciático-Decrescente”.
Poder:
união
de várias forças individuais, que se empenham num mesmo propósito,
num mesmo objetivo e com mesmo sentido.
Cada
mestre, cada ninfa traz sua força, que isoladamente pouco pode
realizar.
Entretanto,
quando unidos, uns dispondo da força dos outros, formamos uma coroa
de forças; somos um poder – forças unidas para um objetivo comum;
Evangélico:
porque
se baseia exclusivamente no Evangelho de Jesus, não se admitindo
qualquer tipo de demanda em relação a essa verdade.
Amor,
Humildade e Tolerância são seus pontos básicos e fundamentais;
Iniciático:
livre de superstições, dogmas e crendices, sem falsos conceitos e
preconceitos. É o homem do terceiro milênio, objetivo, claro,
direto.
Seu
pensamento é reto, prático, simples, livre de sentimentalismos e
falsas idéias.
Não
se prende a dogmas, nem a falsos preceitos. Analisa e responde a tudo
pela luz da razão maior, a ciência espiritual – o conhecimento
transcendente,
da
vida eterna.
É
o ser metafísico, que compreendeu o ilusório, venceu o estado maya
e vê além das densas barreiras materiais.
Suas
intenções são claras, límpidas; seus gestos nobres; é polido sem
ser artificial. Não causa ansiedade por suas atitudes e olhares;
procura pensar antes nos outros e depois em si mesmo; suas ações
são a confirmação suas
palavras;
é, em suma, um verdadeiro cavalheiro.
Decrescente:
porque depende de uma estrutura hierárquica constituída, de
perfeita harmonia entre os seus constituintes ou regentes, desde o
seu mais alto nível até a base do corpo mediúnico, sendo esta
condição indispensável para a perfeita e segura comunicação
interplanos.
Mas
o caráter decrescente, no sentido doutrinário, não se restringe ao
conceito de decrescência, somente, mas diz respeito a cada regente
em perfeita sintonia com o seu mentor, desde os trinos, passando
pelos adjuntos de toda ordem, os sétimos raios até a base da
pirâmide mediúnica.
Significa
cada mestre, em sintonia com os seus mentores e dentro da sua missão,
dispondo do que transcedentalmente lhe pertence.
A
força decrescente é o principio que sustenta toda a Corrente
Indiana do Espaço, em perfeita sintonia com este plano vibratório.
É
o fator disciplinante, gerando ordem e progresso.
Propicia
administração de toda energia acumulada, passando pela absorção,
captação, gestão e distribuição de todas as energias absorvidas
nos rituais e nos intercâmbios com o mundo da luz para todo corpo
mediúnico.
É
a força decrescente, na gestão de todo este sistema doutrinário
chamado Vale do Amanhecer que ordena perfeitamente todo o princípio
de trabalho e administração das energias de toda ordem.
Então,
há forças maiores e outras que delas dependem, decrescem, para que
possam coexistir em perfeita ordem e lei. Força decrescente é força
positiva, concreta, de caráter vibrador e dominante que não tem
caráter individual,
mas
participativo nos seus níveis bem definidos.
Significa
dizer que não se manifesta na figura de um presidente, mas de um
conselho administrador de políticas doutrinárias.
Sem
esta força ordenadora e distributiva a desorganização nos levaria
à impossibilidade de administração desse sistema doutrinário,
pela ausência da harmonia entre suas partes constituintes; pelo
desentendimento entre seus regentes e representantes.
Fica-se
sem a decrescência da força que gerencia todo o princípio
existente.
Ao
desencarnar, Tia Neiva deixa todo o sistema definido e, na figura dos
trinos os guardiões maiores dessa magnífica estrutura. Cabia ao
conselho trinário, somente a administração do que já estava
erguido.
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