Um
processo normal de desencarne inicia-se 24hs antes do fato em si.
Após deixar o corpo, totalmente livre das amarras físicas, o
espírito é levado para um sono cultural, onde revive suas
lembranças terrenas por um período de sete dias. Ao término deste
tempo, retorna ao ambiente terrestre, acompanhado de seu Mentor, de
quem recebe o convite para seguir em busca da faixa dimensional
correspondente ao seu grau de evolução.
No
momento em que recebe o convite, o livre arbítrio é total,
independente das condições do espírito. Muitos, ainda apegados aos
bens materiais, às pessoas, aos familiares, a lugares e sentimentos,
decidem que querem “ver suas coisas”, encontrar pessoas, e ficam
“por aqui”. Passam a uma dimensão paralela ao plano terrestre,
chamada etérico.
O
etérico é muito parecido com o plano físico, pois as energias são
densas e a vida é plasmada pela energia dos encarnados, uma vez que
não existe produção energética luminosa, apenas o magnético
animal absorvido dos seres encarnados.
Vivem
levados pelos seus pensamentos como um “furacão de transporte”.
Às vezes seu padrão vibracional consegue os aproximar dos parentes,
mas em poucos segundos são levados para outros lugares, e seguem de
acordo com seus pensamentos, cada vez mais entorpecidos pelas
inusitadas situações que encontram.
Alguns
chegam a adaptar-se, ao ponto de considerarem-se ainda encarnados e
desprezados pelo mundo.
Outros
vivem a vagar, sem nada entender.
Alguns
ainda são capturados por espíritos mais experientes no etérico e
transformados em escravos.
O
sofredor é o espírito que permaneceu no etérico, a despeito do
convite de seu Mentor. Vive em função da energia alheia que capta
pela familiaridade vibracional, ou pela obsessão direta. Existem os
inconscientes, que decidiram ficar pelo impulso e apego, e os
conscientes, que ficam pela vingança e sentimentos negativos.
A
denominação de “sofredor” vem porque não é possível ser
feliz no etérico. A dor moral, sentimental e mesmo física, pois
permanecem por muito tempo as dores do desencarne, os impede de
evoluir. Não produzem energia e, portanto, não podem praticar a
caridade e buscar a redenção.
Somente
pelo difícil equilíbrio de seus pensamentos, pelo real
arrependimento, por uma dificílima conscientização, é que podem
receber uma nova oportunidade de seguir para onde verdadeiramente lhe
compete.
Aí
entramos nós... Os Jaguares!
Na
Mesa Evangélica recebemos os espíritos recém-desencarnados,
trazidos por seus Mentores, para receber uma “dose extra” de
energia, que lhes dará condições de seguir a “jornada de
regresso”. Por isso, os espíritos que passam ali já vêm com toda
uma preparação e orientação. O objetivo é receberem o
esclarecimento e principalmente a energia magnética que lhes
proporcionará as forças para a jornada.
Nos
Tronos os sofredores já chegam na condição de obsessores. Estão
ligados ao paciente e pela afinidade vibracional, ou cobrança, que
igualmente necessita desta afinidade, estão sugando as energias da
vítima (daí o termo obsessor). Chegam ali pelo trabalho dos
Mentores que encaminharam o paciente, e chegam na condição de
pacientes também. Devem ser tratados com total respeito e jamais se
deve permitir que suas pesadas vibrações encontrem um campo fértil
nos pensamentos dos médiuns, que ali são verdadeiros socorristas,
médicos deste grande hospital chamado Mayanti.
Somos
profissionais do auxílio! Instrumento feliz que participa do resgate
destes irmãos desconhecidos, pela força de nossa energia mediúnica,
associada à projeção luminosa de nossos Mentores.
É
necessário total respeito! Por isso o termo “irmãozinho”,
aplicado até mesmo no Mantra em que emitimos que “nos compadecemos
porque é sofredor”. Temos a consciência que eles não tiveram e
ainda não tem.
Não
brinque falando dos “cobradores”. Só é cobrado quem merece e
tem condições de pagar.
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