A
escala de trabalhos, inicialmente feita pelo Primeiro Mestre Jaguar,
Trino Araken, e, depois, pelo Trino Sumanã e, agora, pelo Trino
Ypoarã, é a maior responsabilidade de um mestre Centurião ou
Arcano de nossa Corrente.
Koatay
108 sempre colocou essa obrigação acima de todas, exceto quando ela
mesma determinava uma outra incumbência, coisa que raramente
aconteceu. Ela liberou o mestre escalado para participar de outros
trabalhos, desde que isso não prejudicasse seu desempenho e
obediência à missão recebida. Somente teriam que se restringir à
sua escala os que estivessem escalados para o Radar do Templo.
Com
vistas a proporcionar maior entrosamento entre os Arcanos e seu povo,
as escalas passaram a colocar o Adjunto com a responsabilidade dos
trabalhos, para que ele designasse os mestres capacitados a
comandarem esses trabalhos.
Por
indiferença ou por displicência, a realidade é que o sistema
mostrou-se deficiente, porquanto muitos Arcanos não cumpriam os
compromissos que assumiam nas reuniões de escala, sequer
comparecendo para o comando no Radar ou até mesmo deixando de
escalar mestres para os demais comandos.
Essa
foi uma falta de grande peso, pois comprometeu o funcionamento da
correta manipulação das forças, no Templo, e o atendimento aos
pacientes.
A
partir de 1997, o Tino Araken passou a fazer a escala para os
trabalhos com base na participação dos Rama 2.000 em todos os
setores, inclusive no Radar, observando-os, porque a falta de preparo
de alguns comandantes vinha ocasionado choques e desentendimentos
entre Centuriões, e, o que é pior, a realização de trabalhos,
Sandays e rituais em desacordo com as Leis, o que nos leva à dúvida
sobre o que, na realidade, estava sendo feito. Com a consagração de
novos Arcanos, baseada na participação nos trabalhos dos Rama
2.000, ampliou-se o feixe de forças das escalas.
As
ninfas missionárias seguem escalas de suas respectivas Primeiras de
Falange para a perfeita execução de seus compromissos.
Como
é difícil fazer escalas onde se trata com donas de casa, esposas
com problemas de atendimento a seus maridos e filhos, profissionais
com obrigações de plantões e rodízios, tudo isso acrescido da
dificuldade de comunicação, a Falange Dharman Oxinto passou a
adotar o sistema de Regentes para cada trabalho sob sua
responsabilidade, incumbidas de preparar uma escala para seu
respectivo setor e verificar a presença das escaladas. Caso haja
alguma falha, a Regente toma o lugar da que faltou. Com o tempo e a
verificação das vantagens do sistema, outras falanges missionárias
passaram a adotá-lo.
Quando
se faz uma escala, o compromisso é registrado na Espiritualidade
Maior, e se o mestre ou a ninfa não pode cumpri-lo por motivo
realmente incontornável, seu Cavaleiro, Ministro ou Guia Missionária
comparece, ao mesmo tempo em que lhe dá proteção e ajuda, emitindo
até seu plexo os benefícios daquele trabalho. Mas se for por um
motivo fútil, em razão de preguiça, displicência ou outra
atividade qualquer, aquele mestre ou ninfa se deixa ficar, por seus
Mentores que vão cumprir a escala, totalmente desamparado e sem
proteção alguma.
Tia
Neiva sempre alertou para a importância do cumprimento das escalas.
A
partir de abril/99, o Trino Arakem passou a escalar para o Radar, nos
dias de Trabalho Oficial, somente os Ramas 2.000, ficando os Arcanos
com a escala das Cassandras.
O
Trino Ypoarã, em maio de 2006, passou a utilizar o método utilizado
pelo Trino Araquém, grupando os mestres escalados de forma variada e
proporcionando melhores condições de trabalho para o mestrado. Até
agora, o Trino Ypoarã centralizou as escalas, inclusive as da
Estrela Candente e dos Cavaleiros da Lança Vermelha.
- “Filhos, hierarquia foi do que avisei! Somente o Adjunto pode remover seus mestres e promover eventos, ou, sabe Deus, o que lhe convém. Em iminência de fatos contrários à Doutrina, princípios sociais do Templo ou na conduta doutrinária, os Trinos Presidentes estão autorizados por mim, na figura de Koatay 108, a impedir ou mudar uma ordem de um mestre Adjunto. As Escalas só devem ser feitas pelo 1º Mestre Jaguar, 2º Trino de Arakém Nestor; o comando de viagens ou missões fora do Templo, cabem ao Mestre Sol Tumuchy, 1º Trino Mário Sassi e, no caso do Desenvolvimento, ao 1º Mestre Sol Sumanã, Michel.” (Tia Neiva, 18.2.79)
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