sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Escalas



A escala de trabalhos, inicialmente feita pelo Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken, e, depois, pelo Trino Sumanã e, agora, pelo Trino Ypoarã, é a maior responsabilidade de um mestre Centurião ou Arcano de nossa Corrente.
Koatay 108 sempre colocou essa obrigação acima de todas, exceto quando ela mesma determinava uma outra incumbência, coisa que raramente aconteceu. Ela liberou o mestre escalado para participar de outros trabalhos, desde que isso não prejudicasse seu desempenho e obediência à missão recebida. Somente teriam que se restringir à sua escala os que estivessem escalados para o Radar do Templo.
Com vistas a proporcionar maior entrosamento entre os Arcanos e seu povo, as escalas passaram a colocar o Adjunto com a responsabilidade dos trabalhos, para que ele designasse os mestres capacitados a comandarem esses trabalhos.
Por indiferença ou por displicência, a realidade é que o sistema mostrou-se deficiente, porquanto muitos Arcanos não cumpriam os compromissos que assumiam nas reuniões de escala, sequer comparecendo para o comando no Radar ou até mesmo deixando de escalar mestres para os demais comandos.
Essa foi uma falta de grande peso, pois comprometeu o funcionamento da correta manipulação das forças, no Templo, e o atendimento aos pacientes.
A partir de 1997, o Tino Araken passou a fazer a escala para os trabalhos com base na participação dos Rama 2.000 em todos os setores, inclusive no Radar, observando-os, porque a falta de preparo de alguns comandantes vinha ocasionado choques e desentendimentos entre Centuriões, e, o que é pior, a realização de trabalhos, Sandays e rituais em desacordo com as Leis, o que nos leva à dúvida sobre o que, na realidade, estava sendo feito. Com a consagração de novos Arcanos, baseada na participação nos trabalhos dos Rama 2.000, ampliou-se o feixe de forças das escalas.
As ninfas missionárias seguem escalas de suas respectivas Primeiras de Falange para a perfeita execução de seus compromissos.
Como é difícil fazer escalas onde se trata com donas de casa, esposas com problemas de atendimento a seus maridos e filhos, profissionais com obrigações de plantões e rodízios, tudo isso acrescido da dificuldade de comunicação, a Falange Dharman Oxinto passou a adotar o sistema de Regentes para cada trabalho sob sua responsabilidade, incumbidas de preparar uma escala para seu respectivo setor e verificar a presença das escaladas. Caso haja alguma falha, a Regente toma o lugar da que faltou. Com o tempo e a verificação das vantagens do sistema, outras falanges missionárias passaram a adotá-lo.
Quando se faz uma escala, o compromisso é registrado na Espiritualidade Maior, e se o mestre ou a ninfa não pode cumpri-lo por motivo realmente incontornável, seu Cavaleiro, Ministro ou Guia Missionária comparece, ao mesmo tempo em que lhe dá proteção e ajuda, emitindo até seu plexo os benefícios daquele trabalho. Mas se for por um motivo fútil, em razão de preguiça, displicência ou outra atividade qualquer, aquele mestre ou ninfa se deixa ficar, por seus Mentores que vão cumprir a escala, totalmente desamparado e sem proteção alguma.
Tia Neiva sempre alertou para a importância do cumprimento das escalas.
A partir de abril/99, o Trino Arakem passou a escalar para o Radar, nos dias de Trabalho Oficial, somente os Ramas 2.000, ficando os Arcanos com a escala das Cassandras.
O Trino Ypoarã, em maio de 2006, passou a utilizar o método utilizado pelo Trino Araquém, grupando os mestres escalados de forma variada e proporcionando melhores condições de trabalho para o mestrado. Até agora, o Trino Ypoarã centralizou as escalas, inclusive as da Estrela Candente e dos Cavaleiros da Lança Vermelha.

  • Filhos, hierarquia foi do que avisei! Somente o Adjunto pode remover seus mestres e promover eventos, ou, sabe Deus, o que lhe convém. Em iminência de fatos contrários à Doutrina, princípios sociais do Templo ou na conduta doutrinária, os Trinos Presidentes estão autorizados por mim, na figura de Koatay 108, a impedir ou mudar uma ordem de um mestre Adjunto. As Escalas só devem ser feitas pelo 1º Mestre Jaguar, 2º Trino de Arakém Nestor; o comando de viagens ou missões fora do Templo, cabem ao Mestre Sol Tumuchy, 1º Trino Mário Sassi e, no caso do Desenvolvimento, ao 1º Mestre Sol Sumanã, Michel.” (Tia Neiva, 18.2.79)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Humildade


Uma das bem-aventuranças proclamadas por Jesus no Sermão da Montanha diz: “Bem aventurados os mansos, porque herdarão a Terra!”
Ser manso é ser humilde. A humildade é uma virtude do Homem que aprende a se dominar, aplacando seus sentimentos quase inconscientes de orgulho e soberba, reconhecendo seus limites ante a dignidade do próximo e sua limitação ante a grandeza de Deus. São simples no falar e sinceros e francos em suas ações, não fazendo ostentação de seus conhecimentos nem de seus bens materiais e, assim, ampliam suas amizades na Terra e conquista a bem-aventurança da Espiritualidade.
Quando sentirmos que alguém está pretendendo abusar da nossa humildade, devemos evitar reações negativas de raiva ou agressividade, e mostrar, com amor e compreensão, nossa reação à situação, porque humildade não é covardia!
Um dos alicerces da condição do Jaguar, a humildade junta-se à justiça e à verdade para formar as virtudes do médium que pretenda cumprir fielmente seus compromissos com a Espiritualidade Maior.
É preciso determinação e paciência, coragem e autoconfiança para caminhar, cada vez mais alto, na estrada da humildade. O grande exemplo foi o do Divino e Amado Mestre Jesus, cuja humildade, admirável e positiva, graciosa e redentora, nos ensinou, conforme Mateus (XI, 29 e 30): “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração: e achareis descanso para as vossas almas, porque o meu jugo é suave e o meu peso é leve!”. E ainda em Mateus (XVIII, 1 a 5): “Naquela hora, chegaram-se a Jesus os seus discípulos dizendo: Quem julgas que é o mais importante no reino dos céus? E chamando Jesus a um menino, colocou-o no meio deles, e disse: Em verdade vos digo, que se vos não converterdes e vos não fizerdes como meninos, não entrareis no reino dos céus! Todo aquele pois, que se fizer pequeno e humilde como este menino, será o maior no reino dos céus. E o que receber, em meu nome, uma criança como esta, a mim recebe!”.
Em Lucas (XVIII, 9-14) encontramos a seguinte parábola: “Subiram dois homens ao templo para orar: um fariseu e outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava dentro de si desta forma: ‘Ó, Deus, graças te dou, que não sou como os demais homens, que são ladrões, injustos, adúlteros – nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho’. O publicano, porém, estando a alguma distância, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo:’Ó, Deus, sê propício a mim, pecador!’ Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta, será humilhado; mas, o que se humilha, será exaltado.”
Jesus quis mostrar que o fariseu, orgulhoso de sua doutrina, de sua vida e de seus atos, se apresentou a Deus falando de suas boas qualidades e desprezando o publicano, que ali estava, com humildade, pedindo a Deus perdão por suas faltas. O Divino e Amado Mestre, em várias passagens evangélicas, condenou o orgulho dos homens, que vivem reconhecendo em si somente boas qualidades e condenam seus irmãos pecadores.
A verdadeira humildade não é a do Homem perante outro Homem, mas sim perante Deus. Jesus nos ensinou que pela humildade recebemos a ajuda divina, o prana.
Quantas vezes a Espiritualidade precisa de nós, nos procura, e fugimos ou nos escondemos, sem consciência de que fazemos isso simplesmente pelo orgulho.
Na Doutrina do Amanhecer temos que ter consciência de nossa missão e do que representamos: a Corrente é imensa, luminosa, de uma grandeza infinita, e nossa capacidade mediúnica será grandiosa se estivermos nela perfeitamente integrados, observando o que nos falta e não o que já temos, conseguindo evoluir pela harmonia com os planos espirituais e não por nossa simples e pequenina personalidade. Nós precisamos da Corrente - ela não precisa de nós: a partir daí temos condições de exercer nossa humildade.
Em João (XIII, 14 a 17), o Evangelista, relatando a passagem em que Jesus lavou os pés de seus discípulos: “Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Se, pois, eu vos lavei os pés, eu que sou vosso Senhor e Mestre, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Eu vos dei o exemplo para que assim como eu vos fiz, o façais também. Em verdade, eu vos digo: o servo é maior do que o amo, nem o apóstolo maior do que aquele que o enviou. Se compreendeis estas coisas sereis felizes, contanto que as pratiqueis.”
Aprendemos, então, que devemos ter a simplicidade de coração, sem depender da vivência social, intelectual ou formal, na certeza de que é pela consciência humilde de nós próprios e não pelo amplo conhecimento geral que conseguiremos seguir os caminhos de Jesus. Não precisamos de elogios nem de reconhecimento, que são falsos brilhos, nem nos glorificamos pelo que fazemos na Lei do Auxílio, por que tudo significa, apenas, a obediência à nossa própria consciência. Não nos aborrecem aqueles que não reconhecem os nossos méritos como filhos de Pai Seta Branca, porque sabemos que ainda estão em sua marcha evolutiva e em estágio de incapacidade sensorial que não lhes permite entender a grandeza da Doutrina.
Nos trabalhos do Templo, as indumentárias nos igualam. Nosso uniforme faz com que todos se sintam sem distinções de classe, de cor ou de qualquer outro fator.
Uma grande lição de humildade nos é dada por Pai Seta Branca, que desce de sua grandeza e plenitude para se submeter a um comando quando, incorporado em um simples médium, nos traz sua bênção.
E essa humildade sentimos e nos ilumina em todos nossos trabalhos com a Espiritualidade.
Por que, então, seríamos orgulhosos e arrogantes? O médium de incorporação corre riscos de se engrandecer, vaidoso das entidades que incorpora, esquecido de que ele é simples instrumento e, como tal, tem que estar em perfeitas condições para ser utilizado pelos Mentores. O Doutrinador também tem que ter a humildade de reconhecer o trabalho feito por seus Mentores e Guias, que, em momentos difíceis, falam e resolvem as coisas através dele. Apará e Doutrinador têm que ter a consciência e a humildade de reconhecerem que são tão somente instrumentos da Espiritualidade, do que sabem que não sabem, e pedem a constante proteção dos Espíritos de Luz, mantendo uma vibração positiva, potente e luminosa.
Amor, tolerância e humildade! São os três reinos de nossa natureza, são o nosso caminho, devem ser nossa preocupação constante. O verdadeiro médium, com amor, faz sua preparação, chega diante do Pai Seta Branca e humildemente suplica: Pai, aqui estou, com todo o meu amor, para que disponha de mim conforme a Sua vontade! E parte para o trabalho confiante na sua intuição, naquilo que vai receber dos altos planos espirituais.
A nossa missão é difícil, nossa jornada é cheia de obstáculos, e somente com humildade vamos entender que as dificuldades foram criadas por nós mesmos, em jornadas anteriores, e que não podemos culpar ninguém, além de nós mesmos, por nossos sofrimentos. Só a humildade nos auxilia, porque nos permite receber o prana, nos dá condições para contemplarmos nossos quadros com visão bem próxima da realidade e nos concede a grandeza de avaliar nossas ações dentro da Lei de Causa e Efeito.
Obedecer à hierarquia, ser humilde sem se humilhar, ser manso sem ser servil, cumprindo nossas metas cármicas com plena consciência do que somos e do que queremos ser dentro da perfeita conduta doutrinária, respeitando nossos próximos e buscando obedecer às leis da sociedade e da moral, sobretudo às Leis de Deus - eis nossas diretrizes como verdadeiros Jaguares.
Vamos ter sempre em mente de que, por mais conhecimentos que tenhamos, por mais bens materiais que possuirmos, por mais saúde física que pudermos aparentar, não somos melhores nem mais fortes do que qualquer de nossos irmãos.
Somos humildes porque conhecemos nossas fraquezas!
  • Entretanto, no Evangelho, tudo se resume na prática destas três palavras, que nós sempre repetimos: Amor, Tolerância e Humildade.
Agora, chegou o momento de saber até que ponto cada um de nós adquiriu a capacidade de perdoar, de tolerar, de ser humilde, de não julgar e de amar, e assim avaliar o ponto a que chegou em termos de amor incondicional!” (Tia Neiva, s/d)
  • Pai Seta Branca diz que:
A humildade e a perseverança de vossos espíritos conduziram-me ao mais alto pedestal de força básica que realizou esta corporação.
Mais uma vez você, com seu esforço, amor e humildade, encheu da maior alegria o coração de nosso Pai tão querido!” (Tia Neiva, Carta Aberta n. 6, 9.4.78)
  • Ser humilde é ser amor. Ser humilde é ser manso de coração, é ser tratável. Toda filosofia exige humildade de tratamento, principalmente para com aqueles que precisam de nossos cuidados. !” (Tia Neiva, 5.3.79)

  • O verdadeiro sentido da humildade é conseguir dar vazão, através de si mesmo, da maior pureza do céu, que é a Voz Direta.
Isto não diz respeito só ao Apará, mas, principalmente, ao Doutrinador, porque os Doutrinadores são os portadores do Terceiro Verbo, da Palavra, que é o fundamental do sistema crístico.” (Tia Neiva, s/d)

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Mensagem de Pai Seta Branca - 2013/2013 Templo Mãe


Salve Deus!
Filhos queridos do meu coração!
Jaguares de todos os tempos!
Jaguares filhos de Seta Branca!
Que Jesus esteja em vossos corações!
Filhos queridos, as dificuldades com a natureza têm trazido a vós outros o desespero em vossos corações, mas lembrai-vos que este vosso Pai Seta Branca junto à Koatay 108 vos preparastes para este momento. 
Não escutais o homem que não tem Jesus em vosso coração e somente lembrai destes vossos mentores que estão prontos a todos os instantes para cuidar de vós outros.
Comandantes, filhas, todos estão preparados, e este vosso Pai pede a vós outros que este é o momento de muita luz neste campo magnético e mais um portal foi aberto para as curas daqueles que chegam necessitados. Muito em breve vocês saberão onde é este portal onde serão feitas as curas daqueles que irão chegar cheios de clamores.
Este ano é um ano de muita realização. Passarão por portas estreitas, onde vós outros sempre colhem aquilo que plantam, mas lembrando sempre que esta doutrina, meus filhos, é tudo que meus filhos precisam para caminhar, é um universo de forças sabendo trabalhar, sairão muitos da fragilidade de vossas vidas, e terão a recompensa deste vosso Pai que não esquece vos outros.
Unam-se as forças e terão muito a fazer. Jesus abençoe a todos, aos vossos familiares e aumentem as vossas forças. Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja em vossos corações, Filhos queridos do meu coração. Filhos de luz de Seta Branca, o Grande simiromba de Deus.
Salve Deus!
Seta Branca 2012/2013

(esta mensagem está conforme o audio, e manteve-se tanto quanto possivel o linguajar de Pai Seta Branca, que falou na Sua lingua nativa.)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Elevação

Muitas vezes Jesus coloca diante de nós nossas vítimas do passado, obsessores e sofredores, até mesmo um poderoso exu, para que possamos harmonizar aquela força desordenada.
A elevação ou entrega de um espírito sofredor ou obsessor ao Reino Central (*) é feita pelo Doutrinador, após, através da doutrina, emitir o ectoplasma que a Espiritualidade utiliza para dar o choque magnético naquele espírito, e deve ser feita corretamente, sob o risco de não ser efetivada.
O Doutrinador abre seu plexo e estende os braços erguidos bem alto, de modo que suas mãos ultrapassem sua aura, emitindo com firmeza a Chave de Entrega do Sofredor:
Ó, OBATALÁ! Ó, OBATALÁ!
ENTREGO, NESTE INSTANTE, MAIS ESTA OVELHA PARA O TEU REDIL!
Esta Chave abre um canal por onde é projetado aquele espírito. O médium de força nativa, isto é, sem ser Iniciado, pode lançar um espírito até o Terceiro Plano; o Iniciado pode elevá-lo desde o Quarto ao Sétimo Plano; o Centurião o eleva acima do Sétimo Plano, sendo seu alcance variado conforme sua força, que se amplia a cada passo iniciático ou consagração que recebe.
Outro cuidado que o Doutrinador deve ter no momento da elevação é com sua mente. Ele tem consciência de que está projetando aquele espírito para um plano superior que não conhece e, então, se faz necessário que mentalize um portal de desintegração, uma elipse. Na Mesa Evangélica é fácil, pois a elipse está no centro da Mesa. Em outras situações, o mais indicado é mentalizar a elipse da Estrela Candente, o maior e mais potente portal de desintegração de que dispomos.
Há muitos riscos envolvendo uma elevação mal feita. Se os braços não forem bem erguidos, a descarga poderá ser feita dentro da aura do Doutrinador, originando sérios inconvenientes para ele. Se na hora da elevação a mente do Doutrinador não estiver concentrada, aquele espírito pode ser lançado em outros caminhos, o que pesará nas costas do Doutrinador, pois a ele cabe toda a responsabilidade da entrega.
Temos vários exemplos: um espírito que perturbava o lar do casal que estava trabalhando no Trono foi trazido e, após doutrinado, foi feita a sua elevação. Só que no momento da entrega, o Doutrinador mentalizou seu lar, e para lá encaminhou, de volta, aquele sofredor. Outro Doutrinador, preocupado com a queixa de um paciente sobre problemas que estavam acontecendo com seu carro, obra de um obsessor, ao fazer a entrega, mentalizou seu próprio carro, onde foi se alojar aquele espírito.
Por isso, devemos sempre estar alertas! Ainda desconhecemos a maior parte de nossa capacidade mediúnica e, por isso, temos que buscar a técnica ideal para nossos trabalhos.
Há momentos, como na Mesa Evangélica é comum acontecer, em que o espírito não sobe com a elevação. Há Doutrinadores que insistem, fazendo novas elevações, temerosos de que aquilo signifique falta de força ou desobediência daquele espírito ou, até mesmo, desequilíbrio do Apará, que não solta o irmãozinho. Na realidade, a Espiritualidade está apenas mantendo o espírito incorporado para que ele receba ectoplasma de outra natureza, na doutrina e elevação de outro Doutrinador. É um espírito que necessita dessa dosagem mais alta de ectoplasma para que possa prosseguir sua jornada.
Outro ponto que deve ficar bem claro é que, no caso de obsessores ou de grandes chefes de falanges das Trevas que incorporam em algum trabalho, a elevação pode não ser completada, e aqueles espíritos voltam ao lugar de onde vieram, prosseguindo sua obra, porém com os benefícios do choque magnético da doutrina.
Sempre que o Doutrinador sinta que alguma coisa mudou na comunicação de um Espírito de Luz incorporado, deve pedir licença e fazer sua elevação, consciente de que é o responsável por tudo que acontece naquele trabalho.
Há casos em que o Mentor se afasta e dá lugar a um cobrador, que passa a falar e manipular exatamente igual ao Espírito de Luz, mas provocando confusão com suas mensagens.
Quando o Doutrinador está em perfeita sintonia com o trabalho, percebe a mudança. É o momento da elevação. Caso esteja errado, pode ficar tranqüilo que a entidade, vendo sua mente e seu coração, irá perdoá-lo pelo excesso de zelo.
Na Elevação de Espadas, o Doutrinador faz a elevação do Mentor do Apará, mas ali existe apenas um trabalho conjunto, pois o Mentor aproveita a força da elevação para retirar qualquer impregnação porventura existente naquele plexo, que poderia prejudicar o efeito da consagração.