sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A TERRA DOS HOMENS PASSAROS


Meu filho Jaguar,
Salve Deus!

É com amor que eu faço esta carta, pedindo a Jesus que me esclareça ao seu lado, com a sua força para ser entendida.
Filho: aqui temos a demonstração do verdadeiro significado da mente sobre o extra-sensorial. Governamos à mente e as emoções, alteramos, revolucionamos e modificamos as chamas vitais.

Sim, filho, já nos desenvolvemos através das sete raízes. Tudo isso parece, filho, muito distante do nosso alcance. A realidade é o Jaguar, que está trazendo para mais perto a visão de um quadro total. O Jaguar, o homem que foi individualizado em dezanove encarnações.

Provamos, sempre, que a doutrina, somente a doutrina, é a bagagem real deste mundo mundo para outro. Porque, filho, mesmo que eu viva com os espíritos, converse com eles, e entrasse em um disco voador, sem conhecer a sua linguagem, sem o amor de uma doutrina em Cristo Jesus, nada me iluminaria, senão a missão de um compromisso religioso.
Sim, filhos, não pensem que muitos cientistas já não viram alguns fenômenos. Viram, sim; viram mesmo, porém, sem sabê-los analisar. Sem amor ou sem querer baixar-se de seus velhos princípios, deixaram-nos de lado e foram cumprir o seu dever.
Porém, filhos, nós não podemos criticá-los. Em uma de nossas vidas já pagamos o nosso tributo.

Foi no ano 80 d.c. Mais ou menos, quando uma linda trobo vivia na mais perfeita harmonia. Eram filhos do Sol e da Lua. Os grandes ensinamentos vinham por intermédio do grande Equitumã, vindo de Cristo Jesus. Eram espíritos individualizados, que traziam a sua linguagem espiritual. Esta tribo se deslocara de diversas partes deste Universo Etérico e Extra-etérico, e aqui, no seu mundo feito de pedras, eram vidas, vidas que andavam em busca das conquistas e levaram à frete a ciẽncia dos Tumuchys.

Formavam uma poderosa tribo, com a experiencia dos Ramsés e as comunicações dos grandes ancestrais, formaram um poderoso sacerdócio. Numara, o grande sacerdote, enfrentava os mais árduos caminhos. Sua força mediúnica e doutrinária já dominava o poder magnético das Cabalas e, sobre suas ardentes vibrações, recebiam as constantes visitas dos grandes Iniciados que, periodicamente, abençoavam aquele povo. Eram feitos grandes preparativos, baixavam por ali, as grandes Amacês e, à distância, falavam com voz directa e ensinavam os poderosos magnéticos, materializavam objectos – mantas lindas, e afastavam as feras perigosas que tanto assombravam àquela tribo.
Porém, o homem, quanto mais tem, mais exige. Lindo! Lindo é o que podemos dizer...
Aqueles homens se amavam. Lindos casais se uniam, pelas bênçãos das Amacês. Os homens daquela tribo, apesar de serem Equitumãs, Ramsés e audociosos Cavaleiros Verdes, viviam de cento e vinte a duzentos anos. Tinham o prazer de ver seus filhos em harmonia. As Amacês ensinavam a união da familia e o verdadeiro amor.
Porém, Numara insistia em suas experiências. Queria que fossem normais os seus encontros com as Amacês, e era o mais teimoso dos sacerdotes. Sete Iniciados, com toda harmonia guardavam aquele povo. As Amacês mandavam que todos saíssem de suas casas e, com riscos profundos e luminosos, deixavam tudo iluminado: as ruas, as montanhas, onde tivesse pedra. Dali se comunicavam por outros cantos e com outras tribos. Ali se avizinhavam muitas tribos.

Porém, Numara era a grande civilização de conhecimento eletrônico, ou melhor, NUCLEARES. Com a graça das Amacês, foi tecido um macacão, ao qual se dava o nome de Anadai. Todo canalizado, voava pela energia do Sol e, deixado na cabine de controle, ali recebia também, sua rota. Menos sofisticado do que hoje, porém muito eficiente.
Eram Jaguares destemidos, era homens-pássaros que voavam e se estendiam por toda parte da América. Em todos os continentes, estátuas enormes e iluminadas destacavam a terra dos homens-pássaros. Tudo era de acordo com as amacês. Nada mais posso dizer, filho, sobre o que aquela gente fazia.
Porém, Numara já estava velho e não ensinava sua ciência. Esta tribo também, sempre fora displicente, principalmente, naquela era, tinham vindo recentemente, de um mundo em agressão.

Sim, filho, àgua e areia: faziam formas e as enchiam, com esse material secavam-nas com a energia atômica, a ponto de fazerem grandes estátuas de seus sacerdotes. E, por baixo das mesmas, guardavam seus objetos de voar. Eram tubos finissimos, que guardavam todo o magnético atômico, que lhes cobria o corpo. Foi uma grande metrópole, mistica e de um povo refinado.

Porém, Numara tinha como única preocupação, tirar o mais que pudesse das Amacês, apesar de muito amá-las e respeitá-las.
Era um dia de festa, todos anunciavam os festejos. Era uma noite de luar, na triste noite nefanda... Os raios se desencontraram, desintegrando tudo o que fosse vida. Foi uma triste experiencia!!!
Depois, filho, nas aulas, vou explicando os “porquês” dessa ausência dos aparelhos de Capela.
Não é possivel atravessar o Neutron, sem que haja o perigo de explosão. Aos poucos, tudo se cumpre como Deus quer!
E, pelos olhos que entreguei a Jesus e, pela verdade, fiz esta carta com amor, em Cristo Jesus!
Com carinho, a mãe em Cristo
TIA NEIVA
Vale do Amanhecer, 21/11/81

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Pira

A Pira é o centro de controle energético do Templo, onde se faz a ligação com a Corrente Mestra, ponto de abertura e encerramento dos Trabalhos, de um médium. Nela vemos a Terra, representada pela base, tendo o Sol à sua esquerda, e a Lua à sua direita. No centro está a Presença Divina, que representa os sete planos do Homem, ou seja, o Espirito encarnado com seus sete raios de força. A parte espelhada apresenta o corpo fisico com o seu sistema nervoso, os sete plexos com os seus chakras, e o sistema  circulatório sanguineo, no qual o sangue venoso representa o polo positivo e o artrial o polo negativo. O circulo maior destaca o plexo solar e o seu respectivo chakra umbilical. As duas taças representam o sangue que fornece o ectoplasma. As duas setas, uma para cima e outra para baixo, simbolizam a circulação das forças, a macrocirculação da energia da Terra para os Planos espirituais e vice-versa. As estrelas simbolizam Mayante e as nossas casas transitórias. Os dois triangulos entrelaçados simbolizam o corpo e a alma, completando a representação do microcosmo - que é o Homem   e do macrocosmo - o Universo. Amanto ensinou que na cruz, atrás da Pira, existe um cristal que age como captador da energia vinda do plano astral, emitindo potente radiação. Por isso o ritual exige a abertura do plexo, abrindo os braços, quando se cruza a linha mediana do Templo. Essa radiação não oferece perigo a quem esteja no Templo, sejam pacientes, visitantes, ou mesmo médiuns, que não tenham aberto o seu trabalho, pois não estão na sintonia  da onda vibratória emitida. Já aqueles que tenham aberto o trabalho, recebem uma pequena carga todas as vezes que atravessarem a linha de emissão. Todavia, com a tolerância dos Capelinos, estes protegem aqueles que se esquecem de fazer o gesto apropriado, impedindo que recebam descargas e sofram graves consequências.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O CENTURIÃO - Exilio do Jaguar

No proximo dia 22 de setembro de 2011, será apresentado na Livraria Ateneo, em Santa Cruz de la Sierra - Bolivia, o livro "O Centurião" da autoria do nosso irmão Mestre Kazagrande.






O Centurião no antigo exército romano era a patente de um homem responsável por outros cem homens.

Hoje, no Vale do Amanhecer, o Centurião é o médium completo. Preparado e conhecedor das Leis e Chaves do Amanhecer. Através da Centúria o médium verdadeiramente deve tomar consciência de sua missão. Passa a ter a responsabilidade de conhecer nossas leis, e saber conduzir-se em um trabalho, seja comandando ou comandado. Soma-se a isso a responsabilidade de também externar a sua conduta.

Através de nossas ações é mudamos nossa vida! Todos os dias devemos pedir o devido auxílio para zelar pelos nossos pensamentos, palavras e ações.

O Centurião perde o direito ao julgamento do próximo, passa a ser juiz de si mesmo! Tia Neiva já afirmava que “o maior desajuste é o julgamento". Julgamento é uma palavra bastante abrangente, se refere até mesmo para aqueles momentos em que acreditamos estar sendo vibrados.

A Centúria implica primeiramente em MAIS RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO.
Kazagrande

"A Centúria significa para o Apará um portal de desintegração aos mundos ainda desconhecidos, é mais uma chave com mil conhecimentos”.     Tia Neiva

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Medicos de Cura

    Um dos trabalhos espirituais, que pouco se comenta na Doutrina é a Cura, e menos ainda sobre os Médicos de Cura, os “Médicos do Espaço” que nos assistem nestes trabalhos.
    Os Médicos de Cura têm uma incorporação bastante diferente das outras Entidades. Passam uma tranqüilidade, uma segurança total. Na visão dos médiuns de incorporação, existem dois fatores de peso: A ausência quase total de comunicações, que só ocorrem em poucos casos em Curas Evangélicas, e a sutileza da emanação.
    A ausência de comunicação é um fator que tranqüiliza naturalmente o médium. Seu compromisso é manipular a energia, reequilibrando o plexo do paciente. Colocando seu ciclo biológico em harmonia com sua aura espiritual.
    Esta mesma sutileza de manipulação também, em alguns casos, traz dúvidas, e dificuldade do médium reconhecer se já incorporou ou não. Isso pode ser resolvido com a mentalização da aura do paciente. A Entidade passa a sensação dos pontos em desequilíbrio, e em total sintonia, pode-se vislumbrar o quê efetivamente está sendo realizado pela Entidade.
    A roupagem do Médico de Cura é quase Kardecista. Porém atua com forças altamente precisas e iniciáticas, dentro dos Sandays, e com manipulação quase cirúrgica nos trabalhos evangélicos.
    O reequilíbrio bio-espiritual do paciente muitas vezes elimina diretamente algumas enfermidades, e em outras, desmascara o fator espiritual que ocultava a doença, permitindo que os “médicos da terra” encontrem e identifiquem o fator físico gerador dos problemas.
    O Cavaleiro da Lança Lilás é o emissor do Raio Curador, da cura do corpo físico.
    Ao iniciar o trabalho evangélico, o Doutrinador identifica a Entidade e recebe o paciente encaminhado pelas Entidades dos Tronos.
    Deitado na maca com a proteção de um lençol que o cobrirá da cintura para os pés, o paciente deve relaxar e mentalizar o problema que lhe aflige fisicamente.
    Assim como nos Tronos, o Doutrinador fala o nome do médico incorporado e solicita que o paciente informe o seu nome e a sua idade.
    Com a sua mão direita, aberta, com a palma voltada para o plexo do paciente a uma altura de aproximadamente 30 cm, e o braço esquerdo levantado, formando um ângulo de 90º, com a mão espalmada, o Doutrinador dá início ao trabalho. 
    Nunca tocando o paciente, o Médico de Cura realiza seu trabalho em silêncio, sem emitir sons ou ficar “vazando” (ssssssssssssss...). A comunicação neste trabalho é praticamente inexistente. Porém algumas vezes o Médico solicita ao paciente o uso de a água fluidificada.
    Terminado o atendimento, o Doutrinador retira o lençol e o paciente é liberado.
    Kazagrande
    Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe deu um remédio e o libertou.
    O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado.
    O cientista, tornando a vê-lo, triste, foi lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais do cientista!
    Desta vez sua doença era na alma.
    Enganou-se: o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!
    Tia Neiva, em 12 de dezembro de 1978