sexta-feira, 26 de julho de 2013

A Doutrina de Tia Neiva



                                        A DOUTRINA DE TIA NEIVA

Salve Deus!
Até um ou dois anos antes de Tia Neiva desencarnar, havia certa coisas ou situações que o corpo mediúnico tomava consciência e muitos dessas observações eram passadas de boca ou através dos instrutores e nas reuniões dos Adjunto veteranos.
Falava se muito do BOQUEIRÃO! Este local era um local que havia do lado da estrela nas imediações que ficava perto do Quadrante. Diziam que que a Clarividente sempre falava que aquele local não poderia ser habitado. Pois ali era feito uma espécie de cultura, uma preparação para os espíritos que iriam passar pela estrela. Então de repente o lado que dava para o quadrante passou a ser ocupado por moradores. Existia uma informação que até alguém pretendia furar o aterro para obter água do lago.
O Trino Ajarã começou a negociar com aqueles moradores e levou quase sete anos para deixar aquele local sem muitos deles. Hoje 2013 para nossa tristeza, o local está com muitas construções novas, e hoje o que pode ser feito?
O Mestre Antônio Carrusca, que era muito amigo de Chico Xavier, certa feita disse me que ele Chico havia lhe dito que no Vale do Amanhecer(Templo Mãe), deveria haver somente uma entrada e saída, e que um povo espiritual vivia margem de um lago e que tivéssemos muito cuidado com eles.
“Um iniciado nunca deve levar um outro iniciado a justiça”
Esta frase era difundida abertamente e tínhamos isso como uma lei, e isto era ensinado abertamente entre o corpo mediúnico. Hoje tristemente foi usado esse sistema jurídico para mudar a história de nossa doutrina, e durante certo tempo não saímos das barras dos tribunais. Usou-se esse princípio para fazer-se uma assembleia, limitar o poder dos Trinos e tornar o poder do Presidente da Ordem vitalício. A doutrina de Tia Neiva cujo princípio maior foi seu poder espiritual, passou a ser decidida por juízes, promotores e advogados.
Também falava-se que quando o missionários fosse lanchar, alimentar-se, não deveria deixar suas mãos ficarem impregnadas de gordura, pois isto isolava suas mãos e as forças espirituais eram impedidas de agirem.
O Suriê, deveria ser usado somente no interior do Templo, não deveria ser usado de forma alguma a luz do dia, ou receber a luz direta.
O Trino Ajarã nos falou certa feita de uma Rainha muito poderosa que habitava espiritualmente os arredores do Vale. Nunca havia entrado, porque Tia Neiva e a espiritualidade não permitia...
Digo essas coisas para ficarmos atentos, que não somos intocáveis, pois a conduta doutrinária é nossa segurança. Sim Tia Neiva foi ao submundo e lá estabeleceu um acordo com os Sete reis negros, que eles não nos tocassem, pois os respeitaríamos e assim seriámos respeitados. Mas é bom lembrar que esse pacto vai prevalecer enquanto nos mantivermos em nossa conduta, quando algum Jaguar sair de seu perímetro seguro e lá for ter com eles, essa pacto individual será quebrado.
É bom pensar...
Refletir...
Gilmar
Adjunto Adelano
Julho-2013

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Carta aos Mediuns do Amanhecer

CARTA AOS MEDIUNS DO AMANHECER.
MEUS IRMAOS, E CHEGADO O MOMENTO EM QUE O MUNDO DEIXA AFLORAR OS GRANDES SINAIS DE UMA GRANDIOSA TRANSFORMAÇAO.
E NOS MEDIUNS DO AMANHCER FAZEMOS PARTE DESTE CONTEXTO.
O MUNDO PRESCISA DE NOS, O MUNDO ESPIRITUAL CONTA COM CADA UM DE NOS NESSE MOMENTO DE TRANSIÇAO.
POR ISSO NOS APRESSEMOS NA BUSCA DE NOSSA PROPIA TRANSFORMAÇAO.
TUDO EVOLUI , O UNIVERSO EVOLUI. E SOMENTE CONTRIBUIREMOS DE UMA FORMA DESEJADA POR DEUS, SE NAO FICARMOS ESTACIONADOS.
ACREDITEMOS NA NOSSA FORÇA, NA NOSSA CAPACIDADE, NA NOSSA EMANAÇAO, CONFIEMOS NA LUZ DIVINA E EM NOS MESMOS.
AINDA DESCONHECEMOS NOSSO PODER, MAS NOS CONHECEREMOS A PARTIR DO MOMENTO QUE ABRIRMOS NOSSA
MENTE PARA O NOVO, PARA O CONHECIMENTO, NAO SO DO QUE JA ESTA ESCRITO, MAS DO QUE TEMOS A RECEBER DO MUNDO ESPIRITUAL, SE NUM ATO DE ESPIRITUALISAÇA O ABRIRMOS NOSSA MENTE E NOSSO CORAÇAO NUMA PERFEITA SINTONIA
COM ESTE EXERCITO DE LUZ NO COMBATE DO MAL. NOSSA CONDUTA MORAL, NOSSO CAMINHO NA VERDADE, NOSSA HUMILDADE, NOSSO EMPENHO E NOSSA VONTADE FARA COM QUE NOSSOS MENTORES CONFIEM E NOS E COLOQUE EM
NOSSAS MAOS AS ARMAS NECESSARIAS PARA ESSE BOM COMBATE.
OS RITUAIS EXISTEM E DEVEM SER SEGUIDOS, MAS AS
FORÇAS QUE NOS CHEGAM SAO NEUTRAS SOMENTE NOS PODEMOS MANIPULAR DE ACORDO COM NOSSAS MENTES DE FORMA POSITIVA OU NEGATIVA .
A RESPONSABILIDAD E DE MANIPULAR ESTAS FORÇAS E INDIVIDUAL .
NENHUM COMANDO FISICO ENTRARÁ EM NOSSAS MENTES PARA ALTERAR NADA.
RECEBEREMOS OU PAGAREMOS POR NOSSOS ATOS, ISTO E CERTO. DISSE JESUS , IDE EXPULSAI OS DEMONIOS E CURAI OS ENFERMOS E É ISSO QUE ELE ESPERA DE NÓS.
ELIMINEMOS DE NOSSA VIDA TUDO O QUE FOR NEGATIVO. NOS TORNEMOS PESSOAS POSITIVAS. O SER POSITIVO E UN SER DE GRADE FORÇA NESTA LUTA.
RESPEITEMOS O MUNDO INVISIVEL DA LUZ, E TAMBEM DA TREVAS.
RESPEITEMOS NOSSO PROXIMO, E ESTAREMOS
RESPEITANDO A NOS MESMOS. A UNIAO DE TODOS NUMA IRMANDADE COM UM MESMO OBJETIVO E O CAMINHO.
NAO TENHAM MEDO, CREIAM NA FORÇA DO AMOR QUE ALIADA A FORÇA DA RAZAO E DO CONHECIMENTO FARAO A GRANDE DIFERENÇA EM NOSSA MISSAO.

QUE JESUS ABENÇOE ATODOS NÓS.
SALVE DEUS.

JORGE ROMANHOLI
ADJUNTO DO MINISTRO OREMAR

terça-feira, 23 de julho de 2013

Mãe Tildes


                                                     Mãe Tildes
Mãe Tildes é uma grande Missionária, um Espírito de Luz que assume a roupagem de simples Preta Velha, na humildade de escrava que foi em um conga no Sul da Bahia, onde exerceu plenamente as atividades doutrinárias, buscando harmonizar as forças iniciática daqueles espíritos já interligados pelas origens de nossa Corrente que para ali foram, atraídos por suas faixas cármicas e por suas missões. Foi uma defensora da libertação dos escravos, para isso tendo que usar muitos dos conhecimentos sobre o transcendental daqueles senhores de engenho e sinhazinhas, buscando aliviar seus carmas e induzindo-os a se lançarem na Lei do Auxílio. É considerada a Padroeira do Lar, por seu amor e sábios conselhos para manter a união e a harmonia de casais e da família, nos atendendo em nossas complicações sentimentais e nos ajudando nos momentos difíceis de nossas vidas. Alma gémea de Pai João de Enoque, veio com ele em diversas encarnações, especialmente quando do deslocamento das raízes africanas realizado pelos escravos que vieram para o Brasil Colónia. Uma das histórias envolvendo Mãe Tildes, que muito nos marcou por conter personagens que se encontram no Vale do Amanhecer, em cobranças e reajustes, é a da FAZENDA TRÊS COQUEIROS:
“Havia, nas imediações de Angical, a Fazenda Três Coqueiros, uma enorme fazenda dos Pereiras, na época, pertencente a Alfredo e Márcia, recém-casados, que a receberam como herança. Havia uma cachoeira limitando a Fazenda Três Coqueiros com a fazenda dos Ferreiras, nobre e rica família, porém gananciosa, com cada membro querendo ser o mais rico, o maior, pois a vaidade e o orgulho eram as suas características. Naquela região, perto dos Ferreiras, havia inúmeras fazendas, grandes e pequenas, pertencentes a famílias que eram aliadas aos Ferreiras e participavam das mesmas ideias, cheias de maldade e ódio, pois a cobiça e a inveja faziam com que eles só pensassem em fazer o mal àqueles daquela bela Fazenda Três Coqueiros. Eram rixas transcendentais. Os Ferreiras e seus aliados sustentavam o ódio arraigado em seus corações. Estas duas famílias estavam sempre em choques e os aliados faziam trincheiras e tocaias, provocando mortes e destruições. Porém, as mortes eram só dos escravos (como diziam eles, escravos eram pagãos e não mereciam bons tratos; eram comprados como um animal qualquer!). Certo dia, Márcia saiu a passear a cavalo, e foi até a cachoeira, ficando admirada com a beleza daquele lugar, daquela linda cachoeira. Sim, aquela era a antiga Cachoeira do Jaguar, de Pai Zé Pedro, de Pai João e das Princesas! Sabia-se que ali existira um fenómeno, há cem anos. Márcia era uma médium de grande perceção. Parou e, deslumbrada, disse:
- É verdade!... Aqui existiu um grande fenómeno envolvendo alguns escravos!
Nisso, Valdemar Ferreira chegou e, abraçando a sinhazinha pelas costas, disse:
- Aqui houve um grande fenómeno, dizem os antigos, de Pretos Velhos forasteiros...
Imediatamente Márcia se lembrou de que Valdemar Ferreira era o mais triste dos inimigos de seu marido e, também, lembrou que seu esposo lhe havia dito que ela jamais pisasse naquele local. Livrando-se de Valdemar, ela saiu correndo. Mas o destino pregou-lhe uma peça: um pequeno escravo dos Ferreira viu Márcia ali com Valdemar e foi contar tudo a Alfredo. Márcia já esperava um filho de Alfredo. Todos os escravos de Valdemar odiavam a Fazenda Três Coqueiros, cheios de inveja, porque a vida dos escravos de Alfredo era boa, levando uma vida normal. Até mesmo os feitores de Alfredo eram bem tratados e eram bons com os escravos, o que não acontecia com o povo dos Ferreiras. Certo dia, o filho de Zefa - da Fazenda Três Coqueiros - começou a namorar uma crioula, escrava dos Ferreiras. Os escravos dos Ferreiras se revoltaram contra o filho de Zefa, esfaqueando-o, e o colocaram, semimorto, à porta de Alfredo, deixando um bilhete em que diziam que não queriam aquele cachorro por lá e, mais, que quando o filho de Márcia nascesse fosse mandado para Valdemar. Márcia, cansada e cheia de dores por causa da gravidez já adiantada, ouvindo os gritos de Zefa, correu ao encontro da velha escrava. É que Alfredo encontrara o rapaz esfaqueado e lera o bilhete. Cheio de ira, mandou que jogassem o rapaz no pasto, longe da Casa Grande. Mãe Zefa havia encontrado o filho e gritava por Márcia, para que ela ajudasse o rapaz. Márcia, mesmo cheia de dores, foi ajudar Zefa, saindo com Pai Zé Pedro para buscar o pobre escravo que havia passado a noite no relento, com urubus já sobrevoando seu corpo. A bondosa sinhazinha mandou que levassem o rapaz para dentro de casa e, então, houve um caso de desintegração: Márcia passou com o ferido perto de Alfredo e este não os viu! Assim que Alfredo encontrou Márcia mandou-a, sem explicações, para a senzala e mandou erguer um grande cercado para mantê-la prisioneira ali. Mandou que Mãe Tildes cuidasse dela. Mãe Tildes era confidente e grande amiga de Márcia. Alfredo comunicou que tão logo o filho de Márcia nascesse ele o mandaria para Valdemar. Márcia cativou todos aqueles escravos com seu amor e dedicação. Quando Zé Pedro, o velho nagô, chegou para falar com Márcia, esta perguntou:
- Quem é este homem?
- É um velho nagô - respondeu Mãe Tildes - que recebe espíritos no lombo!...
- Não, sinhazinha, não precisa ter medo! - disse Pai Zé Pedro se chegando, e se virando para Mãe Tildes, deu um muxoxo: - Linguaruda! Conversa demais!...
Márcia sentiu que o velho nagô tinha uma força do Céu e se afinou com ele. Numa manhã, quando o Sol já brilhava, encantando com seus raios toda a beleza daquela fazenda, eis que Márcia começou a passar mal e, mais tarde, a criança nasceu. Foi grande o reboliço, e os Pretos Velhos se mobilizaram. Mãe Tildes pegou a criança, enrolou-a numa coberta e a levou para Mãe Zefa, lá no meio do cafezal, dizendo:
- Vai, Zefa! Leva este menino porque Alfredo vai matá-lo!
Zefa saiu correndo com o bebé e o levou para a casa dos Ferreiras, onde, sem saberem o que estava acontecendo, entregou o menino à sinhazinha Emerenciana, mãe de Valdemar, que prometeu jamais revelar que aquela criança era filha de Alfredo. Era o grande segredo entre Mãe Zefa e Emerenciana. Zefa foi embora, e nunca mais se teve notícias dela. Quando Mãe Tildes voltou do cafezal, levou um susto: Márcia havia ganho mais outra criança, uma linda menina! Tinham nascido gémeos! Mãe Tildes começou a chamar a menina de Marcinha. Vendo a dor tão grande de Márcia, Alfredo acreditou em sua inocência e a perdoou, mas Márcia não quis voltar à Casa Grande. Tanto Alfredo como Márcia não sabiam que haviam nascido duas crianças. Conheciam apenas aquela menina. Alfredo, até seu desencarne, pensava só ter nascido a menina. Certo dia, um crioulo apareceu para dar satisfações onde estava o menino. Mãe Tildes sofria, sem saber se devia revelar o segredo a Márcia. Foi consultar o nagô, e este lhe disse para jamais revelar a verdade. Fora um erro ela querer assumir a dívida de Márcia. Por outro lado, Mãe Tildes desconfiava de Márcia, ao ver o menino que se parecia demais com Valdemar. O nagô pediu que Márcia voltasse para a Casa Grande, porque seu marido estava caminhando para a loucura e teria um fim muito triste. Márcia saiu dali com o coração apertado, sabendo que Alfredo não tinha condições de continuar a viver daquele modo. O tempo passou ligeiro e Alfredo morreu louco. Márcia se enclausurou naquela casa. Marcinha, já mocinha, começou a namorar o filho de Valdemar! Quando o rapaz entrou, pela primeira vez, na Casa Grande da Fazenda Três Coqueiros, Mãe Tildes foi correndo até Pai Zé Pedro e lhe disse que estava perdida, pois tinha cortado o carma de Márcia e, agora, Marcinha iria se casar com o próprio irmão! Nisso, a porta se abriu e Marcinha, feliz, abraçou Pai Zé Pedro e Mãe Tildes, dizendo-lhes que iria se casar.
- Ele quer se casar comigo! O coronel Valdemar tem dois filhos, sabem? O mais novo tem dois dedos emendados, um pregado no outro. Mas este não! É perfeito, e não se parece nada com o outro...
Depois que Marcinha saiu, Pai Zé Pedro falou:
- Não lhe disse, Mãe Tildes, que a grandeza de Deus não tem limites? Este não é o filho de Márcia...
E Mãe Tildes perdeu a voz até que Marcinha se casou com aquele rapaz! No dia do casamento de Marcinha, foi promulgada a Lei Áurea, a abolição da escravidão. Foi uma terrível confusão. Tiros... Brigas... Amália, esposa de Valdemar, morreu. Márcia não soube a verdade sobre seus filhos até o dia em que Emerenciana, já para morrer, a revelou: Jacó era seu filho! Tinha dois dedos emendados, que comprovavam ser ele filho de Alfredo, que tinha o mesmo defeito. Márcia, prestes a desencarnar, abraçou seu filho Jacó, cheia de emoção. Mãe Tildes, já um espírito evoluído, teve que pagar esta pena, por ter reparado um carma indevidamente. É o que acontece com quem corta ou interfere nos destinos dos outros!... O pessoal dos Ferreiras lançou-se contra a Fazenda Três Coqueiros. Foi uma grande mortandade. Iluminados pela força de Deus, Mãe Tildes, Pai Zé Pedro e duas crioulas - Uraí e Urail - fugiram para uma outra fazenda cafeeira. Marcinha fugiu, levando consigo seu irmão Jacó. No dia seguinte, uma volante - polícia baiana - chegou à Fazenda Três Coqueiros, onde muitos cadáveres exalavam terrível mal cheiro, e, com muita dificuldade, impôs a ordem. Na fazenda dos Ferreiras, ninguém triscava a mão! Vieram, de longe, velhos coronéis e sinhozinhos. Os pais de Alfredo e os de Márcia quiseram levar consigo os netos Marcinha e Jacó. Estes, porém, não quiseram ir. Todos os que passavam por ali comentavam a triste tragédia daquele povo, povo este composto por espíritos espartanos, vindo de nossa origem e que, aqui, não suportaram as velhas rixas. Alguns dos Ferreiras que fugiram, continuaram a se entrincheirar para novas tragédias. Mãe Tildes e Pai Zé Pedro fugiram para o Angical. É só o que posso dizer, pois aqui estão os malvados que precipitaram esta tragédia! Ainda faltam alguns componentes desta história. Não posso, neste instante, avaliar quais dos senhores e senhoras foram Ferreiras ou quais foram Pereiras... Salve Deus! Só Deus, neste instante, poderá avaliar quem foram...” (Tia Neiva)
Obs.: Em suas anotações biográficas, Tia Neiva informou que Carmem Lúcia, sua filha, era a reencarnação de Marcinha.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Rainha do Sabah


A Rainha de Sabá é mencionada no Antigo Testamento e no Corão como a soberana de um reino muito rico - o reino de Sabá - que teria visitado o rei Salomão. Os árabes chamam esta mulher de Bilqus ou Balkis; na Etiópia, Makedda, Magda, Maqda ou Makera, que significa "grandeza”. A Ordem do Graal na Terra a chama de Biltes. Anos mais tarde, o historiador judeu Flavius
Josephus refere-se a ela como “Nikaulis, rainha da Etiópia”. Na Bíblia ela é descrita como “negra e bonita”. O reino de Sabá localizava-se no sudoeste da Arábia entre 900 a 1000 anos a.c. . O incenso que produzia era muito procurado. Em Sabá não havia miséria e seu povo era sadio e feliz. A figura da Rainha de Sabá tornou-se muito conhecida principalmente por sua viagem a Jerusalém onde foi exortar Salomão a não se descuidar de sua importante missão na Terra.
Protegido geograficamente, de tal modo que o difícil acesso isolou Sabá da impureza que já naquela época grassava pelo mundo, turvando e transformando a vida dos seres humanos num vale de lágrimas. Profetas e Enviados especiais foram sendo encarnados para advertir a humanidade sobre o futuro que estavam preparando para si mesmos o que fez necessária a vinda do Messias para romper a escuridão como um raio de Luz proveniente das alturas máximas, porque os seres humanos se encaminhavam para a ruína e destruição,
antes mesmo da chegada do tempo da colheita. No Kebra Negast, ou “As Gloriosas Memórias do
Império”, um livro sagrado da Etiópia, diz-se que a própria Makedda teria criado uma regra segundo a qual “apenas uma mulher pode reinar”. Aparentemente, Sabá era uma sociedade matrilinear, em que o poder é passado aos descendentes pela via feminina. A Rainha de Sabá era muito bonita, rica e poderosa, com toda sorte de luxos e regalias. Contam que, com a morte de seu pai, ela assumiu o trono com apenas 15 anos de idade. Sua coroação foi festejada pelos súbditos, uma vez que, em Sabá, mulheres e homens tinham direitos iguais. Segundo a religião, a soberana tinha que se manter virgem e tinha que seguir os costumes do seu povo. Já que não podia se entregar aos prazeres da carne, ela passava boa parte do tempo estudando
filosofia e misticismo. O encontro com a Rainha de Sabá foi a grande encruzilhada na vida do Rei Salomão. Com o seu livre arbítrio devia ter mudado de rota, abandonando a volúpia e as baixarias a que se entregava, mas Salomão falhou espiritualmente, permitindo a contaminação da crença pura com a nefasta degeneração e lascidão decorrentes do culto de Baal que destacava o desvairado comportamento sexual como fonte de felicidade; a perversidade e a astúcia como formas de manter o poder. Afirma-se que a dinastia dos reis da Etiópia provém do filho do rei Salomão e de Makkeda, e ainda que foi desta união que a lei mosaica foi trazida para a Etiópia. Na Doutrina do Amanhecer, Tia Neiva se referia à Rainha de Sabá como um grandioso espírito que nos assiste com sua luz e com sua sabedoria. Na força decrescente, nossa Mãe dizia ser ela mesma “um sétimo de Sabá”. A Prece de Sabá, emitida na Estrela Candente todos os dias, é uma grande afirmação da presença de Deus dentro de nós.
Espírito de alta hierarquia, a Rainha de Sabah conduz seu trabalho no Umbral, atendendo aos espíritos que foram perturbados em suas encarnações e não souberam como encontrar o Caminho de Jesus, deixando-se levar pelos desesperos e pelas dores, ficando em triste situação após o desencarne. A Rainha de Sabah, juntamente com sua Falange de Guias Missionárias e Cavaleiros de Oxosse, os assiste e os conduz às enfermarias e aos albergues. A invocação da força da Rainha de Sabah é muito poderosa e desobsessiva

PRECE DE SABAH
EU ESTOU RODEADO PELO SER PURO,
E NO ESPÍRITO SANTO DA VIDA, AMOR E SABEDORIA!
EU CONHEÇO A TUA PRESENÇA E PODER, OH ABENÇOADO ESPÍRITO!
A TUA DIVINA SABEDORIA AUMENTA SEMPRE A MINHA FÉ NA VIDA
E NA TUA PERFEITA LEI! EU SOU NASCIDO DE DEUS, PURO DOS PUROS,
E SENDO FEITO À TUA IMAGEM E SEMELHANÇA, SOU PURO.
A VIDA DE DEUS É A MINHA VIDA
E COM ELE VIBRO EM HARMONIA E INTEGRIDADE!
O CONHECIMENTO DE QUE TUDO É BOM ME LIBERTOU DO MAL!
EU SOU SÁBIO, POIS EXPRESSO A SABEDORIA DA MENTE
E TENHO CONHECIMENTO DE TODAS AS COISAS...
POR ISSO EU VIVO MEU DIREITO NA DIVINA LUZ, VIDA E LIBERDADE,
COM TODA A SABEDORIA, HUMILDADE, AMOR E PUREZA...
SOU ILUMINADO NAS MINHAS FORÇAS E VOU AUMENTANDO FORÇAS,
VIDA, AMOR E SABEDORIA... CORAGEM, LIBERDADE E CARIDADE...
A MISSÃO QUE DO MEU PAI ME FOI CONFIADA!
EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO! SALVE DEUS!