sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Sacerdócio do Jaguar



                                       O SACERDÓCIO DO JAGUAR

MEU FILHO JAGUAR,
SALVE DEUS !

Sabemos que cada época tem sua missão própria no caminho da evolução, com determinadas finalidades a atingir.

Sabemos, também, filho, que nos custam caro as criticas e na vida cotidiana este nosso estilo já é ultrapassado. Por outro lado, sofremos o dever que temos de estar à frente e atentos, porque novos conceitos e novos tempos de vida se avançam e nos atingem. E, às vezes, paramos para fazer uma reflexão. Não temos este direito. É o mal. . .

Sim, filho, a remontagem, agora, é forte e verdadeira, porque somos CABALISTAS de uma ESTRUTURA ESPARTANA. Temos um SACERDÓCIO EGÍPCIO, contido e purificado por MOISÉS, oculto sob o simbolismo da BÍBLIA VELADA E CONTIDA, atingindo o APOCALIPSE deste apóstolo.

Sofre o CABALISTA pelos companheiros supersticiosos e tudo que lhe pareça idolatria, porque formamos em Deus na figura humana, mas é uma figura puramente hieroglífica. Deus nas estradas, no céu, no mar, nas paredes de sua casa. Deus como um infinito, o amante vivo da natureza. E no coração do homem, como seria a Terra ?. . .

No entanto, filho, são poucos os homens jovens como vocês que se destinam a uma nova era. Quem poderá me ouvir ?

Nesta carta saliento que o rastro do homem, remontando em cada continente deste universo, mais longe do que a própria história, ida e vinda do Eterno.

No curso que fazemos na senda da reencarnação, devemos procurar a ciência e o amor.

Sim, filho, a água das fontes, dos lagos, dos rios, das chuvas e dos mares. A água, analisemos, água igual à água.

Sim, filho, a água das fontes tem sua energia. Dos lagos e dos rios são diferentes, como é diferente o sabor das bebidas sintéticas das frutas. Tudo é amor em diferentes sentimentos: O amor das crianças, o amor da mãe, o amor dos amantes e o amor incondicional.

O corpo físico não gera a vida ou força neste plano físico. Sim, porque das nascentes surge o PRANA. A presença Divina se manifesta, emitindo o PRANA por todo este Universo.

TUA MÃE EM CRISTO JESUS,

                       Tia Neiva
VALE DO AMANHECER, 25 DE MARÇO DE 1984.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Espiritos de Luz


Espiritos de Luz 
 
A partir da concentração molecular da matéria densa, podemos conceituar a vida, no âmbito do Mediunismo, em termos de vibração. Nesse sentido, a matéria sólida, os líquidos, os gases, o som, a luz, etc. são estados vibracionais.
Conforme o tipo do corpo de que o espírito é revestido, ele está sujeito àquela gama vibratória. Um espírito encarnado age através do corpo físico, um desencarnado do etérico, do astral ou do mental, de acordo com as vibrações desses planos. Ao atingir determinado grau evolutivo, sem compromissos nesses planos, o espírito adquire uma vibratilidade, cujo conceito mais apropriado, em termos de sentidos humanos, é a luz. Costumamos dizer, então, que o espírito é pura luz. A partir daí, conceituamos os Mentores e Guias, que assistem os terráqueos, em termos de Espíritos de Luz.
Espíritos de Luz seriam, então, os que já superaram a faixa reencarnatória em termos pessoais. Quando há reencarnação desses espíritos na Terra é, provavelmente, para o exercício de missões a serviço dos planos divinos e não em funções cármicas.
Naturalmente, os conceitos desses espíritos estão fora do alcance humano e sua acção, na Terra, deve obedecer a planos incompreensíveis para nós, encarnados.
Isso é relativamente fácil de verificar, no contacto com esses espíritos, qualquer que seja a modalidade de comunicação. Em nenhuma hipótese, eles invadem o campo de nosso livre arbítrio, ou nos levam a alguma decisão que contrarie nosso destino transcendental. Suas acções são inexoravelmente em termos de nossa evolução, da abertura para o espírito. Embora respeitem nossos valores, jamais criticando as coisas de nossas vidas, ou da vida em geral, eles procuram mostrar o caminho da realização através desses mesmos valores. Eles respeitam a nossa condição de espíritos encarnados. Castigos, punições, lições de moral, estão fora, completamente, das atitudes de um Espírito de Luz.
Ao contrário, um espírito da Terra, ainda que muito evoluído, pauta, sempre, sua acção em termos de aconselhamento, de vida moral, de formas de comportamento. Eles fazem questão de demonstrar seus poderes ou sua eficácia, e acabam, quase sempre, se tornando patronos. Os grupos dirigidos por espíritos da Terra acabam, sempre, por se preocupar com problemas sociais, dão demasiada ênfase à caridade material e à correcção das injustiças sociais.
Com isso, a vida mediúnica se horizontaliza, se impregna do transformismo da personalidade. O grupo assim orientado, se preocupa com as bases materiais da obra, com os resultados palpáveis, com estudos e conceituações doutrinárias. Em resumo, ele se humaniza, em vez de se divinizar.
Nesse caso, as acções e a orientação reflectem o nível social do grupo. A justiça praticada pode chegar, até mesmo, aos termos de punição, vingança e corrigendas de comportamento.
Nesses grupos, o ectoplasma circulante é impregnado dos fluídos do plano invisível, resultando daí uma divisão de forças, uma homogeneização em termos diluentes. O mundo invisível não produz energias, mas, ao contrário, se abastece de energia do plano físico. É por isso que o médium desses grupos se cansa, desanima e desiste.
Ao contrário, quando o grupo mediunico sintoniza com os Espíritos de Luz, ele recebe forças do outro plano e, com isso, não gasta suas energias fluídicas ou nervosas. Um médium, bem sintonizado com seu Mentor, pode operar horas a fio, e voltar a si em melhores condições físicas e psicológicas do que quando começou a trabalhar.
Para melhor compreensão dessas afirmações é preciso entender a diferença entre plano invisível e plano espiritual, objecto do subtítulo seguinte.

 No Limiar do 3º. Milénio
MÁRIO SASSI, TRINO TUMUCHY


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Incorporação e Consciência


                    INCORPORAÇÃO E CONSCIÊNCIA


 Hoje gostaria de abordar um assunto que muito incomoda, alguns ajanãs ou aparás, Médiuns de incorporação para os que não são da doutrina do amanhecer. Talvez não haja pessoa mais apta para falar sobre isso do que próprio médium de incorporação.  
Desde que me conheço como médium de incorporação, sempre fui muito consciente. Não me lembro de um momento, sequer, que tenha sido inconsciente. E, por causa disso, acreditava que não estava realmente incorporado, que o que dizia e fazia eram obras exclusivas de mim mesmo. E os Médiuns doutrinadores, por sua vez, não sabiam acrescentar muito coisa, quanto às minhas dúvidas. Isso me deixava com uma sensação de irrealizado.
Todavia, se a mente mantinha-se activa, sentia no corpo e nas mãos, principalmente, as emanações do preto-velho. Após uma incorporação, sentia as pernas pesadas, as costas curvadas e levava um bom tempo até voltar ao normal. Sem falar da sensação de bem-estar. Com o tempo, passei a ter intuições, pensamentos que sujem e que não são propriamente nosso, mas de nossos mentores. é preciso muita prática para discernir um do outro. Porém, nem sempre vêm essas intuições, ou elas vêm quando não estou incorporado.
Segundo Mário Sassi, saudoso trino Tumuchy,  a incorporação envolve o plexo esplênico  que, quando activado,  há uma maior fluência sanguínea na regialumbilical e aderência, diminuindo, assim, na região cerebral, razão pela perda da consciência. Todavia, no médium consciente tal fato não parece ocorrer. A consciência se mantém activa, acarretando dúvidas no médium Apará, o que o leva a questionar se ele realmente encontra-se incorporado.
No Vale do Amanhecer, uns são mais, outros são menos, mas todos são conscientes. Pode até haver momentos de inconsciência, mas não é a regra. Durante todo o tempo que pertenço à doutrina, nunca encontrei um médium totalmente inconsciente. Excepção feita a Tia Neiva.
Segundo Tia Neiva,  os fenómenos de alternância de espíritos de luz e sofredores nos tronos, ou na mesa evangélica, por exemplo, seriam praticamente impossível, se ocorressem com Médiuns inconscientes. Em carta, a própria mentora mãe esclarece: 
 "Não é justo, depois da incorporação ficar em dúvida. Será que incorporei? será que não foi só uma impressão minha? Isso é triste para os nossos mentores, que apressam para que saia tudo com precisão de espírito da verdade. Trata-se de um conjunto, de um ritmo de aparência, de encantos, de energia. Não podemos desfigurar esse este sentimento de amor. é o coroamento das virtudes. É muito mais cientifico  do que pensamos.  Quando solicitado uma incorporação, uma enorme e complexa força se faz em nós. Será bastante o cruzamento destas forças para a cura desobsessiva, quanto mais que sabemos da presença de caboclos e pretos velhos. Carta de Tia Neiva em 08.04.79.
Como a nossa Mãe Mentora ensina, só a presença dessas forças já são suficientes para se realizar a cura. Mesmo que o mentor não estivesse presente, o que não acontece, pois ele encontra-se sempre de prontidão ao lado de seu aparelho. Num simples trabalho, conforme ensinado por nossa Mãe, basta pedir ao paciente para elevar seu pensamento a suas dores, naquilo que veio buscar naquele trabalho de tronos, e, por intermédio de desdobramento as energias irão ao local mentalizado levando as forças que estão sendo manipuladas naquele momento. É um desdobramento como aqueles que Tia fazia. A diferença é que ela conservava a consciência e nós não. Já falei disso em outro texto.
Assim, realizamos as curas, iluminamos o caminho e o coração daqueles que  nos procuram, estando o paciente perto ou longe. Somos a última esperança. Não sabemos as dores que carregam aqueles pacientes que se encontram sentados ali naqueles bancos: um pensando em suicídio; outro em homicídio; outro na família em desagregação, mas todos ansiosos por uma palavra de esperança e conforto. Então, o Apará com uma simples palavra de conforto devolve a esperança e a vida; transforma a noite escura daquela alma, em noite enluarada. Aquele paciente volta para casa esperançoso e reconfortado, com aquelas mensagens de amor do preto velho ainda guardada no coração e na mente. Um novo homem retorna para o lar e para a vida.
Ainda recordando Tia Neiva, a incorporação do médium do amanhecer é tão suave, bem diferente de outras doutrinas e religiões. Cada qual tem sua forma de incorporação. Não existe duas incorporações iguais. Até mesmo de uma incorporação para outra existe diferença dependendo do estado de mediunização do Apará e da concentração do doutrinador, pois este contribui ,e muito, no equilíbrio do trabalho.
Gostaria de ressalvar que o lugar de maior responsabilidade dentro do templo é nos tronos (não que os outros não o sejam também), mais o fato de haver comunicação exige muita responsabilidade tanto do doutrinador, como guardião daquele trabalho, como do próprio Apará, visto que tem consciência do que se passa. Uma comunicação tanto pode mudar para melhor a vida de um paciente, como mergulhá-lo de vez no desespero e na dor.
Devemos respeitar o livre arbítrio. Nada de interferir na individualidade do paciente, para que não assumimos responsabilidades que não nos cabe. Como diz Pai Seta Branca em uma de suas mensagens: comunicar sem participar
Nada de queremos ser profetas. Nosso aparelho não é completo, ou melhor dizendo, nossa incorporação não é completa. E até Tia Neiva, com toda a sua capacidade tinha medo dessas profecias, pois o futuro pode ser mudado, o carma recartilhado. Isso pode destruir um Apará, desmoralizá-lo. 
Como ilustração deixo aqui uma passagem relatada por Tia Neiva, tirada do livro Partida Evangélica, fascículo 1: "Certa ocasião veio da Inglaterra um famoso lorde. Ele vinha para saber o destino de seu filho recém-nascido. 
Ele foi atendido por um Mestre que estava de saída, com seus companheiros já aguardando numa celebre porteira, de onde cada um partiria na própria direcção.
Apesar da pressa demonstrada pelo Mestre o fidalgo insistiu e o Mestre lhe contou, sem amor, o que via no destino da criança. 
Disse ele que a criança teria um mau destino e deu todo o roteiro da vida dela, em tal tempo lhe acontecia isto, em tempo isso será assim, etc.
O fidalgo saiu dali louco, pois seu filho, que até então era sua alegria passou a ser a sua própria sentença. A partir de então o fidalgo nada mais fez do que sofrer a espera dos acontecimentos, durante toda sua vida. Porém nada aconteceu. O jovem foi feliz, casou-se e viveu normalmente.
O pai viveu sempre amargurado a espera dos maus acontecimentos.
Não é preciso te dizer, Neiva que as vibrações do fidalgo destruíram o apressado Mestre. Ninguém teve intenções de magoar alguém, porém, o pecado das palavras impensadas de um Mestre ou Clarividente (ou um Apará) são algo muito sério. Veja sempre em tua rente um fidalgo, um homem que sofreu as consequências do seu orgulho, porém nunca faças como o impulsivo Mestre, nunca participe com alguém. Serás antes de tudo como uma psicanalista. É bem melhor que as pessoas saiam de perto de ti te desacreditando do que desacreditando nelas mesmas.
Irmãos, somos a tábua de salvação, a última esperança, que todos que passem por nós, refiro-me aos aparás, que saiam com uma mensagem de amor, esperança e conforto em seu coração, confiantes na vida, e jamais desesperados e abatidos.

Versos e Prosas - Meu Aledá
Roberto Roque

terça-feira, 10 de julho de 2012

Desdobramento


"Antes que se rompa o fio de prata e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se
desfaça a roda junto ao poço... e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu ".
Eclesiastes, 12: 6 e 7

Nosso corpo físico é animado por outros corpos que são ligados a ele por fios fluídicos, é o mais denso de todos e é obviamente o “veículo” de que nos utilizamos para interagir no mundo da matéria.
Quando nosso corpo carnal entra em “estado de relaxamento”, adormecemos e desdobramos.
Existe profunda diferença entre desdobramento e transporte, embora os dois termos sejam usados de forma a definir uma saída do espírito do corpo físico.
Quando um espírito sai do corpo físico, que permanece dormindo, com todos os seus reflexos vitais dirigidos por sua alma, ele solta-se e vai a outros lugares, a outros planos, agindo, ouvindo e muitas vezes falando. Trata-se de um caso de transporte, normalmente feito por todos os seres humanos.
O plano físico é uma cópia do plano astral, o que faz com que fiquemos “presos” a um patamar evolutivo que só nos permite conhecer no plano da matéria, digamos assim, o “lado” inferior e obscuro da “moeda”.
Em nosso modesto entendimento cremos que o ser ao se desdobrar, não sai planando por aí, como se fosse uma folha de papel levada ao sabor do vento, mas sim andando como o faz naturalmente no mundo da matéria.
Não atravessa portas, nem tão pouco paredes, pois seu corpo astral não pertencendo ao plano físico, não poderia de facto interagir nele, mas sim na dimensão astral.
Quando o médium apenas projeta uma parte de si mesmo, indo praticar alguma acção noutro lugar, podendo até mesmo se materializar - o fenómeno da ubiquidade, onde uma pessoa pode ser vista simultaneamente em dois lugares diferentes - temos o chamado desdobramento, que ocorre dentro da lei física, em planos da Terra, porém operando com a visão espiritual, que difere da visão física, porque, enquanto esta depende das condições dos olhos e da faixa vibratório da luz, a visão espiritual é consequência do todo fisiológico e do alcance de cada espírito, de acordo com sua capacidade vibratório, na captação do fluido cósmico universal.
Por causa da dificuldade de absorver totalmente a experiência da consciência livre, que pode ocorrer naturalmente, sem ser induzida pela própria vontade ou por alguém que a oriente, ela é confundida com os sonhos.
Na ciência da Parapsicologia, o termo Projeciologia designa o desdobramento espírita, e vem sendo profundamente estudado, e experiências são minuciosamente divulgadas, dando sentido científico àqueles fenómenos tão conhecidos pelos espíritas.
O perispírito é denominado, também, corpo espiritual ou psicossomo; o corpo mental designa o invólucro subtil da mente; e o corpo vital ou duplo etéreo é a capa energética que reveste o corpo físico. O corpo mental preside à formação do corpo espiritual que, por sua vez, determina a formação do corpo físico e a do corpo vital.
Até a ligação descrita é semelhante, para os cordões que interligam os corpos: o cordão de prata, cordão fluídico ou apêndice luminoso - que liga o corpo físico ao psicossomo - e o cordão de ouro - que liga o psicossomo ao corpo mental.
Este corpo mental pode sofrer deformações decorrentes da forma em que é idealizado, e, assim, pode ter uma forma humanóide ou ser como um volume de silicone, sem perder suas características individuais.
Desaparecem as limitações de tempo e espaço, e a liberdade de se movimentar é completa, com a consciência plenamente desperta.
Em momentos críticos da nossa existência no plano físico, tais como acidentes graves, ferimentos profundos, anestesias para cirurgias e outras situações que nos submetam a pesada carga emocional, podem ocorrer casos de desdobramentos, que auxiliam nosso espírito a equilibrar-se.
Para a maioria das pessoas que experimentam essa "viagem astral", ela é realmente uma notável sensação de bem-estar e uma excepcional fonte de novos conhecimentos sobre a vida e a vida após o desencarne; numa situação em que só existe a verdade e a realidade própria de cada um, sem falsidades ou fingimentos.
Livres do tempo/espaço, podemos ir onde nossa mente quiser, a qualquer ponto do universo, no passado, no presente e no futuro, permitindo-nos encontrar com seres encarnados e desencarnados, e só não teremos condições de pegar ou tocar objectos físicos porque nossas mãos passam através deles. Mas apreendemos esses conhecimentos, e a vida física se transforma pela observação dessa nova dimensão em que nosso espírito descortina, conscientemente, a verdadeira realidade.
É importante frisar que em desdobramento seguimos para locais com os quais nos identificamos psiquicamente, isto é, ambientes que estão de acordo com nossa índole e com nossa vibração.
Por isso há necessidade de buscarmos com urgência nossa retificação moral, que pode ser através da mudança de hábitos, dos estudos, da prática da caridade, do amor e do perdão.
Estamos ligados exatamente ao que somos e pensamos aqui e “lá”.



segunda-feira, 9 de julho de 2012

SIMIROMBA


SIMIROMBA significa, em nossa Corrente, “Raízes do Céu”, e Pai Seta Branca é o Simiromba de Deus!
De seu Oráculo, Simiromba realiza toda a grandeza presente em nossos trabalhos. O Oráculo de Simiromba é o Oráculo de Ariano.
Aqui Simiromba dispõe de sete poderes, raios ou raízes, cada um regido por seu respectivo Ministro, atuando, separadamente ou em conjunto, nos nossos plexos e nos dando condições para bom desempenho em nossos trabalhos, que são:
  • ERIDAN - Primeiro Adjunto - É o Primeiro Raio Iniciático, que emite para os trabalhos de Desenvolvimento, preparando o plexo do médium em suas aulas, tornando-o capaz de manipular as forças iniciáticas que irá receber “a Caminho de Deus”.

  • ONER - Terceiro Adjunto - É o Raio da Iniciação, força dos Grandes Iniciados que se projeta no médium quando faz sua Iniciação Dharman Oxinto (A Caminho de Deus). O médium a recebe como acréscimo à força de Eridan.

  • ADONES - Sétimo Adjunto - É um Raio de grande poder desobsessivo que se projeta no médium quando realiza seu segundo passo iniciático - a Elevação de Espada - tornando-o capaz de manipular poderosas correntes magnéticas e toda a sorte de energias que encontra na Estrela Candente.

  • ARAKÉM - Terceiro Sétimo de Xangô, Mestre Lázaro - É o Raio que se soma aos anteriores, no plexo do médium, quando este faz a sua Consagração de Centúria, que o torna apto a qualquer trabalho em nossa Corrente. Araken é o Terceiro Sétimo de Xangô, isto é, um comando, portador das Forças da Terra, tanto na Linha Africana como na Linha do Amanhecer, apresentando-se como Mestre Lázaro na figura missionária de força desobsessiva. Tem três Raios Adjuntos de Araken, que são Delanz, Alufan e Aton.

  • DELANZ - Segundo Sétimo Adjunto, faz a energia circular nos trabalhos, beneficiando encarnados e desencarnados que se encontram no Templo, ativando células orgânicas através do chakra coronário e do Sol Interior, levando proteção e equilíbrio aos médiuns.

  • ALUFAN - Quarto Sétimo Adjunto Raio de Simiromba, tem sua ação na composição das células orgânicas, harmonizando as cargas dos elétrons atômicos que constituem o corpo humano. São Raios de energia cósmica etérica, beneficiando todos os Jaguares, alcançando hospitais, manicômios, presídios, etc., atuando onde houver condições para sua ação benéfica no corpo etérico. Entra em ação nas Consagrações da Estrela Candente.

  • ATON - Primeiro Sétimo Adjunto, é uma Raiz que age diretamente no Sol Interior de cada médium na realização dos trabalhos, sendo necessário, porém, que ele já tenha feito Consagração de Centúria, quando seu plexo já está preparado para os grandes trabalhos desobsessivos e curadores. Tem o poder de alimentar todo o fluxo energético dos médiuns, atuando sobre as partes mais delicadas de seu plexo físico e do seu microplexo, ampliando sua intuição, sua sensibilidade e seu poder de manipular qualquer tipo de energia. É a força que conduz o Jaguar em sua jornada crística. Tem uma derivação, AKYNATON, que age de modo concentrado no Leito Magnético e em trabalhos de elevado grau de realização, como o Turigano e a Estrela de Nerhu. Não se desloca sem uma grande razão, pois concentra forças muito intensas, que devem ser manipuladas apenas em locais onde haja grande concentração de médiuns e uma força magnética animal muito ativada, para que lhe permita se deslocar plenamente. Tem todo o poder de Amom-Ra, e se projeta no chakra coronário do médium, fornecendo-lhe toda a energia para realizar eficiente e eficazmente seu trabalho. É uma grande energia, gerando força desobsessiva, curadora e geradora. Através dela se manipulam todas as outras energias que cheguem ao trabalho ao qual está em ação. Akinaton também rege as amacês que conduzem os espíritos sofredores para o Canal Vermelho.

Em três momentos do dia - 12, 15 e 20 horas - , onde quer que estejamos, entramos em sintonia com as forças que emanam do Oráculo de Simiromba, através da Amacê da Estrela Candente. São as Horas do Jaguar, nas quais trabalhamos para nós mesmos, emitindo a chave:

O SENHOR TEM O SEU TEMPLO EM MEU ÍNTIMO!
NENHUM PODER É DEMASIADO AO PODER DINÂMICO DO MEU ESPÍRITO.
O AMOR E A CHAMA BRANCA DA VIDA RESIDEM EM MIM! SALVE DEUS!


Pode ser seguida pela Prece de Simiromba, com grande efeito benéfico para nós mesmos ou para quem mentalizarmos, pois, nesse momento, se deslocam as forças do Mundo Encantado dos Himalaias, junto com as de Olorum e Obatalá.
Na Contagem, um cuidado especial deve ser tomado quando terminam as incorporações do Povo de Cachoeira e das Sereias de Yemanjá, momento em que o Comandante pede que os Doutrinadores se levantem para emitir a prece de Simiromba. De modo geral, antes de iniciar a prece, o Comandante pede que os Aparás se sentem. Isso não está correto, já que a posição para a prece de Simiromba é em pé, com os braços dobrados em 90 graus, com as mãos abertas e os dedos separados. Assim, após a desincorporação, os Aparás devem permanecer de pé, emitir o mantra e só se sentarem antes de serem feitas as três elevações pelos Doutrinadores.
Tia Neiva pediu que fosse registrada fotograficamente a posição correta para a emissão da Prece de Simiromba: (ver foto)

  • Simiromba é a junção de sete Raízes Universais. Quando Simiromba se desloca, na sua ordem vão também se deslocando as Raízes, segundo sua necessidade. Porque, filho, saiba pois que as forças não se deslocam em vão e, segundo posso explicar, cada Raiz tem seu conceito, porque atrai sempre a origem.
É uma honra atender a Simiromba. Há, inclusive, precisão na escolha ou pela necessidade.
Os Grandes Iniciados são precisos. Posso afirmar que há, inclusive, uma técnica. Eles não deslocam uma força indevidamente e, por conseguinte, também não devemos invocá-la. Invocamos sem saber o que merecemos. Porém, eles sabem, com precisão, do que precisamos.
Uma RAIZ é algo, por exemplo, como um estado de acomodação de forças em movimento de destaque. Podemos considerar assim: as raízes foram formadas pelos Grandes Iniciados na Terra.
Assim como nós estamos tentando homogeneizar a Raiz do Amanhecer com, também, uma Contagem para um Adjunto.” (Tia Neiva, s/d)

  • Meu filho: vamos penetrar no Mundo Encantado de Simiromba, Nosso Pai, e de seus Ministros. Removendo séculos, encontraremos dos nossos antepassados suas heranças, nos destinos que nos cercam!”
(Tia Neiva, 1.9.77)