Existem,
espalhadas por muitas regiões do nosso planeta, construções
gigantescas que despertaram a curiosidade de estudiosos e cientistas,
por sua natureza misteriosa e perdida nos tempos, bem como de
aventureiros e mercenários, pelos imensos tesouros que pareciam
abrigar.
Viajando com
Tiãozinho, ou melhor, com o Capelino Stuart, Tia Neiva sobrevoou as
pirâmides do Egito e ouviu a explicação de que no interior delas
haviam preciosos ensinamentos (não falou em tesouros materiais) cuja
revelação poderia alterar toda a trajetória humana. Segredos da
sabedoria cósmica, documentos, máquinas e provas vivas deste
conhecimento.
Embora
muitas fossem descobertas pelos exploradores em suas expedições em
lugares distantes da civilização moderna, com o advento do avião
se tornou mais efetiva a busca de sítios onde se localizavam
pirâmides. Segundo KOATAY 108, em outros três
lugares, na Terra, existem pontos em que nossa herança está
guardada: no Brasil Central, nos Andes e outro que não foi revelado.
Alguns
encontraram parte destes tesouros e os revelaram, mas não foram
acreditados; outros, pelas condições espirituais em que se
mantinham, guardaram as revelações só para si.
Na China, há
muitos quilômetros a oeste da antiga capital Sianfu, cidadela
cercada por imensas muralhas, mais antiga do que Pequim, existe o
complexo piramidal de Sjensi, cuja pirâmide central tem mais de 300
metros de altura, rodeada por inúmeras pirâmides mais baixas, de
cumes achatados, todas orientadas no sentido Norte-Sul.
Nas selvas
do Camboja foram descobertas as ruínas de uma cidade composta por
magníficos templos, galerias e pirâmides, denominada Angkor, de
origem desconhecida.
Mas é no
Egito, em Gizé, que se encontram as mais famosas pirâmides –
Quéops (54.000 m2), Kefren (48.000 m2) e Miquerinos (27.000 m2) –
construídas, com outras seis menores, numa região aplainada
artificialmente, distante cerca de sete quilômetros do Cairo. A de
Quéops – forma grega de Khufu, que significa “Luz Gloriosa”,
faraó filho de Snofru - denominada como a Grande Pirâmide, tem 137
m de altura, base quadrada de 230,3 m de lado, sobre área de 5,3
hectares, construída com 2.600 blocos de granito e calcário cujo
peso varia de 2 a 70 toneladas cada um, trabalhados com tal precisão
que a maior folga entre eles é pouco acima de 3 cm. Seu revestimento
era de pedra branca polida, que apresentava um aspecto brilhante,
trabalhada com muitos hieróglifos. Certamente ela foi construída
muitos séculos antes de Quéops.
No Século
XII, pela descrição de Abdul Latif, sábio
cientista árabe, muitas dessas pirâmides ainda se mantinham
intactas. Em 820 d.C., Al Mamoum, califa de Bagdá, filho de Harum Al
Rachid, comandou um verdadeiro exército de operários, indo em busca
de um presumido grande tesouro que haveria no interior da Grande
Pirâmide. Não encontrando qualquer entrada, começaram a perfurar
os blocos externos e, depois de muitas dificuldades, conseguiram
penetrar em um corredor, por onde foram progredindo a exploração,
com muitos obstáculos, até que chegaram a uma sala revestida de
blocos polidos de granito vermelho, com 10,46 m de comprimento, 5,23
m de largura e 5,58 m de altura, onde, em um canto, estava uma
espécie de sarcófago de pórfiro, aberto e sem tampa. Apresenta,
como medidas interiores, 1,97 metros de comprimento, 0,68 m de
largura e 0,85 m de profundidade, e seu volume externo é exatamente
o dobro de sua capacidade interna. Esta sala foi chamada a Câmara do
Rei, e hoje sabemos que, na verdade, era o Castelo de Iniciação de
Osiris, sendo aquele esquife o local onde o iniciante se deitava para
a sua consagração. Ali eram gerados campos de energia que
facilitavam a elevação da consciência, a energização dos chakras
e liberação da Kundalini, o despertar das faculdades paranormais e
era um portal para a passagem consciente do plano físico para o
plano espiritual.
Mas nenhum
tesouro ainda havia sido encontrado, o que estava provocando a
revolta dos trabalhadores, e vendo que poderia haver uma situação
crítica, Al Mamoum juntou um grupo fiel e mandou transferir de seu
palácio para um local na pirâmide grande parte de seu tesouro, que
seria “descoberto” mais tarde pelos exploradores, satisfazendo a
ganância de todos.
Ainda no
Século XII, houve poderoso terremoto na região, havendo grande
destruição na cidade do Cairo, e os sobreviventes usaram as pedras
que revestiam as pirâmides para reconstruírem suas moradias,
fazendo com que o aspecto delas ficasse bem prejudicado. Na época, o
explorador Rabbi Benjamin Janah de Navarro proclamou que as pirâmides
eram obras de feitiçaria, reforçando a idéia de que elas eram
habitadas por espíritos terríveis, onde vivam serpentes e animais
daninhos, mantendo a população distante da vontade de nelas
penetrar. Mas, com o passar do tempo, ladrões penetraram e
surrupiaram muitos tesouros que foram vendidos para aventureiros e
cientistas, e hoje se encontram em muitos museus europeus e
americanos.
O verdadeiro
trabalho investigativo da Grande Pirâmide foi iniciado em 1638, por
John Greaves, astrônomo e matemático, intrigado com o fato de uma
construção de tal porte conter, apenas, um sarcófago vazio.
Começou a medir corredores, galerias, salas e condutores de ar,
anotando tudo meticulosamente, sendo seu trabalho prejudicado pelo
excesso de entulho na base. Na verdade, a Ciência ficou estonteada
com a realidade das pirâmides. Evidentemente, na Grande Pirâmide,
não haviam sido colocadas múmias, nem artefatos de espécie alguma,
nem adereços pessoais e nem tesouros. Perguntas e dúvidas passaram
através dos séculos, sem a certeza de respostas: Quem as teria
construído, com tão elevado grau de tecnologia? Com que finalidade?
Que civilização as teria concebido com tão refinados requintes de
conhecimentos matemáticos, físicos e astronômicos?
O engenheiro
Mauro Pinheiro, estudioso da Psicotrônica, declarou que haviam sido
descobertos, nas medidas internas de Quéops, novos dados
astronômicos e geodésicos que revelaram a intenção de seus
construtores de perpetuar conhecimento tecnológico assombroso, que
somente seria possível se admitida a passagem de extraterrestres ou
de civilizações mais antigas e avançadas na Terra. A função
geradora de radiação energética da Grande Pirâmide penetraria a
20 km abaixo da base e, para cima, na parte superior do ápice,
mergulharia no espaço, atingindo os limites da Via Láctea, servindo
como farol para os viajantes interplanetários. Esta particularidade
já havia sido registrada por Demetrio de Falares, governador de
Atenas (348 a.C.), autor da primeira obra sobre viajantes
extraterrestres e suas naves, intitulada “Sobre o Feixe de Luz no
Céu”.
Mesmo com
todos os recursos da Ciência atual não seria possível construir
aquele sítio e inúmeras suposições surgiram para tentar explicar
as técnicas de construção, desde o nivelamento das bases até o
trabalho preciso dos cortes e transporte dos blocos usados, que se
constituem em desafiante aspecto para estudiosos modernos, uma vez
que, somente na XVIII Dinastia, se encontram meios de transporte mais
pesado, só que com o uso de trenós e não de rodas. O mistério se
adensa quando uma rápida referência à roda se encontra em
documento da V Dinastia...
Segundo
antigos documentos, as pirâmides teriam sido construídas há cerca
de 31 mil anos, quando a estrela Alpha Polaris ou Alpha Draconis era
a estrela polar, por altos sacerdotes vindos da Atlântida. Mais
tarde, com a destruição daquele continente, ficaram em estado de
abandono, até que, na IV Dinastia, sacerdotes egípcios as
revitalizaram com base nos seus conhecimentos secretos obtidos
através da tradição oculta atlante.
Com
indicação de antigas inscrições, o sábio árabe Abu Zayd el
Balkhy fixou a época da construção da Grande Pirâmide em 73 mil
anos antes de Cristo, que se aproxima da leitura feita com Carbono 14
– 71 mil a.C., embora esse valor esteja sujeito a algumas
alterações.
Nos tempos
modernos, surge uma teoria trazida pelo famoso vidente Edgard Cayce –
nos Estados Unidos da América – e que relata a chegada ao Egito de
um grupo de 900 pessoas, originárias de uma civilização avançada,
cerca de 12.000 a.C., lideradas por um grande sacerdote – Ra-Ta –,
mestre em elevado grau das Forças Criativas. O local teria sido
escolhido por ser um centro das atividades universais da natureza e
das forças espirituais, bem como de menor influência das
perturbações causadas por movimentos telúricos, que teriam,
inclusive, causado a destruição da Atlântida. A construção da
Grande Pirâmide era a missão do grupo, e se constituiria em um
repositório de sabedoria capaz de perdurar através dos séculos,
com todo o conhecimento daquela civilização ali depositado em suas
galerias e câmaras, com as inscrições matemáticas e geométricas,
além de profecias para civilizações vindouras. A construção
gigantesca foi realizada com a utilização de forças da natureza,
por transmutação dos diversos tipos de materiais.
Essa teoria
se aproxima bastante da realidade explicada por Amanto à Tia Neiva,
nossa Mãe Clarividente, Koatay 108, conforme descrito por Mário
Sassi, Trino Tumuchy, no livro “2000 – A Conjunção de Dois
Planos”:
“Esses
espíritos, Neiva, foram preparados em Capela, durante muito tempo.
Neles foi destilado, dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de
realização, e despertada a vontade de colaboração na obra de
Deus. Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto
planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova
civilização neste planeta. A idade física da Terra se contava em
termos de bilhões de anos, e muita coisa já havia acontecido antes.
Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o exigia a
didática divina. Só é dado ao Homem saber aquilo que é necessário
a cada etapa de sua trajetória. O impulso criativo e realizador
reside exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de
cada ser. Assim estavam esses espíritos quando vieram para a Terra.
Isso aconteceu 32 mil anos atrás, 30 mil anos antes da vinda do
Cristo Jesus.
- Quer
dizer, Amanto, que sua vinda foi assim, planejada como um grupo de
colonizadores, semelhante ao que acontece na Terra em nossa época?
- Sim,
Neiva, mais ou menos assim. Os Mestres haviam preparado o terreno, em
várias partes do globo. Mediante ações impossíveis de lhe serem
descritas, foram alijados da superfície certas espécies de animais,
e outras foram criadas. Os climas e os regimes atmosféricos foram
contrabalançados e o cenário estava preparado. Eles foram trazidos
em frotas de astronaves e distribuídos pelo planeta, em sete pontos
diferentes. Esta região foi um dos pontos de desembarque. Os outros
foram onde hoje é o Iraque, o Alasca, a Mongólia, o Egito e a
África. Esses locais servem, apenas, como referência, pois, na
verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas.
- Mas, eles
eram assim tão numerosos? – perguntou Neiva.
- Não, não
eram. O que eles tinham era o enorme poder de locomoção e de
domínio sobre os habitantes de cada região. Seu principal poder
residia na sua imortalidade, nas suas máquinas e na sua tecnologia.
(...)
-
Tinham o que nós podemos chamar de um conjunto doutrinário, cujas
coordenadas eram formadas pela hierarquia planetária, cujo centro
era o Sol. Com isso, eles não tinham preocupação com a busca de
Deus, pois tinham um universo amplo e objetivo o suficiente
dimensionado para não necessitar a busca de uma finalidade. Mais
tarde, no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa
doutrina derivou na religião do Sol. Se os historiadores quiserem
traçar o percurso dos Equitumans na Terra, basta catalogarem as
regiões e os povos que adoravam o Sol. Durante mil anos, os planos
seguiram a trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo, e
muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se
observem alguns resíduos monumentais na superfície para se ter
idéia. Verdade é que essas ruínas são de difícil interpretação
pelo Homem atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam: as ciências e
as artes que permitiram sua elaboração estiveram fora do alcance do
Homem atual. Até hoje os cientistas não conseguiram explicar, por
exemplo, o porquê e como foram feitas as estátuas da Ilha de Páscoa
ou as pirâmides. A partir de agora, uma parte desses mistérios será
desvendada. Dois fatos contribuirão para isso: a curiosidade
científica despertada para fatos estranhos e as convulsões que a
Terra irá sofrer. Os Equitumans se comunicavam de várias maneiras.
Dispunham de forças psíquicas e aparelhos que lhes permitiam a
troca de experiências. Isso explica, em parte, as semelhanças
arqueológicas que estão sendo encontradas, em lugares distantes e,
aparentemente, sem possibilidades, naquele tempo, de comunicação
entre si. Também viajaram entre planetas, e chegaram não só à
Lua, como a Marte e outros lugares do nosso sistema. (Em
1975, a sonda espacial Pioneer fotografou a superfície de Marte e
obteve a vista de cinco pirâmides, cada uma com 4.000 m de base e
1.500 m de altura). Essas viagens, porém,
só foram feitas no segundo milênio, com o começo da hipertrofia
dos seus egos, à semelhança do que está acontecendo agora. A
partir do segundo milênio, isto é, há 31 mil anos, eles começaram
a se distanciar de seus Mestres e dos planos originais. Seguros na
sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de encarnados, eles
deixaram dominar pela sede do poder. Depois de muitas advertências,
seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o segundo milênio de sua
vida, eles foram eliminados da face da Terra. Como isso se passou
será de difícil compreensão para vocês. Foi uma nave gigantesca,
denominada Estrela Candente, que percorreu os céus da Terra,
executando a sentença divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a
Terra se abriu e eles foram absorvidos, triturados e desintegrados.
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