quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Raio ou Raiz


RAIO OU RAIZ


Raio ou Raiz é algo como um estado de acomodação de forças em movimento de destaque. São formadas, na Terra, pelos Grandes Iniciados e, com nosso trabalho, estamos homogeneizando a Raiz do Amanhecer.
Cada raio ou raiz tem seu próprio conceito, porque atrai sempre a mesma origem, formando uma contagem.
O Raio é uma energia bem caracterizada, emanada de um Oráculo ou de uma Cabala, com força determinada e especial para cada tipo de trabalho. Não existe Raio melhor ou maior, mas, apenas, diferenciação em suas aplicações, em sua utilização. Podem agir isoladamente ou em conjunto.
É preciso, principalmente para realizar um trabalho espiritual, fazer nossa captação de energia, buscar a nossa Raiz. Nenhuma entidade traz uma carga de energia. Ela vem, sim, para trabalhar com a energia que lhe for proporcionada pelas nossas condições como médiuns, isto é, pela nossa corrente, da qual somos os elos formadores. Pela emissão, captamos na vertical o que pudermos nos planos espirituais, e alimentamos nosso Sol Interior, para, através do nosso canto, emitindo na horizontal a força recebida, nos tornarmos um elo da corrente e unificar a energia para a realização, em conjunto, de um trabalho.
Para que isso funcione com mais precisão é bom que sempre, na participação de qualquer trabalho, façamos nossa emissão silenciosamente, acompanhando a emissão do comandante, e, em seguida, o nosso canto, para que possamos nos ligar como elo da corrente que é formada, por ação do nosso Eixo Solar (*). Com nossa parcela vamos ampliar a energia disponível para a realização, pelas entidades, daquele trabalho.
É claro que as entidades possuem suas energias próprias e as utilizam, também, para os diversos trabalhos. Assim, um Preto Velho tem sua energia e a usa tanto com a presença, em espírito e em verdade, em um Trono ou, de forma oculta, em uma Mesa Evangélica; e uma Entidade de Cura participa com sua energia própria para a realização da Cura Desobsessiva, mas, sempre, ampliando aquela intensidade com o que pudermos oferecer como elos daquela corrente.
Não há condições de um médium saber quais ou o quanto de força está recebendo. Isso depende de muitos factores. Porém, com padrão vibratório elevado, em sintonia e dentro de correta conduta doutrinária, pode ficar certo de que estará recebendo o máximo de energia que seu plexo pode suportar, para se realizar em nossa Corrente.
A raiz que nos rege, nesta Era, é o Raio de Arakém, Terceiro Sétimo de Xangô, projectado do Oráculo de Ariano (veja: Simiromba).
Há cerca de trinta dois mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários originários de Capela, em busca da evolução que necessitavam para habitar naquele planeta de Luz. Apesar de sua situação de exilados de Capela, estavam plenos de Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres. Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos intermediários - as almas.
Os Capelinos (*) vieram em chalanas, desembarcando em sete pontos do nosso planeta – nos Himalaias (região actual do Tibete); na Mesopotâmia (atual Iraque); nos Hiperbóreos (actual região árctica, incluindo a Groenlândia e o Alasca), na Atlântida (actualmente submersa pelo oceano Atlântico); na Egea (civilização que foi submersa na região do mar Mediterrâneo, dando origem às ilhas gregas do mar Egeu); no Planalto Central Africano (entre o lago Vitória e nascentes do rio Congo, no Zimbabwe); e na cordilheira dos Andes (na faixa oriental da América do Sul, atuais Peru, Bolívia e Colômbia), onde foram formados portais de integração com forças cósmicas e extra-cósmicas, constituindo-se em raízes.
Nestes pontos – as sete raízes - os Capelinos foram padronizando a exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por usinas lunares.
Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os trabalhos.
Com as quedas sofridas por estes espíritos Capelinos, as raízes foram sendo perdidas pelo Homem, permanecendo em contínuo funcionamento a dos Himalaias.
Tia Neiva, missionária que foi incumbida da renovação dos espíritos Capelinos na Terra, através do estabelecimento da Doutrina do Amanhecer, com base em duas raízes – a dos Himalaias e a Andina - teve, também, que reavivar as forças adormecidas das outras cinco, preparando a humanidade para o III Milénio. Isso foi obtido no 1º de Maio de 1980, quando a Grande Consagração reuniu as sete raízes, propiciando ao Jaguar a sua verdadeira condição de trabalhador da última hora.
No trabalho “Transcendentalidade da Doutrina do Amanhecer” poderão ser vistos alguns detalhes das Sete Raízes.

7º. Raio

Quando Tia Neiva formou o Mestrado, pelo poder de sua clarividência, fez uma classificação dos mestres de acordo com a aura de cada um, tal como é feita na Divina Legião do Mestre Lázaro.
Para nós, neste plano físico, é apenas uma referência, porque Sétimo Raio é uma classificação muito elevada nos planos espirituais. Por exemplo, Pai Seta Branca é um Sétimo Raio de Jesus; Arakém é um Sétimo Raio de Pai Seta Branca.
Com o desencarne do 1º Mestre Jaguar, Trino Arakém, Mestre Nestor, que era o instrutor do Curso de 7º Raio e 7º Raio Lunar, em Outubro de 2004, os Trinos informaram que aquele curso estava suspenso até posterior decisão.
O Trino Arakém explicava que não fazia consagração dos mestres e ninfas após o curso porque não dispunha de clarividência, e seria muita pretensão classificar alguém como um Sétimo Raio, mesmo tendo concluído aquele curso. Dizia que quem iria fazer a consagração seriam os Mentores ou os Guias, para que o médium recebesse tudo o que tinha direito, pelo seu merecimento. A certeza de cada um seria tão somente após o desencarne, quando a realidade do desempenho de sua missão nesta reencarnação mostraria o merecimento de ser ou não consagrado.
No meu ponto de vista, considerando que a própria Tia Neiva dava como pronto para qualquer missão o médium Centurião, seria extinto o curso de 7º Raio, que foi criado pelo 1º Mestre Jaguar e somente por ele ministrado, no Templo-Mãe, tratando-se mais de uma reciclagem da Centúria. Para isso, o currículo da Pré-Centúria e das aulas de Sétimo seriam fundidos, mesmo que isso exigisse um pequeno número de aulas adicionais, mas todos teriam acesso simplificado aos conhecimentos que foram desdobrados e se constituiriam em um único curso de Pré-Centúria.

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