"Antes que se rompa o fio de
prata e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à
fonte, e se
desfaça a roda junto ao poço... e o
pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu
".
Eclesiastes, 12: 6 e 7
Nosso corpo físico é animado por
outros corpos que são ligados a ele por fios fluídicos, é o mais
denso de todos e é obviamente o “veículo” de que nos utilizamos
para interagir no mundo da matéria.
Quando nosso corpo carnal entra em
“estado de relaxamento”, adormecemos e desdobramos.
Existe
profunda diferença entre desdobramento e transporte, embora os dois
termos sejam usados de forma a definir uma saída do espírito do
corpo físico.
Quando um espírito sai do corpo
físico, que permanece dormindo, com todos os seus reflexos vitais
dirigidos por sua alma, ele solta-se e vai a outros lugares, a outros
planos, agindo, ouvindo e muitas vezes falando. Trata-se de um caso
de transporte,
normalmente feito por todos os seres humanos.
O plano físico é uma cópia do plano
astral, o que faz com que fiquemos “presos” a um patamar
evolutivo que só nos permite conhecer no plano da matéria, digamos
assim, o “lado” inferior e obscuro da “moeda”.
Em nosso modesto entendimento cremos que o ser ao se desdobrar, não sai planando por aí, como se fosse uma folha de papel levada ao sabor do vento, mas sim andando como o faz naturalmente no mundo da matéria.
Em nosso modesto entendimento cremos que o ser ao se desdobrar, não sai planando por aí, como se fosse uma folha de papel levada ao sabor do vento, mas sim andando como o faz naturalmente no mundo da matéria.
Não atravessa portas, nem tão pouco
paredes, pois seu corpo astral não pertencendo ao plano físico, não
poderia de facto interagir nele, mas sim na dimensão astral.
Quando o médium apenas projeta uma
parte de si mesmo, indo praticar alguma acção noutro lugar, podendo
até mesmo se materializar - o fenómeno da ubiquidade, onde uma
pessoa pode ser vista simultaneamente em dois lugares diferentes -
temos o chamado desdobramento,
que ocorre dentro da lei física, em planos da Terra, porém operando
com a visão espiritual, que difere da visão física, porque,
enquanto esta depende das condições dos olhos e da faixa vibratório
da luz, a visão espiritual é consequência do todo fisiológico e
do alcance de cada espírito, de acordo com sua capacidade
vibratório, na captação do fluido cósmico universal.
Por causa da dificuldade de absorver
totalmente a experiência da consciência livre, que pode ocorrer
naturalmente, sem ser induzida pela própria vontade ou por alguém
que a oriente, ela é confundida com os sonhos.
Na ciência da Parapsicologia, o termo
Projeciologia designa o desdobramento espírita, e vem sendo
profundamente estudado, e experiências são minuciosamente
divulgadas, dando sentido científico àqueles fenómenos tão
conhecidos pelos espíritas.
O perispírito é denominado, também,
corpo espiritual ou psicossomo; o corpo mental designa o invólucro
subtil da mente; e o corpo vital ou duplo etéreo é a capa
energética que reveste
o corpo físico. O corpo mental preside à formação do corpo
espiritual que, por sua vez, determina a formação do corpo físico
e a do corpo vital.
Até a ligação descrita é
semelhante, para os cordões que interligam os corpos: o cordão de
prata, cordão fluídico ou apêndice luminoso - que liga o corpo
físico ao psicossomo - e o cordão de ouro - que liga o psicossomo
ao corpo mental.
Este corpo mental pode sofrer
deformações decorrentes da forma em que é idealizado, e, assim,
pode ter uma forma humanóide ou ser como um volume de silicone, sem
perder suas características individuais.
Desaparecem as limitações de tempo e
espaço, e a liberdade de se movimentar é completa, com a
consciência plenamente desperta.
Em momentos críticos da nossa
existência no plano físico, tais como acidentes graves, ferimentos
profundos, anestesias para cirurgias e outras situações que nos
submetam a pesada carga emocional, podem ocorrer casos de
desdobramentos, que auxiliam nosso espírito a equilibrar-se.
Para a maioria das pessoas que
experimentam essa "viagem astral", ela é realmente uma
notável sensação de bem-estar e uma excepcional fonte de novos
conhecimentos sobre a vida e a vida após o desencarne; numa situação
em que só existe a verdade e a realidade própria de cada um, sem
falsidades ou fingimentos.
Livres do tempo/espaço, podemos ir
onde nossa mente quiser, a qualquer ponto do universo, no passado, no
presente e no futuro, permitindo-nos encontrar com seres encarnados
e desencarnados, e só não teremos condições de pegar ou tocar
objectos físicos porque nossas mãos passam através deles. Mas
apreendemos esses conhecimentos, e a vida física se transforma pela
observação dessa nova dimensão em que nosso espírito descortina,
conscientemente, a verdadeira realidade.
É importante frisar que em
desdobramento seguimos para locais com os quais nos identificamos
psiquicamente, isto é, ambientes que estão de acordo com nossa
índole e com nossa vibração.
Por isso há necessidade de buscarmos
com urgência nossa retificação moral, que pode ser através da
mudança de hábitos, dos estudos, da prática da caridade, do amor e
do perdão.
Estamos ligados exatamente ao que somos e pensamos aqui e “lá”.
Estamos ligados exatamente ao que somos e pensamos aqui e “lá”.
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