A alma humana é o produto da evolução da força através do reino de sua natureza.Neiva Zelaya
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Carta de Tia Neiva - Gregos e Troianos
Salve
Deus!
Meus filhos Jaguares, negar a possibilidade de uma
revelação divina, feita em diversos tempos e por diversos modos é
o mesmo que negar a tradição falada e escrita de todos os povos.
Viver a expulsar os pensamentos tentando conservar uma mente
científica que, por séculos e séculos, nada fez, senão a pequena
parcela nos caminhos dos homens. Sim, filhos, porque à nossa alma
sofre a falta de calor místico extra sensorial que repousa no Centro
Coronário de nosso Sol interior, nos plexos.
Temos aqui o
relato da triste tragédia, naquela noite cheia de chamas, em que
Gregos e Troianos destruíram inúmeras vidas, fatos registados pela
história, e que as consequências deste desatinos foi conseguir de
volta o ódio de muitos que se tornaram obsessores e clamam pela
justiça.
A cidade de Traia era governada pelo rei Príamo
(Cleones), o qual era casado com a rainha Hécuba (Nilda). Este nobre
casal tinha um filho de extraordinária coragem chamado Heitor
(Armando) outro de grande e máscula beleza chamado Páris (Silvério)
e a bela princesa Policena. Páris foi enviado por Príamo à cidade
Grega de Esparta, em missão comercial junto ao rei Menelau
(foragido). Quando Páris chegou em Esparta, o rei achava-se ausente.
Páris então encontrou-se com a rainha Helena, foragida, considerada
na época a mulher mais bela e semelhante à própria Afrodite.
Deslumbrado com a beleza e formosura de Helena, Páris raptou a
rainha levando-a consigo para Troia.
Furioso com o fato,
Menelau convocou uma reunião entre os príncipes e reis de toda à
Grécia, declarando guerra aos traidores de Troia. Portanto o rapto
da bela Helena provocou a guerra de Troia.
A Confederação
Helénica decidiu vingar a escandalosa afronta. Foi designado
Agamenon (João do Vale) irmão do rei Menelau como chefe das hostes
gregas. Em meio de grande entusiasmo, prepararam as galeras que
deviam combater o inimigo e, finalmente, seguiram viagem, até
chegarem diante das muralhas de Traia, iniciando-se um terrível
sítio que duraria dez anos. Houve violentos combates no mar
destacando-se como vitoriosos os seguintes comandantes de galeras:
Diomedes (Alexandre), Patrocles (Sebastião José), Aquiles (Mário
Kioshi), também príncipe de Ciros, e Trós (Guto).
Em terra
também se fizeram grandes combates diante das muralhas da cidade de
Troia. Entre os guerreiros destacavam-se Ulisses (Raul), homem astuto
e corajoso, rei de Ítaca; Macaon (Ataliba), também príncipe de
Acália, que demonstrou grande habilidade na medicina; Podalírio
(Mariel), irmão de Macaon, que comandou um terrível contingente de
Tessalos; Eurimaco, (Luiz Claudio), e Locride (Sérgio Paulo), filho
do rei de Creta. Os troianos, do alto das muralhas de sua cidade,
viram surpresos e admirados, que os espartanos construíram um
gigantesco animal para, em seguida, se retirarem, com suas armas e
bagagens, daquele sítio.
Os troianos tiveram uma noite de
festa. Todos os habitantes dançavam e bebiam, festejando
entusiasmados o fim da guerra e a posse do enorme cavalo de madeira,
troféu que todos os povos invejariam fazendo assim correr a fama de
Troia pelo mundo.
Migdon (Michel), famoso rei de uma região
da Frigia, que lutava ao lado dos troianos contra os gregos, procurou
persuadir o rei Príamo do iminente perigo que representava aquele
presente. Contudo, essa noite tão festejada foi a mais trágica que
os troianos puderam ver. O massacre começou quando já, bem tarde,
os troianos, cansados de dançar, beber, adormeceram. Em meio às
sombras, os guerreiros gregos: Deífobo (Luiz da Paixão), Agapeno (
Benedito Gaspar), Neleu (Arivaldo), Istníades (Celso), Menésio
(João Joaquim), Ícaro (Devaci), Perileu (Calixto), Aiante (José
Dias), Sinon (Edilson), Meriones (Enio), Menestrio (Alecir), Antimaco
(Djalma), Turno (Armando), Enéias (José Luiz), Filoctetes
(Eduardo), Agaleno (José Vieira), Euquenor (Juarez), Enone (Raimundo
Dantaas) e Eurípelo (Vicente), desceram silenciosamente do interior
daquele singular presente, espalhando-se pela cidade.
Subitamente,
enquanto os troianos dormiam, estes bravos guerreiros iniciaram um
terrível massacre. Tochas acesas foram lançadas nas casas, que logo
começaram a queimar, e a cidade tornou-se em chamas e gritos de
desespero. Logo após, chegaram as frotas comandadas pelo
estrategista Epeu (Lourival), que saía vitorioso de uma batalha
contra Agenor (Gleidson), próxima às ilhas de Tenedo e Helesponto.
Em poucos instantes todo o exército helénico estava dentro da
cidade de Troia.
Com ajuda do poderoso Idomeneu (Paulo
Guimarães), rei de Greta, a vitória grega foi total. Neoptolemo
(Vagner) cruelmente matou o rei Príamo em seu próprio aposento.
O
rei Menelau custou a achar Helena, que havia se escondido num local
afastado da cidade. Quando a encontrou, pensou primeiramente em
matá-la mas, encantado com sua beleza, sentiu renascer aquele velho
amor por ela, e levou-a de volta consigo.
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