segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Piramides

Existem, espalhadas por muitas regiões do nosso planeta, construções gigantescas que despertaram a curiosidade de estudiosos e cientistas, por sua natureza misteriosa e perdida nos tempos, bem como de aventureiros e mercenários, pelos imensos tesouros que pareciam abrigar.
Viajando com Tiãozinho, ou melhor, com o Capelino Stuart, Tia Neiva sobrevoou as pirâmides do Egito e ouviu a explicação de que no interior delas haviam preciosos ensinamentos (não falou em tesouros materiais) cuja revelação poderia alterar toda a trajetória humana. Segredos da sabedoria cósmica, documentos, máquinas e provas vivas deste conhecimento.
Embora muitas fossem descobertas pelos exploradores em suas expedições em lugares distantes da civilização moderna, com o advento do avião se tornou mais efetiva a busca de sítios onde se localizavam pirâmides. Segundo KOATAY 108, em outros três lugares, na Terra, existem pontos em que nossa herança está guardada: no Brasil Central, nos Andes e outro que não foi revelado.
Alguns encontraram parte destes tesouros e os revelaram, mas não foram acreditados; outros, pelas condições espirituais em que se mantinham, guardaram as revelações só para si.
Na China, há muitos quilômetros a oeste da antiga capital Sianfu, cidadela cercada por imensas muralhas, mais antiga do que Pequim, existe o complexo piramidal de Sjensi, cuja pirâmide central tem mais de 300 metros de altura, rodeada por inúmeras pirâmides mais baixas, de cumes achatados, todas orientadas no sentido Norte-Sul.
Nas selvas do Camboja foram descobertas as ruínas de uma cidade composta por magníficos templos, galerias e pirâmides, denominada Angkor, de origem desconhecida.
Mas é no Egito, em Gizé, que se encontram as mais famosas pirâmides – Quéops (54.000 m2), Kefren (48.000 m2) e Miquerinos (27.000 m2) – construídas, com outras seis menores, numa região aplainada artificialmente, distante cerca de sete quilômetros do Cairo. A de Quéops – forma grega de Khufu, que significa “Luz Gloriosa”, faraó filho de Snofru - denominada como a Grande Pirâmide, tem 137 m de altura, base quadrada de 230,3 m de lado, sobre área de 5,3 hectares, construída com 2.600 blocos de granito e calcário cujo peso varia de 2 a 70 toneladas cada um, trabalhados com tal precisão que a maior folga entre eles é pouco acima de 3 cm. Seu revestimento era de pedra branca polida, que apresentava um aspecto brilhante, trabalhada com muitos hieróglifos. Certamente ela foi construída muitos séculos antes de Quéops.
No Século XII, pela descrição de Abdul Latif, sábio cientista árabe, muitas dessas pirâmides ainda se mantinham intactas. Em 820 d.C., Al Mamoum, califa de Bagdá, filho de Harum Al Rachid, comandou um verdadeiro exército de operários, indo em busca de um presumido grande tesouro que haveria no interior da Grande Pirâmide. Não encontrando qualquer entrada, começaram a perfurar os blocos externos e, depois de muitas dificuldades, conseguiram penetrar em um corredor, por onde foram progredindo a exploração, com muitos obstáculos, até que chegaram a uma sala revestida de blocos polidos de granito vermelho, com 10,46 m de comprimento, 5,23 m de largura e 5,58 m de altura, onde, em um canto, estava uma espécie de sarcófago de pórfiro, aberto e sem tampa. Apresenta, como medidas interiores, 1,97 metros de comprimento, 0,68 m de largura e 0,85 m de profundidade, e seu volume externo é exatamente o dobro de sua capacidade interna. Esta sala foi chamada a Câmara do Rei, e hoje sabemos que, na verdade, era o Castelo de Iniciação de Osiris, sendo aquele esquife o local onde o iniciante se deitava para a sua consagração. Ali eram gerados campos de energia que facilitavam a elevação da consciência, a energização dos chakras e liberação da Kundalini, o despertar das faculdades paranormais e era um portal para a passagem consciente do plano físico para o plano espiritual.
Mas nenhum tesouro ainda havia sido encontrado, o que estava provocando a revolta dos trabalhadores, e vendo que poderia haver uma situação crítica, Al Mamoum juntou um grupo fiel e mandou transferir de seu palácio para um local na pirâmide grande parte de seu tesouro, que seria “descoberto” mais tarde pelos exploradores, satisfazendo a ganância de todos.
Ainda no Século XII, houve poderoso terremoto na região, havendo grande destruição na cidade do Cairo, e os sobreviventes usaram as pedras que revestiam as pirâmides para reconstruírem suas moradias, fazendo com que o aspecto delas ficasse bem prejudicado. Na época, o explorador Rabbi Benjamin Janah de Navarro proclamou que as pirâmides eram obras de feitiçaria, reforçando a idéia de que elas eram habitadas por espíritos terríveis, onde vivam serpentes e animais daninhos, mantendo a população distante da vontade de nelas penetrar. Mas, com o passar do tempo, ladrões penetraram e surrupiaram muitos tesouros que foram vendidos para aventureiros e cientistas, e hoje se encontram em muitos museus europeus e americanos.
O verdadeiro trabalho investigativo da Grande Pirâmide foi iniciado em 1638, por John Greaves, astrônomo e matemático, intrigado com o fato de uma construção de tal porte conter, apenas, um sarcófago vazio. Começou a medir corredores, galerias, salas e condutores de ar, anotando tudo meticulosamente, sendo seu trabalho prejudicado pelo excesso de entulho na base. Na verdade, a Ciência ficou estonteada com a realidade das pirâmides. Evidentemente, na Grande Pirâmide, não haviam sido colocadas múmias, nem artefatos de espécie alguma, nem adereços pessoais e nem tesouros. Perguntas e dúvidas passaram através dos séculos, sem a certeza de respostas: Quem as teria construído, com tão elevado grau de tecnologia? Com que finalidade? Que civilização as teria concebido com tão refinados requintes de conhecimentos matemáticos, físicos e astronômicos?
O engenheiro Mauro Pinheiro, estudioso da Psicotrônica, declarou que haviam sido descobertos, nas medidas internas de Quéops, novos dados astronômicos e geodésicos que revelaram a intenção de seus construtores de perpetuar conhecimento tecnológico assombroso, que somente seria possível se admitida a passagem de extraterrestres ou de civilizações mais antigas e avançadas na Terra. A função geradora de radiação energética da Grande Pirâmide penetraria a 20 km abaixo da base e, para cima, na parte superior do ápice, mergulharia no espaço, atingindo os limites da Via Láctea, servindo como farol para os viajantes interplanetários. Esta particularidade já havia sido registrada por Demetrio de Falares, governador de Atenas (348 a.C.), autor da primeira obra sobre viajantes extraterrestres e suas naves, intitulada “Sobre o Feixe de Luz no Céu”.
Mesmo com todos os recursos da Ciência atual não seria possível construir aquele sítio e inúmeras suposições surgiram para tentar explicar as técnicas de construção, desde o nivelamento das bases até o trabalho preciso dos cortes e transporte dos blocos usados, que se constituem em desafiante aspecto para estudiosos modernos, uma vez que, somente na XVIII Dinastia, se encontram meios de transporte mais pesado, só que com o uso de trenós e não de rodas. O mistério se adensa quando uma rápida referência à roda se encontra em documento da V Dinastia...
Segundo antigos documentos, as pirâmides teriam sido construídas há cerca de 31 mil anos, quando a estrela Alpha Polaris ou Alpha Draconis era a estrela polar, por altos sacerdotes vindos da Atlântida. Mais tarde, com a destruição daquele continente, ficaram em estado de abandono, até que, na IV Dinastia, sacerdotes egípcios as revitalizaram com base nos seus conhecimentos secretos obtidos através da tradição oculta atlante.
Com indicação de antigas inscrições, o sábio árabe Abu Zayd el Balkhy fixou a época da construção da Grande Pirâmide em 73 mil anos antes de Cristo, que se aproxima da leitura feita com Carbono 14 – 71 mil a.C., embora esse valor esteja sujeito a algumas alterações.
Nos tempos modernos, surge uma teoria trazida pelo famoso vidente Edgard Cayce – nos Estados Unidos da América – e que relata a chegada ao Egito de um grupo de 900 pessoas, originárias de uma civilização avançada, cerca de 12.000 a.C., lideradas por um grande sacerdote – Ra-Ta –, mestre em elevado grau das Forças Criativas. O local teria sido escolhido por ser um centro das atividades universais da natureza e das forças espirituais, bem como de menor influência das perturbações causadas por movimentos telúricos, que teriam, inclusive, causado a destruição da Atlântida. A construção da Grande Pirâmide era a missão do grupo, e se constituiria em um repositório de sabedoria capaz de perdurar através dos séculos, com todo o conhecimento daquela civilização ali depositado em suas galerias e câmaras, com as inscrições matemáticas e geométricas, além de profecias para civilizações vindouras. A construção gigantesca foi realizada com a utilização de forças da natureza, por transmutação dos diversos tipos de materiais.
Essa teoria se aproxima bastante da realidade explicada por Amanto à Tia Neiva, nossa Mãe Clarividente, Koatay 108, conforme descrito por Mário Sassi, Trino Tumuchy, no livro “2000 – A Conjunção de Dois Planos”:
Esses espíritos, Neiva, foram preparados em Capela, durante muito tempo. Neles foi destilado, dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização, e despertada a vontade de colaboração na obra de Deus. Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova civilização neste planeta. A idade física da Terra se contava em termos de bilhões de anos, e muita coisa já havia acontecido antes. Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o exigia a didática divina. Só é dado ao Homem saber aquilo que é necessário a cada etapa de sua trajetória. O impulso criativo e realizador reside exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de cada ser. Assim estavam esses espíritos quando vieram para a Terra. Isso aconteceu 32 mil anos atrás, 30 mil anos antes da vinda do Cristo Jesus.
- Quer dizer, Amanto, que sua vinda foi assim, planejada como um grupo de colonizadores, semelhante ao que acontece na Terra em nossa época?
- Sim, Neiva, mais ou menos assim. Os Mestres haviam preparado o terreno, em várias partes do globo. Mediante ações impossíveis de lhe serem descritas, foram alijados da superfície certas espécies de animais, e outras foram criadas. Os climas e os regimes atmosféricos foram contrabalançados e o cenário estava preparado. Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribuídos pelo planeta, em sete pontos diferentes. Esta região foi um dos pontos de desembarque. Os outros foram onde hoje é o Iraque, o Alasca, a Mongólia, o Egito e a África. Esses locais servem, apenas, como referência, pois, na verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas.
- Mas, eles eram assim tão numerosos? – perguntou Neiva.
- Não, não eram. O que eles tinham era o enorme poder de locomoção e de domínio sobre os habitantes de cada região. Seu principal poder residia na sua imortalidade, nas suas máquinas e na sua tecnologia.
(...)
- Tinham o que nós podemos chamar de um conjunto doutrinário, cujas coordenadas eram formadas pela hierarquia planetária, cujo centro era o Sol. Com isso, eles não tinham preocupação com a busca de Deus, pois tinham um universo amplo e objetivo o suficiente dimensionado para não necessitar a busca de uma finalidade. Mais tarde, no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina derivou na religião do Sol. Se os historiadores quiserem traçar o percurso dos Equitumans na Terra, basta catalogarem as regiões e os povos que adoravam o Sol. Durante mil anos, os planos seguiram a trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo, e muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se observem alguns resíduos monumentais na superfície para se ter idéia. Verdade é que essas ruínas são de difícil interpretação pelo Homem atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam: as ciências e as artes que permitiram sua elaboração estiveram fora do alcance do Homem atual. Até hoje os cientistas não conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram feitas as estátuas da Ilha de Páscoa ou as pirâmides. A partir de agora, uma parte desses mistérios será desvendada. Dois fatos contribuirão para isso: a curiosidade científica despertada para fatos estranhos e as convulsões que a Terra irá sofrer. Os Equitumans se comunicavam de várias maneiras. Dispunham de forças psíquicas e aparelhos que lhes permitiam a troca de experiências. Isso explica, em parte, as semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas, em lugares distantes e, aparentemente, sem possibilidades, naquele tempo, de comunicação entre si. Também viajaram entre planetas, e chegaram não só à Lua, como a Marte e outros lugares do nosso sistema. (Em 1975, a sonda espacial Pioneer fotografou a superfície de Marte e obteve a vista de cinco pirâmides, cada uma com 4.000 m de base e 1.500 m de altura). Essas viagens, porém, só foram feitas no segundo milênio, com o começo da hipertrofia dos seus egos, à semelhança do que está acontecendo agora. A partir do segundo milênio, isto é, há 31 mil anos, eles começaram a se distanciar de seus Mestres e dos planos originais. Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de encarnados, eles deixaram dominar pela sede do poder. Depois de muitas advertências, seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o segundo milênio de sua vida, eles foram eliminados da face da Terra. Como isso se passou será de difícil compreensão para vocês. Foi uma nave gigantesca, denominada Estrela Candente, que percorreu os céus da Terra, executando a sentença divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram absorvidos, triturados e desintegrados.

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