Conhecimento
Todos,
dentro da nossa particularidade, procuramos respostas aos porquês
que nos cercam. Inevitavelmente para obter essas mesmas respostas
desatamos a procurar fontes de conhecimento que permitam satisfazer a
nossa sede. Ingenuamente e pela nossa condição há um momento em
que acreditamos que se bebermos muita água dessas fontes podemos
estar mais aptos a desempenhar o nosso papel.
Felizmente
e Graças a Deus, a nossa condição humana, iluminada pelo amor
eterno da espiritualidade, consoante vai ingerindo cada gole de
conhecimento vai se apercebendo que não adianta ser sôfrego. O
conhecimento é para ser saboreado e assimilado, obedecendo sempre as
nossas necessidades e de acordo com a nossa capacidade de o
compreender na sua tão complexa simplicidade. Caminhando e com o
passar dos dias, das semanas, dos anos percebemos que o nosso
conhecimento brota, na maioria das vezes, de fontes improváveis, tal
qual uma água cristalina que brota de uma nascente. Salve Deus.
Conscientemente
acredito que sabemos, até pelos exemplos que temos, que devemos ter
plena consciência que a espiritualidade sabe perfeitamente qual a
dose certa de conhecimento que nos é dado a beber. Mesmo assim, com
amor e por amor, essa mesma Espiritualidade, respeita todos que em
vez de saborear o que lhes dado a beber optam por mergulhar
diretamente nas águas do conhecimento á procura do “Tudo” que
hipoteticamente os satisfaz.
Acontece
porém que muitos dos nossos irmãos sedentos do “Tudo” perdem-se
á procura de “Tudo” sem método, sem rumo, esquecendo qual a
maior das suas dúvidas.
É
que vejo alguns irmãos e irmãs que fazerem questão de mostrar a
sua sapiência em questões ligadas a nossa doutrina, de A a Z eles
sabem “Tudo”. Mas quando lhes pergunto: «Quem és TU?» - há um
vazio completo de “Tudo”. A verdade é que há uma maioria de
irmãos e irmãs não sabe quem realmente são, porque procuraram
“Tudo” e esqueceram-se do pressuposto que a evolução do nosso
conhecimento deverá partir sempre do simples – Eu - para o
complexo. Talvez por isso quando questionados refugiam-se junto do
nosso amado Pai Seta Branca e respondem: «Sou filho / filha de Pai
Seta Branca». Salve Deus.
Prezo
muito que todos tenhamos Pai Seta Branca como Pai, e mais feliz fico
quando o reconhecemos a Ele e ao seu infinito Amor, mas também
importante sabermos de quem é a imagem que se reflete nas águas que
brotam da fonte do conhecimento quando nos aproximamos para as beber.
Se
formos capazes de nos reconhecer é a prova maior de que de facto
cada gole de água bebida proporcionou-nos o conhecimento e a
consciência do propósito pelo qual estamos a viver esta
oportunidade, só assim podemos nos entregar completos ao que nos
propusemos fazer, e desta forma evitar que sejamos tentados entrar
num labirinto que só irá nos distrair do que de fato é importante
– A nossa Evolução.
Adjunto
Galmã - José Teixeira
Templo
Evalumo – Nogueira da Maia - Portugal
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