sexta-feira, 31 de maio de 2013

Mediunidade sob a otica do Vale do Amanhecer


MEDIUNIDADE SOB A OTICA DO VALE DO AMANHECER

Com essência espiritual, a mediunidade tem o objetivo do resgate cármico, correção dos vários erros praticados em vidas passadas, sendo um conjunto de forças que se manifesta no ser encarnado, emanando do corpo físico e agindo em conjunto com o mecanismo psicofísico, mas com padrão vibratório muito mais elevado e mais rápido.
A glândula pineal (*), se constitui na sede fisiológica dos fenómenos da mediunidade, dela partindo o controle dos demais centros energéticos. Centro do hiperconsciente, é a responsável pelo nosso sexto sentido, captando e selecionando forças através de sua perceção extrassensorial, sendo seu funcionamento aprimorado pelo desenvolvimento mediúnico.
De acordo com seu desenvolvimento, a glândula pineal permite maior ou menor capacidade das perceções extrassensoriais, variando de indivíduo para indivíduo, determinando grande variedade na manifestação mais comum das diversas mediunidades:
1) a curadora - procede à cura pela força emanada dos chacras das mãos;
2) a vidência - quando se vê alguma coisa que está acontecendo em outro lugar; a telepatia - comunicação somente pelo pensamento;
3) a audiência - quando se ouve alguma informação que não está sendo transmitida neste plano;
4) a precognição ou premonição - ciência antecipada de fatos que ainda vão acontecer;
5) a retro cognição - conhecimento de fatos passados, até mesmo de outras reencarnações;
6) a psicocinésia - movimentação de corpos físicos pela emissão de ondas mentais; e
7) a psicofonia ou incorporação - manifestação de um espírito através do médium.
Dentro da ideia de energia (*), nosso corpo físico está equipado com sensores para distinguir fenómenos em cinco faixas de vibrações: olhos, captando luz e cores; ouvido, captando sons e ruídos; o nariz, captando os aromas; a língua, captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio ou calor, rigidez ou maciez, formas, enfim, tudo o que podemos avaliar pelo tato. Todas essas sensações estão ligadas ao plano físico.
O sexto sentido - a mediunidade - é a nossa relação com outras dimensões, fora dos nossos conceitos limitadores de tempo e espaço.
Existem, na Bíblia, inúmeros testemunhos de fenómenos mediúnicos. Para citar apenas um, encontramos em Ezequiel (Cap. 2 e 3) uma audiência: "Esta voz me disse: Filho do Homem, põe-te em pé e falarei contigo. Então, entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé, e ouvi o que me falava..." e se seguem grandes orientações para o profeta.
Quando reencarna, o espírito traz geralmente sua missão, obrigando-o a desenvolver e utilizar sua mediunidade, que pode ser cármica, quando ela atua como fator de equilíbrio dos conflitos da personalidade, ou espiritual, refletindo a obra do espírito, como missionário do Sistema Crístico, colaborador da obra divina.
Os átomos formam moléculas e estas, por ações específicas, constituem os componentes dos três reinos da Natureza, diretamente ligados à resultante das ações das forças de atração e de repulsão que agem na organização molecular. Isso gera um campo magnético que permite o contacto com seres de diversas naturezas em situações geralmente muito especiais.
Quando não há condição deste contacto ser físico, o Homem aprendeu a deixar um pouco sua consciência do plano físico e penetrar num estado mais individualizado, ao qual denominamos transe, em que a força gerada por seu campo magnético - a mediunidade - pode agir mais intensamente, porque está livre das limitações da consciência. Fluindo através dos chacras (*) e até dos poros, o fluido magnético faz a ligação entre os três grandes geradores vibracionais do Homem: seus órgãos, seus plexos e os chacras. 
Podemos chamar o  sistema nervoso (*) simpático ou autónomo de passivo e o parassimpático de ativo, para facilitar o entendimento dos dois tipos de mediunidade em nossa Corrente do Amanhecer:
1) a do Apará, o médium de incorporação, está baseada no sistema nervoso passivo, com base no plexo solar, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a vontade e a consciência pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em contacto direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle mental do médium, fazendo a sua comunicação, que tanto mais perfeita será quanto menor for a parcela de consciência do médium; e
2) a do Doutrinador, que funciona com base física, no sistema nervoso ativo, feita pelo processo cerebral, pela sensibilização do sistema endócrino, centrado na glândula pineal, com predomínio da consciência e da vontade, fazendo com que passasse a existir um transe mediúnico totalmente consciente.
A mediunidade é um fenómeno natural, de natureza igual em todos os seres, e varia em teor, quantidade e forma de uma pessoa para outra, fazendo com que não existam dois médiuns iguais. Pode, até mesmo, ficar latente, contida pelo desenvolvimento cultural e religioso daquele que a contém.
O médium é o intermediário, o que faz a ligação entre o que é objetivo e o subjetivo, o que, pela intuição e ligações mais refinadas, liga um plano a outro, o que permite o intercâmbio entre o mundo material e o mundo espiritual. Trata-se de um dom natural e comum, tendo ocorrido, na História da Humanidade, de forma ostensiva, mas sempre tratada com visão deturpada como sendo manifestação do sobrenatural, fruto de milagres ou sob aspeto supersticioso. 
Na nossa Doutrina, a mediunidade é vista como um fato natural, real e comprovável em qualquer pessoa. 
A base da mediunidade é uma energia subtil que se origina na corrente sanguínea e se volatiliza pelo sistema nervoso. Todos os seres humanos são médiuns naturais, manipulando essa energia de forma subconsciente e controlada apenas pelos seus sentimentos e pensamentos.
Todavia, há casos em que esse controle escapa à vontade do indivíduo, conduzindo-o a uma vivência negativada, marcada por doenças, desânimo, desajustes sociais e desequilíbrio emocional, ou, num outro extremo, à exacerbação religiosa. A ideia da mediunidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, que no seu manual DSM IV, recomenda aos clínicos que devem ser muito cuidadosos ao tratarem de casos em que o paciente alega estar ouvindo ou vendo espíritos de pessoas desencarnadas porque isso não se liga a qualquer processo patológico.
Muitos cuidados devem se ter com a mediunidade, destacando-se como muito importante a forma de ser conduzida e desenvolvida. O médium capta vibrações dos planos espirituais e manipula essas energias com  seu magnético animal, produzindo poderoso fluxo energético. Dependendo de sua consciência, deve começar a aprender a usar esse poder, integrando-se a uma corrente na qual se sinta harmonizado, participando ativamente dessa corrente, seja ela positiva ou negativa, isto é, esteja ou não integrada no Sistema Crístico.
O desenvolvimento mediúnico deve ser feito com consciência, trabalho, estudo, abnegação e amor.
Nada acontece rapidamente, na Terra. O médium inquieto, apressado, precipitado, desejoso de logo transmitir as mensagens do Céu antes de chegar ao seu ponto de preparação, é candidato ao desequilíbrio e às perturbações da mente.
Com boa vontade, o médium procura no Evangelho as luzes das aulas do Divino e Amado Mestre Jesus, aprendendo a servir com tolerância, humildade e amor, despertando todo seu potencial mediúnico, que lhe dará a oportunidade de resgatar erros transcendentais e corrigir suas próprias deficiências e desajustes, fazendo da sua mediunidade instrumento de sua reabilitação.
Na Doutrina do Amanhecer só levamos em consideração dois aspetos da mediunidade: a de incorporação, o médium APARÁ, força vibratória, que incorpora uma entidade; e a do DOUTRINADOR, força básica de sua manifestação silenciosa porém concreta, em perfeita sintonia com os planos espirituais. As demais formas de mediunidade - psicografia, vidência, audição e outras - podem existir, mas não são desenvolvidas, por estarem sujeitas a interferências e outros riscos desnecessários, já que lidamos com grande quantidade de médiuns e, por nossas Leis, não são usadas em nossos trabalhos.
No início do desenvolvimento é  revelada ao médium a definição da mediunidade de que é portador (veja TRIAGEM) e começam a lhe ser dados ensinamentos básicos - técnico, doutrinário e místico - objetivando aumentar o potencial energético do médium e diminuir a distância entre sua individualidade e sua personalidade.
Não têm as entidades permissão para revelar a mediunidade de alguém, como alegado por alguns após passarem no atendimento dos Tronos. Tia Neiva sempre nos alertou para isso, dizendo que, quando acontece, trata-se de uma interferência, pois só Deus e aquele próprio espírito encarnado sabem da sua mediunidade. Para evitar esse problema, o Doutrinador deve estar sempre atento às comunicações.
Apenas, para preparar corretamente o plexo de médiuns que hajam passado por outras correntes, pode ser necessário que ele permaneça algum tempo como Doutrinador e, depois de equilibrado, assuma sua verdadeira condição como médium de incorporação.
Os médiuns desenvolvidos apreendem mais pela sua perceção mediúnica do que pelas suas qualidades psicológicas ou culturais. A assimilação da Doutrina depende das situações individuais e cada um aprende à sua maneira.
Embora saibamos que existem inúmeras manifestações mediúnicas em crianças e adolescentes, muitas das quais se apresentam como verdadeiros fenómenos, consideramos que a mediunidade é uma força que se modifica com a idade e, na Doutrina do Amanhecer, temos o maior cuidado em conter os fenómenos que se apresentam precocemente, pois até cerca dos 18 anos o magnético animal age no desenvolvimento do plexo físico - o corpo - e o desenvolvimento ou o trabalho precoce, antes dessa idade, pode gerar deficiências físicas pelo desvio da ação do magnético animal. 
A mediunidade se renova e reativa pelo trabalho. Por isso, a constância no trabalho mediúnico é importante, pois o médium vai se fortalecendo e aprimorando, ampliando seus limites e seu poder de ligação.  O médium que é inconstante, que se deixa levar pela preguiça ou pouco caso, não consegue a confiança dos Mentores e nem a dos pacientes.
Depois de considerado apto após o Desenvolvimento (*), o médium do Amanhecer recebe sua consagração na Iniciação (*), e passa a atuar ativamente na Lei do Auxílio, caminhando para obter novas consagrações - Elevação de Espada (*) e Centúria (*) - que irão aumentar seu potencial e sua responsabilidade.
O ser humano não é estático, e está alterando constantemente seu padrão vibratório, de acordo com as influências a que está sendo submetido. Isso influi em sua mediunidade, que pode ser apresentar ora de uma forma, ora de outra. Vale lembrar que é um fenómeno natural, mas que está se expandindo na Terra, na medida em que se aproxima o novo ciclo do nosso planeta, cumprindo a profecia de Joel, que lhe revelou o Senhor: “Nos últimos dias derramarei do meus Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos mancebos terão visões e os vossos velhos sonharão sonhos!”
O médium vai aprendendo a controlar sua força, a manter seu equilíbrio e a se harmonizar com a Corrente, em perfeita sintonia com seus Mentores, e sabendo isolar sua individualidade dos problemas da personalidade. Como um raio de luz que atravessa um copo de água, que se dilui na medida em que a água se agita, a força mediúnica flui através da mente, sendo, assim, necessário que esta esteja em calma para que possa aquela força fluir e agir mais efetivamente. O médium, com sua mente equilibrada, consegue a realização de fenómenos de cura desobsessiva, bem como sustenta a perfeita execução dos trabalhos.
O conhecimento e a utilização da força mediúnica devem compreender o reconhecimento da existência do espírito para que seja autêntica e não simples exteriorização da personalidade do médium. Outra atenção é com a natureza das forças que são intermediadas, porque a mediunidade é de natureza neutra, podendo ser utilizada para o Bem e para o Mal, de acordo com a formação do médium e a polaridade em que é trabalhada. Por isso, nossa Mãe Koatay 108 sempre nos advertiu que a mediunidade é uma lâmina de dois gumes – o Bem e o Mal – e deveríamos sempre ter muito cuidado com sua utilização.
Quando o médium se desenvolve apenas sob o aspeto fenoménico, alheio ao Sistema Crístico, suas qualidades ou defeitos são ressaltados, tornando-o simplesmente o intermediário entre ele e o mundo que o cerca, manipulando tão somente forças horizontais, não construtivas, e que podem tornar-se destrutivas.
Torna-se o que denominamos médium psíquico, aquele que dá vazão apenas a conceitos, ideias e conselhos de sua própria personalidade ou influenciados por espíritos de camadas muito próximas da Terra - o mundo (*) invisível - ou até mesmo intra terrestres, gerando forças somente transformista e não criativas.
Quando o médium desenvolve sua mediunidade dentro de um planeamento e esclarecimento doutrinários, começa a se harmonizar com sua linha cármica, apreende as emanações e anseios transcendentais de seu próprio espírito, muda suas perspetivas, sua visão de vida e seu comportamento, passando a ter convicção de seus princípios e uma visão mais abrangente do Universo que o rodeia.
Dentro da Doutrina do Amanhecer, uma Doutrina Crística, sua vida se equilibra e passa a irradiar segurança e simpatia, atraindo para si as emanações dos Planos Superiores, de seus Mentores, e passa a ser seguro instrumento de ação dos Espíritos Superiores que, através dele, processam curas e libertações, levando alívio e esperança àqueles que por ele são atendidos.
Assim, deve o médium preocupar-se sempre com seu equilíbrio, evitando as crises depressivas ou se envaidecer. Não pode estar bem se estiver levando vida desregrada, sem conduta doutrinária nem controle emocional, fora dos parâmetros morais, distanciando-se de seus compromissos. Na medida em que se afasta da sintonia com a Espiritualidade, seus Mentores se afastam dele. Se mergulhado em estados depressivos, se consome álcool ou tóxicos, sua emanação se torna negativa, venenosa, atingindo a todos que o rodeiam. Se cair no abismo da vaidade, sentir-se-á abandonado e desprezado quando for atingido e dominado pelas forças negativas dos irmãos das Trevas.
Existem hormônios psíquicos que permitem a sintonia entre dois seres. Produzidos pela glândula pineal, a qualidade ou padrão vibratório desses agentes está diretamente dependente da conduta doutrinária do médium. Por isso, deve um médium não só se preocupar com seu desenvolvimento, com o aperfeiçoamento de sua mediunidade, mas, principalmente com a melhoria de seus atos e de seus pensamentos, buscando sua reforma íntima, livrando-se de vícios e corrigindo seus defeitos. 
O médium da Corrente que se tenha afastado por longo tempo, ao retornar deverá passar pelos grupos do Desenvolvimento, para adquirir confiança e equilibrar seus plexos.
É comum, principalmente com Doutrinadores, o surgimento de aspeto que indicam a mudança da mediunidade. Nestes casos, o médium deve buscar o Coordenador do Desenvolvimento, no Templo-Mãe, ou o Presidente, nos Templos do Amanhecer, para nova verificação de mediunidade.
Na reunião de 01/07/03, com os Sub-Coordenadores e Presidentes, continuando a implantação dos trabalhos unificados, ficou estabelecido, pelo Trino Ajarã, o seguinte:
NOVA VERIFICAÇÃO DE MEDIUNIDADE
  • Nos casos em que haja, no decorrer do desenvolvimento, sintomas que configurem alteração na sua mediunidade, o médium deverá ser apresentado, pelo instrutor, ao Coordenador do Desenvolvimento, que adotará as medidas adequadas para solucionar o problema.
  • Se o médium já tiver suas consagrações em um tipo de mediunidade - Apará ou Doutrina - deverá fazer todas as aulas do Desenvolvimento em sua nova condição, fazendo, também, se for o caso, as aulas para Iniciação e, a critério do Coordenador do Desenvolvimento, para sua Elevação de Espada. Não precisa das demais aulas, sendo providenciada pelos mestres Devas a respetiva alteração de sua emissão e atualização de suas classificações.

  • Quero deixar bem esclarecido que os médiuns não devem se preocupar com o número de pessoas que entram e saem da Corrente.
É natural que quando o Homem descobre suas faculdades mediúnicas corra para o Vale do Amanhecer. Chega até a incorporar, a fazer Iniciação e usar o escudo iniciático, etc.
Sua mente, porém, não está preparada e seus chacras não chegam a ser desenvolvidos. Com isso, ele se desliga e vai embora.
Não se preocupem: com a mesma euforia que entram, eles saem!
Aos poucos eu irei explicando isso a vocês.
Aqui só ficará quem tiver convicção, pois Pai Seta Branca prometeu desenvolver sua tribo para o Terceiro Milénio. Por isso, só ficará aquele que é realmente um escolhido. Os que se vão nada perdem, pois, com essa breve passagem, conseguem aliviar seus carmas parcialmente, e são ajudados.”  (Tia Neiva, 9.6.74)

  • Falamos muito de consciência ou peso de consciência.
No entanto, é preciso constância, o que mais falta ao Homem, e também ter a razão do tempo, na Terra e no Astral.
No interior psíquico, damos vazão à casualidade, pelos insultos transtornando a mente. E os infelizes estados alucinatórios, sem saber, vão integrando as margens da esquizofrenia. São frequentes os fenómenos de vozes, visões, de alucinações que a própria esquizofrenia produz.
Esquizofrenia, efeito da mediunidade, isto sim, alterações relacionadas com o sistema nervoso em relação ao mecanismo são as mais frequentes, as mais perigosas, nos fenómenos alucinatórios.” (Tia Neiva, 4.10.77)

  • Cheguei no Canal Vermelho muito preocupada com um caso que pensava não ter solução: eu estava observando uma alterações no campo psíquico de um filho que dispunha de psicanalista para se equilibrar.
Sua mediunidade forte não dava razão para tal desequilíbrio. O psicanalista já estava entrando na psique do médium, a ponto de, mediunicamente, o prejudicar, afirmando que o seu desequilíbrio estava no fator espiritual.
Como o médium Apará pode ser influenciado por um Doutrinador! E, no caso deste psicanalista,  tudo perigava para o médium. Começavam as dúvidas das coisas que são as mais belas e que encontramos nos grandes médiuns, a força espontânea na região psíquica que chamamos delírio extrassensorial efetivo dos grandes médiuns.” (Tia Neiva, 16.3.78)

  • Tudo deve ser silenciosamente, pelos movimentos psíquicos de cada faculdade mediúnica. Esta, uma vez desenvolvida, nos permite modificarmos nossa natureza, vencer todos os obstáculos, dominar a matéria e até vencer a Morte, Natacha!” 
(Tia Neiva, 10.6.79)

  • Temos por missão nos tornarmos um instrumento eficiente, tanto no sentido passivo como ativo, curando o nosso próprio centro nervoso físico, afetivo, mental e espiritual, até tomarmos a verdadeira consciência de nós mesmos.
Sim, filho, o Homem que se conhece a si mesmo é forte e inquebrantável.
Filho: a verdade, na conceção do Homem, jamais existiu.
É, portanto, que a conceção da Morte resulta do comportamento da Vida.” (Tia Neiva, 19.9.80)

  • Sabemos que existem muitas mediunidades, porém o Doutrinador e o Apará são a base para seguir a missão. Sem o desenvolvimento de um desses aspetos, nada é feito no plano iniciático.
Muitas vezes vejo-me e, situações difíceis, para depois ver um médium se acomodar. acomodando-se em sua mediunidade.
Todo Homem tem sua missão na Terra e, geralmente, vem com seu plexo aberto para cada missão. É possível, também, completar seu tempo em uma e se voltar para outra missão, com muito cuidado, porque cada desenvolvimento desenvolve, também, o seu plexo nos três reinos de sua Natureza. Naturalmente, é desenvolvido de acordo com a sua missão. (...)
O médium desenvolvido não deve ficar muito tempo fora da Lei do Auxílio, pelo perigo de adoecer. O trabalho e os seus sentimentos são o que alimentam todos os casos do sistema nervoso. O veículo do recebimento desta força armazenada no centro apropriado - que é o plexo - emite, também, nos órgãos internos, segundo sua necessidade momentânea, na concentração das forças centrífuga e centrípetas. (...)
É reparado que as Iniciações são bem diferentes: cada mediunidade é regulada à sua faixa, que são,  também, as doze chaves do Ciclo Evangélico Iniciático, após receber o mercúrio significativo, sal, perfume e mirra.
Tal é a origem desta tradição cabalística que compõe toda a Magia em uma só palavra:  Consciência!” (Tia Neiva, 27.10.81)

  • Todos nós temos na vida uma oportunidade de evolução. Esta oportunidade pode vir em um grande amor ou vem, muitas vezes, em uma grande dor.
  • Deus, em sua grandeza, fez o Homem com sua mediunidade. Sim, o Homem médium. A mediunidade é um fator biológico. Ela corre no sangue, no coração, em se tratando de um Homem médium transcendental, que é o Homem de muitas experiências.
 Sabemos que temos médiuns com os três reinos de sua natureza simetricamente bem divididos, e esta força lhes dá a faculdade de receber um Espírito de Luz e até mesmo um Anjo do Céu.
Esse médium, esse Homem, vive em todas as partes – nos bares, nas vias públicas, em um lado ou noutro sempre encontramos esse homem!
Mil vezes encontramos esse Homem que não quer se preocupar com sua origem transcendental e que, sofrido, não pode reclamar por isso.
Porque Deus, em sua figura singular, vive a Sua presença em todos os instantes de nossas vidas, por todos os cantos do mundo. Em tudo há a Presença Divina!
No entanto, estamos às portas de uma grande abertura luminosa, que somente este Homem de bagagem transcendental é capaz de assumir, porque só ele é capaz de conduzir e salvar os que vão restar...
Dentre esta grande maioria, vejo que irão sobrar muito poucos!
O Homem que tem os três reinos de sua natureza simetricamente divididos é o MISSIONÁRIO DA ÚLTIMA HORA, vindo de mil experiências no mundo, e por isso capaz de assimilar o desenvolvimento espiritual desta época.
Porém, enquanto não chega este dia, que não sabemos quando com exatidão, vamos assumindo o trato que fizemos: AMOR, TOLERÂNCIA e HUMILDADE, principalmente nesta jornada que estamos enfrentando. (Tia Neiva, 14.8.84)

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Nota de desencarne


É com profundo pesar que recebemos a notícia do desencarne da companheira e Ninfa Lua do Trino Ypoarã, Mestre Raul Zelaia.

TEREZINHA ZELAIA
(NORA DE TIA NEIVA)

Que esta importante Missionária recebe as melhores vibrações de todos os Jaguares em Cristo Jesus, e que o Trino Ypoarã, Mestre Raul Zelaya receba nossos sentimentos e o nosso abraço de conforto
SALVE DEUS!!!

Aula De Tia Neiva – A História Da Captura Da Amacê Pelos Tumuchys


Salve Deus
Por volta de cinco mil anos após os Equitumans (*), chegaram à Terra os Tumuchys, sob a liderança do Grande Tumuchy, nosso Pai Seta Branca, poderoso Orixá de origem Equituman. juntamente com sua alma gêmea, Mãe Yara, e cerca de oitocentos espíritos escolhidos, e se instalaram na região andina, onde o Grande Tumuchy foi chamado de Jaguar.
Os Andes foram escolhidos por serem enormes jazidas de metais nobres, tais como ouro, prata e cobre, a serem utilizados na confecção de aparelhos de precisão e de adornos cerimoniais. Após grandes dificuldades ambientais, especialmente com indígenas e com ferozes animais, os Tumuchys foram para Omeyocan.

Visão do que restou da ilha depois da hecatombe
Tinham uma constituição física muito diferente da dos terráqueos, com grande beleza física e estéreis, vivendo, em média, 200 anos, trazendo impressa no peito a data de seu desencarne. Sua missão era a de criar um novo tipo humano que evoluísse em três planos diferentes: o físico, o psíquico e o espiritual, naquele ambiente hostil do planeta, onde estavam em curso as modificações também nos três reinos da Natureza, ou seja, nos minerais, vegetais e animais.
Cientistas e artesãos, avessos à violência, conheciam toda a Ciência Cósmica e a energia nuclear, fazendo transmutações que propiciaram as construções das grandes cidades e dos diversos monumentos energéticos da Terra – as pirâmides das Américas e do Egito, Machu Picchu e muitos outros centros de manipulação de energias siderais, especialmente a conjunção de forças do triângulo Sol-Terra-Lua – e viajavam em naves velozes por todo o planeta, mantendo contato com outros Orixás que, em diferentes regiões, se dedicavam à evolução do Homem primitivo, levando conhecimentos que até hoje surpreendem os cientistas por sua perfeição e que não dependiam, também, somente do contato físico, pois os Tumuchys usavam muito as comunicações psíquicas.
Trabalhavam, implantando em diversos pontos do planeta geradores e manipuladores de energia conforme indicações do Mutupy, mapa terrestre, verdadeira fotografia da Terra, semelhante ao mapeamento hoje feito pelos satélites. Segundo informações de Amanto, Omeyocan se constituiu na sede científica do planeta e no centro de comunicações interplanetárias; chegavam chalanas de Capela e para lá partiam; ali se reuniam os Orixás, chefes máximos dos planos civilizatórios da Terra.
Famosas estátuas da Ilha de Páscoa, morada dos Tumuchys
Como a missão dos Tumuchys não era a de estabelecer uma estirpe na Terra e viviam sempre com grande sacrifício, lutando contra grande parte das leis que regiam o plano físico e psíquico da maioria, com qualidades físicas especiais, porém em distonia com as realidades da Terra, sem a osmose natural, o Grande Orixá Jaguar considerou encerrada sua missão, já que deixara sua marca em vários pontos do planeta.
Sabendo que iria desencarnar brevemente, ele foi, com sua companheira, aos diversos núcleos que estabelecera na Terra e desapareceu, deixando seu povo sem a sua liderança. Os Tumuchys começaram a se dispersar. Uma grande parte deixou Omeyocan e se espalhou pelos continentes, especialmente nas atuais Américas.
Em sucessivas encarnações, formaram as grandes civilizações na Terra, e foram tratados como deuses, até que, desintegrados, foram substituídos por tribos bárbaras, sendo hoje confundidos com civilizações como as Inca e Maya, povos violentos que passaram a habitar as cidades vazias, e se confundem nas pesquisas dos cientistas modernos.
Os 21 Tumuchys que governavam nossa tribo, nas eras longínquas (mais ou menos há dois mil anos), chegaram a tal ponto de avanço científico que pretenderam capturar a amacê vinda de Capela e que, todos os dias, passava sem parar, deixando um traço fosforescente no solo de pedra.
No dia em que aprontaram a armadilha, não veio a amacê de Capela, e sim a do deus Tumi, que com suas forças poderosas desintegrou todo o povo, inclusive os 21 Tumuchys.
Estes não mais voltaram a Capela, e ficaram em um plano acima do Canal Vermelho, ajudando à recuperação do povo que haviam levado à catástrofe.
Agora, cientistas poderosos, formam, dentro da Lei Crística, os Grandes Iniciados.”  
(Tia Neiva, aula de 21.4.81)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Unificação da Doutrina


Salve Deus!

O templo do Oliban de Céu Azul Go estava repleto de médiuns os quais aguardava o Trino Ajarã que poderia trazer a resposta que todos nós dessa doutrina aguardamos a volta livre e em paz ao Templo Mãe.

O Clima era tenso e de expectativa, O Trino chegara e antes de ir para o templo estava em reunião fechada com alguns mestres.
Tão logo entra no templo é recebido com uma salva de palmas, lembrou também uma outra entrada de outro Trino dessa doutrina, Trino Araken no templo mãe.
Ao sentar-se no radar o silencio fez se presente.
Pausadamente ele foi conduzindo a reunião. Primeiramente falou do estágio da doença que lhe havia acometido, da tolerância que teve em relação ao Elitrio, logo depois falou de seus irmãos biológicos, do amor e respeito que tinha ele em relação aos mesmos, lembrou de sua Mãe, do cuidado que ela sempre teve em mantê-los unidos.
Depois falou do Templo Mãe, da importância que o mesmo representa para todo o corpo mediúnico. Agradeceu ao Artista Vilela que lhe alertara sobre essa importância.
Então disse em alto e bom tom.
-Eu me irei me curvar diante de meus irmãos, para buscar uma solução doutrinária para podermos voltarmos em paz para nosso Templo Mãe.
Nesta frase ficou sintetizada toda a reunião!
E várias vezes o Primeiro Doutrinador deste Amanhecer se emocionou diante de mais 600 médiuns, provando que a união e o valor a família que tanto nos ensinou e que Pai Seta Branca nos apregoa é uma situação inquestionável e importante para o desenvolvimento espiritual e físico de todos nós
Terminada a reunião, todos os médiuns partiram em direção aos seus lares numa demonstração viva da vontade e carinho do corpo mediúnico em relação ao templo Mãe.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Raio ou Raiz



Raio ou Raiz é algo como um estado de acomodação de forças em movimento de destaque. São formadas, na Terra, pelos Grandes Iniciados e, com nosso trabalho, estamos homogeneizando a Raiz do Amanhecer.
Cada raio ou raiz tem seu próprio conceito, porque atrai sempre a mesma origem, formando uma contagem.
O Raio é uma energia bem caracterizada, emanada de um Oráculo ou de uma Cabala, com força determinada e especial para cada tipo de trabalho. Não existe Raio melhor ou maior, mas, apenas, diferenciação em suas aplicações, em sua utilização. Podem agir isoladamente ou em conjunto.
É preciso, principalmente para realizar um trabalho espiritual, fazer nossa captação de energia, buscar a nossa Raiz. Nenhuma entidade traz uma carga de energia. Ela vem, sim, para trabalhar com a energia que lhe for proporcionada pelas nossas condições como médiuns, isto é, pela nossa corrente, da qual somos os elos formadores. Pela emissão, captamos na vertical o que pudermos nos planos espirituais, e alimentamos nosso Sol Interior, para, através do nosso canto, emitindo na horizontal a força recebida, nos tornarmos um elo da corrente e unificar a energia para a realização, em conjunto, de um trabalho.
Para que isso funcione com mais precisão é bom que sempre, na participação de qualquer trabalho, façamos nossa emissão silenciosamente, acompanhando a emissão do comandante, e, em seguida, o nosso canto, para que possamos nos ligar como elo da corrente que é formada, por ação do nosso Eixo Solar (*). Com nossa parcela vamos ampliar a energia disponível para a realização, pelas entidades, daquele trabalho.
É claro que as entidades possuem suas energias próprias e as utilizam, também, para os diversos trabalhos. Assim, um Preto Velho tem sua energia e a usa tanto com a presença, em espírito e em verdade, em um Trono ou, de forma oculta, em uma Mesa Evangélica; e uma Entidade de Cura participa com sua energia própria para a realização da Cura Desobsessiva, mas, sempre, ampliando aquela intensidade com o que pudermos oferecer como elos daquela corrente.
Não há condições de um médium saber quais ou o quanto de força está recebendo. Isso depende de muitos fatores. Porém, com padrão vibratório elevado, em sintonia e dentro de correta conduta doutrinária, pode ficar certo de que estará recebendo o máximo de energia que seu plexo pode suportar, para se realizar em nossa Corrente.
A raiz que nos rege, nesta Era, é o Raio de Arakém, Terceiro Sétimo de Xangô, projetado do Oráculo de Ariano (veja: Simiromba).
Há cerca de trinta dois mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários originários de Capela, em busca da evolução que necessitavam para habitar naquele planeta de Luz. Apesar de sua situação de exilados de Capela, estavam plenos de Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres. Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos intermediários - as almas.
Os Capelinos (*) vieram em chalanas, desembarcando em sete pontos do nosso planeta – nos Himalaias (região atual do Tibete); na Mesopotâmia (atual Iraque); nos Hiperbóreos (atual região ártica, incluindo a Groenlândia e o Alasca), na Atlântida (atualmente submersa pelo oceano Atlântico); na Egea (civilização que foi submersa na região do mar Mediterrâneo, dando origem às ilhas gregas do mar Egeu); no Planalto Central Africano (entre o lago Vitória e nascentes do rio Congo, no Zimbabwe); e na cordilheira dos Andes (na faixa oriental da América do Sul, atuais Peru, Bolívia e Colômbia), onde foram formados portais de integração com forças cósmicas e extra-cósmicas, constituindo-se em raízes.
Nestes pontos – as sete raízes - os Capelinos foram padronizando a exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por usinas lunares.
Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os trabalhos.
Com as quedas sofridas por estes espíritos Capelinos, as raízes foram sendo perdidas pelo Homem, permanecendo em contínuo funcionamento a dos Himalaias.
Tia Neiva, missionária que foi incumbida da renovação dos espíritos Capelinos na Terra, através do estabelecimento da Doutrina do Amanhecer, com base em duas raízes – a dos Himalaias e a Andina - teve, também, que reavivar as forças adormecidas das outras cinco, preparando a humanidade para o III Milênio. Isso foi obtido no 1º de Maio de 1980, quando a Grande Consagração reuniu as sete raízes, propiciando ao Jaguar a sua verdadeira condição de trabalhador da última hora.
No trabalho “Transcendentalidade da Doutrina do Amanhecer” poderão ser vistos alguns detalhes das Sete Raízes.