CARTA
AO MESTRE ALBERTO ADJUNTO YUCATÃ
- “Uma certa tribo que habitava todo o continente americano, que se espalhava em uma enorme civilização - povo que hoje denominamos Mayas de Yucatã - cresceu a sua ciência a ponto de desafiar a sua própria natureza, esquecendo dos poderes de Deus e da sua Natureza. Deus em seu reino, em seu plexo, porque o Homem reconhece que foi anunciado o dilúvio! Porque o Homem tem certeza de que, naquela era distante, o Sol se escondeu, arrebentou a trovoada e as águas, caindo do Céu, arrastaram para o oceano toda a imundície daquela incomparável substância em valores para o etérico. Eram deuses querendo transformar sua própria natureza. Deus, sim, em sua figura perfeita hieroglífica. Deus no Homem, porém, não existe, e não existirá Homem-Deus! A sua sabedoria não tem limites, porém há um limite para os seus poderes. Este limite está na precária condição de sua própria natureza. Desta vez, em Yucatã: por toda sua terra, aquela inteligência, que mesmo nos labirintos eternos deixou seus rastros, foi sucumbindo o Homem e subindo os deuses. Desta vez foi água, água que transbordou, levando a fortuna inigualável. Quando vale a Vida na mente de cada um dos seres humanos que vivem e viveram em todas as épocas? Todo conhecimento é aproveitado. Nada se perde, tudo se transforma. Porém, quis a vontade de Deus ficarem seus rastros no labirinto real deste caminho. Toda inteligência deixa um alicerce de sua unidade, como deixaram os deuses Yucatãs quando foram recolhidos pela água. É preciso amar Deus. Os deuses da imortalidade, sem este amor, muito pouco podem fazer. Por conseguinte, deixaram os deuses Yucatãs as suas fortalezas, ficando bem clara a separação dos três plexos de nossa natureza. Porém, voltaram! Voltaram mais uma vez, insistindo em sua pequena e rude civilização: pedra - mais uma vez, pedra - era só o que aprendia o seu coração, também de pedra. Sim, agora eram os Mayas! Mayas da infeliz experiência de Yucatã. Força e Poder! O Sol e a Lua! Desta vez, o vento era seu condutor, feliz e infeliz. Sim, filho, depois do aprendizado é preciso retornar ao campo de batalha da vida terrena, é preciso renascer e reconquistar, melhorando o teu caminho cármico, obtendo novas conquistas, novos conhecimentos, para teres a oportunidade de te conheceres a ti mesmo, porque somente a dádiva imortal satisfaz os nossos desejos. Muitas vezes, quando não conhecemos a nós mesmos, pensamos que os nossos juizes são cruéis. Saibas que a libertação não está nas ruínas. Voltamos tantas vezes quantas seja preciso. Voltamos pelas nossas ruínas, voltamos em teu benefício. Seja qual for a provação das cicatrizes que assinala o teu caminho, sofras amando e agradeças a Deus pela oportunidade que te fez voltar. (..) Naquele continente de Yucatã tudo era simples. Os planos se uniam - o Céu e a Terra. Sim, planos de outra dimensão se materializavam. Haviam, nesta civilização, campos de aterrissagem onde naves, vindas de Capela, se comunicavam, em harmonia. Esta civilização cresceu... crescendo a ponto de conhecer toda a Terra, todo este Universo físico. Romances... Conquistas... Chegando mesmo ao começo da vida que esperamos na passagem do Terceiro Milênio. Evoluíram tanto, principalmente na Eletrônica, a ponto de projetarem a sua própria imagem em outros planos, totalmente conscientes.” (Tia Neiva, 12.12.78)
- “Somente a vontade de Deus nos daria afirmações seguras como este resplandecer que ora estamos vivendo. Sempre ensinei que a perseverança dos nossos espíritos nos traz as mais puras oportunidades, como esta que acaba de resplandecer: o Amanhecer de Yucatã! Meus filhos, meus mestres! É perfeito este bale de luzes que se desencadeia em nós... Meu filho, Mestre Yucatã Alberto! Trouxestes, na perseverança dos teus componentes, o poder afirmativo deste poderoso e humilde Ministro, que vem se empenhando e se engrandecendo na tua conduta doutrinária! Mestre Yucatã, Adjunto Koatay 108 Herdeiro Triada Harpásios, Mestre Adjuração! Vê, filho, a rama que foi criada e se alastra de um nome jurastes, sob os poderes de Amom-Ra e do rico Vale dos Reis: este Ministro Yucatã! Meu filho Jaguar, Adjunto Koatay 108 Triada Sívans, Mestre Walter, Segundo Presidente deste Templo de Yucatã do Amanhecer! Meu filho Adjunto Expedito e todos os componentes deste Amanhecer! A perseverança, a luta, o amor desta jornada são incomparáveis... Não tenho palavras de afeto comparáveis aos vossos esforços, às vossas lutas. Sim, filhos, é incomparável! Quisera eu, neste meu sacerdócio, acompanhar outras vezes esta verdade, o que podemos chamar esta realização. Quisera, mil vezes, estar perto e ser sentida por todos vocês, porém sei - e tenho certeza - que, ao lerem esta pequena mensagem, já estarei aí, pedindo a Deus para vê-los nas figuras de Dubale e Reili. Desde que partiram para Santa Teresa, eu sempre os vejo nas figuras de Dubale e Reili! E assim rompemos o véu das incompreensões e das mesquinharias da vida. Diante deste quadro suntuoso, libertem-se das lanças, arregacem as mangas e vamos servir a estes humildes Cavaleiros das Legiões dos mundos de Deus. Amai-vos uns aos outros. A Lei do Auxílio da cura desobsessiva será a vossa redenção. Perdoai, componentes, trabalhadores incansáveis que tanto produziram, dando testemunho do vosso amor em Pai Seta Branca, mostrando o que é mais importante: a conscientização da individualidade de cada um.” (Tia Neiva, 31.7.82)
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