quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O céu está para todos, mas nem todos estão para o céu.


Texto de nossa irmã Maria das Graças dos Santos por ocasião se preparar-se para a missão de pintar o mural ao fundo da imagem de Pai Seta Branca, no Templo do Amanhecer de Olinda. Vale a pena reflectir!!!

Naquela Era distante onde a humanidade estava mergulhada na escuridão da ignorância fazendo-os cegos espirituais, Jesus nasceu para dar o testemunho da Verdade Espiritual de Deus.

Jesus sempre existiu por toda a eternidade, mas os homens o desconheciam e tinham uma visão distorcida de Deus. E assim ele nasceu no plano físico se fazendo homem, humano como todos nós. Na simplicidade ele revelou a Presença Divina, tocando os corações endurecidos estimulando-os a vencer a cegueira interior para que o Cristo despertassem em seus espíritos e os mesmos pudessem enxergar o Céu. Entre os cidadãos daquela época Jesus chamou os homens simples para ser seus discípulos como também Maria Madalena. Eram espíritos que traziam uma bagagem transcendental que os capacitavam pra aquela missão. A simplicidade de suas vidas os protegiam da vaidade e do egoísmo estremo que se transformava em arrogância dos sacerdotes fariseus entre outros.

Jesus nasceu na simplicidade e irradiava a luz divina tocando a todos com seu olhar e seu sorriso. Foi o nascimento da Luz do Mundo, a estrela da manhã que anunciava o nascimento da Boa Nova de Deus para a humanidade: o Evangelho.

Jesus dizia: “EU SOU O PÃO DA VIDA”. Dos campos vem o trigo que é transformado em massa e nas mãos do padeiro é amassado junto com outros ingredientes vai se transmutando na alta temperatura do forno completando o processo como pão que alimenta a todos. Jesus veio como pão que alimentava as almas saciando a fome de luz.

Na última ceia, Jesus partiu um pão em pedaços e distribuiu aos seus discípulos para se alimentassem. “UM SE MULTIPLICA EM PEDAÇOS PARA QUE ESTES SE REÚNAM E SE TORNEM UM”. Cada discípulo deixou de ser testemunha da missão de Jesus para viver a missão com o Cristo interno desperto que se transformou em estrela guia de suas jornadas, os quais conduziam as pessoas no caminho de volta para Deus. Sendo assim multiplicaram o Evangelho por vários povos.

Francisco de Assis: espírito luminoso que nasceu na cidade nas proximidades de Roma onde o Evangelho estava sendo distorcido e a humanidade caindo no abismo do egoísmo extremo. Francisco de Assis ainda jovem despertou para sua missão e trouxe sua mensagem de desprendimento dos bens e conceitos materiais eleitos como o que melhor se poderia almejar na época. Francisco se espelhou no Evangelho em sua pureza original expressando o Cristo interno em cada palavra, em cada gesto. E com amor, humildade e tolerância foi tocando as mentes ignorantes e vaidosas e corações endurecidos reactivando os valores espirituais esquecidos, legítimos do Evangelho em suas vidas. Com essa atitude Francisco estimulava a todos em retomar o caminho de volta pra Deus. A sua presença no mundo estabeleceu a luz espiritual sobre a humanidade e chamou à atenção do Céu atraindo espíritos de luz que se uniram na mesma missão.

Este mesmo espírito retorna à terra e encarna nas floresta dos Andes assumindo a roupagem indígena em contacto com a natureza ainda virgem do contacto com a civilização. O amor e a sabedoria das Eras dava ao cacique Seta Branca junto com Yara a condição de lapidar espíritos encarnados que tinham natureza rebelde, endurecida que precisavam morrer para a velha estrada “olho por olho, dente por dente” para nascer no novo caminho de “humildade, amor e perdão.” A condição de índios, favoreciam esse processo.

A ocasião em que Seta Branca expressou todo o seu amor incondicional com a sabedoria divina, revelou-se quando estava no campo de batalha entre sua tribo e os espanhóis. Nessa ocasião ele ergueu sua lança para o céu e fez uma oração cujo poder espiritual provocou o desarmamento dos seus guerreiros e dos soldados espanhóis, levando-os a retornar para seus lares sem derramar sangue.

Na era actual Pai Seta Branca plantou a bandeira rósea do amor através da Doutrina do Amanhecer (revelado pela nossa mãe clarividente Tia Neiva), chamando-nos de meus filhos amados para que nessa jornada sejamos “os trabalhadores da última hora.”

Por esse novo caminho ensina-nos a modelar o nosso espírito através do Evangelho de Jesus Cristo utilizando o trabalho na lei de auxílio dessa Corrente espiritual e ofertando a todos necessitados que nos procuram: tanto os menos favorecidos como os mais abastados da sociedade. E para que o nosso despertar não se perca, trabalhamos sob a égide dessas palavras: AMOR, HUMILDADE E TOLERÂNCIA.

Assim como naquela era distante o nascimento de Jesus tocou a todos com sua luz, neste momento Pai Seta Branca vem nos tocar com seu resplendor e romper a nossa cegueira espiritual promovendo um novo amanhecer da Era de Ouro em nossas vidas.


Maria das Graças dos Santos

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A missão do Jaguar


A missão do Jaguar
É bem verdade que o Espírito de Natatchan (Tia Neiva) desempenhou verdadeiro trabalho na actualização de uma tribo milenar. Civilizações estas, que marcaram e influenciaram todo o planeta, definindo e reestruturando a cultura dos povos. Este é um dilema sideral, que por sua vez faz a Terra sentir no seu bojo o preço do livre arbítrio do homem na ascensão de sua civilização. A Liberdade não é apenas um conceito filosófico ou uma ideologia de acordo com nosso Mestre Maiores, ela é, por si só, um fato, um mistério universal. No entanto é apenas um dos pontos a serem estabelecidos pela obra de Capela. Depois de concluída a tarefa, unificados os planos e as mentes dos habitantes da Terra, seremos sempre lembrados como aqueles que proporcionaram o fenómeno da transmutação. E o nome jaguar será, dentro de uma condição natural, imortalizado!
O planeta hoje vive a mercê dos destinos cármicos daqueles que outrora incrementaram suas bagagens transcendentais. Sabemos ainda, que a missão primordial desta tribo é trabalho e, às vezes não conseguimos assimilar a relação entre carma e missão, no máximo buscamos um conforto as nossas limitações. Isto porque, numa concepção Crística, aqui no Vale do Amanhecer, entendemos a Lei do auxílio como a atitude básica e natural, que nos é ensinada pelos nossos mentores que, a nosso ver são seres conscientes e iluminados. 
Para se entender melhor, façamos uma reflexão: “como exercer a missão com o carma ainda a ser cumprido?”. Basta que trabalhemos na lei do auxílio sem quaisquer pretensões. A resposta é simples, porém ainda nos parece abstracta. De fato, todo esse complexo de indagações só serve ao homem para preencher ainda mais a sua mente de filosofias e princípios sem substancialidade. Parece fácil fazer tais afirmações, mas cabe aqui destacar que os médiuns do Vale do Amanhecer trazem no seu transcendente a parcela dos espartanos, pois estes espíritos estão actualmente introduzidos em um Sistema Doutrinário que permite o exercício da missão em concomitância com o cumprimento dos dolorosos carmas. Isto porque, este Sistema teve suas bases fundamentadas por seres aculturados que já viveram mil experiências, confirmando assim, as afirmações do cientista Lavoisier quando diz que “nada se perde, tudo se transforma...”. 
É importante lembrar, que o trabalho da Espiritualidade é perfeito na manipulação de preciosas energias. Este factor energético é tão preciso que não se podem permitir desperdícios. Isto explica porque a Doutrina do Amanhecer naturalmente não se utiliza de materializações e outros fenómenos que, de certa forma, serviriam simplesmente para a confirmação física das nossas potencialidades. Outro aspecto importante é o factor mental-psicológico ainda em desenvolvimento no planeta de uma forma geral. Não devemos esquecer que é o homem que forma o núcleo da célula mental do planeta. Ou seja, cada ser humano é uma célula vital na Terra e como qualquer organismo estas células precisam se evoluir de tempo em tempo para se adaptarem a “atmosfera” vigente. 
Concluída a fase preliminar de ambientação dos espíritos encarnados com uma nova tónica em que suas psiques tendem a se adequar ao sistema actuante, iniciar-se-á uma nova etapa em nossas vidas. É necessário entender bem este processo, para que possamos assimilar a relação constante entre carma e missão. Somos sabedores que o tempo espiritual é assimétrico, e não obedece exactamente às leis que conhecemos. Porém, a verdade é que dentro de um plano astral, superior e alheio as nossas próprias convicções, para os propósitos de Capela em relação à Terra, já não existe mais espaço para o ciclo vicioso de ódio e negativismo que vive o planeta. É senso comum que a Terra vive num estado constante de baixas vibrações. Cabe lembrar que somos as células pensantes no planeta e compomos todo o seu quantum vibracional.
É simples observar esta disparidade de conceitos e leis, visto que a Terra se apresenta como uma prisão sem muros e ao mesmo tempo é um paraíso de belezas e riquezas que podem ser vividas de forma bem concreta. Sentimos no espírito, na alma e na carne tudo o que vivenciamos neste planeta tão singular. Somos conscientes de que nossos actos têm conduzido a Terra para a sua própria destruição, mas Deus em sua natural sabedoria nos coloca frente à situações que permitam a retomada do curso natural do planeta. Um exemplo claro desta intervenção divina é a missão desempenhada pela própria Clarividente Neiva que nos trouxe a Doutrina do Amanhecer. Neste sistema Doutrinário estão sintetizadas todas as bases de sobrevivência da humanidade para o novo amanhã. 
Como em qualquer enredo evolutivo não é difícil perceber a acção de duas vertentes o bem e o mal. Aqui vamos procurar observar ambos os lados. Ou seja, ale da assistência dos mundos evoluídos, dos planos superiores com seus princípios e planos civilizatórios, é preciso destacar também o outro lado da moeda, falemos então, do Vales negros. Estes mundos são o reflexo da desorganização humana ainda alicerçada em leis falhas e falsos preconceitos. Ali vivem seres entregues ás suas próprias dores e muitos já perderam a noção do certo e do errado. 
Não precisamos ir muito longe, até porque, estes mundos são os reflexos das irrealizações humanas. Criam suas próprias pela simples necessidade de estabelecer princípios, no entanto, não têm a verdadeira “noção de mundo” que compõe a vida do planeta hoje. Fazendo uma comparação com o sistema de vida das grandes cidades com o seu quotidiano agitado, famílias desestruturadas pela incompreensão dos carmas, podemos observar que o homem dispõe de propósitos totalmente transitórios e horizontais, digo inclinados a materialidade exacerbada, mas é claro que existem as excepções. Mas de fato, o homem no sentido de “ser encarnado” não age sozinho neste cenário contraditório. A actuação dos planos de baixo padrão é mais comum do que pensamos, pois a distância que nos separa é a mesma que nos une. Sabendo que a mente se expande ou se contrai, atraindo ou expelindo as más influências, isto, de acordo com o padrão do indivíduo que a projecta, não é difícil imaginar quão grande é o acesso que têm os seres de baixo padrão.
Em meio a este cenário aparentemente desordenado e pessimista, destaca-se a Doutrina do Amanhecer com suas mensagens de um futuro promissor. Passamos por diversas tapas evolutivas e eis que estamos frente a frente com o desfecho afunilado de uma missão um tanto quanto precipitada, pois sabemos que ainda estamos nos adaptando ao Sistema e este se integra ao planeta sem que suas bases sejam abaladas. Claro que não estamos inatingíveis, mas cabe lembrar que somos “experts” na manipulação magnética, o que fazemos com maestria. Digo, o Amanhecer com suas leis transparentes e bem definidas deixa o homem à mercê de suas próprias atitudes, conservando assim, o seu livre arbítrio. Talvez seja por isso, que temos uma certa dificuldade em entender as actuais circunstâncias que vivem os jaguares no âmbito doutrinário, o que desencadeia uma série de conflitos e perturbações na condução do sistema. 
No entanto, não se pode esquecer que o sistema está pronto, como a maioria gosta de “repetir”. Há na verdade uma força maior que nos guia. Naturalmente houve grande investimento em toda a obra estabelecida por meio de Natachan e, considerando o nível civilizatório dos nossos Mestres Capelinos, certamente há um plano de ganhos e perdas no contexto de “gerência” do Sistema Doutrinário. Não podemos esquecer, no entanto, que dispomos do poder magnético da desintegração e estamos incumbidos de conduzir o Terceiro Milénio. Para isso, é necessário atrair as forças contrárias e transmutá-las. Este é papel do jaguar enquanto missionário. Por isso o carácter natural de conflitos que provêm a adequação do Sistema. A prece de Sabá é bem clara neste aspecto. Digo, “o conhecimento de que tudo é bom, nos liberta do mal”. E assim, naturalmente passarão os tempos e os missionários, mas o Jaguar, este nome, na luz de Natachan, a nossa imortal Tia Neiva, jamais será esquecido aqui ou no espaço. Certamente, Seta Branca espera confiante que alcancemos os objectivos dos nossos espíritos.

Adj. Petanaro. Mestre Márlio Kleber