sábado, 3 de novembro de 2012

Tia Neiva - Anotações Diversas


Quando a vida missionária se descortinou à minha frente, tudo se modificou, inclusive, naturalmente, o meu destino, e eu dizia que, no meu peito, só havia lugar para terríveis conflitos, que me jogavam no abismo de uma obsessão. Porém, a minha mente buscava uma verdade! E essa verdade era Jesus, Jesus o Caminheiro, o Homem Divino, absoluto, que caminhava às margens do rio Jordão, que alimentava os pobres, que não se preocupava com os rabinos doutores que lhe viraram as costas... Então, nos maiores conflitos, eu formava a imagem daquela rica mensagem – Jesus! E sentia a Verdade em todo o meu ser.
Já firme, entreguei-Lhe os meus olhos, pedindo que os arrancasse quando eu, se por vaidade, enganasse alguém em seu Santo Nome, através do meu juramento: Jesus! No descortinar desta visão, sinto renascer o Espírito da Verdade na missão que me foi confiada: o DOUTRINADOR! É por ele e a bem dele que venho, nesta bendita hora, Te entregar os meus olhos. Lembra-Te, Senhor, de protegê-los, até que eu, se por vaidade, negar o Teu santo nome, mistificar a minha clarividência, usar as minhas forças mediúnicas para o mal, tentar escravizar os sentimentos dos que me cercam ou quando, desesperados, me procurarem. Serei sábia, porque viverás em mim!
Passei, então, filho, a não mais me preocupar com os valores sociais, e penetrei, com respeito, no mundo dos espíritos. E como se já não bastasse a minha grande dor, como se todos fossem alheios aos meus conflitos, chegavam de mil lugares as críticas, o porquê de meus componentes serem tão pobres e doentes, aleijados... E, assim, as coisas foram piorando: aquela mulher segura começava a cair. Verdade! Aquela mulher que existia dentro de mim estava se apagando, ausentando-se de si mesma.
Oh, meu Deus! É difícil animar o corpo quando a alma está ausente.
Filho, quantas vezes recusamos água. No entanto, não podemos viver sem ela!
Aprendi a viver no meio de uma multidão que me assistia silenciosamente, simultaneamente com outra, barulhenta, me exigindo respostas, essa multidão visível, influenciando, observando, ajudando a penetração de outros, inesperados...
Só Deus sabia o que vinha no meu misterioso interior. Eu já não sabia mais sorrir...
- Sim, sem luta não há evolução. – dizia Mãe Yara, deixando eu ver seu lindo rosto, que eu ficava a admirar, e continuou, mais séria – Neiva, já fiz de tudo para chegar até aqui e penetrar em teu coração. Até já me fiz de aleijada, dando o nome de Adelina... Venho, agora, te dizer, seriamente, que o amor é a arma imponderável e invencível do espírito missionário, que não tem escolha. É uma divindade a tua missão.
Eu, compungida, ainda disse algumas palavras, mas ela as repeliu:
- Em nenhuma de tuas vidas fostes piedosa. Eis porque fostes escolhida.
- Oh, Mãe, me ajude! – voltei a falar. – Me ilumine, para que eu seja como Deus quer, e para que eu possa abandonar os tristes hábitos do meu passado.
- Neiva! Haverá, por acaso, quem goste de sofrer? Não será preciso retirar os teus tristes hábitos. O belo é o resplendor do verdadeiro. Não saia do naturalismo. Sejas natural e ames o que sempre amastes, e recuses o que sempre recusastes. A única diferença, Neiva, é saber tolerar os teus amigos e os teus amores, até que te faças acreditada. Este será, sim, o mais difícil período de tua missão. Porém, só Deus conhece Deus...
Fiquei alarmada, e perguntei:
- Não conheces Deus?
- Sim, em sua figura simples e hieroglífica, como tu O conheces!
Fiquei sem entender, e ela continuou:
- Hieroglífica, sim, Neiva! Deus é o poder supremo, em todas as coisas. Deus neste planeta; nas plantas balançando o prana; no aroma da mata frondosa; no mar, no espaço, nas estradas e na porta estreita; na alegria e na dor. Ele está no fundo dos nossos corações, Neiva. Deus é a energia luminosa que desencadeia reações; seres vivos ou vegetais vivem em ambientes inorgânicos e geram pelo sopro de Deus. Seja otimista o mais possível, ligada a Jesus!
- E o Cacique Guerreiro Tupinambás? – perguntei – Posso chamar por ele?
- Sim, Neiva, ele é Seta Branca, aquele que vem com uma seta branca nas mãos. Diga comigo: meu Pai Seta Branca...
E assim Mãe Yara ia me preparando com os espíritos. Épocas eu ia bem, épocas eu estrilava ou não entendia nada.


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Interrogando as Entidades

“Nada que provém da Luz é inútil!”  
Sempre insisto muito com esta frase pelo fato de ser uma verdadeira “chave” para desmistificação. Uma entidade, uma intuição, uma comunicação, somente será proveniente da Luz, se efetivamente trouxer algo bom e produtivo.

Infelizmente existem os médiuns que levam os desejos de sua personalidade para um trabalho espiritual, onde somente a Individualidade deveria permanecer, e com isso apresentam perguntas desprovidas de real valor espiritual para um missionário interessado em cumprir sua missão de auxiliar aos menos esclarecidos e encaminhar nossos irmãozinhos.

Vamos refletir com clareza sobre a necessidade de interrogar uma Entidade sobre encarnações passadas, por exemplo. Primeiramente, sabemos que tivemos a bênção do esquecimento, provida por Deus, pela necessidade de estarmos livres de preconceitos, em uma nova jornada e também para não nos prendermos às tristes lembranças de um passado onde falhamos por não saber amar.

Especular sobre este assunto é uma grande falta de preparo para quem assume uma missão a ser cumprida na Individualidade. É mais do que isso, é uma total insensatez! Querer saber se foi rei ou rainha, comandante ou princesa, se teve riquezas, reajustes com histórias dignas de virar filmes... Salve Deus!

Qual a utilidade? Se houver alguma, a informação chegará em uma hora precisa e sem a necessidade de qualquer pergunta a respeito. Por vezes, em um reajuste pesado, nossos Mentores consideram que poderá ser de valia se você tiver consciência que passa pela situação, em função de um passado vivido e que pode lhe ajudar a aceitar o presente. Mas, isso chega naturalmente, sem perguntas, sem forçar!

Insistir com questionamentos infantis é buscar a mistificação! Pensemos em como fica o médium incorporado ao “ouvir” este tipo de questionamento. Por vezes a Entidade até “vislumbra” o passado do inquiridor, mas sabe que de nada valerá expor a situação de um passado esquecido pelo amor de Deus! E o médium, acuado pela insistência das perguntas, por vezes acaba “soltando” o quê não deve, ou até mesmo mistificando uma comunicação.

Não posso crer que seja tão difícil compreender que ao entrarmos no Templo uniformizados, não somos mais o José, ou a Maria! Somos “o nosso espírito”, dotado de uma experiência transcendental e que está ali somente para servir! Para se doar!

Do contrário, será apenas um paciente de uniforme! Paciente pode tudo, pode perguntar o quê quiser, chorar todas as suas mazelas e receber o consolo e apoio pela emanação das Entidades. Sabemos que JAMAIS uma Entidade de Luz proverá o quê não seja verdadeiramente útil.

Impensados doutrinadores com perguntas pessoais, tomando o tempo de atendimento dos necessitados, ou vaidosos aparás com “historinhas” de encarnação e vidências sem qualquer aproveitamento útil, não passam de pacientes de uniforme!

É hora de avaliar nossa conduta! De sentir nossa missão! É hora de compreender que quando vamos ao Templo, vamos para servir, e não para ser servidos ou manifestar nossos pensamentos pessoais. Do contrário, é melhor continuar como paciente. O médium que assume sua missão, é aquele que compreende que tem o quê fazer pelos outros, e coloca sua missão acima de seus desejos pessoais. Coloca seu uniforme para abandonar a personalidade e identificar-se perante a Espiritualidade como Servidor da Luz.

Havendo necessidade, a mensagem chegará! Nos Tronos, em um Alabá, em um Angical... Sem precisar perguntar, sem forçar, apenas porque nossos Mentores sabem nossas reais necessidades e no momento em que estivermos preparados, e houver utilidade, tomaremos conhecimento do que nos é proveitoso.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fim de uma Cobrança

Muitas vezes iniciamos um relacionamento sob os auspícios de uma fraterna amizade ou de um grande amor. Mostramos e vemos o quê mais nos agrada na pessoa e nos encantamos com a possibilidade de estar ao lado de um companheiro(a) para toda a vida. Isso acontece nos namoros, casamentos, amizades, sociedades e em praticamente todas as relações interpessoais.

Porém, com o passar do tempo, novas facetas, da então pessoa admirada se revelam, e surgem os conflitos... e despertam-se os reajustes e cobranças.

Teria tudo dado errado? Quando somos conscientes paramos para nos questionar onde erramos. Quando não temos a consciência desperta, normalmente jogamos a culpa no outro, acusamos que a pessoa “mudou”, e as dores do convívio, as intimidades, passam a ser objeto de sofrimento.

Meus irmãos e irmãs, todos nossos reencontros são programados. O reajuste irá se processar. Se ambos estiverem chegado a um nível de evolução e compreensão, entenderão que é chegada a hora de parar, de terminar a ligação sem a necessidade de tornarem-se “inimigos íntimos”.

A energia do reajuste, após manipulada, trará o natural desligamento, quando os envolvidos sentem que cumpriram seu papel. Ou, se insistirem em manter o insustentável, seja pela vaidade, orgulho, ganância, ou qualquer outro sentimento de posse negativo, correrão o risco de iniciar um novo ciclo de desequilíbrio e dívidas futuras.

Nenhuma separação é fácil. Seja uma amizade rompida pela desconfiança, uma sociedade que se esfacela pelo radicalismo de uma parte, ou um matrimônio que desmorona pela incompatibilidade detectada nas personalidades.

Porém é preciso identificar o momento em que termina a cobrança, em que o reajuste está cumprido e esforçar-se ao máximo, com todas as forças mesmo, para terminar em harmonia. Para conquistar o mérito pela consciência.

O reajuste mais barato é o que se paga com dinheiro, as vezes um grande prejuízo material é o menor preço cobrado pelos nossos desequilíbrios de um passado sombrio de tantas encarnações passadas”. (Pai Zé Pedro)

Terminar bem é a coroação do reajuste pelo amor. Não importa se uma das partes “levou tudo”. Como diz Pai Zé Pedro, pode ter sido o melhor preço negociado para sua vida seguir adiante, com saúde e sem perseguições. O apego material nos traz muito mais dor e pode gerar um novo ciclo kármico a ser pago com mais um retorno a este planeta... e as oportunidades de voltar estão escasseando...

Ao identificar a necessidade dos fechamentos, das finalizações, procedamos este “parto” sem dores sofridas! Abra mão, esforce-se para fazer o melhor para outra parte, afinal você não sabe até onde deve, mas sente que deve terminar e tem consciência de que se terminar “bem”, o ciclo estará cumprido, o reequilíbrio realizado e o reajuste finalizado. Assim, estará livre e pronto para o próximo passo, para a próxima missão.


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Troca de Rosas - 30 de Outubro 2012

 Jesus Simiromba meu Pai, Tu que és o Sol da vida, e que iluminas o Universo, ilumina o Doutrinador e o Apará, neste dia de 30 de Outubro de 2012.
Hoje, mais uma vez lembramos nossa Mãe, Koatay 108, Tia Neiva. E lembrar nossa Mãe, neste dia, é lembrarmo-nos das Rosas vermelhas, que eram o seu presente preferido.
Ao escrever, este texto de homenagem a nossa Mãe, coloquei todo o meu amor por esta Doutrina e por minha Mãe Clarividente.
Hoje, quero igualmente lembrar o Apará, porque sem vocês Aparás, seria impossível crer em tudo que nossa Mãe nos trouxe, e nos deu.!!
30 de Outubro, Ninfas e Mestres por toda a Terra entram em sintonia com as vibrações do Amanhecer. Mantras, Véus, Capas esvoaçando, Doutrina emanando. Dia do aniversário da Mentora, Mãe Clarividente. Dia do Ritual de Troca de Rosas.
Mas o que representa e qual o significado deste ritual?
Sabe-se que a primeira troca de Rosas aconteceu quando Mãe Yara, incorporada em Tia Neiva, trocou Rosas com Mário Sassi, isto no de 1976 ou 1978 (não estou certo). Quão privilegiados foram aqueles que assistiram a este ato.
A Rosa, para os seguidores da Doutrina do Vale do Amanhecer representa e é o símbolo da pureza espiritual e dos sofrimentos da vida, pois tem sua aparência frágil, bela e um perfume suave, mas, tem também seus espinho.
A Rosa na Espiritualidade simboliza a força do amor e a pureza dos sentimentos. Imagino, então que, a TROCA DE ROSAS seja um ritual específico de reafirmação do nosso compromisso missionário, momento no qual, é feita a troca de Energias entre Apará e Doutrinador. E, no momento da troca também relembramos as dificuldades diárias para o cumprimento da missão, os espinhos que tantas vezes nos ferem o corpo e o espírito, os obstáculos contínuos da caminhada que tantas vezes nos fazem tropeçar e quase cair.
Mas lembra-nos igualmente a ROSA DO AMANHECER, a nossa Mãe Clarividente, na sua pureza de sentimentos, de Amor incondicional, na sua disponibilidade total para a Lei do Auxilio Universal. A Mãe que no momento certo corrige, e ensina, mas que ao mesmo tempo respeita o livre arbítrio de cada um dos seus filhos.
A TROCA DE ROSAS, é um ritual festivo,é o aniversário de Tia Neiva. Devemos por isso alegrar-nos, por tudo o que ela representa para nós, Doutrinador e Apará. Alegrar-nos por tudo o que Ela nos ensinou, por sermos herdeiros da Doutrina do Amanhecer.
Mas festivo, não significa falta de rigor, não significa agitação, ou tumulto quer interno ou externo.
Este ritual, como todos os rituais, carece de ordem, disciplina, e principalmente de rigor, aliados à alegria de festejarmos mais um 30 de Outubro.
É na harmonia, na paz e na sintonia com os Planos Superiores que este ritual terá a significação e o propósito que nos trouxe Mãe Yara, naquele distante 30 de Outubro, quando trocou uma rosa com o Trino Tumuchy.
Hoje, quando Mestre Sol e Mestre Lua, devidamente harmonizados na humildade, na tolerância, e no amor incondicional, trocarem suas Rosas, ficará o seu perfume não apenas em suas mãos, mas também em seus espíritos e em seus corações.
Esse perfume perdurará no Aledá de cada um, é aí que o Senhor tem seu Templo, no intimo de cada um de nós.
Recordemos agora, o 30 de Outubro de 1985, quando nossa Mãe troca de Rosas pela última vez.
O Sol brilhava num céu povoado por nuvens, que prenunciavam chuva. Na Comunidade do Vale do Amanhecer, a grande preocupação era a saude de Tia Neiva. O Dr. Iton de Barros, pneumologista, já a havia desenganado, tendo prenunciado uma frase interessante: - “Já fiz o que podia fazer, agora levem-na para o Vale, quem sabe seus espíritos podem fazer alguma coisas.”
Entre todas as conversas, a que mais circulava, era a pergunta de quem s substituiria.
Neiva, sabiamente responde que seria o Doutrinador, desde que tivesse muito Amor em seu coração.
As falanges missionárias perfilam diante do restaurante da casa Grande, e Tia Neiva, numa indumentária de cor negra, sentada na sua cadeira de balanço, com a voz embargada, respiração ofegante, olhos avermelhados pela baixa de oxigenação, como um Comandante diante das suas falanges, faz-se ouvir:
  • De que valem essas rosas?
  • Deixem-se de mesquinharias...
Tia Abraça o adjunto Yuricy e diz:
  • Este é o meu Adjunto Yuricy! Eu a amo de um modo muito especial!
À noite, no Turigano, na entrada da via sagrada, ela troca suas rosas pela última vez, com Mario Sassi.
O tempo passa lentamente, e em breve ela será internada na UTI do Hospital Santa Lucia.
No dia 15 de Novembro de 1985 Nossa Mãe Clarividente, Tia Neiva, a Mãezona, como ela é chamada por todos o que tiveram o privilégio de serem seus Filhos, desencarna.
As ROSAS que lhe foram ofertadas no seu aniversário, ornamentam agora a Pira, onde ficou seu corpo em Camara Ardente.
Hoje ao fazermos nossa preparação na Pira, ainda podemos ver essas Rosas, que simbolizam isso mesmo, as Rosas ofertadas a Tia Neiva a 30 de Outubro de 1985.
Os Trinos Presidentes Triadas Tumuchy, Arakem, Sumanã, seu filho Gilberto Trino Ajarã, assumem o comando da grande Nave, que é a Doutriana do amanhecer, como seus legítimos representantes.
Passaram 27 anos, mas nossa Mãe continua bem presente nas nossas vidas.
A Mãe do Doutrinador, com seus olhos negros, a vibrar em seus filhos, na força absoluta de Koatay 108.
Neste 30 de Outubro de 2012, aqui ou em qualquer lugar do Mundo onde esteja um filho de Pai Seta Branca, milhares de Rosas vermelhas estarão sendo oferecidas a Tia Neiva.
Hoje e sempre Rosas vermelhas para nossa Mãe.
Nesta bendita hora minha Mãe a sua benção!!
A sua benção para o seu filho Doutrinador!, a sua benção para o seu filho Apará!.

domingo, 28 de outubro de 2012

Padrão Vibratório


Na Doutrina do Amanhecer manipulamos energias, aprendemos que, no Universo que nos rodeia, nós e tudo o mais somos apenas formas de energia, cada um sendo emissor de uma freqüência própria de vibrações.
Vivemos rodeados por correntes vibratórias, emitimos e recebemos vibrações através de nosso Eixo Solar (*), e para controlar tudo isso temos que ter o controle de nossa mente.
Mabel Collins, em seu livro “Luz no Caminho”, escreveu: “Em ti está a luz do mundo, a única que pode ser projetada sobre o caminho. Se és incapaz de percebê-la dentro de ti, é inútil que a procures em outra parte. Esta luz está fora do teu alcance, porque, quando chegares a ela, já não te encontrarás a ti mesmo. Quando houveres encontrado o começo do caminho a estrela da tua alma deixará ver sua luz e, com sua claridade, perceberás como é grande a escuridão no meio da qual ela brilha. Mas, não deixes que o espanto e o temor te dominem; mantém teus olhos fixos na pequena luz, e ela irá crescendo!”
Esta luz é alimentada pelo nosso padrão vibratório – o somatório de nossos campos bioeletromagnéticos – que se projeta, por nossos chakras, e através de nosso Eixo Solar, nos liga ao mundo exterior.
Na Natureza, onde a escala natural - mineral, vegetal e animal - apresenta, em cada nível, uma complexidade maior na formação de seus seres, os mais adiantados apresentam órgãos que vibram, cada um, independentemente do outro, mas compondo uma resultante que é a vibração daquele ser.
No Homem, uma mudança na freqüência de um órgão, da sua bioenergia, determina a doença. Por isso, seriam usadas as vibrações para corrigir e normalizar a freqüência vibratória desse órgão “doente”.
Pelos estudos modernos e científicos, tanto como acontece com vegetais e animais, as células do corpo humano selecionam e rejeitam certas vibrações, podendo, mesmo, por ação de uma vibração, alterar sua freqüência e o seu campo eletromagnético, gerando, caso seja uma vibração negativa, uma despolarização de graves conseqüências para o órgão que compõem.
Aquele que se dedica à Lei do Auxílio e busca dentro de si mesmo o conhecimento das leis universais e das freqüências de energia que nos envolvem, tende a cumprir melhor a jornada de sua Vida e desvenda os mistérios da Morte. Sua mente se torna mais clara, suas decisões são mais firmes, suas ações e reações são mais seguras, suas dores são menos sofridas!
Melhoram sua convivência porque passam a vibrar o Bem e a receber boas vibrações. Já nos foi dito que podemos avaliar nossa posição neste nosso Universo, a cada momento, pelo balanço entre as vibrações positivas e negativas que nos atingem.
O padrão vibratório é o que determina o Bem ou o Mal do ser, porque emite sua condição real. Não adianta querer esconder ou enganar os outros, porque o padrão vibratório revela a verdadeira natureza do seu emissor, emitindo vibrações a partir de sua aura (*) e atingindo aqueles que estão perto, que podem detectar o nível das vibrações e os leva a reagirem ou a se protegerem.
É fundamental manter o padrão vibratório elevado para ficar imune às baixas vibrações. O de baixo não atinge o de cima, isto é, aquele que mantém o equilíbrio e elevadas as suas vibrações não é atingido pelas vibrações de padrão mais baixo.
A Ciência, desde 1967, desvendou a bioenergia, gerada pelos campos bioeletromagnéticos, e começou a medir a aura ou eletroaura, seu potencial e ação das correntes elétricas biológicas nos tecidos vivos. A medição demonstrou que os campos mais importantes são, pela ordem, o do cérebro, os dos joelhos e o do coração.
O campo do cérebro aumenta de volume com o simples pensamento de um movimento ou por causa de sonhos ditos ideomotores. Verificou-se que as vibrações que aparecem no eletroaurograma funcionam como um radar, sendo projetadas e gerando ecos, retornos, que as pessoas mais sensíveis conseguem captar e interpretar. Os cientistas estão estudando se este seria o mecanismo das transmissões telepáticas.
Nos anos 70, as pesquisas demonstraram que o gerador elétrico das diferenças de potencial é a pele, em que a face externa (mucosa) corresponde ao positivo e a interna (serosa) ao negativo, que tornam a pele um órgão perceptivo e reativo altamente sensível às condições vibracionais do ambiente.
A ação deste gerador elétrico cutâneo é feita através do transporte ativo de ions de sódio entre as células epiteliais, favorecido pela absorção do sal no Anoday.
Conscientes de que vivemos em um Universo vibracional, devemos ter o cuidado de evitar os geradores de baixa vibração, que existem nos três reinos da Natureza - mineral, vegetal e animal. Como qualquer ser é passível de se emanar com forças de qualquer polo, positivas ou negativas, corremos riscos não só com pessoas, mas com animais, plantas, objetos e até mesmo com nosso lar ou nosso local de trabalho material.
Uma emissão vibratória que nos atinge e faz com que baixemos nosso padrão, agrega em nós partículas de neutrom que se tornam negativas e formam atmosfera fluídica pesada ao nosso redor e nos afasta da sintonia com os planos superiores, nos dando a sensação de angústia e opressão.
Sabemos que é impossível o controle de tudo e, então, o melhor é nos protegermos, mantendo nosso padrão vibratório no máximo que conseguirmos, ficando, assim, imune às baixas vibrações.
Quando, num lar, existem brigas, desarmonia e até mesmo ódios, o ambiente se impregna de vibrações maléficas, que impregnam o ambiente, os objetos, plantas e animais, causando mal-estar a quem ali chega. Além disso, serve como atração para espíritos desencarnados que, pela afinidade (*), se instalam no local, aumentando a desarmonia, porque esta gera a energia de que se alimentam.
As plantas, sensíveis, demonstram seu baixo padrão pela falta de flores, de vitalidade; os animais se tornam excitados e violentos; as pessoas irritadas e enfermiças. Tudo fruto do padrão vibratório! E o pior é que isso pode ser inconscientemente passado à frente: um objeto daquele ambiente é dado a outra pessoa, em outro lugar, mas leva impregnações de baixo padrão que continuam a ser vibradas, causando o mal.
Por isso existem inúmeras histórias de objetos que dão azar, como, por exemplo, os aquários (veja: ÁGUA), e ao se adquirir ou receber objetos antigos, que já passaram por muitos ambientes e foram emanados por diferentes forças, deve-se ter o cuidado de fazer uma limpeza energética deles: lavá-los com água fluidificada e fazer uma prece, sempre que possível, tentando mudar aquele padrão vibratório.
A realidade é que vivemos num Universo onde tudo é vibração em diferentes padrões e temos que aprender a manter nosso padrão vibratório com relação ao mundo que nos rodeia, tanto no plano físico como no plano espiritual, pelo controle da energia mental (*). Nossa mente está imersa num oceano de vibrações que recebemos e emitimos continuadamente.
Na Doutrina do Amanhecer aprendemos o controle da mente, o controle de nosso padrão vibratório, da harmonização de nosso Eixo Solar. Aprendemos, também, que o maior perigo está quando nos iludimos com a idéia de que alguém - encarnado ou desencarnado - está vibrando em nós com maldade, quando temos a consciência de que nós é que provocamos essa vibração ao julgarmos que ele está vibrando em nós. Mesmo que o fato exista, não devemos dar atenção pois, levados pelo julgamento, a nossa tendência é baixarmos nosso padrão, ficando vulneráveis às vibrações que nos foram endereçadas.
Nosso trabalho, na Corrente, é uma contínua projeção fluídica, uma emissão vibratória através do Eixo Solar, que emitimos na horizontal e recebemos na vertical, em um canal por onde flui, dos planos superiores, energia na qualidade e na quantidade correspondentes ao nosso padrão vibratório. Este canal pode ser obstruído por nossos pensamentos negativos, que atraem vibrações baixas de nossas vidas passadas e ativam nosso centro coronário, provocando a queda de nosso padrão vibracional.
Quando mentalizamos um cobrador - encarnado ou desencarnado -, o impacto das vibrações atinge nosso plexo, causando angústia, e devemos, então, mentalizar nossos Mentores, pedindo que possamos receber forças positivas e que elas possam alcançar, também, aquele cobrador que foi mentalizado. A concentração e o amor neste pedido farão com que nosso equilíbrio seja refeito e restabelecido nosso canal de emissão e de recepção.
Quando nos deixamos envolver por uma vibração negativa, partículas de neutrom ficam carregadas negativamente, formando áreas densas em nossa aura, que podem ir se acumulando perigosamente e nos afastando da Espiritualidade Maior. Quanto mais aumentam essas áreas, mais negativos vamos ficando.
O maior cuidado para nos mantermos livres de vibrações negativas é devido ao fato de que quanto mais controle tivermos em nossa energia mental maior nosso poder de cura, até mesmo à distância.
Aprendemos que temos sete planos vibratórios, nos quais trabalhamos ao mesmo tempo, porém com consciência apenas do plano físico, sensorial.
As vibrações atraem sempre as similares, pela afinidade vinculando almas, corações e pensamentos.
Nos planos espirituais a hierarquia existe pela qualidade do padrão vibratório dos espíritos, tendo como única base a virtude - qualidades morais conquistadas pelo trabalho e pelo sofrimento -, estando estacionados em faixas mais baixas aqueles que permanecem no erro pela baixa faixa vibracional, fruto de seus próprios padrões psíquico e moral. Também nós, encarnados, vivemos essa situação, pois atraímos e emitimos de conformidade com nosso padrão vibratório.
Quando emitimos uma vibração mental com nossas invocações - pedindo ao Pai pelos enfermos, nos hospitais e em seus leitos de dor -, ou projetamos uma vibração fluídica com a emissão de ectoplasma - doutrinando um espírito ou na Lei de um ritual - nosso sucesso ou fracasso vai depender única e exclusivamente do padrão vibratório que tivermos refletindo naquele momento.
Vamos recordar as palavras de Jesus (Mateus, V, 12-16): “Vós sois o sal da Terra; se o sal se tiver se tornado insípido, como se poderá restaurar-lhe o sabor? Para nada mais presta senão ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo! Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; e ninguém acende uma candeia e a coloca sob o alqueire, mas no velador e, assim, ilumina todos os que estão na casa. De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus!”
Nossa vibração é que dá sabor ao sal e luminosidade ao nosso espírito. Temos que ter a preocupação de mantê-la sempre forte e positiva, para que não perca o sabor e nem seu brilho, vivendo, praticando e ensinando nossa Doutrina, ajudando os que precisam de esperança, de um conforto, de uma palavra amiga, sempre com amor, tolerância e humildade.