Aproxima-se a
data máxima do cristianismo, o Natal, dia em que,
independentemente de ter sido ou não o dia exacto, como muitos
criticam, é respeitado na Terra e nos mundos espirituais como o do
nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nossa Mãe
Clarividente, Neiva, encarnada, gostava do Natal e fazia questão de
comemorá-lo na Casa Grande, que era toda enfeitada, para que nós
- crianças do orfanato, da família e da comunidade -
vivêssemos a magia desta época, com a alegria própria de nossos
corações infantis. Me lembro, com muito carinho, de uma peça
teatral na Casa Grande que apresentámos sobre o Natal (eu fui
um dos anjos, imaginem), ensaiada exaustivamente por minha prima
Nancyara, 1ª Maya, haja fôlego para disciplinar a criançada. Me
lembro que, na plateia, além das crianças, Mestres, Ninfas e
visitantes, estava nossa Mãe querida, que assistia a tudo emocionada
e com muita atenção (as fotos desse momento inesquecível estão no
Memorial da Casa Grande).
Lembrando desse
momento singelo e mágico, do qual tive o orgulho de
participar, quero mostrar a vocês que o amor e a alegria
devem prevalecer sobre toda sombra, toda tristeza. Sabemos que essa
época é triste para muitos, por nunca terem tido um Natal em
família ou por se lembrarem de algum parente que se foi.
Com
todo respeito, quero convidar e estes que busquem imaginar o Natal
como aconteceu naquele dia. Imaginem os lindos e marejados olhos de
nossa Mãe, que cantava, sorria e chorava junto com a gente.
Lembrem-se de Jesus de Nazaré, como ela gostava de se referir ao
Divino Exemplo, e suas lindas parábolas, presentes em muitas cartas,
em muitas histórias contadas por ela. E resgatem a criança que
ainda vive dentro de nós. Independente do que sofremos no passado,
passemos o Natal com Tia Neiva e suas crianças na Casa Grande das
nossas imaginações. Não nos esqueçamos do que o próprio
Caminheiro nos ensinou: é das crianças o Reino de Deus (Lucas, 18).
Um
Natal feliz para todos, Salve Deus!
Jairo Zelaya – Trino Herdeiro Elário
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